Impérios Cruzados escrita por JulietaCSalvatore


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas
Cap novo amo vocês :*



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Era sexta-feira e eu estava na casa de Tobias totalmente entediada já que hoje eu não fui trabalhar por ter acordado muito enjoada, Tobias foi para empresa algumas horas atrasado já que nos amamos algumas vezes pela manhã e aqui estava eu jogada no sofá com a calça do meu pijama e uma blusa que só cobria meus seios - que andaram crescendo nos últimos meses – zapeando pela tv em busca de algo que não me deixasse a ponto de surtar de tédio, depois de alguns minutos decido pegar meu notebook e trabalhar em casa ou eu enlouqueceria sem fazer nada, acaricio minha barriga enquanto subo as escadas.

Quando abro a porta do quarto de Tobias dou de cara com Evelyn com uma tesoura na mão e um dos meus conjuntos na mão e a fixa caiu, era ela o tempo todo e eu já estava começando a me achar surtada já que Tobias já estava fazendo isso toda vez que eu reclamava que minhas roupas estavam rasgadas e tinha uma crise emocional. Caminhei na direção dela com toda minha raiva e tomei a tesoura da mão dela e minha roupa.

– Então era você o tempo todo? – grito – Porque está fazendo isso?

– Você pode estar carregando o meu neto mas isso não muda que eu vou fazer da sua vida um inferno. – joga seu veneno em cima de mim

– Você não presta Evelyn! – falo tentando conter as lágrimas que ameaçam cair de meus olhos – Você é o pior ser humano que eu conheci em toda minha vida, sua cobra! – grito e vejo a expressão dela mudar para tristeza e seu lábio tremer o que me faz pensar que eu peguei pesado. – Eu tenho nojo de você não sei como Tobias pode ter saído de dentro de alguém tão podre e vazia como você!

– Possa saber o que está acontecendo aqui? – a voz de Tobias me faz parar no lugar e Evelyn corre até ele chorando falsamente e o abraça.

– Eu vim saber se ela precisava de algo e quando cheguei aqui ela estava tentando rasgar as próprias roupas e quando eu fui impedir ela me atacou com palavras horríveis. – diz fungando e eu viro possessa de ódio.

– Eu te ataquei com palavras!? Você estava no meu quarto com essas porcarias na mão eu tentei te impedir e você me ameaçou e agora eu que te ataquei com palavras!? – grito e solto as coisas no chão. – Eu fui muito burra por acreditar que você tinha me aceitado depois de tudo que você fez para mim. – falo aumentando minha voz e sou interrompida pela voz grave de Tobias

– Chega Tris! – grita enquanto aperta a mãe ao seu corpo e acariciando seu cabelo o que me faz sentir uma pontada enorme de dor na barriga me fazendo curvar o corpo pra frente e segurar a minha barriga gritando de dor e chorando. Tobias larga Evelyn e vem até mim me mantendo de pé com sua mão em minhas costas e a outra em meu cotovelo me levando para a cama.

– Liga pro médico. O bebê – peço entre gemidos de dor e lágrimas e Tobias olha para Evelyn que corre e pega o telefone na cabeceira da cama e disca números rápidos demais.

Alguns dias depois....

Aborto espontâneo.

Essa palavra martelava na minha cabeça insistentemente desde que eu quase perdi meu bebê. Acariciei minha barriga de quatro meses e não consegui impedir as lágrimas eu não iria perder meu bebê, Evelyn poderia quebrar tudo que fosse meu mas ela nunca tiraria meu bebê de mim. Tobias estava atencioso comigo como nunca antes mas eu sabia que ele tinha acreditado nela pois algo em seus olhos estavam diferentes e isso só servia para que eu me sentisse pior do que já estava.

Christina veio me visitar algumas vezes durante as semanas que decorreram, Albert e Peter apareceram também e a visita de Albert foi mais demorada que a dos outros contei tudo a ele que me deu seu ombro pra chorar e desabafar toda a minha frustração, eu poderia contar tudo a Tobias mas eu não iria correr o risco de perder meu bebê de novo, ele era a única coisa nessa casa que pertencia a mim de verdade porque agora eu nem sabia se Tobias me pertencia realmente eu me sentia vazia e sem vida e a única coisa que me dava motivos de lutar era meu bebê.

– Seu remédio senhorita Johnson. – disse a empregada entrando pela porta com uma bandeja na mão que continha um copo d’água e um comprimido, tomei tudo sem reclamar e ela saiu do quarto me dando um olhar de pena.

Voltei a chorar enquanto recostava minha cabeça no travesseiro e pensar no que faria, eu não poderia ficar mais aqui não enquanto eu tinha risco de perder meu bebê e Evelyn vivia no mesmo teto que eu, não podia simplesmente deixar que ela causasse esse dano em minha vida e se apossasse totalmente do meu filho como ela faz com Tobias, só de pensar nisso sinto vontade de vomitar e tomo uma decisão.

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– Senhor Eaton sua mãe na outra linha. – me avisa Cara pelo telefone me fazendo suspirar e largar os papeis que analisava

– Oi mãe. – atendo com o cansaço explicito em minha voz.

– Sua namorada enlouqueceu! - grita do outro lado – Um amigo dela apareceu aqui e está levando todas as roupas dela para o carro!

Senti meu sangue fugir do rosto e meu coração perder uma batida, Tris estava indo embora sem me dizer nada e sem conversar comigo afinal conversar era tudo que não fazíamos na ultima semana. Ela quase perdeu o bebê depois de uma discussão e depois disso mal fala e só come o necessário para manter nosso bebê saudável, todos os dias quando em casa e subo as pressas para vê-la ela está com o nariz vermelho como sempre ficava depois de chorar e os olhos inchados, o sorriso que eu tanto amava tinha sumido e eu não sabia mais como traze-lo de volta.

Desliguei o telefone sem nem responder nada e corri para fora da sala gritando que Cara mandasse Max me esperar com o carro ligado, ela não podia ir embora não agora que nossas vidas iriam mudar completamente íamos ser pais e mesmo não sendo algo planejado estávamos muito felizes juntos ou ao menos deveríamos estar hoje em dia parecemos dois estranhos. Max chega em tempo recorde na minha casa e assim que salto do carro vejo Albert carregando Tris nos braços saindo pela porta e corro em sua direção.

– Largue minha mulher agora! – grito fazendo com que os olhos sem vida de Tris encontrem os meus – Você não pode ir embora não pode me deixar

– Não estou te deixando Tobias estou deixando sua casa para o meu bem e o bem do meu bebê se não encontrar um lugar mais confortável daqui para que ele nasça eu voltarei para cá ou talvez não, mas eu não vou ficar mais nessa casa um só minuto. – diz e sinto a raiva em suas palavras e vejo as lágrimas escorrerem por seus olhos e sei que pelos meus também.

Caminho até próximo de Albert e o olho por alguns segundos que pareceram intermináveis até que ele soltou Tris delicadamente no chão e eu a abracei forte enterrando meu rosto em seu pescoço, ela me abraça e sinto seu corpo relaxar com o contato já que há dias eu não a toco me permito aspirar seu cabelo e sentir o cheiro que eu tanto amava.

– Eu te amo Tris por favor não vá. – imploro entre lágrimas e soluços

– Também amo você Tobias mas eu tenho que proteger a única coisa que realmente me pertence que é meu bebê. – diz e sinto uma parte de mim se quebrar o que ela quis dizer com aquilo? Segurei seu rosto entre as mãos e a beijei com amor e sofreguidão sentindo em seus lábios o gosto de nossas lágrimas.

Tris me soltou e caminhou em direção a porta do carro que Albert mantinha aberta pra ela assim que ela entrou ele fechou a porta e me encarou mortalmente e eu me lembrei do dia que ele disse que quebraria minha cara se algo acontecesse com ela e esse momento era agora e não sei porque ele não fazia nada além de me olhar feio, mas então a ficha caiu por Tris. Ela não poderia se estressar de novo e ver Albert me batendo só faria com que ela se estressasse mais e tudo que ela menos precisava era disso agora.

Observei o carro ir sumindo aos poucos na entrada de carros e me virei para a entrada da casa onde minha mãe me olhava com pena mas o olhar em seus olhos me diziam outra coisa, ela estava feliz. Passei por ela indo direto pro escritório onde ela me seguiu e fechou a porta atrás de si, ela sabia que eu iria falar com ela.

– Filho eu sinto muito... – disse vindo em minha direção

– Não você não sente. – digo me afastando dela a fazendo ficar estática – você conseguiu o que queria finalmente, afastou ela de mim pode parar com seu falso pesar Evelyn. – cuspo as palavras

– Tobias... – tenta falar mas eu a interrompo de novo

– Porque você fez isso com a Tris! Você não percebe que magoando a ela você me magoa ou a única pessoa com quem se importa é você mesma!? – grito a fazendo estremecer – Saiba que se ela não voltar pra mim eu nunca vou te perdoar por isso.

Saio do escritório batendo a porta com toda força que tenho chamando atenção de alguns funcionários para mim, subo as escadas vagarosamente e meu coração se aperta cada vez que me aproximo do nosso quarto e quando me joguei na cama ao lado onde ela costumava deitar e senti seu cheiro me permitir cair no choro que aliviaria toda minha dor.


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Notas finais do capítulo

Muahahaha
Vou ser ruim e só postar o outro cap que está prontíssimo na proxima semana ou talvez bem depois.

Mentiraaaaaa!
Comeeeeenteeeem!



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