Geek in The Pink – Jason Mraz (tradução)

Hey, Irmão A a Z,

Hey, Beleza B?

Hey, é hora do quê mesmo?

É dia de lavar a roupa suja!

(do do do...)

Deixe o nerd de rosa começar a rimar,

se você gosta do jeito que penso, benzinho, dê uma piscada.

Eu posso ser magrinho, mas eu sou cheio de rimas.

Me passe o microfone e eu vou mandar ver.

Não é deliciosamente louco o jeito que beijo?

Ouça isso, preste atenção pra não perder nada do que falo.

Você precisa se adaptar pra entrar,

mas não desista porque já já eu te deixo entrar.

Eu não ligo pro que você pode pensar de mim,

você pode aproveitar sem mim se você quiser.

Eu posso ser aquele que te leva em casa.

Baby, a gente poderia apavorar a noite toda.

Se não rolar, não ia me desapontar

Mas, docinho, não esqueça daquilo que você já sabe.

Eu podia ser o cara que te leva pra sair,

nós seriamos a fofoca da cidade.

Não julgue pela aparência, ou me confunda com outros.

Você pode se arrepender do que vai deixar escapar...

Como o nerd de rosa.

Como um nerd de rosa, yeah (nerd de rosa)

Bem, meu relacionamento barato não é da conta de ninguém.

Mas,o cupido deve ter atirado muitas flechas contra ela.

Porque ela fica apaixonada com tanta facilidade e isto é o que importa

Pelo menos eu falo sobre o assunto, mantendo o padrão dos elogios e...

Ela fica olhando pelo buraco da porta,

de cima abaixo como se eu já fosse um mau namorado.

Então ela pode tirar seus brinquedos do armário,

Porque eu não volto pra casa hoje, não preciso deste tipo de atenção.

Eu não ligo pro que ela pode pensar de mim,

ela pode aproveitar sem mim se você quiser.

Eu posso ser aquele que a leva em casa.

Baby, a gente poderia apavorar a noite toda.

Se não rolar, não ia me desapontar

Mas, docinho, não esqueça daquilo que você já sabe.

Eu podia ser o cara que te leva pra sair,

nós seriamos a fofoca da cidade.

Não julgue pela aparência, ou me confunda com outros.

Você pode se arrepender do que vai deixar escapar...

Hey, garota, me veja subir

de um zero à esquerda a um Herói

Ah, siga o exemplo de um nerd como eu

Eu posso te salvar desses idiotas sem originalidade

Que não ligam se você os completa ou não.

Eu presto pouca atenção nas coisas

Uma Coca-Cola em minha mão,

porque eu prefiro deixar minha tarde livre, relaxar e entender

meu hip-hop e pantufas, e eu não descanso mesmo após as luzes terem se apagado

A um passo de te zoar me põe numa situação chata

O barato não é nada mais do que um pouquinho de confusão (duplo sentido) então

Desenvolvo uma nova linguagem e chamo ela de minha

Então, dê uma espiadinha no alto-falante e você vai entender o que falo

Que do outro lado, a grama é mais verde!

Eu não ligo pro que você pode pensar de mim,

você pode aproveitar sem mim se você quiser.

Eu posso ser aquele que te leva em casa.

Baby, a gente poderia apavorar a noite toda.

Se não rolar, não ia me desapontar

Mas, docinho, não esqueça daquilo que você já sabe.

Eu podia ser o cara que te leva pra sair,

nós seriamos a fofoca da cidade.

Não julgue pela aparência, ou me confunda com outros.

Você pode se arrepender do que vai deixar escapar...

Como o nerd de rosa (do do do...)

Eu sou o nerd de rosa, vocês todos

Rosa é a cor de tudo

Eu sou o nerd de rosa

Então eu sou o nerd, todo mundo!

no auge!

Rosa é a cor de tudo

Eu sou o nerd de rosa

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...Era tudo tão estranho pra mim... Eu ainda não estava entendendo absolutamente nada.... Eu não lembrava de quase nada... Lembrava de ter visto o Rob do outro lado da rua e depois eu... corri, e aí eu ouvi uma buzina, senti o baque e caí, depois disso a última coisa que eu lembro era do grito do Rob.

A minha cabeça estava a mil por hora, eram muitas coisas para pensar e eu só tinha uma cabeça, nesse momento eu quis ter uma penseira, que nem a do Dumbledore, para poder organizar meus pensamentos. Eu tinha que primeiro entender o que estava acontecendo, mas o meu coração mandava a minha cabeça para o Rob a todo instante e eu ficava ainda mais confusa.

Eu tinha quase certeza que eu havia sido atropelada, e a primeira coisa que passou pela minha cabeça quando eu pensei isso foi: Eu ainda posso dançar?!... É estranho, e eu já até comentei isso com as meninas, mas quando uma bailarina sofre algum acidente ou qualquer outra coisa do tipo a primeira coisa que nós pensamos é: Eu ainda posso dançar?! Você nem se preocupa em saber se pode andar ou não, o problema é dançar!

Aquilo estragava completamente os meus planos! E o Belém Dance?! E o balé?! Por quanto tempo eu iria ficar sem dançar?! Eu não esperava aquilo mesmo!!

Logo depois que eu tive certeza que eu havia sido atropelada eu comecei a tentar lembrar de algo. Parecia que eu estava dormindo por muito tempo, eu sentia um enorme vácuo nesse espaço de tempo do possível acidente até agora, eu sentia que havia perdido muita coisa, era como se eu estivesse viajando e só agora havia voltado.

Eu forcei minha memoria e lembrei de poucas coisas, eu lembrava de ter ouvido vozes desesperadas logo no inicio, eu acho que eram os meus pais... depois eu lembrei de constantemente ouvir um barulho parecido com um medidor de batimentos cardíacos, eu lembrava de tentar acordar mas eu não conseguia, os meus olhos não queriam abrir, mas eu estava completamente a par de tudo o que estava acontecendo ao meu redor, só não conseguia acordar.

Eu lembrava de ter ouvido a voz do... Rob, sim! Era ele! Eu lembro que ele falava comigo, ele disse... que me amava.... AAAAAAAAAAAAAA que ódio de mim! Aquilo era mentira! Claro que era! Ele não me amava! Se ele me amasse não teria ido embora! Ele teria cumprido com o que ele prometeu! Ele teria ficado comigo!

Eu só não entendia uma coisa: Porque ele estava fazendo tudo aquilo? Porque ele insistia em mentir pra mim e dizer que me ama quando na verdade ele só quer brincar comigo? Porque ele voltou? Justo na hora em que eu havia começado um namoro com o Dani! Eu sei que eu não amo o Dani, mas eu podia aprender a amar, não podia? Porque ele voltou justo na hora em que eu queria me dedicar ao balé e conseguir ganhar o Belém Dance?

Agora nada disso importava! Eu não sabia nem se eu poderia mesmo competir o Belém Dance, quer dizer, eu não sabia se ia dar tempo! Eu não sabia em que dia nós estávamos! Eu achava que o Belém Dance já havia até acabado! Isso seria tão injusto! Além de acabar com o meu sonho, eu estava acabando com o sonho do Denis também!

Mas o pior dos problemas era que eu estava extremamente feliz por ter o Rob de volta! Eu me odiava por isso, mas era a verdade, todo esse tempo a única coisa que eu queria era ter ele novamente e ele havia voltado! E a realidade também voltou! Eu não podia simplesmente terminar com o Daniel só por que o Rob voltou.

O que eu ia dizer pra ele? “Daniel eu vou terminar com você, que sempre me ajudou, me apoiou, me fez feliz, pra poder ficar com o Rob, aquele cara que só me fez sofrer, que me abandonou, que me fez chorar”

Não!!! Eu não podia e não ia terminar com o Daniel! Ele me amava e não merecia isso, e o Rob?! Ele não me amava! Ele era um idiota que só queria pisar nos meus sentimentos, me usar e depois jogar fora!!

Eu não confiava mais nele! E dessa vez eu estava falando serio! Eu não conseguia acreditar em uma palavra que ele dizia, e mesmo se eu quisesse eu não ia conseguir ficar com ele de novo (e eu queria), porque em um relacionamento tem que haver confiança e eu não confiava mais nele!

Eu havia acordado e para o meu azar a primeira pessoa que eu vi foi ele, ele estava me olhando fixamente, e eu estava com um misto de confusão, felicidade, magoa, alivio e tristeza (acreditem, é possível sentir tudo isso ao mesmo tempo). Mas ele não disse nada, porque quase no mesmo instante em que eu abri os olhos um médico apareceu tirando o Rob do quarto.

O tal médico começou a me examinar, ele mexeu no soro que estava ligado a mim, e fez outros tipos de exames de reflexo e tal.

Eu não         acredito... Você estava em coma profundo, como pode ter acordado         assim de repente? - Disse ele boquiaberto.

Coma profundo?! Eu?! Nossa, eu estava me sentindo muito bem! Só estava meio tonta, mas tirando isso era como se eu havia acordado de uma longa noite de sono.

Coma profundo? -         Perguntei ao médico e ele se espantou novamente.

Você esta mesmo         se sentindo bem? Não esta se sentindo fraca? Tonta? Com a cabeça         doendo? - Perguntou ele.

Eu estou meio         tonta, mas só isso. - Falei.

Eu nunca vi esse         tipo de coisa em toda a minha careira. - Disse ele. - Bom, eu acho         melhor falar para os seus pais que você acordou. - Disse ele e já         estava saindo do quarto de hospital que nós estávamos quando eu o         chamei.

Doutor... A quanto         tempo eu estou em coma? - Perguntei temendo a resposta.

A um mês. - Disse         ele.

Eu não acredito que dormi por um mês inteiro! Eu perdi o mês de agosto todinho! Perdi o aniversario da minha mãe! Perdi o aniversario da Arianne! Perdi o primeiro mês de ensaio para o Belém Dance! Droga...

Ele saiu e logo depois, meus pais invadiram o quarto! A minha mãe estava em prantos e papai também.

Jade!!!!!! - Disse         ela me abraçando. - Eu não acredito minha filha!!! Meu Deus eu         quase morri de preocupação!!!

Ela já estava em prantos! E o meu pai também não aguentava a emoção.

Mãe.... calma, eu         to bem! - Falei.

Você nos deu um         susto e tanto heim mocinha. - Disse o meu pai. - Você esta proibida         de fazer isso de novo entendeu?

Eu não consegui conter um pequena risada e logo depois ele veio me abraçar também.

Eu não consigo         entender.... - Falei. - O que exatamente me deixou em coma? -         Perguntei.

Eles se entreolharam e a minha mãe disse.

Bom, quando o         caminhão lhe atropelou... - O Que?!!!! um caminhão??!! - Você         bateu a sua cabeça e teve um pequeno traumatismo craniano, mas já         esta tudo bem.

Traumatismo craniano?? caminhão??! Eu devia esta morta!! Mas eu estou aqui! Muito bem!

Eu arregalei os olhos e tentei processar aquilo...

Jade.... eu acho         melhor você não pensar nisso agora. - Disse o meu pai. - Olha, tem         uma pessoa que quer muito ver você.

Eu pensei que fosse o Rob, ou o Dani ou a Cibelle, mas logo depois que ele disse aquilo a porta se entreabriu e a última pessoa que eu pensava ver apareceu.

Ele estava diferente! Estava mais lindo! Mais alto! Mas com o mesmo sorriso! Com o mesmo olhar! Eu não tive duvidas, ele poderia estar completamente diferente, mas eu reconheci o meu irmão mais velho!

Ele entrou naquele quarto e tudo parou! Eu me vi com 10 anos de idade novamente! As lembranças passaram pela minha cabeça como em um filme! Eu lembrei de ir para o quarto dele quando eu estava com medo de dormir sozinha; lembrei de ouvir ele tocando violão; lembrei do olhar sempre calmo e tranquilo que ele tinha; Aquele jeitão que só ele tinha.

O Jorge havia entrado naquele quarto e eu perdi completamente o controle sobre os meus sentimentos, comecei a chorar que nem uma louca, e ele também. Meu Deus! Era o meu irmão! Ele tava lá!

Ele correu até mim e me abraçou fortemente, nós dois não parávamos de chorar nem por um segundo, era muita emoção, era o Jorge que estava ali e eu não conseguia acreditar. Eu já estava completamente perdida, sem saber realmente o que tinha acontecido e aí o Jorge aparece! Imagina como eu fiquei!

Ele se afastou de mim por um segundo e segurou no meu rosto, eu o olhei e as últimas duvidas que eu tinha se era ou não o Jorge foram embora no mesmo instante. Era o meu irmão e aquilo era mais do que eu podia aguentar!

Jorge... - Falei.         - Não acredito.... Como... - Tentei falar, mas as lágrimas não         deixavam.

Não me pede pra         explicar nada agora, porque eu não vou conseguir. - Disse ele         rindo.

Ele me abraçou novamente e eu pude perceber a saudade toda que eu tava sentindo, mas que era retraída por causa da única regra que havia lá em casa: “Não mencionar o nome do Jorge”. Eu morria de saudade dele mas não podia falar sobre isso, eu pensava nele todos os dias mas me sentia culpada até mesmo por isso, o meu pai queria que todos lá esquecessem dele, mas era impossível!

Você me deu um         susto e tanto passarinho! - Disse ele e eu ri ao ouvir o meu antigo         apelido.

Aquilo foi a melhor coisa que me aconteceu em semanas, contando que as últimas coisas que tinham acontecido comigo foi um acidente que me deixou em coma por um mês e o “abandono” do Rob.

O Jorge me explicou que encontrou com o Rob em Nova York e que foi ele que o convidou para voltar, eu não gostei nem um pouco de saber disso, será que o Rob tinha que esta envolvido em tudo o que acontecesse comigo? E disse também que depois do meu acidente ele e o papai se acertaram, o que me deixou muito feliz.

Depois de muito tempo conversando sobre tudo, sobre a vida dele durante todo esse tempo, sobre a minha vida durante todo esse tempo, sobre tudo, ele teve que ir embora, ele tinha que sair pra organizar o apartamento dele, e os meus pais também saíram, eles tinham que trabalhar e me deixaram sozinha!

Eu fiquei por uns 15 minutos olhando pro teto e percebendo que nem tudo estava perdido, o Jorge tava aqui e era isso que importava, que eu ia ter o meu irmão de volta!

Eu escutei alguém batendo na porta e... o Rob entrou no quarto, ele me olhou e sorriu, e eu não aguentei e sorri também, ele fechou a porta e veio até mim.

Minha nossa, eu não lembrava o quanto ele era lindo, os olhos dele estavam mais azuis (se é que isso é possível), ele estava com a roupa que eu mais gostava, uma camiseta branca de gola em 'V' com outra blusa quadriculada e com botões por cima.

Ele chegou mais perto de mim e sentou na cadeira antes ocupada pelo Jorge. Nós nos olhamos e ninguém queria quebrar o silêncio, eu tinha certeza de que se eu ou ele falacemos alguma coisa estragaria tudo. Era um momento único, um momento puro, que não deveria ser perdido.

Desculpa... -         Disse ele enfim fechando os olhos logo em seguida e mordendo o lábio         inferior.

Eu fiquei sem saber o que dizer, as emoções me atacaram como uma bomba, no mesmo instante que eu ouvi a voz dele eu senti vontade de levantar e pular no pescoço dele, a gente tava tão perto mas ao mesmo tão longe e eu me odiava por odiar esse afastamento.

Desculpa? -         Perguntei.

Eu estava louca para abraçar ele e o sentir perto de mim novamente, mas eu não ia deixar ele perceber isso, eu já tinha colocado na minha cabeça que eu ia aguentar a tentação e era isso que eu ia fazer, ele não merecia o meu sofrimento.

Eu não tenho o         que desculpar... você foi embora... - Falei e nesse momento a minha         voz falhou e eu tenho certeza que ele percebeu. - ...fez o que você         quis... - Falei.

Não! Claro que         não, não era isso que eu queria! - Disse ele.

Não? Tem certeza?         - Perguntei. - Rob você foi embora! Você não consegue imaginar         como eu fiquei! - Falei começando a perder o controle. - E agora         volta fingindo que tá tudo bem? Não! Não tá nada bem!!! - Gritei         e ele ficou calado.

A gente tem muita         coisa pra conversar e eu acho que agora não é a hora mais         apropriada pra isso... - Disse ele ainda de cabeça baixa.

Porque agora não         é a hora certa? Ahh já sei, você deve estar tentando fugir de mim         não é?

Não! Eu só acho         que você ainda tá muito debilitada para nós termos certas         conversas.

Sabe o que eu         acho? - Perguntei.

O que?... -         Perguntou ele apreensivo.

Vai embora Rob. -         Falei e ele me olhou sem entender nada. - Sai daqui, você já         deixou bem claro nos seus atos tudo o que você quis me dizer. Você         não precisa mais me aturar!

Eu nunca te         aturei, eu fiquei com você porque eu te amo! - Haha me faz rir.

Mentira! - Falei         entre os dentes. - Será que da pra você parar de mentir pra mim?         Qual o seu problema afinal?

Isso não é         mentira! Eu te amo! Eu voltei justamente por isso, por que eu te amo         e não consigo viver sem você.

A questão não é         porque você voltou e sim por que você foi! - Falei. - Se você foi         embora sem nem mesmo se despedir de mim é porque não liga pro que         eu penso, é porque você queria se afastar, e não vem dizer que me         ama porque isso é mentira!!

Jade... a única         coisa que eu te peço é que você acredite em mim... - Disse ele.

Você perdeu o         direito de pedir qualquer coisa para mim!

Eu sei... eu sei         que vai demorar para você confiar novamente em mim mas... eu vou         lutar, eu cansei de só fazer besteira, cansei de fazer você sofrer         tanto, e a partir de agora eu vou tentar ser o melhor.

Você já foi o         melhor... - Falei de cabeça baixa e ele se calou. - Quando nós         dois eramos apenas amigos você era o meu melhor, eu sofria por saber que você nunca ia me amar mas... de uma         certa forma eu me sentia feliz por poder ficar ao seu lado... -         Confessei.

Jade... - Começou a dizer ele, mas na mesma hora a porta se abriu         e o Dani apareceu.

Ele entrou e sorriu ao me ver, mas seu sorriso logo foi embora quando viu que o Rob tava lá.

O que você tá fazendo aqui? - Perguntou ele para ele e o Rob         revirou os olhos.

Nada que interesse a você. - Disse o Rob se levantando e encarando         ele.

O Daniel também foi pra cima dele e eles começaram a se encarar ferozmente.

Ei, ei! Eu to aqui. - Falei. - E se vocês dois não perceberam, nós         estamos em um hospital!

O Daniel se afastou dele e veio até mim, ele me abraçou e me deu um selinho.

Eu fiquei tão         preocupado meu amor. - Disse o Dani.

Eu já to bem. -         Falei e olhei para o Rob que ainda estava parando nos olhando com a         cara pior do que a do cão!

Bom... eu já vou         Jade, mas a gente ainda não terminou essa conversa. - Falou o Rob e         foi embora.

Eu não queria ver o Rob nunca mais na minha frente! Quer dizer, eu queria! E era por isso que eu queria morrer! Eu não queria querê-lo! Caramba, eu sofri um acidente horrível, porque eu não morri logo de uma vez?! Seria muito mais fácil!

Agora o Rob volta e confundi ainda mais a minha cabeça! Eu já estava me estabilizando, já tinha colocado na cabeça que eu ia apagar qualquer lembrança da existência dele, que eu ia ficar com o Daniel e que eu ia me dedicar ao máximo para ganhar o Belém Dance e ir para Paris e viver a minha vida lá!

Só que quando eu ouvi a voz dele... senti o cheiro dele novamente... olhei para aqueles olhos lindos, eu vi que de nada ia adiantar se eu não estivesse com ele, mas não era desse jeito que eu queria.... Eu tinha certeza sobre os meus sentimentos, mas... eu sabia que ele não me amava e aquilo doía muito, doía mais ainda saber que ele continuava insistindo em mentir pra mim dizendo o contrário.

O que ele queria         aqui? - perguntou o Dani logo depois que o Rob saiu do quarto.

...Mentir pra         mim... - Falei e cabeça baixa.

O Dani colocou um mão no meu rosto o levantando e me deixando na mesma direção que ele.

Eu te amo sabia? E         eu não quero te ver sofrendo por ele! Porque ele voltou afinal?         Quer mesmo saber o que eu acho? Ele é o culpado pelo seu acidente,         por causa daquele infeliz você esta aqui nessa cama de hospital e         eu tenho vontade de quebrar a cara dele por isso!! - Falou ele de         uma vez.

Dani... a culpa         não é dele. - Isso era a única coisa que eu sabia que a culpa não         era do Rob. - A culpa foi minha! Foi eu que corri no meio da rua com         o sinal aberto, você viu! É injusto culpar ele por uma coisa que é         somente de minha responsabilidade. - Falei.

Você esta fazendo         de novo... - Disse ele triste.

Fazendo o que?

Jade você é         completamente apaixonada por ele... e esta o defendo, você não         sabe o quanto isso me decepciona. - Disse ele tristemente.

Eu olhei para ele e percebi que era verdade, por mais que eu tentasse esconder eu era completamente apaixonada por ele e isso me irritava muito!

...Desculpa, mas         eu eu não consigo controlar... - Falei. - Eu queria tanto ficar         livre desse amor... - Falei quase chorando.

Não precisa se         preocupar. Agora vamos mudar de assunto por favor? - Pediu ele dando         um sorriso que fez eu me animar um pouco.

Sim. - Falei.

Nós ficamos conversando por um longo tempo, e eu percebi que o cara certo pra mim era o Daniel, quer dizer, ele era o mais ideal, o mais correto, o caminho mais fácil, mas eu sabia que não era o caminho mais fácil que ia fazer eu ser feliz, bom... eu era feliz com o Dani, mas era como estar com um amigo, não era como o Rob.

Com o Rob era uma coisa inexplicável, sempre que ele se aproximava de mim o meu corpo tremia chamando por ele, era uma tentação muito grande, mas eu teria que aprender a viver sem ele a partir de agora, afinal, eu sobrevive esse mês sem ele não foi? Quase que eu morro (literalmente) mas eu estou viva.

E com ele ou sem ele, eu teria que continuar. Era fácil falar, mas a prática era outra coisa, e agora ia ser muito pior do que quando ele tinha ido embora, porque quando ele foi, eu não tinha escolha, ou eu ficava sem ele, ou eu ficava sem ele, mas agora.... ele esta aqui, e vai ser muito difícil eu fugir dele sempre.

Logo depois que o Dani saiu, o medico de antes veio me ver, ele disse que eu precisava descansar, e injetou alguma coisa no meu soro que me fez ficar tonta e logo depois eu dormi, eu apaguei completamente, não tive sonho algum e quando eu acordei pude ver a luz do sol entrando pela janela do quarto, devia estar de manhã... é tão desesperador estar sem relógio.

As primeiras pessoas que foram até o meu quarto naquela manhã foram os meus pais e o Jorge e eu ainda não acreditava que ele tinha voltado, eles ficaram lá até a hora do almoço, e comida de hospital é horrível mesmo!!

Depois eu fiquei por mais ou menos meia hora sem ver ninguém, aí o Rob foi ao meu quarto fazendo eu tremer da cabeça aos pés.

O que você esta         fazendo aqui? - Perguntei tentando conter a emoção que percorreu o         meu corpo.

Agora você vai me         ouvir! - Disse ele decidido.