A Bastarda escrita por The Rootless


Capítulo 22
Capítulo XXI


Notas iniciais do capítulo

Oi lindas, como estão? ♥

Espero que ainda estejam aí! Voltei sim, pq eu prometi que nunca ia abandonar a fic, e eu nunca volto atrás com a minha palavra, pq esse é meu jeito ninja de ser! (kkkkk desculpem por isso, eu to assistindo mt Naruto!)

Entããão, mesmo que eu tenha vindo postar esse capítulo, eu tbm quero fazer uma pergunta importante: Vocês ainda querem que eu continue com a história? Pq é o seguinte, eu entendo que eu demoro muito pra postar e que antes eu não fazia mt isso, mas eu estou passando por muito perrengue ultimamente, pq caso não saibam, eu quero cursar Medicina, então acredito que vocês tenham ideia de que eu tenho que estudar muito, me dedicar pra caramba, etc. Isso quase não me dá tempo de conseguir me organizar pra vocês (e não estou dizendo que quero parar de escrever, pelo amor de Deus!!), fora que não escrevo só essa fic, como também escrevo mais duas que também são muito cobradas e mds, pq eu fui inventar de postar tantas? kkkkk Enfim, mas, caso vocês ainda queiram que eu continue, pretendo finalizar uma por uma. Planejei que a primeira seria essa, pra depois eu continuar com as outras e preciso saber o que vocês acham. Por favor, se puderem responder, irei agradecer muito ♥

Acho que é isso, espero que gostem desse capítulo! ♥
Boa Leitura...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/613207/chapter/22

America desceu rapidamente as escadas com um sorriso de orelha a orelha depois que uma das criadas lhe deram a notícia.

.

Ela estava penteando os cabelos calmamente enquanto olhava distraída para a janela. Não tinha pressa, estava entediada e ao mesmo tempo chateada, pois quando Maxon ficava aflito ou irritado de alguma forma ela também ficava. Pensou em ir visitar Marlee já que ela estava na cidade. Ouviu três batidas na porta e ela acordou-se de seus pensamentos.

— Entre. – disse sem desviar o olhar da janela.

Lucy entrou timidamente no quarto.

— Sra. Schreave, Shalom veio lhe fazer uma visita e está lhe aguardando na sala.

America arregalou os olhos e sorriu.

.

Shalom se levantou quando viu America descer e deu um pequeno sorriso.

— É tão bom vê-lo. – disse a primeira coisa que lhe veio à cabeça.

— Estou feliz em lhe fazer essa visita. Como sou um velho inútil, preciso me ocupar afinal, logo pensei em lhe ver. – disse. – Oh, se não for muito incômodo!

America riu.

— Imagina, estou muito feliz com sua visita.

— É de se notar. – falou Valerie, na qual America mal havia percebido sua presença.

Na verdade America mal havia percebido que estava desarrumada, vestida com seu roupão e os cabelos soltos, com algumas mechas completamente embaraçadas. Ela sentiu seu rosto esquentar e abraçou seu corpo um tanto constrangida.

— Eu sinto muito por isso. – disse America lúcida de que seu rosto estava vermelho como as rosas recém colhidas no vaso da sala. – Eu... irei... me vestir.

Shalom deu uma risada e acenou com a cabeça. America rapidamente subiu as escadas e correu para o quarto.

Shalom novamente se sentou na poltrona.

— Foi mesmo boa ideia termos vindo? – perguntou Valerie.

— Não se preocupe, America me parece ser um pouco desastrada, mas ela ficou feliz com nossa presença. – disse Shalom.

Valeria deu um pequeno sorriso e entrelaçou os dedos. Ela tinha que criar algum laço de amizade com America de qualquer jeito. Ordens da Srta. Taylor. E ela tinha que cumprir, seja lá o que tivesse que fazer, isso faria ela ter aproximação com Maxon de alguma forma.

America desceu novamente depois de um tempo, vestida mais “adequadamente”, usando um lindo vestido azul que descavam a cor de seus olhos também azuis e seu cabelo ruivo. Valerie não negava, apesar de ter um corpo mais esbelto, sua beleza jamais seria igual o de America.

— Vocês pediram chá? – disse America sorrindo, se sentando no sofá de frente para Shalom e Valerie.

— Bom, nem foi preciso, eles mesmos trouxeram. – respondeu Shalom. – Olha que posso ficar mal acostumado.

America riu.

— Se isso fizer você aparecer mais vezes, espero que fique bem mimado.

Shalom riu e tomou um gole de chá.

— Espero que não tenha sido incômodo eu ter trago a Valerie, acredito que vocês poderiam ser amigas.

Facilitando meu trabalho. Obrigada, “papai”, pensou Valerie.

— Não é incômodo algum. – respondeu Meri. – Inclusive estou feliz em vê-la, nos conhecemos a um bom tempo e nunca chegamos a conversar.

— Bom, acredito que estivemos um pouco ocupadas. – respondeu Valerie dando uma pequena risada.

America sorriu.

— E como andam suas músicas America? – perguntou Shalom.

America fez um bico e deu de ombros com uma pequena risadinha.

— Toquei pouco ultimamente. – respondeu.

Shalom suspirou com uma expressão divertida no rosto.

— Aaah, então você sente minha falta para tocar?

— Não seja tão convencido. – Meri sorriu.

Valerie se viu com oportunidades de tentar aproximação com America.

— Você toca? – perguntou. – Eu sempre quis aprender a tocar, mas nunca tive oportunidade.

America ergueu as sobrancelhas.

— Sério? Bom eu... não tenho grandes talentos de uma professora, mas eu poderia lhe ensinar.

Valerie rapidamente sorriu e se apressou em dizer.

— Eu adoraria que você me ensinasse! – falou.

Shalom vendo a situação deu um pequeno riso.

— Ora, ora! Estou gostando de ver. – disse pegando na mão de Valerie e encarando America. – Isso me deixa muito feliz!

— Poderíamos fazer uma demonstração. – disse America dando um sorriso brincalhão, insinuando um dueto.

Shalom acenou com a cabeça, e ambos seguiram para a sala de música. America sentou-se de frente para o piano enquanto Shalom tocou um violoncelo. Valerie ficou observando um tanto surpresa e com certo medo. Quando ambos tocavam, era nítida a conecção que os unia. Ela se apoiou no piano e fingiu sentir tontura e quase desmaiar, fazendo os dois pararem de tocar e Shalom correr em sua direção.

— O que houve? – perguntou preocupado.

— Não sei. – disse tocando em sua testa e cambaleando.

— É melhor irmos para casa. – disse Shalom preocupado.

— Não se preocupe, não quero atrapalhar. – respondeu Valerie.

— Mas eu não estou pedindo. – disse Shalom franzindo as sobrancelhas. – Oh Deus Valerie, porque é tão teimosa!

America se aproximou encarando a moça um tanto preocupada.

— Estás bem? Posso pedir ajuda.

— Não se preocupe querida, nós já vamos, ela ficará bem. – respondeu.

Shalom segurou firmemente em Valerie e os dois caminharam até a saída, em direção à carruagem, enquanto Ameria ficava na porta com as mãos entrelaçadas. Valerie sentou-se e sorriu ao encarar Meri.

— Espero que ainda esteja de pé a oferta do piano.

America acenou brevemente com a cabeça e sorriu.

— Estarei à sua espera. – respondeu dando um pequeno sorriso.

Ambos acenaram para America quando a carruagem começou a andar e ela entrou quando sumiram de vista. Caminhou novamente até a sala de música arrumar o piano e o bando do violoncelo e fechou a porta suspirando. Sentiu-se novamente um tanto solitária já que estava sozinha.

Quando se virou, viu as criadas caminhando pelos lados e decidiu segui-las até a cozinha. Ficou espiando pela porta, muitas estavam irritadas pela bagunça, outras corriam pelos lados tentando arrumar calmamente.

— Eu não tenho odeia do que fazer para o almoço, estou sem criatividade. – disse uma das criadas. Ela aparentava estar na casa dos 50, tinha os cabelos brancos e um lenço preso na cabeça. Seu corpo aparentemente gordo era escondido por um grande avental.

— Vamos Margareth, pense, você sempre foi tão criativa. – disse Lucy entortando os lábios com uma das mãos apoiando o rosto.

— Chega de conversa, nós vamos ajuda-la, alguma coisa nós podemos fazer. – falou Mari cutucando Lucy para sair da mesa.

— Podemos perguntar à Sra. Schreave!

— Claro que não! Ela está com visitas agora, além disso não podemos incomodá-la. – respondeu uma das criadas.

America fez uma careta e saiu de seu esconderijo.

— Não podemos incomodá-la? Está com visitas? Minha nossa! – disse Meri, enquanto as criadas a encaravam rapidamente. – Credo, falando assim pareço uma chefa muito ruim!

— Não foi isso que quisemos dizer Sra. Schreave. – explicou Mari.

America riu.

— Acalme-se, não estou brigando. – sorriu. – E já disse para me chamarem de America, acho que nunca vou me acostumar ser chamada de Senhora.

As criadas acenaram com a cabeça.

— Então, eu posso ajuda-las já que estou aqui. – disse pegando um avental.

— Mas... não precisa Senho... America. – disse Lucy.

— Ora não precisa. – America deu sorriso brincalhão. – Eu vi tudinho. E não há problema algum, acho que prefiro estar aqui do que tricotar, minha nossa, é tão chato! – disse revirando os olhos.

As criadas riram e lhe abriram espaço.

+++++

Enquanto isso, não muito distante dali...

Shalom desceu da carruagem, enquanto um dos criados iam ajudar Valerie que estavam cambaleando nos próprios pés. Ambos entraram e duas moças levaram Valerie para seu quarto. Taylor vendo a agitação caminhou a passos largos até o quarto da jovem.

— O que está acontecendo? – perguntou entrando no quarto, assustando as criadas.

— A Srta. não anda se sentindo bem. – respondeu uma das criadas.

— Saiam, deixem-me que eu cuido dela. – falou Taylor.

As criadas fizeram uma reverencia e saíram do quarto as pressas.

— O que houve com você? – perguntou Taylor com um olhar de espanto.

Valerie revirou os olhos e se levantou da cama.

— Não seja tola, eu estou bem. – falou caminhando em direção ao espelho, sentando-se na frente desfazendo seu coque e penteando os cabelos.

Taylor suspirou.

— Para que todo esse teatro?

— Foi a única ideia que tive pra tirar eu e Shalom da casa de Maxon. – disse dando de ombros.

Taylor rangeu os dentes e ficou de pé.

— Pensei ter dito pra você se aproximar de America. – falou. – Você será a principal pessoa a me ajudar mandar ela pra longe daqui.

— Sim você disse! – respondeu a jovem se virando para encarar Taylor. – Porém também acho esse plano perigoso. Se eu me aproximo de America, Shalom também se aproxima. A gente querendo ou não, ele sente carinho por ela, o que posso fazer?

Taylor desvia o olhar pensativa.

— Tem razão...

— Claro que tenho razão, eu vi! Aliás qualquer tolo percebe que Shalom sente carinho por ela, um carinho de pai e filha, isso... esse plano não vai dar certo!

— Calada sua idiota! – brigou srta. Taylor. – Você fala demais! Não se preocupe, eu.... tenho um plano em mente a muito tempo. – disse sorrindo.

— Que plano? – perguntou Valerie erguendo uma sobrancelha. – Não vai ser tão fácil separar Shalom de America, você sabe que ele é orgulhoso.

— Sim eu sei. – falou Taylor. – Mas isso tudo é porque ele está melhor de saúde.

Formou-se um silêncio no quarto.

— O que quer dizer com isso? – pergutou Valerie um tanto assustada.

Taylor deu de ombros.

— Ele já estava morrendo. – falou caminhando para o outro lado da sala. – E ele só queria ver a filha. Pois bem, ele já pode ir embora pra sempre e nos deixar em paz.

A moça arregalou os olhos.

— O que pensa em fazer? – perguntou Valerie indignada. – Pensa em mata-lo? Que coisa horrível!

— Fale baixo! – disse Taylor irritada. – E sim, precisamos nos livrar dele, não é mesmo. Não tenho como me livrar de America dessa forma, até porque eu não teria a ousadia de me propor a tomar chá com ela todos os dias.

Valerie franziu as sobrancelhas.

— Chá?

Taylor sorriu e tirou de seu vestido um pequeno recipiente verde com algum tipo de líquido dentro. Valerie arregalou os olhos.

— Está pensando em envenená-lo? – cochichou a jovem. – Desde quando tem isso?

— Faz um tempo, conheci um homem muito gentil que me fez esse... favorzinho por um preço justo. – sorriu. – Acho que já é hora de pôr em prática essa belezinha.

Valerie virou-se de costas com um olhar apavorado. Taylor estava indo longe demais. A moça temia o que Taylor poderia fazer caso ela desse com um pé atrás no plano.

— Quando você vai começar com isso? – perguntou.

— Acho que hoje mesmo. Quero ter a generosidade de oferecer o chá diário da tarde, não é mesmo? Ele nunca vai desconfiar do chá. – disse dando de ombros.

Valerie abaixou a cabeça e não disse mais nada. Taylor era louca.

— Agora, deite-se. Você ainda precisa fingir que não se sente bem. – disse passando a mão em seus cabelos. – Não se preocupe que não precisa fazer isso durante o dia todo. Acho que uns bons minutos de sono serão suficientes.

Valerie acenou com a cabeça.

— Mas... enquanto America? Não conseguiu nada?

— Hã... na verdade sim. Como ela e Shalom conversam sobre música, me vi com oportunidade de pedir pra ela me ensinar a tocar. – respondeu.

Taylor deu uma risada.

— É patético e ao mesmo tempo genial. – disse. – Continue com o plano, pode dar certo.

Valerie engoliu em seco e acenou com a cabeça.

— Agora deite-se. Eu vou mandar te trazerem o almoço. – falou Taylor saindo do quarto.

Valerie ficou estática por um tempo e abraçando os próprios braços, sentou-se na cama com um olhar distante e em seguida se deitou. No que ela havia se metido?

+++++

Maxon chegou um pouco antes da mesa estar pronta, por isso que quando entrou na sala de jantar, viu America ajudando as criadas e comandando outras, deixando-o surpreso.

— Meri? – falou e ela o encarou. – Porque está na cozinha? Temos uma governanta pra isso.

Ela deu de ombros.

— Eu estava entediada.

Maxon riu, mas America apenas desviou o olhar.

— Porque chegou cedo? – perguntou casualmente.

— Bom, eu já havia terminado parte do trabalho antes, mas chegou um forasteiro hoje no escritório. – falou. – Eu não estava oferecendo emprego, mas ele parecia muito interessado e acabei cedendo, ele é bem eficiente afinal. Deixei pra ele organizar alguns documentos que faltavam.

— Forasteiro? – America ergueu uma sobrancelha. – Não acha que deveria tomar cuidado com esses estranhos?

Maxon sorriu.

— Não se preocupe, estou feliz por ele estar trabalhando lá afinal. Assim eu posso... bem, tentar não te deixar tão sozinha.

America o encarou e suspirou.

— Não se preocupe comigo, é o seu trabalho. – respondeu.

— Ainda está chateada comigo? –perguntou entortando os lábios num semblante aflito.

— O que? Eu chateada? Não! – respondeu.

Maxon suspirou e forçou um pequeno sorriso.

— Você é uma péssima mentirosa America.

Ela engoliu em seco e fechou os olhos dando um suspiro.

— E você é observador demais, a um ponto que irrita. – disse.

Ele mordeu o lábio inferior passando a mão nos cabelos.

— Desculpe. – disse ele de repente.

America o encarou novamente, sem expressão no rosto.

— Pelo que?

— Por descontar minhas frustrações em você. – disse sincero. – Não é culpa sua e eu sei disso. Mas não fica chateada, está bem?

America botou a última taça na mesa e acenou com a cabeça.

— Está bem. – disse tirando o avental. – Eu vou... me arrumar pro almoço.

Ela caminhou ao lado de Maxon que estava de cabeça baixa apoiando uma das mãos numa cadeira. Ela lhe deu um pequeno beijo no rosto fazendo o rapaz encará-la.

— E... não sei se vai gostar da comida de hoje.

— Porque? – ele perguntou.

— Eu que fiz. – disse fazendo uma careta e saindo as pressas de lá em seguida.

Maxon sorriu.

— Eu estou ansioso!

America parou na escada, também sorrindo.

— Inclusive! – ele falou de novo. – Hoje a tarde quero te levar em um lugar.

— Onde? – perguntou.

— Vai descobrir só depois.

America ergueu uma sobrancelha sorrindo e retornou a subir as escadas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado! hihi ♥

E também respondam se ainda querem que eu continue, tá bom? Eu prometo que vou finalizar todas as minhas histórias pra vocês e essa não será uma exceção.
Desculpem-me qualquer erro ortográfico!

Um bj e aguardo vocês nos comentários! ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Bastarda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.