You Are The Only Exception escrita por Smile


Capítulo 14
Mensagens do James


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa por ter demorado tanto para escrever um capítulo novo. É que eu andei muito ocupada mesmo, tipo, na sexta eu fico 6 horas direto no ballet, no sábado eu tive ensaio e foi aniversário do meu tio, no domingo foi o dia das mães, na segunda, na terça e na quarta eu tive que estudar para as últimas provas (finalmente acabou!!), enfim, não deu para escrever. Mas, aqui vai mais um capítulo (um pouco maior!), com muito, muito amor. Espero que gostem!!



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J: - Ei! Quer ir lá em casa hoje, terminar o trabalho de Hist? Eu te do carona!

D: - Eu já saí da escola... Mas vc pode vir aqui em casa, se quiser!

J: - Posso??

Ele também usa dois pontos de exclamação!, pensei ao ler as mensagens.

D: - Claro! Pode ser às 3h??

J: - OK, apareço aí às 3!

– OK :)

Vou até a cozinha, onde meu pai está fazendo o almoço.

– Pai, meu amigo vem aqui mais tarde. Algum problema? – falo.

– Aham, seu “amigo”! – responde ele representando as aspas com as mãos. – Não tem problema não, mas arruma seu quarto.

– Pai! – exclamo indignada por ele estar me perturbando.

– Vai logo, menina! – diz ele brincando.

Vou até o meu quarto deixar a mochila, mas acabo dando mesmo uma ajeitadinha nas coisas. Volto para a cozinha, para ajudar papai com o almoço.

– Querida, eu não quero ser chato, mas eu tenho que falar algumas coisas bem chatinhas, já que você vai ficar sozinha com um garoto no seu quarto a tarde inteira... – começa ele.

Não faça nada que eu não faria. – falo, interrompendo-o. - Eu já sei Rick, não precisa de discurso de pai preocupado.

– Eu sei que você sabe, querida. Mas eu sou seu pai, e eu fico preocupado! – diz ele.

– OK, mas ele não é meu namorado, e a gente só vai fazer um trabalho de História! – respondo.

– Está bem... Nada de discurso...

– Obrigada, papai! – falo aliviada.

Nós almoçamos e, logo em seguida, papai volta para o trabalho. Eu e John ficamos no meu quarto, fazendo dever de casa e ouvindo música. Às 2 horas, a campainha toca, e eu troco de roupa correndo, e vou até a porta. Mas, ao chegar lá, vejo que eram apenas os meus vizinhos pequenos enchendo o saco.

Confesso que fiquei desapontada. Fico fazendo nada no meu quarto até às 3h, então começo a ficar nervosa. Penso em como explicar que eu tenho um suricato de estimação, se minha roupa está normal, se meu cabelo está esquisito, e blá-blá-blá. Às três horas e sete minutos, a campainha toca de novo, e eu quase piro.

Corro até a sala, então vou caminhando até a porta, e tentando parecer o mais normal possível. Será que eu estou parecendo normal?, me pergunto ao abrir a porta.

O James olha pra mim, segurando vários livros nos braços, e sorri. Eu sorrio de volta, então percebo que tenho que falar alguma coisa.

– Ei!

– Ei! – respondeu ele.

– Quer ajuda? – perguntei, enquanto ele me seguia pela casa. – Não liga pra bagunça, tá?! É que, sabe... Eu e papai andamos meio ocupados ultimamente.

– Entendi. É tão bonitinho quando você chama ele de papai. – diz ele rindo.

Abro um sorrisinho, e percebo que fique vermelha.

– Ei, John! – falo ao ver meu suricato saindo do quarto. – James, esse é o John, meu suricato. E John, esse é James, meu... Amigo.

– Você tem um suricato de estimação chamado John?! – pergunta ele, provavelmente achando aquilo uma completa loucura.

– Sim! – respondo. – É em homenagem ao John Lennon.

– Isso é o máximo! – diz ele sorrindo. – Olá, John.

Ele meio que dá um aperto de mão com o John, que fica encarando-o.

Nós passamos o resto da tarde fazendo o trabalho, e o John fica nos rodeando o tempo inteiro, e parece que ele gostou bastante do James, pois subiu no colo dele uma trezentas bilhões de vezes. Quando já eram umas seis horas (acho, já que estava escurecendo), e nós já estávamos acabando o último parágrafo do texto, James olhou para mim, fazendo com que eu parasse de escrever, e perguntou:

– Você tem alguma coisa pra fazer sábado à noite?

– Não. – respondi. – Por quê?

– Tem uma festa na casa da Emily, e eu estava pensando se você não gostaria de ir comigo...

– Ah. – falei. Meu deus! O que eu respondo??? Ele tá me chamando pra sair?! Como assim?

– Então, você vai comigo?

– Pode ser... – respondo. SIM!!! Mas será que é assim que eu devia responder?

– Ótimo! Posso te buscar às nove? – pergunta ele.

– Sim. – respondo.

O celular dele toca nesse momento, e ele sai do quarto para falar com a pessoa que ligou.

– Minha irmã está passando mal. – diz ele com cara de preocupado, quando volta para o quarto.

– Você vai para casa ver como ela está, não vai?! – pergunto, ficando preocupada também.

– Claro. – fala ele.

– Bem... Eu te acompanho até a porta. – digo.

Eu tento pegar alguns livros para ajudá-lo, mas ele insiste que não precisa. Então vou com ele até a porta, e o John passa correndo pela gente, tentando se despedir do James.

– Até amanhã. – diz ele, se despedindo.

– Até amanhã. – repito, e dou um beijo na sua bochecha, que fica meio rosada depois disso. Bem, é assim que eu me despeço das pessoas... Será que eu fiz algo errado? Acho que não..., penso me arrependendo de ter feito aquilo. – Me dê notícias da sua irmã! – completo.

– Pode deixar! – fala ele. – Eu te mostro o trabalho quando terminar de passar a limpo.

– OK.

Ele sai com o carro, e eu dou um tchauzinho, que é correspondido por ele.

Fecho a porta e saio correndo até o telefone. Eu tinha sido convidada para o primeiro encontro da minha vida! Na verdade, eu não tenho certeza se pode ser considerado um encontro... Até chegar ao telefone, eu quase morro, de tanto bater nos móveis, que insistem em ficar no caminho, e quase mato o John junto, pois ele fica andando no meio das minhas pernas, me fazendo tropeças a cada dois passos. Pego o telefone e disco o número da casa da Yannskar, que já sei de cor há mais de dois anos.

– Alô? – atende um de seus irmãos pestinhas.

– Eu preciso falar com a Yannskar. É urgente! – disse, já que só assim eles entregavam logo o telefone para ela, e por que era a mais pura verdade.

– Alô? – pergunta minha melhor amiga, com a voz meio distorcida por causa do telefone.

– Yannskar! – grito. – Você não vai acreditar no que aconteceu!

– O que aconteceu, criatura? – pergunta ela. – É melhor ser importante Dianna, porque eu acabei de estragar uma unha para pegar esse telefone.

– Você vai pirar! – respondi.

– Fala logo!

– O James, mais conhecido como Cinquenta Tons de Cinza ou Christian Grey, me chamou pra sair!! - falei.

– Ai meu deus! Conta tudo, cada mínimo detalhe, AGORA! - exigiu a Yann.

Foi exatamente o que eu fiz, e depois liguei para o Daniel, e contei tudo, cada mínimo detalhe.


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Notas finais do capítulo

E aí?! O que acharam do cap??
Espero que tenham gostado, e prometo que vou tentar escrever nesse final de semana (apesar de eu ter um curso de dança irlandesa no sábado e no domingo).
Bjs.
P.S.: No começo do capítulo, as partes em negrito, são as mensagens do James e da Dianna. Tentei de tudo para fazer aquilo parecer mais com mensagens de texto (MSN, zap-zap), mas nada deu certo, então deixei assim para diferenciar das falas.