Corações Perdidos escrita por Syrah


Capítulo 12
12. De volta ao lar


Notas iniciais do capítulo

Ei queridos amorosos ♥

Nem tô demorando postar ultimamente, né? Acho que me superei no recorde de postagens em "x" tempo.

AAAAAAAAAAAAHHH!!! A história tá de capa nova, hihihi. Essa é a última, porque tô in love com ela. Deem uma olhada e me digam o que acharam!

Esse capítulo é bem paradinho, porque as coisas começam a ficar mais... quentes no capítulo 13 (esse vocês vão amar).

Espero que gostem, boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/615585/chapter/12

ME EXPLIQUE DE novo — pediu Sam. — Por que é que você alugou uma casa apenas para procurar pistas do seu pai, mesmo?

Bufei e empurrei uma muda de roupas contra a mala já cheia, em um breve acesso de irritação.

Estávamos no mesmo quarto de motel, uma semana depois de termos encontrado os restos do “buffet” do lobisomem que meu pai procurava. Eu estava conferindo se já tinha posto tudo o que me pertencia na mala, enquanto Sam se ocupava com seu notebook e algumas cadernetas com anotações bizarras. Dean estava no saguão, cuidando da conta, enquanto seu irmão parecia extremamente interessado em me fazer perguntas estúpidas.

— Não aluguei casa nenhuma — balancei a cabeça enquanto lutava para fechar a mala extremamente cheia. — O lugar pertence a um amigo da família, um caçador. Era lá que devíamos estar, não aqui, nesse buraco de rato.

Sam pareceu avaliar minha resposta.

— Quem é, e onde ele está? — perguntou por fim, ignorando meu comentário.

Suspirei.

— México. Aparentemente, caveiras mexicanas podem ser agressivas em épocas de festividade. — Dei de ombros.

Ele riu e revirou os olhos, voltando sua atenção para o notebook.

— O que você tanto procura nesse laptop? — perguntei, trocando o assunto.

— Motéis com estadias baratas — ele respondeu sem desviar os olhos da tela. — Não sei quanto tempo iremos ficar em Los Angeles, forjar cartões de crédito dá trabalho e não é tão seguro assim.

— Nem pense nisso — resmunguei. — Vocês não pra motel nenhum, vão ficar na minha casa.

A expressão de Sam sugeria que aquela opção ainda não havia sido avaliada. Ele ponderou por alguns segundos e respondeu:

— Não podemos aceitar. Seríamos um incômodo — declarou.

Estava prestes a protestar quando a porta se abriu com um banque alto. Mal tive tempo de levar as mãos até minha faca enquanto Sam sacava sua arma e a apontava para a porta.

— É claro que podemos aceitar, vou adorar conhecer a ilustre residência dos Grace, e... Cara, por que está tentando atirar em mim?

Sam soltou o ar e abaixou as mãos, ofegante. Encarei o dono da voz, desacreditada.

Quer nos enfartar, é? — sibilei.

— Oi baby — Dean piscou para mim, a boca cheia de pretzels e as mãos carregadas de sacolas. — Adoramos seu convite e não, não iremos recusar.

Sam colocou seu notebook desligado sobre a cômoda ao lado da cama.

— Foi às compras? — ele arqueou uma das sobrancelhas grossas para o irmão.

Dean sorriu e despejou suas sacolas sobre a cama.

— Sim — respondeu. — A lanchonete da esquina está com novas opções no cardápio. Nada muito extravagante, mas delicioso — ele deu uma dentada em outro pretzel.

Senti uma vibração de leve na cintura. Levei a mão até meu celular e acessei a caixa de mensagens, onde já sabia que haveria uma mensagem de Moira, blasfemando contra mim todos os tipos possíveis de xingamentos virtuais e perguntando o porquê de diabos eu ainda não ter chegado em casa.

“Onde você está?”, ela tinha enviado.

“Nem saí ainda. Acabei de arrumar minhas coisas, o voo é só daqui uma hora.”, teclei de volta.

“Droga, Emma! Quero você aqui e agora!”

Sorri ao responder.

“Calma, mimadinha, em algumas horas você mata a saudade”, prometi.

“Você disse isso faz uma semana, lembra?”, respondeu ela, o que me fez revirar os olhos. Segundos depois outra mensagem fez brilhar o visor do celular: “Preciso ir, nos vemos quando você chegar aqui, OK? Me liga, gata, beijos.”

“Até mais.”, eu guardei o celular novamente e fiz o mesmo com a minha faca.

Uma mão gélida tocou meu ombro, fazendo-me virar bruscamente.

— Temos de ir — avisou Dean. — Isso se não quisermos perder o... avião — ele se estremeceu, o que me fez rir.

— Medo de altura?

— Claro que não, que coisa idiota — ele se jogou na cama, encarando o teto. — Não gosto de aviões.

— Sério? — eu franzi a testa enquanto vencia a batalha contra o zíper de uma das malas.

— Por que acha que eu sempre ando de carro? Essas coisas podem despencar do céu a qualquer instante!

— As chances de isso acontecer, comparadas as de você bater o seu precioso Impala, são quase nulas.

— Não significa que elas não existem, nerd. — Ele revirou os olhos, como Sam fizera. Eles eram tão parecidos em tantos aspectos e nem se davam conta disso.

— Não se preocupe. Quanto tempo dura um voo de Denver à Los Angeles, umas duas horas?

Ele engoliu em seco.

— Nem quero saber.

Eu ri. Dean se agachou e esticou os braços para agarrar sua mala debaixo da cama. Sam já havia guardado seu laptop e estava conferindo os bolsos. Me levantei e dei uma última olhada no visual em frente ao precário espelho do quarto: uma calça jeans de cós-alto escura e justa, que contrasteava com minha bata cor-de-creme. Nos pés, um de meus melhores amigos, o salto alto — nem pequenos demais, nem muito grandes; apenas o suficiente para furar algumas gargantas. Meu rosto continha um pouco de pó e meu cabelo estava solto, como sempre. Me sentia bem assim e sabia que estava bonita, com certeza melhor do que estive em muitos dias.

— Se já acabou de se admirar, tem um avião nos esperando, milady. — Dean abriu a porta e Sam passou por ele rindo, carregando sua mochila nas costas.

Mostrei a língua em um gesto infantil e puxei minha mala em direção à saída.

— Aqui vamos nós — murmurei animada, enquanto Sam me lançava um sorriso e apertava o botão do elevador.

***

O aeroporto estava abarrotado de gente.

Pessoas caminhando de um lado a outro, arrastando suas malas e discutindo ao telefone. Meu tempo em Denver foi curto, mas o suficiente para perceber que a cidade era muito bonita e, por isso, estava quase sempre infestada por turistas.

Na última semana, nada de útil sobre meu pai foi encontrado e isso me deu tempo para fazer maiores passeios pela cidade turisticamente, por assim dizer. Dean e Sam não eram mais tão chatos e não me vigiavam o tempo todo, dando-me uma maior liberdade — embora eu achasse que isso se devia ao fato de estarem cansados de me perseguir depois de minhas inúmeras fugas.

Meu relacionamento com os irmãos continuava o mesmo; Castiel não ficava muito conosco, passava a maior parte do tempo resolvendo seus “problemas angelicais” (as piadas sobre isso nunca paravam); Sam e eu nos dávamos muito bem porque, assim como eu, ele nutria uma paixão imensa por filmes de ação e aventura, livros de fantasia e rock clássico. Quando não estávamos citando trechos memorizados de Game of Thrones e O Hobbit, estávamos rindo dos clichês e torcendo por uma cena épica no final.

Minha relação com Dean era um pouco menos flexível. Embora ultimamente não houvesse mais nenhuma alfinetada entre nós, não tínhamos o bastante em comum para render uma boa conversa — exceto, talvez, pelo fato de ambos compartilharmos uma paixão enorme por comida italiana e sermos viciados em filmes de terror. Ao contrário do que aparenta ser, Dean é um cara quieto que prefere se perder em seu próprio mundo — seja com livros, o que é raro, ou com música, algo bem mais frequente — do que iniciar um diálogo com alguém.

Colocamos nossas malas na esteira e nos dirigimos para o check-in; uma mulher passou por mim gritando ao telefone que possuía funcionários incompetentes que não deveriam se atrasar. Ela estava bem vestida e parecia ser o tipo de pessoa que baseia sua existência em tentar se sentir superior aos demais — claro, eu não deveria julgar; mas o que posso fazer? É parte da natureza humana, uma das coisas que não podemos evitar.

Faltava cerca de quinze minutos para o avião embarcar e decidi comprar um café. A viagem seria curta, mas eu não queria me dar ao luxo do sono, iria admirar a vista. Por precaução ou não, fui acompanhada pelo Winchester mais velho, enquanto Sam cuidava das malas e ocasionalmente evitava os flertes de uma senhora ao seu lado.

— Você não deveria... sei lá, evitar a cafeína em uma hora dessas? — sugeriu-me Dean, enquanto estávamos na lanchonete do aeroporto. Eu estava ocupada demais escolhendo entre pães italianos e brownies para responder-lhe de imediato. — E então? — ele insistiu.

— Não tenho medo de altura, só você. — Declarei, decidindo, por fim, levar apenas um pacote de rosquinhas carameladas. — A vista é linda, e não vou perdê-la dormindo!

— Claro que não. Imagino se ela continuará linda — ele fez uma pausa, dando ênfase à sua última palavra — quando o avião despencar mais de cinco mil pés. E eu não tenho medo de altura, já disse que só não gosto de aviões!

Peguei algumas notas de dólares avulsas e entreguei à senhora que me atendia por detrás do balcão. Ela franziu as sobrancelhas castanhas e me devolveu mais da metade do dinheiro, balançando a cabeça; sua voz, apesar de gentil, era monótona:

— São só quinze dólares — disse. Me limitei a sorrir enquanto socava as notas restantes de qualquer jeito dentro do bolso do jeans.

— Quanto otimismo, eu fico até impressionada — voltei minha atenção para Dean, tomando um gole de minha bebida; quente, forte e, no entanto, não-amarga, o sabor perfeito.

O Winchester sorriu debochadamente.

— Obrigado — murmurou, roubando-me meu embrulho de rosquinhas, fechei a cara. — O que foi?

— Você tem seu Impala, eu tenho minha comida — ralhei pegando o embrulho de volta.

Dean riu. Olhei o celular; faltavam apenas dez minutos. Voltamos a caminhar de encontro a Sam.

— Por falar em Impala — mencionei curiosa —, quem vai levá-lo até minha casa? Você contratou alguém pra isso?

— Não. — Ele passou a mão pelos cabelos, arrepiando-os mais. — Castiel vai levar.

— Anjos sabem dirigir?

— Se você é capaz de saber toda a vida de uma pessoa apenas encostando dois dedos em sua testa, não vejo por que dirigir seria um problema. — Assenti, fazia sentido.

Quando encontramos Sam, já estávamos em cima da hora (ele havia mudado de lugar, para fugir de sua mais recente paqueradora); apressamo-nos em despachar as malas e ir direto para o avião, que já anunciava a última chamada para o horário. Nossas cadeiras eram, respectivamente, dezessete, dezoito e dezenove. Sentei-me na janela, como o esperado, com Dean ao meu lado e Sam ao lado do irmão, separados apenas por um curto corredor. Olhei pela janela, observando as pessoas agindo de maneira alvoroçada e desordenada dentro do aeroporto e me senti feliz por já estar fora dali.

Quando o avião decolou, o piloto fez questão da breve e entediante apresentação de sempre, declarando que o voo demoraria cerca de duas horas e meia. Recostei-me confortavelmente em minha cadeira e foi só quando desviei os olhos da janela que percebi o quão apavorado o passageiro ao meu lado estava: Dean estava branco como uma folha de papel e suas mãos agarravam ao apoio de braço com tamanha força que pensei que iriam se partir. Ele murmurava algo ininteligível enquanto focava seu olhar no assento da frente. Aproximei-me um pouco. Ele estava...

— Está cantando? — perguntei incredulamente.

— Você tem suas distrações, eu tenho as minhas — ele sibilou, tremendo.

Gargalhei recostando-me em meu assento novamente.

— Relaxe.

— Não acredito que você está dizendo isso a alguém que tem pavor de aviões — ele revirou os olhos. — Aliás, eu disse isso em voz alta. Grande passo para a humanidade.

— Meu Deus, você não vai morrer — balancei a cabeça. — Não hoje, pelo menos. E se as histórias que ouvi sobre sua família forem reais, duvido que caso realmente batesse as botas, ficaria assim por muito tempo.

— Muito gentil da sua parte, obrigado.

O avião deu uma sacudida de leve, provavelmente uma mini turbulência; não foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, fez com que Dean agarrasse ainda mais seu apoio, trincando os dentes. Comecei a me preocupar com um possível ataque de pânico iminente.

— Dean, por favor, fique calmo — pedi colocando minha mão o mais gentilmente possível sobre a sua. Ele estremeceu, mas não recuou; provavelmente porque estava paralisado de medo. — Nós não vamos morrer hoje — repeti calmamente, embora escondesse um sorriso. — Ainda tenho que matar você pelo que fez na lanchonete naquele dia.

Isso fez com que ele esboçasse um sorriso.

— Então agora você quer falar disso? — ele riu, afrouxando ligeiramente o aperto dos dedos. — Pensei que não fosse nada de mais, um simples selinho, que não aconteceu, aliás. — Ironizou.

— Acha que eu saio aceitando beijos de estranhos por todo lugar que ando? — Arqueei uma sobrancelha, indignada.

— Eu salvei a sua vida — ele bufou. — Não sou um estranho.

— Meu Deus, cala a boca, por favor.

— Achei que estávamos tentando me distrair com uma conversa banal — ele disse.

— Estávamos até você começar a dizer idiotices — rebati.

— É um sinal de que estou voltando ao normal, não acha?

Eu ri.

— Provavelmente.

Ele finalmente soltou as mãos, colocando-as detrás da cabeça, as usando como apoio.

— Há algo mais que eu possa fazer para ajudar? — perguntei sarcasticamente.

— Bem, tem uma coisa...

— O que é? — forcei uma voz gentil.

— Toda essa coisa de avião me deixa tenso, talvez possamos nos divertir quando chegarmos na sua casa... — ele sorriu, arregalei os olhos.

— Você é inacreditável! — Dei-lhe um tapa no braço.

— Ai! Eu estava falando de uma festa, bares, baladas! — ele protestou, mas estava rindo. — Mas claro, se você quiser levar as coisas pra esse lado... Tudo bem, tudo bem, abaixa esse braço — ele pediu, sorrindo. — Você às vezes é tão ingênua, Emma — declarou.

— E você é sempre um idiota, fique quieto agora.

Dean sorriu, colocou seus fones e ligou o aparelho digital, selecionando um filme qualquer na lista de arquivos. Olhei novamente pela janela, observando as nuvens e o sol poente ao longe. Lá embaixo, as casas eram minúsculas, semelhantes a pecinhas de brinquedo, nem era possível enxergar as pessoas.

Suspirei. Embora o caminho de casa estivesse perto, eu sentia que algumas coisas ainda estavam irritantemente distantes.

***

— Cara, isso aqui é o paraíso! — exclamou Dean quando estávamos saindo do táxi que acabara de nos trazer até a minha casa.

Dean adormeceu na metade do filme e Sam fez o mesmo; devido ao efeito da cafeína, eu fui a única dos três a permanecer desperta. Mal me aguentava de ansiedade quando pegamos nossas malas e nos dirigimos para fora do aeroporto de L.A. E agora que estávamos finalmente em casa, eu me sentia muito mais tranquila e finalmente em algum lugar que pudesse chamar de “lar”.

— Entendi porque vocês quase nunca saíam dessa cidade, eu faria o mesmo morando em uma casa dessas — riu Sam.

Minha casa — minha e do meu velho, na verdade — apesar de não muito extravagante era, na minha nem tão humilde assim opinião, a mais bela do quarteirão. Dois andares, quatro quartos, uma sala enorme e um jardim decorado em tons de verde-vivo adoráveis. As janelas eram grandes e, além da garagem suficiente para dois carros, ainda tínhamos um quintal bem espaçoso, utilizado para churrascos e fins de semana de diversão — não tínhamos diversão em família há um bom tempo, mas era legal, de qualquer jeito.

— Espero que gostem, sintam-se em casa — eu disse aos garotos, quando entramos em casa, após Sam pagar o taxista impaciente. — Vou mostrar seus quartos.

Nos dirigimos para o segundo andar, onde mostrei em que quarto Sam e Dean ficariam. Ambos ficaram contentes com os dois quartos de hóspedes e não se incomodaram por eu manter o quarto do meu pai lacrado. Sam desfez suas malas e Dean fazia a festa em sua cama enquanto eu tirava os sapatos e pegava algumas mudas de roupa na mala, correndo para o banheiro quase que imediatamente para tomar um bom banho. Horas depois, lá pelas oito da noite, me produzi e fui para a sala, onde os garotos pareciam confortáveis no sofá, assistindo algum jogo de beisebol.

Quando me viram arrumada, os dois franziram as testas, confusos. Apoiei-me em uma das poltronas da sala, fingindo uma expressão indignada.

— O que estão fazendo aí, desarrumados? — perguntei.

— Ahn... perdão? — falou Sam, torcendo o nariz. — Tínhamos algum lugar pra ir hoje?

— Não, mas agora temos — declarei sorrindo. — Quero que conheçam a cidade, nada melhor que começar levando-os a uma das melhores baladas daqui. Quero dizer, é isso que vocês fazem, não é? Vão pra festas badaladas para se divertir com mulheres e bebida?

— Está tentando nos agradar, Grace? — Dean sorriu. — É realmente uma graça — ele riu.

— Era você que queria diversão, lembra? E estou me agradando, vocês apenas tem um convite de acompanhante — me sentei. — E aí, vão ou não?

Eles se entreolharam por um curto momento; ambos sorriram e eu soube que a causa estava ganha.

— É claro — Dean se levantou. — Está na hora de Los Angeles provar um pouco da verdadeira diversão Winchester — acrescentou sorrindo maliciosamente.

— Quero vocês dois de volta nessa sala, arrumados e totalmente lindos em trinta minutos — anunciei, os dois apenas acenaram e se dirigiram escada acima.

Talvez essa noite tenha seu lado bom.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Recadinho: capítulo 13 tem surpresa u_u pequena, mas tem. Aguardo vocês lá.

Tchauzinho caçadores! :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Corações Perdidos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.