A Bastarda escrita por The Rootless


Capítulo 10
Capítulo IX


Notas iniciais do capítulo

Meninas, me perdoem pela demora! :(
Eu tenho a total consciência de que demorei demais, e me sinto mal por deixá-las esperando tanto, mas o tempo não colaborou comigo, ainda mais agora que o meu amado ENEM (mentira!) está chegando. Quando eu menos perceber vou estar em uma sala resolvendo várias questões e me estressando com elas, a maioria não vou saber, e eu preciso saber, por isso estou sumida. Quero muito me focar nos estudos.
Eu irei me esforçar para não demorar como demorei esses meses, okay?

Quero agradecer aos seus lindos comentários incentivadores. Obrigado por serem tão incríveis. Perdão pelo cap ser pequenininho, mas foi a única coisa que consegui formular nas minhas idéias. Ainda assim, espero que gostem. E também adorem esta capa nova *-* Não ficou incrível? Quero agradecer à Lunna, do Nyah Desing, que fez um ótimo trabalho! :3

Boa leitura...



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.America abriu os olhos pesadamente.

Tentou levantar-se, mas seu corpo não obedecia. Por mais que tentasse negar, não queria sair daquela cama tão macia. A cama que sempre dormira na casa da bisavó, não chegava perto daquela. Ela suspirou o ar da manhã e viu Maxon ainda dormindo no sofá.

Sentiu-se mal.

Não queria que ele continuasse dormindo naquelas condições na própria casa, mas ela teria deixado dormir junto com ela se ele não estivesse agido daquela forma na noite passada. Franziu as sobrancelhas sentindo raiva, e novamente blasfemou em pensamento. Seus olhos haviam se prendido no abdômen nu de Maxon. America suspirou fundo e levantou-se, colocando um roupão de seda e andando em direção à uma pequena poltrona com o qual ela pendurou seu vestido.

Depois que vestiu-se arrumou os cabelos e saiu do quarto. Andou ainda perdida pelos corredores, e odiou o fato de não ter empregadas pelos corredores e ajuda-la a chegar até a algum lugar que fosse, para comer. Estava faminta. Até que então esbarrou-se em uma criada que deixou cair alguns tecidos no chão. De acordo com suas lembranças aquela se chamava Lucy.

– Me... me perdoe senhora, e-eu não a vi... – gaguejou Lucy.

– Tudo bem, eu deveria ter olhado por onde ando. – respondeu America sorrindo gentilmente e se agachando para ajudar a moça.

– Não precisa senhora, está tudo bem. – disse a criada ficando de pé com os tecidos nos braços.

– Ãhn, eu preciso de sua ajuda. – disse America olhando para os cantos.

– O que precisar senhora.

– Poderia me dizer onde posso comer? – deu um pequeno riso. – A sala do café da manhã?

– É claro senhora Schreave, siga-me.

America ficou parada por alguns segundos. Não estava acostumada a ser chamada daquela forma. Ainda teria de acostumar-se a admitir que estivesse casada com Maxon. O trajeto foi silencioso e America estava um pouco incomodada com aquilo. Decidiu dar a palavra à criada.

– Há quanto tempo trabalha aqui? – perguntou America.

Demorou alguns segundos até Lucy perceber que America estava falando com ela, apesar de estarem apenas elas duas naquele corredor, mas normalmente, as donas da casa não se falavam muito com as criadas, apenas com as governantas.

– Ãhn... é... já faz três anos. – respondeu Lucy tímida. – Minha mãe trabalhava aqui. – a voz de Lucy se tornou um sussurro ao dizer a ultima frase, e America logo percebeu que era um assunto delicado.

– Me desculpe. – ela sussurrou.

– Não tem problema senhora. – Lucy sorriu, olhando-a de relance.

Elas pararam em frente a uma porta de madeira bem grande.

– Aqui estão servindo o café senhora. – disse Lucy ficando de frente para America lhe lançando um sorriso.

– Obrigada. – America sorriu e Lucy fez uma pequena reverência, se afastando em seguida.

O cheiro do café da manhã invadiu as narinas de America e ela abriu a porta já sentindo o gosto do café. Seu olhar parou em um homem sentado à mesa. Ele tinha os cabelos loiros acinzentados e os olhos azuis. Sua aparência dava a impressão de ser um homem duro e muito sério. America ficou pálida como papel. Ele devia ser o pai de Maxon.

– Eu lhe conheço? Quem é você? – perguntou o homem analisando-a com os olhos semicerrados. Sua voz era rouca e forte, como se o seu sussurro ferisse como uma facada no peito. – Não ouviu senhorita? – o homem ficou de pé. – Quem é você? Qual o seu nome?

– E-eu... me chamo... eu... – as palavras não saíram da boca de America. Suas mãos começaram a tremer descontroladamente e ela sentiu que ia cair para trás. Naquele momento desejou que houvesse um buraco para que pudesse se esconder.

– Responda-me insolente! Quem é você e o que está fazendo na minha...

– O que está acontecendo aqui? – Maxon apareceu, encarando o pai.

Clarkson o encarou furioso.

– Ah, já entendi. – ele sorriu. – É uma de suas vadias não é? – Clarkson apertou o braço de America e a empurrou para os braços de Maxon.

America soltou um gemido de dor e em seguida se arrependeu, pois Maxon percebeu sua careta de dor e as marcas em seu braço. Seus olhos castanhos que eram tranquilos e encatadores, ficaram furiosos de uma forma que America nunca tinha visto antes. Maxon se aproximou de Clarkson e segurou as argolas de sua camisa.

– Nunca mais toque na minha esposa! – ele gritou.

Clarkson franziu as sobrancelhas perdido.

– Esposa? – perguntou arregalando os olhos.

– Sim, minha esposa! – gritou Maxon. – E se maltratá-la novamente juro que lhe bato e não vou ter piedade.

– Maxon... – America tentou falar, mas ele não permitiu.

Clarkson ficou parado. O que mais queria era que o filho se casasse e acabara de maltratar a esposa.

– Perdão. – Clarkson nunca fora tímido, ou um homem que se desculpava facilmente, e as desculpas do pai, deixou Maxon curioso.

– Creio que temos muito a conversar, pai. – disse Maxon ereto.

.

Muitas coisas poderiam deixar Clarkson surpreso, mas a história do casamento foi o que mais havia lhe surpreendido em toda a vida.

Um casamento arranjado.

Era o tipo de coisa que ele jamais imaginou acontecer na vida do filho. Soltou uma gargalhada após ouvir a história e cumprimentou America.

– Minha cara senhorita Singer, perdão pelo ocorrido. – Clarkson exibiu um sorriso, mas America sabia que não era sincero. – Agora, me deem licença. Tenho compromissos agora, não posso ficar conversando o dia todo. – ele fez uma breve reverência e saiu do escritório deixando Maxon e America a sós.

Maxon ficou em silêncio por alguns instantes engolindo em seco, com um olhar pensativo.

– Maxon, está tudo bem? – perguntou America.

– Sim. – ele acenou lentamente com a cabeça. – Vamos tomar café.

Ficou de pé e estendeu o braço para America, que o acompanhou, com uma confusão tremenda em sua cabeça e temendo o que a esperava durante esses anos que ficaria com Maxon.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse encontro com Clarkson e America? Bem escandaloso, né!? kkkkk
Maxon defendendo a Meri foi fofo, vamos admitir :3

Qualquer erro ortográfico me alertem, não revisei porque não podia demorar mais. Também espero receber suas opiniões sobre o capítulo. Bjs