One Shot - Difícil decisao escrita por percyumento


Capítulo 1
One Shot


Notas iniciais do capítulo

Oi, então como eu já disse antes essa é minha primeira fic, e One Shot.
Desde já, espero que gostem!
Boa leitura :)



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Nunca vou esquecer Annabeth Chase.
Penso se algum dia poderia me cansar de Annabeth e, após alguns segundos de silenciosa reflexão, chego a conclusão de que possivelmente nunca o faria.

Eu nunca vou esquecer o modo como seus olhos cinzentos - e tão lindos - brilham quando me vêem. Eu nunca vou esquecer o modo como seus cabelos loiros caem como cascatas sobre seus ombros; como ela cora quando alguém faz um elogio - e esse alguém sou eu, quer dizer, eu sei que vários caras acham ela bonita, mas depois de tanto tempo eu sei que apenas comigo ela cora, e ela é minha, apesar de eu ter um ciúme incontrolável, eu confio nela - ; acreditem ou não, eu amo cada detalhe dela. O jeito como ela anda, como ela sorri - ah, cara, ela tem diversos sorrisos.
Tem aquele quando ela ganha o Caça à Bandeira, aquele quando ela ganha um livro, aquele quando ela descobre uma coisa nova e está louca para experimentar, faz um esboço novo e consegue terminar(eu consigo diferenciar o que ela consegue terminar porque é um sorriso coberto de esforço e orgulho); aquele quando ela acorda(burlamos algumas regras, as harpias não me dão mais medo como antes), aquele quando ela canta na fogueira e nossos olhares se cruzam, aquele que ela está com sono e quer dormir mas ao mesmo tempo quer ficar comigo(mas eu entendo que ela quer ir dormir, apesar de ter que admitir que vou sentir a falta dela), aquele quando ela desafia você e fica te olhando convencida de que vai ganhar(e mesmo que ela não ganhe ela fica orgulhosa de você), aquele quando ela vê você de longe, aquele que ela está admirando você treinando ou algo do gênero, aquele que ela dá quando te vê no topo da Colina Meio-Sangue chegando para o verão, até mesmo aquele que ela dá antes de lutarmos, tem também aquele que ela dá quando vencemos uma batalha, porque estamos vivos, por enquanto, e pelo menos até a próxima batalha poderemos passar mais tempo juntos(eu não sou pessimista, mas quando se é um semideus você nunca sabe quando Tiquê( deusa da sorte, fortuna e blá, blá, blá...) resolve ignorá-lo, por isso recomendo queimar uma boa parte da sua comida no pavilhão-refeitório antes de sair numa missão.

Voltando ao assunto da minha Sabidinha.

Ah, tem tantos sorrisos...

Mas eu estou dividido entre dois.

Não leia novamente, eu não citei eles.

Ok, vou falar.

É aquele que ela dá depois de um longo beijo apaixonado, ou rápido, não importa, eu amo beijá-la, pode ser no fundo do lago do Acampamento, pode ser na frente do meu chalé ou do dela depois da fogueira e com um pouco de vergonha que os outros campistas vejam(estou trabalhando nessa questão ainda, ela morre de vergonha, antes eu não podia beijá-la longamente na frente dos outros porque ela ficava envergonhada, ok, eu sei que dá vergonha mesmo beijar longamente e aprendi que é algo íntimo, mas ainda assim...), pode ser logo quando ela chega no meu apartamento para passar um tempo(ou quando vou à São Francisco, mas normalmente vamos juntos, raras vezes que fui dias depois), ah! Vocês entenderam...

E tem aquele que ela dá quando diz:

- Eu te amo, Cabeça de Alga.

Levantei o olhar do papel que segurava, com as mãos trêmulas, e dei um sorriso torto. Ela sorria aquele sorriso que sempre sorria(e ainda sorri) após dizer essas três palavrinhas que faziam(e fazem, e acredito que sempre farão) meu coração pular de felicidade.

Sim, eu resolvi me declarar na frente de todos os nossos amigos numa festa que fizemos(afinal não é todo dia que vencemos Gaia e os monstros dão uma folga! Mas não pense que Quíron simplesmente deixou que a gente descansasse e festejasse..Com as perdas e somando toda a catástrofe pelo pequeno incidente do sangue escorrendo pelo meu queixo e com uma simples gota caindo no chão...BUM! Gaia despertou! Vou de Herói do Olimpo para Destruidor do Olimpo - e esqueçam do porquinho-da-índia, é uma coisa delicada para se falar - ...É, bem que disseram que talvez eu pudesse destruir, viu? O oráculo não mente!) , juntando o Acampamento Meio-Sangue e o Acampamento Júpiter, todos conseguem perambular por aí devido à uma espécie de portal que atravessamos...Maneiro, não?

Guardei o papel no bolso, e meio cambaleando, meio tropeçando, fui até o encontro dela, com as palmas e assobios ao fundo, peguei o seu rosto delicado entre minhas mãos e olhei no fundo de seus olhos. Eles brilhavam intensamente.

Verde-mar no Cinza tempestade...Cinza tempestade no Verde-mar...Essa combinação nunca me pareceu tão perfeita.

- Eu te amo Sabidinha.
E ela sorriu, e isso bastou, bastou para meu coração dar mil polichinelos. Com nossos narizes colados, e nossos lábios roçando, eu acabei com a distância entre nós.
Depois do que pareceu um longo beijo, nos separamos com selinhos demorados e abrimos os olhos, eu mirando os olhos Cinza tempestade dela e ela os meus Verde-mar.
E ela sorriu aquele sorriso depois do beijo.
Droga, e agora? Qual sorriso?
Definitivamente, os dois.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Na minha humilde opinião está meio fraco e "meloso".
Sei lá, adoraria que vocês comentassem..Haha
Até mais!
:)



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