Picks of a Heart escrita por Vingadora


Capítulo 4
The Alce man.


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Quero, antes de mais nada, agradecer aos comentários de todos.
Cara, me deixaram muito feliz, de verdade!
Estou esplendorosamente falando encantada com vocês e muito, muito grata. Mesmo.

No final desse capítulo vou compartilhar um projeto meu que ainda está em construção, mas que estou MUITO animada para colocá-lo em prática.

Mas antes disso, quero deixar vocês com esse capítulo MARAVILHOSO que dedico ao povo que é apaixonado por um certo homem "alce" (risos).



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─ E então, de repente, você quer ir até lá e atacar o cara? ─ Tony ainda estava tentando compreender meu plano.

─ Isso. ─ assenti.

─ Por que mesmo? ─ ele ergueu a sobrancelha e me olhou intrigado.

─ Eu poderia ficar aqui ditando mil e um motivos, mas vou ser breve porque estou com pressa: Porque o mundo precisa ser salvo. ─ arrumei novamente meu comunicador na orelha e terminei de fechar o zíper das minhas botas.

─ Tá. ─ Tony assentiu, fingindo compreender ─ E você vai salvá-lo?

─ Poderia ser nós. ─ lembrei-o de meu pedido inicial ─ O Homem de Ferro seria uma grande ajuda agora.

─ Ah, claro. Vou te emprestar minha armadura agora mesmo. ─ Tony se levantou e caminhou em direção ao bar para completar seu copo ─ Quer que eu lustre ela antes? Porque acho que ela precisa de uma corzinha, sabe?

─ Tony... Vai se ferrar? ─ revirei os olhos e coloquei minhas luvas.

─ Minha nossa você vai mesmo fazer isso. ─ ele finalmente compreendeu.

─ Alguém precisa.

─ Mas e aqueles outros caras? Não acha que vão dar conta?

─ Se Nick me chamou é porque precisa de mim. ─ foi tudo o que eu falei.

─ Agora você volta a chamar ele de Nick? Então o lance de pai e filha é sério mesmo. ─ tornou a zombar antes de me ver partir em direção ao elevador ─ Tá. Tá. Tá! Minha nossa, você é insuportável! Eu te encontro na cobertura. Vê se não se atrasa. Detesto pegar trânsito.

Freei no meio do caminho, voltei-me para ele e o olhei surpresa.

─ Tony... Você vai voar até a Alemanha. Que transito você vai pegar?

─ É forma figurada de dizer, benzinho. ─ ele caminhou até o armário onde guardava as armas que criara para mim e me lançou o chicote ─ Leva esse. Vamos ver se funciona realmente.

Peguei o chicote no ar e prendi-o na cintura.

─ Vai logo, Lilly. Ou vou desistir e deixar você ir apé até a Alemanha.

⊱❋⊰

Por possuir os sentidos super-aguçados e um corpo muito bem preparado, eu não me feri se quer um pouquinho enquanto voava em alta velocidade carregada no colo de Tony vestido de sua armadura. E não era a primeira vez que pegava esse tipo de carona com ele.

Apesar de o ar não ser incomodo para mim, eu precisava usar uma máscara especial para conseguir me comunicar com Tony e Jarvis.

─ Quanto tempo para chegarmos ao ponto de encontro? ─ indaguei quando percebi os primeiros sinais de civilização.

─ Você avisou que estávamos indo ou invadiu o sistema da S.H.I.E.L.D. de novo? ─ Tony perguntou.

─ Ér...

Horas antes eu invadira o sistema da S.H.I.E.L.D. com a ajuda de Jarvis e obtivera a informação de que eles estavam em busca de Loki, o tal deus da trapaça. Apesar de ainda um pouco cética em relação a origem do homem, assim que descobri sua localização (obviamente ainda acessando os dados da S.H.I.E.L.D.) eu convocara Stark para salvar o mundo. Literalmente salvar o mundo.

─ Muito bom. Mesmo! ─ ele nem esperou por uma resposta ─ Agora temos o elemento surpresa. Vamos chegar lá, vou lançar você ao chão e vamos combater esse alienígena. Viu só? Eu posso trabalhar em equipe. Devia dizer isso a Romanoff, ela precisa conhecer esse meu lado humano.

Menos de um minuto depois Tony já ordenou a Jarvis que controlasse as linhas de comunicação do jato de Romanoff.

─ Que tal um pouco de Shoot for thrill para aliviar a tensão? ─ Tony voou em disparada e logo anunciou nossa presença a Natasha ─ Agente Romanoff. Sentiu saudades?

A música começou a tocar através do auto-falante do jato e todos que estavam presentes puderam nos ouvir e ver chegar.

─ Vou jogar você no chão em cinco, quatro... ─ a contagem regressiva de Tony foi congelada assim como o tempo para que minha visão periférica terminasse de me apresentar a cena deplorável que se encontrava logo abaixo de nós.

Uma multidão inteira estava acumulada no centro da rua e eles se dividiam entre pessoas ajoelhadas, pessoas de pé, Steve lançado no chão e alguns homens-alces... Espera! Ali estava... ou melhor dizendo: estavam meus alvos. Apesar de muito contrariada precisei admitir: Fury tinha razão. O deus da trapaça, Loki, era real! Muito real pelo visto.

─...três, dois, um. Agora! ─ e fui jogada ao ar, mas pousei com precisão no chão e ainda consegui não quebrar o salto alto da minha bota ─ Tire seu homem picolé daqui! Eu vou dar um jeito no cara de chifres. ─ ele não esperou se quer um segundo após dizer isso para lançar a o laser de calor em cima do homem alce que lutava a poucos segundos com a versão 2.0 do Capitão América.

─ Até parece que vou deixar você se divertir sozinho. ─ ironizei e já puxei duas de minhas adagas para lançá-las em direção aos outros homens alces. Elas passaram direto por eles, fazendo com que eles desaparecessem ─ São projeções! ─ grite eufórica.

─ Se livre delas, Lizzie, querida. Eu cuido do chifrudo.

Não precisei medir esforços para retirar mais adagas e lançá-las em direção aos outros alces.

Tony pousou em frente ao deus caído e acionou suas armas assim que ele conseguiu se sentar.

─ Mada ver, homem rena. ─ no mesmo instante eu me aproximei já preparando meu chicote rodeado de energia e Steve ergueu-se e correu até nós.

Uma luz fraca saiu de seu corpo desfazendo sua fantasia e revelando sua roupa verdadeira. Ele estava vestido de forma bem... humana agora. Seu cabelo preto estava jogado para trás e já passava um pouco da nuca, sua pele era pálida o suficiente para parecer que o homem estava tendo uma hipotermia, seus olhos frios e calculistas deixavam transparecer a surpresa do ataque. Loki ergueu as mãos e encarou-nos em sequência. Primeiro Steve, depois Tony e por fim eu.

Seus olhos pararam em mim e senti que seu maxilar travou. Seus olhos verdes começaram a me avaliar de baixo a cima e pararam quando eu prendi seu olhar por uns segundos com os meus. Quem esse cara pensa que é para ficar me admirando assim?

─ Ignis... ─ ele começou a sussurrar alguma coisa, mas Stark o interrompeu.

─ Shhh. ─ Tony deu a entender que ativaria o propulsor da mão direita e lançaria um jato de seu laser novamente, mas apenas disse: ─ Renas não falam. Então cala a boquinha. ─ Tony recolheu as armas quando percebeu que ele realmente havia se rendido e eu desestabilizei a energia do chicote, guardando-o novamente.

─ Senhor Stark. ─ Steve cumprimentou o homem de armadura.

─ Capitão.

E a única coisa que eu fiz foi suspirar ao ouvir a voz de Rogers.


⊱❋⊰

Já estávamos sobrevoando em direção ao gigantesco porta-avião que pertencia a S.H.I.E.LD. não fazia nem se quer vinte minutos.

Certamente o clima não era um dos melhores, mas eu não pensei que seria o foco da atenção de três homens diferentes. Caramba isso é cansativo.

O primeiro era Loki estava algemado em nossa frente, silencioso demais, pensativo demais. Ele até mencionou fazer um breve comentário sobre minha roupa, mas Tony ergueu sua mão novamente e calou o homem-alce.

O segundo era Tony. Estava me fuzilando com os olhos de minuto em minuto. Às vezes ele intercalava sua visão entre eu, Steve, Loki e voltava para mim me encarando perplexo. Em uma dessas investidas ele falou sem projetar som para mim: Você parece uma pinga bem forte de frente para um bebum.

E por fim, e ainda mais tenso, Steve Rogers ─ vulgo o homem para quem eu havia me declarado meses antes ─. Ele estava virado completamente para mim e me encarando. Eu não saberia dizer que tipo de olhar era, porque, de repente, achei muito divertido brincar com uma de minhas adagas. Eu lançava-a ao ar, observava ela girar três vezes e pegava-a de volta com precisão.

Eu estava lutando durante semanas contra a vontade instigante de procurar notícias de Steve enquanto hackeava o sistema da S.H.I.E.LD. para Stark. Todas as vezes que me pegava pensando nele, decidia fazer uma pausa no trabalho e ir correr no Central Park. Às vezes, durante essas corridas, encontrava Sophie. Ela me informava o que estava acontecendo no Bien e sempre perguntava que horas eu ia chegar em casa. Na maioria das vezes eu dizia: não me espere acordada, vovó.

Sophie se apossou de meu apartamento. E agora que eu estava fora da S.H.I.E.L.D. ela estava cada vez mais grudenta. Sempre ligando, sempre perguntando se estava tudo bem, querendo saber se eu ia enlouquecer novamente e voltar a assassinar pessoas em troca de dinheiro. Uma tremenda chata!

─ Já pensou que podemos pegar, o que vocês mortais chama de turbulência, no meio de nossa viagem e essa adaga cair em sua coxa? ─ Loki estava falando de novo e me encarando daquele jeito estranho.

─ Não. Eu prefiro pensar que vamos pegar uma turbulência, eu vou jogar uma adaga na sua cara e poderei culpar um efeito da natureza por ter deformado você. Estou só esperando por uma. ─ sorri friamente para ele.

Ele engoliu seco o que quer que fosse ─ porque sinceramente não sei se deuses nórdicos possuem saliva ─ e desviou o olhar.

─ Acho que Clint iria adorar dar uma surra nesse cara. Falando no Barton... Onde é que ele está, Natasha? Achei que ele estivesse encarregado da missão do Tesseract também. ─ antes de assistir o vídeo especial que Nick gravou para mim revelando tudo sobre a missão, eu até pensava que aquele objeto brilhante azul não passava de um simples cubo de gelo legal... Mas acabei descobrindo que era o tão famoso Tesseract. Portador de uma energia própria e invariável que fora capturado por Loki no momento em que ele pousou em nosso planeta. Fora que esse tal cubo era a chave de um portal que ligava os mundos do espaço. Bizarro, eu sei.

Houve um silêncio quando perguntei sobre Clint, mas assim que Loki soltou uma breve risada eu voltei no tempo e me lembrei das palavras de Nick no vídeo de gravação sobre a Iniciativa Vingadores.

─ ...um dos nossos melhores agentes foi sequestrado...

─ Eu vou matar você! ─ eu grunhi para Loki quando resolvi me levantar.

─ Lilly... ─ Tony tentou interceder, mas eu ergui a mão.

─ Juro pra você que quando eu puder ter a oportunidade e, acredite ela vai chegar, eu vou fazê-lo sofrer tanto que vai implorar pela morte. Você vai chorar feito uma mulherzinha dramática e se arrepender de ter colocado os pés no meu planeta.

Seu planeta? ─ ele zombou e mostrou-se nem um pouco intimidado por minhas palavras ─ Clint me falou sobre você. A pobre agente negada pelo pai. ─ soltou uma risada fria e áspera ─ Eu e ele fizemos uma aposta. Ele apostou que você voltaria correndo para seu papai, mas eu achei que não fosse se rebaixar tanto assim. Pelo visto eu me enganei. ─ ele se calou quando percebeu o sorriso em meus lábios ─ O que foi? Essa história diverte você?

─ Ah, não. ─ meu sorriso cresceu ─ Mas isso diverte.

Lancei minha adaga para o mais alto que consegui, em seguida proferi um soco em seu rosto, a adaga desceu de volta e nem esperei que ele se recuperasse para criar um corte em sua face.

─ Lilly! ─ Tony se aproximou tentando impedir que eu matasse-o, mas eu ergui a mão.

─ Tudo bem, Tony. Sei que precisam dele. Mas não pude resistir a tentação de deixar uma amostra grátis do que virá pela frente quando ele puder apanhar. ─ voltei ao meu lugar e me sentei.

Tentei lutar contra a vontade que crescia em mim, mas tive de olhar de soslaio para Steve. Ele ainda me encarava. Fala sério!

Uma sequência de raios surgiu no ar e eu encarei Natasha em busca de informações.

─ De onde tá vindo isso? ─ Romanoff olhava pelo visor do jato em busca de respostas.

Luzes brancas e azuis eram projetadas a todo instante pelo céu.

Encarei Loki, pensando que ele fosse o causador disso, mas percebi que ele não estava lá muito agradável com a situação.

─ Qual o problema? ─ a voz de Steve finalmente soou pelo jatinho. ─ Está com medo de um raio? ─ ele perguntava para Loki.

─ Não gosto muito do que vem depois. ─ sua voz soou fraca e baixa.

Meu cérebro demorou um pouco para assimilar o que estava acontecendo, mas quando eu dei por mim já era tarde demais.

─ Ai que merda. ─ soltei no mesmo instante um estrondo alto surgiu no teto do jatinho.


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Notas finais do capítulo

Bom, como eu havia dito nas notas incias quero compartilhar um projeto que logo logo irei lançar. Chama-se: Entrevistando Escritores.
Eu irei publicar um site e montar um perfil aqui no Nyah! pra compartilhar melhor a ideia, mas queria compartilhar com vocês primeiro =^~^=
Bom, funcionará mais ou menos assim: No site haverá um formulário simples de inscrição para escritores de fanfics do Nyah que será enviado para mim. Assim que eu receber, irei confirmar a inscrição e enviar perguntas para serem respondidas e explicações de como funcionará a postagem de tudo.
Logo após eu receber a entrevista, confirmar se está tudo ok, irei postá-la no site e no Nyah! e assim se iniciará a divulgação do escritor e suas histórias. Fora que eu acho super-divertido entrevistar pessoas e imagino que escritores gostem de falar sobre suas histórias também.

Espero que gostem da ideia, porque logo logo irei lançá-la! (assim espero)

Bom, não deixem de comentar sobre o capítulo e, mais uma vez, agradeço os comentários de incentivo!