If It Was All Just Normal. escrita por Srta Who


Capítulo 3
O dia deveria ter horas mais longas!


Notas iniciais do capítulo

oi como vai você? Espero que bem, eu não ia postar tão cedo, mas houveram comentários tão legais que eu resolvi continuar o mais rápido possível, eu agradeço a todos pelo apoio, isso é muito bom! Espero que gostem, comentem por favor.



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—Rose! Onde esteve?

—Desculpe Matt, eu estava ajudando um cara que derrubou café em mim, e depois tive de ir pra casa trocar de roupa.

—Você perdeu as duas primeiras aulas!

—Só as duas primeiras? Ela disse em tom de frustração. Rose odiava a faculdade.

—Ah, não pode pensar que é tão ruim assim aqui. Ele disse piscando.

—Tem razão, eu te conheci. Ele deu um beijo terno nos lábios de Rose.

—Então... As aulas que eu perdi... Foi o suficiente para ser expulsa?

—Você é a filha de Peter Tyler, teria de explodir a faculdade antes de ser expulsa. Rose bufou numa falsa frustração. Matt Smith, era o namorado de Rose fazia seis meses, foi ele que a ajudou a não tomar bomba em direito pela segunda vez, apesar de ela não se importar de se isso acontecesse, ele a ajudou, era sempre sorridente e meio confuso na forma de falar, eles eram bons amigos, ele era um dos motivos que tornavam para ela a faculdade menos insuportável, no dia da festa de Halloween ele foi com um terno tweed e uma gravata borboleta, era uma roupa engraçada, mas estranhamente ficava muito bem nele, Rose estava vestida de enfermeira, aquela noite foi estranha... Um homem veio conversar com Rose enquanto Matt estava pegando uma bebida pra eles, quando ele voltou ficou possesso ao ver Rose conversando com outro homem, ele saiu de cabeça quente da festa, passou dias sem nem olhar pra a cara dela, quanto mais dar um ‘’oi’’ isso nas raras vezes em que eles se viam, alguns dias depois ele explicou por que, disse que estava apaixonado por ela, e que não conseguiu ficar olhando ela conversar com outro homem, algumas semanas depois eles começaram a namorar.

—Eu realmente tenho de ficar aqui?

—Sim Rose, você tem, é o melhor pra você... Ele disse passando o braço por cima dos ombros dela e a dando um beijo na bochecha. -E você disse que um cara derrubou café em você... Quem era ele?

—Disse que se chamava John, ele estava completamente perdido, foi engraçado.

—Quem é esse John? Eles estavam andando para dentro do prédio.

—Não faço ideia. E para com o ciúme, não te cai bem.

—E o que me cai bem?

—Isso... Ela deu um beijo nele.

—Concordo. Ele disse aprofundando o beijo.

—Ah... Pelo amor de Deus! São 10:00 da manhã! Já não se pegaram de mais durante a noite!?

—Tão delicada... Disse Rose com ironia.

—Pra isso servem as amigas. Sheren, acompanhada de Amy e Rory, eles andavam sempre juntos, Amy e Rory eram aquele tipo de namoro vai e volta desde que eles se conheciam, Shereen fazia medicina, Amy teatro e Rory enfermagem. Eles eram um grupo um tanto quanto inusitado, já que fora Matt e Rose, nenhum frequentava o mesmo curso, mas você nunca os via separados mais de uma vez, como se conheceram? Todos (a exceção de Matt) tomavam o mesmo caminho da escola para casa e vice-versa, começaram a andar juntos desde então e nunca pararam, havia tantas opiniões diferentes sobre cada assunto que eles nunca ficavam entediados.

—Bom dia Rose, Matt. Disse Rory meio abatido.

—Qual o problema Rory? Perguntou Matt.

—É que o teste foi um horror, acho que vou tomar bomba.

—Ah Rory Pond, você é um ótimo aluno, não tem de se preocupar.

—Talvez...

—Rose porque seu tênis está todo sujo? Perguntou Amy.

—Um cara derramou meu café em cima de mim.

—Que grosso!

—Nem tanto, ele estava perdido, eu ajudei ele a ir aonde precisava.

—Uhhhh! Se eu fosse o Matt tomaria cuidado, parece que tem outro cão rondando essa arvore. Ela provocou.

—AMY! Todos gritaram, era fato que Amy era uma desbocada! Sempre acabava falando as coisas erradas, nas horas erradas para as pessoas erradas, porém apesar de tudo era uma ótima amiga, sempre estava lá quando se precisava.

—Ta bem! Ta bem! Só estava brincando. Ela disse se defendendo. Era fato que homem que Rose vira na rua mais cedo não era de se jogar fora, era muito bonito, mas eles nunca mais iriam se ver, a chance era de um em um milhão! E ela gostava muito do Matt não era? Bem... Pelo menos o pai dela gostava dele, era um garoto de boa família, boas notas e bem educado, quem não o amaria não é?

—Bem, se vocês me dão licença tenho uma aula de anatomia, beijos. Disse Sheren.

—E eu uma de interpretação. Disse Amy correndo.

—Eu vou para a biblioteca algum de vocês vem?

—Desculpe Rory, tenho uma aula de direito penal agora. Disse Matt. –Rose, você tem o horário vago, porque não vai com ele? Você ama aquilo lá!

—E como... Ela disse sonhadora.

—Te vejo na hora do almoço. Ele deu um rápido beijo nela e seguiu para dentro do prédio.

—Vamos?

—Claro. Eles começaram a andar.

—A prova estava realmente tão ruim assim?

—Você nem imagina Rose. Estava tão ruim que uma garota quase desmaiou. Rose deu uma risada audível.

—Você está mentindo pra mim!

—Eu não... Ele disse também rindo um pouco. –E o seu curso como vai?

—Infelizmente continuo nele! Ela disse com convicção.

—Qual é! Não pode ser tão ruim assim!

—É horrível lidar com história e filosofia quando se prefere números e teorias!

—Então porque você continua lá?

—Ah... Você sabe...

—Rose você...

—Não vamos falar disso tudo bem? E você e a Amy? Como vão?

—Ah você sabe, ela é um pouco... Instável.

—Um pouco? Fogo é menos volátil que ela. Dessa vez a risada veio de Rory. –Mas ela ama você, tenho certeza que tudo vai ficar bem no final.

—Espero...

—Chegamos. Eles pararam em frente a um prédio enorme, cuja fachada era feita quase inteiramente de vidro, isso permitia com que fosse vistas as centenas de estantes abarrotadas de livros, as mesas para estudo, os carrinhos com os livros de devolução... Tudo era banhado ao sol de Cardiff e parecia brilhar, Rose deu um imenso sorriso, ela assentia que poderia se perder ali dentro por anos, e passar cada dia apenas lendo e lendo. Quando eles entraram uma das professoras que estava lá os cumprimentou.

—Bom dia Rose, Rory.

—Bom dia Srta. Hatway.

—Já disse pra me chamarem de Jhen. Ela dava aulas de inglês a Rose na faculdade, elas duas, porém tinham quase a mesma idade, talvez Jhen fosse um ou dois anos mais velha apenas, ela tinha entrado na faculdade bem cedo, por isso já estava trabalhando, Rose a admirava muito, quando ela falava nas aulas era como se o mundo inteiro parasse para ouvir. –O que os trás aqui hoje?

—Eu só vim acompanha-lo. Ela disse apontando para Rory.

—E eu vim estudar pra a prova do próximo horário, então se me dão licença... Ele disse se retirando.

—Rose, você perdeu minha aula hoje.

—A manhã foi um pouco... hummm... Peculiar...

—Eu os recomendei alguns livros filosóficos.

—Ah... Claro... Ela disse, odiava livros assim, nunca entendia quase nada.

—Vou te deixar em paz, tenho coisas a fazer agora.

—Dê lembranças ao Sr. Pink por mim! Ela falou enquanto Jhen se afastava. Pode-se ouvir uma risadinha com o comentário.

—Hora da diversão... Rose andou até o segundo andar no terceiro corredor. Ah! O cheiro dos livros! Aquele lugar cheirava a uma mistura de conhecimento com um pouco de diversão, a ala de ciências exatas. Onde foi que ela parou mesmo? Ah sim... Os cálculos de Einstein sobre a gravidade, ele pegou o livro e foi sentar numa mesa, e não levantou até ser obrigada a ir para uma aula de direito. Ela bufou indignada ao ver que já estava na hora.

—O dia deveria ter horas mais longas!

...

—ARG! O dia deveria ter horas mais longas! Falou John indignado, já era o final do seu primeiro dia na empresa e ele nem terminara de ler o segundo estudo, aquilo estava levando ele a loucura, ele estava lendo alguns cálculos de pessoas que tentaram fazer acontecer a viagem mais rápida através do espaço, mas até agora ele não tinha nenhuma ideia sobre o que ele poderia fazer pra melhorar um quesito em que tantos falharam, e nem o faça começar a tentar explicar a viagem no tempo! Só os paradoxos gerados seriam tão grandes que poderiam fazer com que a natureza se partisse e se desintegrasse pelo menos a viagem para o passado, viajar pra o futuro é a coisa mais simples do mundo, basta apenas que se orbite um buraco negro, e é exatamente para isso que ele precisa que se possa viajar mais rápido pelo espaço, isso daria uma chance de viagem pra o futuro, para o passado também é relativamente simples, ele só precisaria de um buraco de minhoca, mas como dobrar tanto o tecido do espaço para formar um? Pensar nisso fazia a cabeça dele doer. Ele bagunçou os cabelos mais uma vez claramente frustrado, e pensou que quando chegasse a casa ele precisaria arrumar suas coisas, afinal elas não podiam ficar nas caixas para sempre! Ele bufou em frustração, e se preparou para o que seria provavelmente mais uma noite de muita insônia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem o que acharam seus divos, até a próxima.
Allons-y!