Se eu fosse você escrita por Adri M


Capítulo 3
Isso deve ser apenas temporário.


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap. Eu escutei um "Ebaaa"? Espero que sim UHASUASUH.
Esse cap eu quero dedicar a uma leitora muito, mais muito especial para mim. Uma leitora que é minha amigaaa, e que sempre está me ajudado. Hoje é aniversario delaaa e já que ela gosta das minhas fics e mora tão longe :( eu vou dar a ela o cap de todas as minhas fics, bom eu vou tentar HAUSHAUSH Bruna, Bru, Brunita amigaaaa FELIZ ANIVERSÁRIO. Espero que você goste minha floor. I



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O taxi estacionou na frente da casa de Felicity, ela estava longe, pensando como aquilo aconteceu com ela. E seu corpo, será que ia entrar em casa e encontra-lo gelado e duro? Tentou não pensar nisso, mas era impossível. E Oliver, o que será que tinha acontecido com sua alma?

– Senhor?! – disse o taxista, tirando-a de seus pensamentos. – Chegamos.

– Ó sim. Eu vou entrar, pegar o dinheiro e já lhe trago, estou sem nada aqui. – o taxista a encarou pelo retrovisor e então assentiu. Felicity sorriu e saiu do carro, correu até sua casa e entrou nela, começou a andar devagar até a porta do seu quarto. Segurou a maçaneta e respirou fundo, fechou os olhos, não estaria pronta caso seu corpo estivesse ali, duro e gelado como um defunto.

Quando abriu a porta colocou vagarosamente o pé dentro do cômodo, seus olhos continuavam fechados e a outra mão estava na frente deles, abaixou-a e abriu um dos olhos, a cama estava toda desarrumada, mas não havia nenhum defunto ali. Felicity respirou fundo por alguns segundos, até:

– Então, para onde foi meu corpo? – perguntou-se aterrorizada com a situação. – Puxou a porta e começou a procurar seu corpo, revirou cada cômodo da casa, olhou embaixo da cama, dentro do guarda-roupa, do armário da cozinha, até a geladeira ela abriu, apenas para ter certeza.

A coisa estava ficando cada vez mais esquisita. Escutou a buzina do carro e lembrou-se que o taxista ainda esperava pelo seu pagamento, pegou uma lata que tinha sobre a geladeira e retirou todo o dinheiro de dentro, enfiou no bolso e saiu da casa. Precisava de um lugar tranquilo para pensar e no momento, sua casa não era o melhor lugar.

+++

– Você sabe como funciona? – Diggle andava de um lado para outro com quatro bolas amarelas nas mãos.

– Claro que eu sei. Já fiz isso muitas vezes. – disse Oliver, segurando o arco na mão e com a aljava cheia de flechas suspensa no ombro.

– Essa é a maior loucura que já vi em minha vida. – disse John, lançando a primeira bolinha. Oliver atirou a flecha que cravou na parede junto com a bola amarela. Olhou para Dig que alternava entre olhar a bola e Oliver. – Isso foi sorte. – jogou rapidamente duas bolas no ar, que novamente ficaram presas na parede com uma flecha cravada nelas. – Jesus Cristo! – exclamou, sentou-se na cadeira de Felicity, ainda assimilando o que acabará de ver.

– Acredita agora? – Oliver largou o arco e a aljava sobre a mesa de metal.

– Eu ainda não sei o que dizer. – murmurou. – Minha cabeça deu um nó. – acrescentou.

– Eu sei como você está se sentindo. Imagina como foi para mim acordar e me olhar no espelho. Foi um susto enorme. – comentou Oliver.

– Oliver, temos que encontrar seu corpo e procurar Felicity e... – Diggle parou de falar quando viu o corpo de Oliver parado atrás do corpo de Felicity. – Não pode estar acontecendo o que eu estou pensando. Isso é doidera demais.

Oliver virou-se e olhou para ele mesmo da cabeça aos pés, era o seu corpo. Ele devia estar dentro daquele corpo e não no de Felicity. Olhou para seu braço quando sentiu o toque de Felicity, que o tocava e fitava seus olhos.

– Não está duro e nem gelado. – disse ela, ainda pasma. – E eu estou falando do seu braço, essa região que eu toquei e apertei, caso esteja pensando em outra coisa, que eu não faria porque é inapropriado... – falou enquanto enfiava o dedo no peito de Oliver.

– Para que isso dói. – Oliver disse esfregando a parte superior do que agora era o seu seio, parou bruscamente quando notou em que região estava esfregando a mão.

– Meu Deus, eu já vi muita coisa na minha vida. E pensei que Barry e seus meta-humanos era o ápice, mas confesso que me enganei. Porque isso... – apontou para os dois. – Isso é coisa de outro mundo.

– Como aconteceu com você? – perguntou Felicity para Oliver.

– Acordei de manhã no seu quarto e a única coisa que pensei era que nós havíamos. – pigarreou. As bochechas de Felicity ganharam um tom vermelho, o que fez Diggle gargalhar, é normal ver isso nela, mas anormal ver isso em Oliver. Nunca pensou ver Oliver com as bochechas coradas e agora estava vendo, mesmo sabendo que era Felicity na verdade, mas o corpo era de Oliver e era até cômico. Os dois olharam para Diggle que desfez o sorriso imediatamente.

– Sinto muito, mas isso além de esquisito e anormal, é engraçado demais. Oliver, você vai usar os saltos da Felicity, pago para ver essa cena. – provocou Diggle, agora não tinha mais forças de segurar a vontade de rir, a cara que Oliver fez foi hilária e ele explodiu em gargalhadas. – Se você já fica engraçado com esse pijama de bolinhas, imagina com salto agulha.

– Diggle! – grunhiu Oliver.

– Oliver. – disse Felicity chamando a atenção dele. – O que vamos fazer agora?

– Eu não sei. Não tenho a mínima ideia de como reverter isso. – disse.

– O que acham de um centro espirita? – sugeriu Dig. – Talvez eles consigam reverter.

– Diggle eles lidam com espíritos, não com pessoas que trocam de corpo. – comentou Felicity.

– Então digamos que isso seja algo temporário, que dure apenas um dia. E amanhã tudo esteja normal. – começou John fazendo os dois prestarem atenção nele. – Vocês teriam que lidar com isso apenas hoje, como se Oliver fosse Felicity e fizesse tudo que ela faz, e Felicity seja o Oliver, e faça tudo que ele faz, normalmente. Okay, isso é um tanto quando estranho, mas é a única solução.

– De jeito nenhum. – disparou Felicity. – Oliver não vai para a Palmer, ele não sabe diferenciar software e hardware. Em um dia no escritório, ele faria muita coisa errada, não quero nem pensar. – Oliver tentou disfarçar a ofensa que sentiu quando ela falou essas palavras, o que conseguiu.

– Felicity está certa, e ela também não sabe pular de telhados e atirar flechas em bandidos. E eu também não deixaria que ela fizesse isso. – diz ele.

– E desde quando você tem que me deixar fazer algo? – retrucou. Oliver respirou fundo, não era hora para discussão.

– Eu já deixei bem claro que não quero que esteja em perigo. Te tranco no banheiro do covil caso queira sair pulando de prédios e atirando flechas.

– Okay. – amenizou Diggle. – Então, Oliver que está no corpo da Felicity liga para Ray e diz que não vai poder ir trabalhar hoje. E quanto ao arqueiro, eu e Roy podemos cuidar da cidade. É a única opção que temos. Ou, Oliver quer ganhar um beijo do Ray? – Dig se controlou para não rir, mas por dentro estava se divertindo com a situação.

– Okay, faremos isso. – disse Oliver.

– Então vamos recapitular. Felicity hoje não vai trabalhar e o arqueiro não vai proteger Starling. Sugiro que fiquem em suas respectivas casas e não saiam por nada. Oliver vai para a casa de Felicity e Felicity para o apartamento de Thea. Estamos entendidos?

– Sim. – os dois falaram juntos.

Felicity virou-se para Oliver, segurou em seu braço. – Vou escrever em um papel tudo que é para você falar para Ray. – ele assentiu e ela saiu à procura de uma caneta e papel. Voltou e entregou o papel para Oliver.

– Deixei seu celular na sua casa. – disse ele. – Eu estava confuso demais para me lembrar desse pequeno detalhe. – Felicity assentiu.

– Eu também estava confusa demais.

– É estranho. – disse Oliver. – Ver você no meu corpo.

– E você acha que ver você no meu corpo é normal? Fico feliz que não tenha trocado de roupa. Digo, é melhor assim, amanhã tudo voltara ao normal e eu estarei no meu corpo de novo e você estará no seu corpo malhado novamente, treinando sem camisa e suado pelo covil...

– Felicity! – exclamou Oliver, ele sorriu sincero para ela, fitando seus olhos com carinho. – Amanhã tudo vai estar normal, agora vamos dar um jeito de ligar para Ray antes que ele comesse a lhe rastrear.

– Não exagera Oliver. – os dois saíram do covil, no escritório da boate havia um telefone que eles poderiam usar.

– Ollie. – disse Thea, ela estranhou quando Felicity virou-se e seu irmão continuou andando, não sabia da troca de corpos. – Ollie. – repetiu, então Felicity percebeu que ela chamava o Oliver, então quem tinha que virar era ela. – Está surdo?

– Não. – pigarreou. – Não estou surdo. – falou com a voz mais grossa.

– Hum. – resmungou Thea, notando algo muito estranho ali. – Já pensou sobre hoje à noite?

– O que tem hoje à noite? – indagou o Oliver verdadeiro.

– Thea quer vigiar Starling essa noite. – disse Felicity. – E eu disse que ia pensar.

– De jeito nenhum. – disse Oliver.

– Como assim Felicity? Vai dar uma de Oliver agora? – Oliver e Felicity se olharam.

– Não... Oliver, podemos continuar aquela conversa? – disse Oliver para Felicity.

– Claro. – os dois entraram no escritório deixando Thea ainda mais confusa.

– Diggle. – correu até ele quando o viu sair do covil, segurou seu braço. – Sabe o que está acontecendo com Oliver e Felicity? Os dois estão estranhos demais. Ollie acordou doido hoje e agora os dois estão agindo com se tivessem trocado de corpo. – Dig engoliu em seco.

– Exatamente. – sussurrou, Thea ergue uma das sobrancelhas. – É apenas um dia ruim para os dois.

– Algo a ver com a cidade? – questionou Thea.

– Acredito que não, mas logo tudo se resolverá. – Thea assentiu, mas ainda tentava entender a forma que o irmão e Felicity estavam agindo, era muito estranho.

– Espero que Ray se contente com a desculpa da dor de dente. – disse Oliver colocando o telefone sobre o aparelho.

– Ele vai. – disse Felicity. – Então agora eu vou para o se apartamento e você para o meu. – murmurou.

– Dig disse que é a nossa única opção. – ela assentiu.

+++

Felicity estava cansada de olhar para as paredes, já estava tarde, passou o dia inteiro no apartamento de Oliver e não tinha nada para fazer, tentou dormir, mas nem isso conseguiu. Sentou na frente da televisão com um balde de pipocas, mas nem isso ajudou a passar o tempo.

– Pensa, o que eu faço para passar o tempo? – questionou-se. – Não vou invadir o banco de dados do F.B.I. – riscou essa opção da lista. – Talvez eu deva fazer faxina. –levantou-se do sofá e correu até a lavanderia. Pegou um balde e encheu de agua misturou sabão em liquido, pegou a vassoura e o esfregão, saiu da lavanderia carregando o balde, entrou primeiro no quarto de Oliver, deixou as coisas que ia usar para a limpeza ali e correu até a sala.

Ligou o som em um volume um pouco mais auto que o considerável. Voltou para o quarto e começou a limpar tudo, cada canto. Depois foi para o quarto de Thea. Para o banheiro a cozinha e finalmente para a sala. Estava tirando o pó dos moveis quando começou a tocar radioactive de imagine dragons.

A batida da musica fez o seu corpo vibrar, ela começou a dançar, fazer movimentos com as pernas e mãos, começou a tocar guitarra imaginaria, pular e cantar, enquanto limpava o vidro da mesinha de centro. A musica se aproximava do refrão e Felicity começava a ficar ainda mais eufórica, quando a musica estourou ela começou:

I'm waking up, I feel it in my bones

Enough to make my systems blow

Welcome to the new age, to the new age

Welcome to the new age, to the new age

Whoa, whoa, I'm radioactive, radioactive

Whoa, whoa, I'm radioactive…

Parou de cantar e pular quando viu Thea parada em sua frente, com os braços cruzados e um olhar interrogativo. A irmã de Oliver lhe olhava impressionada, surpresa pelo que havia acabado de presenciar.

– Ollie, o que está acontecendo com você? – questionou. – Cantando e pulando? Eu nunca pensei que presenciaria isso. E o que você estava fazendo? – notou a flanela na mão do irmão e o balde de agua perto do sofá.

– Faxina. – disse Felicity. – Falaram que fazer faxina acalma.

– Ahhh. Então você resolveu limpar toda a casa? – assentiu. – Que bom, posso dispensar os serviços da nossa diarista.

– Seria uma boa ideia.

– Oliver, me fale agora o que está acontecendo com você!

______________

Oliver até sabe cozinhar, mas não estava com nenhuma disposição, e seu estomago já estava gritando por comida, suplicando por ao menos um grão de feijão. Passou o dia comendo biscoitos, precisava de algo que o sustentasse. Levantou e pegou o telefone, discou o numero de uma pizzaria que havia encontrado o cartão sobre a mesa de centro de Felicity.

Fez o pedido e sentou-se no sofá, o atendente disse que em menos de 20 minutos entregariam a pizza quentinha. Depois de alguns minutos escutou a campainha tocar, levantou e se arrastou até a porta, quando abriu teve uma enorme surpresa, não era o entregador de pizza e ele com certeza estava ferrado.

– Ray, o que está fazendo aqui? – Ray tinha um enorme sorriso nos lábios e segurava um buque de rosas vermelhas.

– Posso entrar? – falou já colocando os pés para dentro.

Oliver teve vontade de bater a cabeça na parede até desmaiar, mas não machucaria Felicity de jeito nenhum. Tentaria se livrar de Ray o mais rápido possível, nem que para isso, tivesse que bater a cabeça de Ray na parede até ele desmaiar.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar. Fico feliz que estejam gostando da fic. Bjoos e até o proximooo, chuchus