Private class escrita por OhhTrakinas


Capítulo 1
One-shot.


Notas iniciais do capítulo

Oooooooooooiolaa amiguinhos :U
Aqui estou eu postando mais uma fanfic, e dessa vez, pela primeira vez, uma fanfic com o Haizaki e Nijimura. Cara, os dois são muito amorzinho... Pena que não tenha muitas fanfics dos dois ÇuÇ

Enfim, um beijo na bunda e boua leitchura ;*



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-P-por favor, pare! Eu não fiz nada!!!

-Fez sim, seu idiota!

E desferiu mais um soco na cara do desconhecido.

Haizaki era assim, um poço de gentileza e fofura, batendo naqueles que olhassem torto para ele, mesmo que o olhar não tenha nenhum sentido. Haizaki tinha um temperamento “odiável” para as outras pessoas.

Por isso que ele não tinha amigos e quase ninguém andava com ele.

E mesmo com todos esses defeitos, ele conseguia ficar com algumas meninas... Aliás, ele era um tremendo sedutor.

-Quer saber? Vou te deixar ir se acaso me passar a carteira. –Disse com um sorrisinho nada simpático, estalando os dedos para se preparar pro próximo soco.

-M-mas-

E o rapaz recebe mais um soco, fazendo a boca sangrar.

-EU DISSE PRA PASSAR LOGO!

E Haizaki é surpreendido por um soco que o faz dar alguns passos para trás. Sua bochecha doía e tomava uma coloração vermelho meio arroxeado. Ele bota a mão na face e pronto para revidar. Era um cara estranho, no mínimo devia ser amigo do cara que estava sendo espancado por ele.

-NÃO SE ATREVA A BATER NELE, SEU BASTARDO! –Gritou o estranho.

- Ahh, ótimo, agora o namoradinho chegou pra defender o amorzinho! Pode vir seu inútil!

Quando o rapaz ia se aproximar para bater no Haizaki, uma sombra chega de repente e acerta o rosto do estranho, o fazendo cair no chão.

O albino levanta o olhar surpreso, estava se preparando para bater no cara quando de repente surge uma pessoa e bate nele! Bem que Haizaki iria falar um “valeu” pela a ajuda repentina, se não fosse ele...

-SÓ EU POSSO BATER NESSE TROXA! –Gritou Nijimura, balançando a mão que estava meio dolorida.

-NIJIMURA!? –Gritou Haizaki .

-É SENPAI, PRA VOCÊ! –E acerta um soco no rosto de Haizaki, fazendo o mesmo bater as costas contra a parede e escorregar até o chão.

Os dois rapazes estranho olhavam a cena surpresos. Como que aquele cara de cabelos escuros tinha coragem de bater naquele valentão!?

-Como tem coragem de ficar batendo em gente estranha e depois pedir a carteira dela, seu babaca!? Tu é marginal, agora? –Dizia Nijimura com certa irritação, cruzando os braços.

-Vai a merda, cara! Por quê que você tá aqui!? Cê nem é mais meu senpai!

E mais uma vez o albino é surpreendido, dessa vez com um chute na barriga. Nijimura pressionava e pisava na barriga de Shougo.

-Eu sou o seu senpai até eu dizer que não sou o seu senpai, escutou? –Falava com um olhar assustador.

-Tá bom, tá bom, tá bom, agora tira esse pé d-de cima... Tá machucando! –Dizia rapidamente, pois estava ficando sem ar.

-Ótimo, agora pede desculpas para os dois.

-Não vou!

Ele pressiona o pé.

-Diga!

-D-DESCULPA, CARAMBA, DESCULPA! –Haizaki diz rapidamente.

Os dois rapazes balançam a cabeça freneticamente. Aquele cara de cabelos negros conseguia ser mais intimidador que o albino!

-Vocês dois, saiam logo daqui! –Dizia Nijimura apontando para os agredidos. –E você, o grandão que bateu no Haizaki... Se encostar nele mais uma vez, eu acabo com a tua raça!

Nenhuma mais uma palavra dita, e os dois rapazes estranhos já estavam distantes.

-Consegue se levantar? –Perguntou Nijimura, se afastando um pouco do albino.

-Consigo sim... –Haizaki se levanta. –Que porra foi essa, eim?

-Ué, só estava te impedindo de fazer uma merda. –Dizia com naturalidade.

-E quem te deu esse direito!?

-Eu mesmo. Afinal, eu sou o seu senpai.

-Não é nada! Você saiu da escola, esqueceu? Foi visitar o teu pai, que tinha sei lá o que.

-É, mas eu estou de volta, ele já está melhor. Vou passar alguns dias aqui no Japão só pra pegar minhas coisas e depois eu volto.

-Cê vai embora de novo? –Haizaki pergunta, desfazendo a carranca na sua cara. Nijimura percebe logo a mudança na sua face.

-... O que foi? Tá com saudades, é?

-NÃO MESMO!

Haizaki se vira e começa a andar em direção a sua casa, deixando o moreno para trás.

-NÃO SE PREOCUPE MEU QUERIDO SHOUGO, EU VOLTAREI MAIS VEZES!

-TÔ ME FUDENDO PRA ISSO! –Gritou um pouco afastado.

[...]

O albino chega em casa, abrindo a porta e sentindo o ambiente mais quentinho do que lá fora, já que sua mãe estava no fogão fazendo a janta e deixando a casa toda quentinha.

-Saiu sem avisar de novo, Haizaki!? –Falou a mãe na cozinha.

-Mãe, me deixa em paz...

-Vou deixar, nada. –Ela sai da cozinha e vai até a sala, encontrando o filho. –Está com a bochecha vermelha e as roupas todas sujas... Andou brigando?

-Não é da sua conta.

De repente ele sente um tapa ser desferido na sua orelha.

-É SIM SENHOR! Já falei pra você parar de brigar, que saco! Deveria estudar em vez de ficar batendo nas pessoas. Suas notas estão horríveis.

Sua mãe era meio cabeça quente, as pessoas diziam que ele puxou a ela, já que ele também era um cabeça quente.

Com a mão na orelha que estava ardendo, e não muito a fim de prolongar aquela conversa, ele murmura um desculpa para a mulher e vira de costas, indo para o seu quarto.

A mulher bufa, vendo o filho sem jeito que havia criado.

-Esse moleque vai ter que aprender do modo difícil... –Disse para si mesma.

No seu quarto, ele estava jogado na cama com a cabeça enterrada no travesseiro. Não estava a fim de fazer nada, estava cansado e sua barriga dormia por causa da pisada que Nijimura havia dado.

Nijimura...

Aliás, Nijimura está de volta, não é? Ficou alguns meses fora, e agora está de volta só pra pegar seus pertences.

Não que Shougo ligasse para isso mas, até que era nostálgico ver aquele cara depois de meses sem vê-lo.

-Tsc, é um filho da puta mesmo, nem ligo pra isso. –Murmurou emburrado, se ajeitando na cama pra tirar um cochilo. Mais tarde acordaria mesmo para jantar.


[...]

Não era de seu costume estudar, na verdade ele nunca estudava quando havia prova marcada, e sempre tirava algumas notas razoáveis, as famosas “dá pra passar”, mas mesmo com essas notas sua mãe não estava satisfeita.

-Mãe, já disse que não precisa. –Falava o albino, com a mão apoiando a cabeça, estava de saco cheio daquela conversa.

-Precisa sim, vamos... Err, qual dos seus amigos pode vir ajudar você?

-Não tenho amigos.

-Tem sim que eu sei. E o teu time de basquete?

-Não são meus amigos.

-Não importa, algum deles tem que ser inteligente o suficiente para te ajudar a estudar. Vejamos... Já vi o Akashi seijuro, ele é inteligente e um amor de pessoa, super educado. Ele poderia vir aqui te ajudar, né?

-Não... Ele não gosta de mim, foi ele que me tirou do time.

-Você estava aprontando de mais, por isso que ele te tirou. Inteligente da parte dele, por isso que o gosto.

-Está gostando do aluno que me tirou do time!? –Haizaki levanta uma sobrancelha.

-Lógico! Uma atitude bem pensada para um caso perdido como você! Vejamos... Esse Midorima Shintarou.

-Prefiro morrer do que ter ele me ajudando!

-Mas é inteligente como o Akashi.

-Mas é todo nojentinho, urgh! Todo certinho e cheio das manias. Não gosto dele.

-Você não gosta de ninguém.

-Exatamente, por isso mesmo que deveria desistir. –Ele se levanta da mesa, se afastando da mulher.

-Já sei! E o seu antigo capitão? Soube que ele estava de volta.

-Q-QUÊ!?COMO ESTÁ SABENDO DISSO? –Ele se vira meio assustado.

-Ele ligou aqui... Nijimura é um amor de pessoa, né? Por isso que gosto dele.

-Puta merda, esqueci que esse infeliz tem o telefone de casa...

-Ótimo, vai ser ele. –Dizia a mulher começando a ligar para o número.

-HÃ? O QUE? OHHH MÃE, SAI DAÍ! –Dizia ele se aproximando da mulher.

-Vai pra lá Haizaki, que saco! –Ela empurra o filho, dando um tapa no mesmo. –Se aproxime de mim que dou uma xinelada nessa sua cara! –Dizia séria.

Shougo desiste, enfrentar sua mãe era o cúmulo! Ele dá as costas e escuta sua mãe falar no telefone toda educada e alegre. Ele já sabia que Nijimura gostava muito de sua mãe, por uma vez dizer que ela o educava muito bem, parecendo ele mesmo.

Para o Haizaki os dois eram farinha do mesmo saco.

[...]

-Bem vindo, Nijimura! –Dizia a mulher sorridente.

-Bom dia senhora-mãe-do-Haizaki. –Respondeu sorridente.

Ahh, como era nojento ver os dois falarem desse jeito, Haizaki sabia bem quem eles eram atrás dessa mascara de gentileza.

-Desculpe por meu filho dar tanto trabalho, ele é um caso perdido. –Dizia a mulher, entregando uma xícara de chá para o moreno.

-Não se preocupe, eu e seu filho somos grandes amigos e eu faço o possível para aturar ele.

“Grandes amigos? Na onde!?” –Pensava Haizaki.

-ótimo, ótimo garotos, eu agora tenho que sair, vou resolver algumas coisas lá no cartório, estarei de volta daqui algumas horas. –A mulher pega sua bolsa e algumas pastas. –Nijimura, fique a vontade, e Haizaki... –Ela dá uma pausa e olha para o filho com um olhar estreito. –Se... Comporte...

E sai de casa deixando os dois rapazes sozinhos.

-Gosto muito da sua mãe, ela é uma pessoa boa. –Nijimura se levanta, deixando a xícara na cozinha.

-Lógico, os dois são farinha do mesmo saco, só sabem me bater.

-Eu te bato por que você merece. –Ele dá um peteleco na testa no outro.

-Porra Nijimura, as vezes isso enche o saco, sabia?

-Nijimura, não. É senpai.

-Já disse que não vou te chamar de senpai! Você não é mais meu senpai, que saco!

Irritado, Nijimura se aproxima do mais novo e puxa seus cabelos com força, fazendo o mesmo estreitar os olhos e começa Ra resmungar.

-SE-N-PAI!

-TÁ BOM, TÁ BOM, SENPAI, SENPAAAI AI AI~

-Muito bem... Ahh, você as vezes fica tão fofo com carinha de choro, sabia? –Comenta Nijimura.

-Para com viadajem, euem...

-Ok, vamos lá, vamos pro teu quarto! –O moreno pega no pulso do albino e o arrasta para o quarto do mesmo.

[...]

-Já disse que o valor do X é três! Para de colocar dois nessa porra! -Gritava irritado Nijimura, ensinando Haizaki o terror da matemática.

-Mas você diz que as vezes o valor dele muda quando fazemos isso!

-Muda só quando o valor for esse, caralho! Presta atenção ó... Substituindo aqui, use essa formula... –Nijimura começa a fazer a conta, logo depois chegando no resultado. –Viu só? Preste atenção nos sinais, se não erra.

-Tsc... –Haizaki pega a borracha e apaga a conta para fazer de novo.

-Senta direito nessa cadeira, vai acabar com a tua coluna e atrapalhar com o seu rendimento.

-Me deixa em paz.

Nijimura dá um tapa na cabeça de Shougo. –SE ARRUMA LOGO!

-TÁ BOM, TÁ BOM, CACETE! –Haizaki se arruma na cadeira.

-DEIXA A COLUNA RETA! –Dá um tapa nas costas do outro.

-HAA! PARA!

-Aposto que fica todo torto na sala de aula, menino troxa.

-Cala a boca... E agora, está certo... S-senpai?

Nijimura dá uma pausa e passa a encarar o albino.

-Oh meu Deus, você me chamou de senpai... –Ele põe a mão no peito. –É tão lindo ver um kouhai se esforçar para chamar o outro de senpai... É excitante.

-Você me dá nojo.

-Repita, por favor...

-Não vou repetir.

Nijimura não diz nada, mas apenas levanta a sua mão, pronta para dar um tapa no rosto de Haizaki.

-S-SENPAI! –Diz rapidamente, com medo.

-Ouwt... Preciso de um gravador. –Disse sério.

-CALA A BOCA E ME ENSINA!

[...]

Já haviam se passado algumas horas de estudos. Haizaki estava cansado mentalmente e fisicamente, graças aos tapas e socos que havia levado de seu senpai. E o Nijimura estava deitado em sua cama, lendo um mangá R18 que o albino tinha escondido em sua estante.

-É realmente nojento, esse tipo de coisa. –Comentou o moreno, folheando o mangá.

-Nojento é você, que fica com essas frescuras de Senpai e Kouhai, e excitação e gravador... Euem.

-Ahh, você sabe que você é meu Kouhai preferido, né? –Disse com um sorrisinho maroto.

-Vai pra lá, coisa esquisita.

-Não diga isso, eu sei que você gosta.

-Gosta porra nenhuma!

O moreno ri da cara do outro, se levantando da cama.

-Já vai? –Pergunta Haizaki.

-Vou...

-Ohh, ainda bem, já não aguentava mais essa sua presença!

-Tsc... Eu vou embora não da sua casa, eu vou embora do país.

Com essa afirmação, Shougo sente seu coração dar um baque de leve. Tentava não demonstrar nenhuma reação, ele desvia o olhar um pouco nervoso.

-E quando volta? –Perguntou.

-Uooh, quer saber quando vou voltar? Impressão minha ou o Shougo já está com saudade?-Brincou.

-Para de falar merda, vai se foder! –Falou irritado. -... Diga de uma vez.

-Heh... Talvez ano que vem.

-Talvez... ?

-Ué, não é pra você ficar feliz? Já que me odeia tanto...

-Não é isso... É que, apesar de você ser um chato e ficar me batendo toda hora, você continua sendo uma das poucas pessoas que ainda fala comigo. –Disse com a cabeça meio baixa e uma voz calma. Aquela cena era muito rara para Nijimura, sempre via Shougo como um cara que nunca ficaria para baixo e sempre estaria por aí, irritado com a vida e batendo em todo mundo.

-Heh... –O moreno se aproxima do albino e ergue sua mão, Shougo até pensou que levaria um tapa ou algo do tipo, fechou os olhos se preparando para o que vinha e veio... Um simples acariciar nos seus cabelos bagunçados num tom cinza.

-Você também é especial para mim, sabia?

-E p-por acaso eu disse que você é especial para mim, seu verme!? –Fingiu falsa irritação.

-Você é um porre, sabia? –Ele dá um tapa na cabeça de Shougo. –A gente se vê um dia... Fique me esperando.

-Eu não vou te esperar...

Nijimura apenas sorri e dá um breve tchau, não um adeus, por que sabia que voltaria. O moreno sai da casa do menor, o deixando sozinho.

[...]

-Voltei! –A mãe de Haizaki retorna, indo até o quarto do filho e o encontra deitado na cama, abraçado ao travesseiro, e parecia meio cabisbaixo.

-Estou de volta... O que foi Haizaki, aconteceu alguma coisa? Cadê o Nijimura? –Ela põe a mão na testa do albino, achando que o mesmo está com febre.

-Eu to bem, caramba... Não aconteceu nada, e sim, ele foi embora.

-Hum... Vou ligar para ele, tomara que ele possa voltar aqui amanhã pra te ensinar mais, né?

-Ele não vai voltar...

-Por que? –Ela pergunta meio preocupada.

-Ele voltou para o país onde estava... Ele saiu do Japão.

-Oh, meu Deus... Então era só uma visita?

-Uhum...

-...E por acaso você está cabisbaixo por causa disso? –Ela pergunta, com um olhar curioso.

-CLARO QUE NÃO MÃE, QUE DROGA! –Ele se levanta irritado da cama, indo para um outro cômodo.

-... Euem, que bicho te mordeu!? Se você gosta dele, por que não diz de uma vez!?

-Q-QUEM DISSE QUE EU GOSTO DAQUELE PUTO!? –Ele se vira para a mãe, totalmente surpreso com os olhos bem abertos e as bochechas ardendo. Sua mãe adorava o deixar constrangido, só pode!

-Ué, não é nada, eu só achei que fosse isso... –A mulher sai do quarto do filho o deixando sozinho. Sabia ela do que realmente se tratava aquele comportamento de Haizaki, mas decidiu ela o deixar em paz.

No dia seguinte, Haizaki vai a escola. Como sempre de mau humor, irritado, batendo em todo mundo e não tinha ninguém para o impedir. Continuava o mesmo...

Mas pelo menos, tirou uma boa nota na prova de matemática.


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Notas finais do capítulo

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