Subi as escadas sem ânimo algum, elas pareciam infinitas, tudo estava tão... quieto. Entrei no meu quarto e liguei o computador, colocaria a palavra “Luto” nos sites de relacionamento que participava. Abri minha caixa de mensagem, estava abarrotada. A cada uma que lia, meu coração se espremia mais. As vezes, receber mensagens assim, são muito mais cruéis, do que o silêncio. Não conseguia ler mais nada. Desliguei-o e deite-me, parecia que a qualquer momento kaa-chan iria aparecer no meu quarto, gritando, que eu havia dormido a tarde inteira. Em pensar que eu nunca mais iria vê-la ou ouvi-la, fez com que o nó que se formara lendo as mensagens, se desatar em um choro, silencioso, mais freqüente. Queria poder dizer a eles o quanto eu os amava, mas meu lado frio, não permitiu. Levantei da cama e fui até a sacada do meu quarto. Assim que abri a porta, notei que havia esfriado bastante, pelo visto, o inverno chegara mais cedo. Sem mais nem menos, resolvi sair de casa. Fui no banheiro e limpei meu rosto. Tudo aqui dentro era torturante. Peguei meu casaco preto com capuz e um óculos escuro, queria que as pessoas não me reconhecesse. Desci até o andar de baixo e vi que não havia ninguém na sala, melhor, assim não teria que me explicar. Passei pela cozinha. Vi Mahiro, filha de Mitsuki – secretária do lar – chorando. Quando me viu, passou a mão no rosto e sussurrou:

-Okaasan foi fazer compras, Madara-san pediu. Precisa de algo? – tentou dar um sorriso.

-Não. – olhei para o relógio – Você não devia estar na escola? – ela tinha a mesma idade que eu, porém estudava em um colégio diferente.

-Não consegui ir. – ela olhou para a mesa a sua frente.  

-Você gostava deles, não é? – sabia pouco sobre ela, mas pelo seu estado, dava pra deduzir.

-Mikoto-san vivia aqui na cozinha, falava com ela constantemente, além de estar sempre de bom humor. – deu um leve sorriso – Fugaku-san era um ótimo patrão. Quando eu tinha dúvidas em biologia ou em química, sempre que podia, ele me ajudava.

-É bom saber que meus pais deixam saudades, não só para os familiares.

-Vou sentir muita falta. – cobre o rosto com as mãos.

-É... – olhei para a porta – Eu também. – coloquei o capuz e os óculos – Vou dar uma volta. Se alguém perguntar fale que eu volto logo.

-Hai. – fui em direção a porta – Sasuke-san?

-Hum?

-O que vai ser de mim e de minha mãe, além dos outros empregados?

-Não se preocupe, ainda vamos precisar de vocês, e, também, kaa-chan nunca iria demiti-los.

-Yokata! Se isso acontecesse, não sei para onde iríamos, já que moramos aqui...

-É, eu sei. Pelo menos, por mim, é que não vão ser demitidos. – me virei e sai pelos fundos.

Espero que ninguém me reconheça, não estou a fim de conversa. Olhei meu celular e vi que tinha varias mensagens, li apenas uma: “Minha nossa Sasuke!! Está tudo bem contigo? Se feriu? Eu sinto muito pelos seus pais. Sei o tanto que é ruim perder os dois de uma vez só. Se quiser conversar me avisa, estarei ai na mesma hora. Naruto.”   

Mandei outro dizendo: “Estou na praça perto da minha casa, rua Sekigahara.”

Apenas precisava de alguém ao meu lado, nem que seja para falar nada. Eu vi Naruto como essa pessoa. Achei um banco vazio e deite-me, longos minutos se passaram até eu o avistar. Pude perceber que me procurava, não me reconhecera com o capuz e os óculos. Sentei e acenei pra ele. O garoto retribuiu o aceno, dando um de seus largos sorrisos.

-Ei, Sasuke!! – falou quando chegou mais perto, muito discretamente ¬¬

-E aí Naruto! Tudo bem?

-Eu estou triste. Mas em questão de saúde estou bem. E você, como está se sentindo? – abaixei minha cabeça e fitei o chão.

-Confuso, atordoado, horrível, abatido, derrotado, desamparado e todas as palavras que venha na sua mente. – senti a mão dele sobre meu ombro direito.

-Vejo também felicidade, amor, perseverança, esperança, por entre essas amarguras, perder os pais é realmente triste. - olhou para frente - Minato era o nome do meu otousan. Era gentil, doce, amigo... um advogado muito bom, nunca defendeu um bandido, mas sempre vencia as causas que lhe eram designadas. Era bem visto por toda a sociedade. Já a minha okaasan, Kushina, era bem brava, mas também era amiga e gentil quando queria. Cuidava da casa, vivia para mim e tou-chan, adorava incomodá-la para vê-la irritada. Ria demais com isso. Fazia-o sempre perto da hora do tou-chan chegar – deu um sorriso – Ele ficava louco com isso. Mas depois tudo voltava ao normal.

-Mesmo assim... – eu continuava com a cabeça baixa – É difícil suportar.

-Nessas horas, aprendemos a ser forte. Quando eu recebi a noticia do falecimento dos meus pais, eu fiquei pior que você. – continuou a história – Tou-chan e kaa-chan foram convidados a um casamento em Yakamoha, um velho amigo deles iria se casar, os dois seriam padrinhos. Não fui porque tive que esperar o tio Jiraiya, que chegava a noite no aeroporto. Tsunade-sama, uma velha amiga dele, havia o convidado para ser vice-diretor do colégio. Tou-chan se arrumou muito bem, o mesmo digo da kaa-chan. Eles entraram no carro, kaa-chan me disse: “Voltaremos amanhã, fique nos esperando em casa, ok?” Logo após tou-chan olhou pra mim: “Não saia de casa até seu tio chegar. Nos vemos amanhã.” E deu um sorriso pra mim. Até hoje me lembro muito bem de seus rostos felizes dentro do carro. E como ele disse, eu os vi, só que dentro de um caixão. A noite, antes do acidente, meu tio já tinha chegado e, estava em casa. Tudo estava normal. Kaa-chan ligou avisando que haviam chegado bem e que o casamento iria começar em meia hora. De manha cedo meu tou-chan ligou novamente, disse que já estavam saindo. De tarde eu estranhei eles ainda não terem chegado e nem terem dado notícias, isso é impossível, porque minha kaa-chan se preocupava demais comigo. De noite, eu já estava pra lá de nervoso, ensaiava o que ia dizer pra eles, quando chegassem, liguei a TV, estava passando um jornal, parei para ver, notei que a noticia era de um acidente, minha barriga congelou quando vi na sequência, as imagens dos meus pais. “As duas da tarde um casal de Tóquio retornava a sua cidade, pelo que nos disseram estavam andando corretamente, quando o motorista embriagado do outro carro, bateu no carro do casal. Namikaze Minato e Uzumaki Kushina, morreram na hora. Matsumoto Yakushi chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.” – ele contava como se fosse ontem – Bom, o resto você deve deduzir. Pelo menos o desgraçado não saiu ileso do acidente.

-Nossa Naruto... – levantei a cabeça e olhei para ele – Só que no meu caso, o desgraçado não morreu, ele está vivo e solto por ai, rindo da cara dos Uchihas. Eu vou encontra-lo.

-Eu vou te ajudar – olhou para mim e deu um sorriso – Afinal, é pra isso que servem os amigos.

-Você faria isso, mesmo?

-Claro, eu sei como é perder os pais, mas saber que alguém mandou fazer isso propositalmente é horrível. Mas, por onde começar?

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Kel: Mais um dialogo!!!

->Fique cantando “Balão Mágico” perto dele

Tobi: Super fantástico, amigo. Que bom estar contigo no nosso balão! Tan tan tan!!

Deidara: =_=

Pamela: Vamos voar novamente, cantar alegremente mais uma canção! Tan tan tan!!

Deidara: ò.ó

Tobi: Todas as crianças já sabem que todas elas cabem no nosso balão! Tan tan tan!!

Deidara: Ò,Ó

Pamela: Até quem tem mais idade, mas tem felicidade no seu coração!

Deidara: Grrrrrrrrrr

Tobi: Sou Feeeeeliz, por isso estou aquííí’! Também quero viajar nesse balaÃo!! Deidara: GRRRRR!!!!!!!!!!!!

Pamela: Super Fantástico, no balão mágico o mundo fica bem mais divertido! Deidara: PORRA!!!!!!!!!!!!!!!!!  – espanca Tobi.

Tobi: *em meio a explosões* Por que eu?? E a Pamela??

Deidara: Ela é a próxima!! *enforca Tobi*

*Pamela, sai de fininho e vê a chapinha do Deidei-san dando sopa*

Pamela: Nhaaa!! Chapinha *-*

*Pega a chapinha e sai correndo*

Tobi: A Pamela pegou sua chapinha.

Deidara: AHHHHHHHHHHHHHHHHHHH *dando chilique* DEVOLVE MINHA CHAPINHA!!!!!!!!

Pamela: NEM MORTA!!!!!!!!

Deidara: *preparando um C3* SHINEEEEE!!!!!!!!!

BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM

Pamela/Tobi: X.X