Vengeance escrita por Taynara Freitas


Capítulo 3
Perdida


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, eu gostaria de agradecer por cada comentário recebido e pelas pessoas que estão acompanhando a história do nosso querido Vengeance e Amberly.
Boa leitura a todos!



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– Antes de qualquer coisa eu adoraria saber quem é essa pobre mulher inconsciente e como foi parar nos braços de Vengeance! - Trisha quase matou o grandalhão com os olhos. Havia fúria neles e Slade podia reconhecer a metros a ira de sua companheira.

– Não tenho tempo para explicar, ela desmaiou, preciso que cuide dela pra mim Doutora. - Vengeance deitava a loira desacordada sobre a maca intacta que jazia no quarto.

– Slade? - Trisha lançou um olhar fulminante a seu macho.

– Me dê alguns minutos e saberei certamente o que aconteceu, prometo. - O olhar foi de sinceridade, sereno e Trisha logo entendeu que Slade faria isso e rápido.

– Saim do meu consultório. - A Doutora ordenou já pegando um par de luvas de uma caixinha branca em cima da escrivaninha. Quando percebeu que os machos ainda continuavam ali parados encarando um ao outro, o limite de Trisha foi rompido. - Agora.

Vengeance grunhiu, não desejava deixar o quarto, de maneira alguma queria deixar sua fêmea desprotegida, mas logo um pouco receoso se deu conta de que Trisha também era um deles e não a machucaria.

– Vamos lá Ven, minha fêmea vai cuidar dela, só a deixe fazer seu trabalho. Vamos cair fora daqui antes que ela chute nosso traseiros. - Slade tocou o ombro do amigo e logo sairam dali para que Trisha pudesse prosseguir com o atendimento.

...

– Não estou mentindo Darkness, eu juro, comecei a explicar a minha fêmea que viríamos para casa e ela desmaiou, peguei ela antes de cair e trouxe o mais rapidamente que pude até aqui. Essa é a verdade. - Vengeance tornava a repetir toda a história para o moreno furioso.

– Vengeance, não quero torturar você, preciso que me diga a verdade. Se não, vai se meter em problemas muito maiores do que esse, e isso não quer dizer que seja uma porra de um problema pequeno. Justice não vai se conformar, está vindo para cá, e se não contar a verdade logo vai estar em apuros. - Darkness mais uma vez rosnava ao lado de Slade.

– Eu só quero que a doutora cuide da minha fêmea e a levarei para casa, é só isso. - Vengeance retrucava grunhindo em resposta. Slade sentou sobre seus calcanhares em frente a cadeira que Vengeance repousava.

–Cara, se acha mesmo que Fury vai deixar você levar aquela fêmea para sua casa tranquilamente sem respostas está muito enganado. O conhece, vai matá-lo. E não é a primeira vez que força algo as humanas. Não tem um bom histórico. - Slade tratou logo de abrir o jogo com o amigo. Não havia muito tempo até a chegada de Justice que por acaso estava em uma conferencia tratando do mais recente ataque a Homeland.

Vengeance grunhiu novamente, não bastava estar preocupado com sua fêmea, pra completar não acreditavam na sua palavra. Deu uma espiada na porta fechada na esperança de que se abrisse logo, mas nada aconteceu. Olhou para o chão de mármore aos seus pés. Queria que as perguntas parassem, estava impaciente e sua cabeça já começava doer. Slade suspirou e se levantou devagar, quase instantaneamente a porta do consultório se abriu e uma Trisha perigosa saiu de lá.

– Você a forçou? Seu estúpido! Animal! Qual é o seu problema? Não se conforma em força-la tem que lhe marcar o corpo todo? Segurem ele. Leven-no daqui agora, é um perigo para a mulher. - Tanto Slade quanto Darkness não exitaram em segurar Vengeance que por sua vez já se encontrava de pé.

– Do que está falando? Não acasalei com ela ainda. Não a toquei, apenas a carreguei até aqui. Marcas? De que porra você está falando? - Vengeance já aumentara o tom de voz e respirava fundo, Slade rosnou, não gostava de palavras ofensivas dirigidas a sua fêmea.

–Não se faça de bobo, como pôde abusar de uma mulher despotregida? Qual é o seu problema? Sabe muito bem do que estou falando, seu corpo está cheio de hematomas, tem por todos os lados, braços e pernas roxas, a espancou, a maltratou, que tipo de animal é você? - Trisha berrava em seu limite quando subitamente uma figura pálida aparece no canto da porta aberta do quarto, a loira de olhos esbugalhados os olhava como se fossem loucos. Onde eu estou?

Abriu a boca para se pronunciar, mas logo a fechou, não havia palavras, elas se foram junto com sua felicidade e agora tudo o que tinha diante de si eram três caras Novas Espécies enormes e uma doutora loira que fazia sua cabeça latejar. Olhou a sua volta e pôde visualizar o corredor bem iluminado com luzes ofuscantes e fortes, pintado em um tom tão alvo quanto a neve em um corredor longo e limpo o suficiente para saber que se tratava de uma ala hospitalar ou algo do tipo.

Identificou seu raptor, um homem careca e com furiosos olhos azuis, era alto, alto de mais, poderia ser quase seu dobro de altura, tinha músculos em cada parte visível de seu corpo e duvidava muito que a parte coberta fosse um alvo diferente. Tinha as maças do rosto altas e planas, tudo perfeitamente delineado como se fosse uma pintura, e tinha as presas, fortes e primitivas entre os lábios cheios e poderosos. Era bonito de se ver, fascinante até, parecia tão mágico que poderia ser alvo de várias gravadoras de Hollywood.

– Não devia estar fora da cama, está fraca. - A mulher vestida de jaleco branco se aproximou dela enquanto a olhava fixamente. Queria falar, mas a voz continuava entalada dentro de si. Tocou a garganta na esperança de que entendessem, mas tudo que conseguiu foi um:

– Quer um copo d'água? - Ela negou cansada e tocou novamente a garganta, logo em seguida a boca na tentativa desesperada de demonstrar com gestos o que se passava. Dessa vez o gesto pareceu ser mais que esclarecedor pois pôde ouvir claramente um som abafado vindo da doutora. - Oh Meu Deus, com certeza temos uma merda de um problema.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Estou amando escrever essa história. Obrigado mesmo pelos comentários, adoro responder cada um de vocês! Até o próximo capítulo!



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