Transformação à Flor da Pele escrita por Vega Sage


Capítulo 10
Mentiras x Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei demais, mais estou lendo meus livros e nem sei quando vou terminar de postar esta fic



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Jamais pensei que gostaria de um garoto, que me deu uma bordoada no estomago, mais sei que não devo me apaixonar. Pois posso acabar matando ele, meus sentimentos estão ficando confusos, outra vez.

Por que já tenho alguém que me ama em outra cidade, mais sei que vai ser muito difícil à gente ficar junto, contudo o que está acontecendo neste momento, tanto aqui quanto lá.

Estou descendo a escada de minha casa, quando escuto um barulho no andar debaixo. Paro e prendo a respiração, ouço vozes femininas e reconheço na hora, como sendo Bonnie e Elena. Ufa.

– Sejam Bem vindas à minha humilde casa!- Digo descendo.

– É maior que a casa do Stefan, uau!- Exclama Bonnie.

– E pelo visto, vocês tem o mesmo gosto!- Diz Elena.

Começo a andar para cozinha e as chamo para vir comigo, elas param diante de um retrato de minha mãe. Ficam examinando e olham a data, merda ainda está com uma data muito longa.

– Quem é está garota, Ana?- Perguntam juntas.

Hora da mentira, penso eu.

– Está é minha ta-ta-ta-ta-avó... Seu nome é Amy Lockwood!- Explico.

– Espera, você disse Lockwood?- Pergunta Elena.

– Sim, disse!- Repito.

– Então você é parente do Tyler!- Diz pensativa.

– Acho que sim... Mudando de assunto, vocês querem a receita?- Pergunta.

– Ah, sim queremos... Não sobrou nada na minha casa, o Jeremy comeu tudo!- Explica Elena.

– Isso é bom, venham deixei em algum lugar!- Explico mostrando a cozinha.

– Que bagunça...!- Interrompe-se Bonnie.

– Tudo bem, ter muitos irmãos tem esse problema!- Digo distraída.

Quando acho a receita, ouço barulhos do lado de fora e ouço conversas de garotos. Ótimo, falando nos diabos, olha quem aparece. Aposto que eles vão ficar babando por elas, como sempre.

Conversa On:

– Mais foi daquele jeito, Mike!- Grita Zack.

– É depois que eu cai de bunda no chão, seu idiota!- Resmunga Mike.

– Foi engraçado, morri de rir!- Gargalha, Josh.

– Você vai morrer de verdade se não parar de rir, seu mané!- Rosna Mike.

– Ahhh, qual é... A culpa foi sua, se não viu a bola!- Resmunga Josh.

– Sério, minha culpa... Quem usou bastão de metal?- Pergunta Mike.

– Acho que fui eu e...!- Zack se interrompe.

Plaft...

Escuto o tamanho do soco, acho que doeu... Penso eu.

Conversa Off...

– Já chega vocês, temos visitas, seus idiotas!- Grito da porta da cozinha.

– Foi mal, maninha! Olá meninas, podem me chamar de Zack, o lindo!- Diz, fazendo uma reverencia.

– Estas são Elena Gilbert e Bonnie Bennett. E lindo, só se foi o soco que você levou!- Apresento, sorrindo. - Não estraga o meu prazer, Ana!- Diz ele.

– Querem ver o que vai ser lindo também, a surra que vou dar em vocês, se não saírem correndo daqui!- Começo a contar.

Só escuto a porta bater e vários resmungos de como o mundo é injusto e como eu sei dar socos fodas. Irmãos, só me dão dor de cabeça e um pouco mais de liberdade.

As duas ficarão olhando.

– Eles são sempre assim?- Pergunta Bonnie.

– Aham, vocês não virão nem a metade... Querem ficar pro almoço?- Pergunto.

– Não, que isso... A gente vai ao Grill encontrar o pessoal, vem com a gente também, Ana!- Convida ela.

– Tudo bem... Vou ao Grill, se virem com a comida!- Grito escada acima.

– Ora sua...!- Gritam eles.

– Vamos, vamos... Antes que eles me peguem!- Digo puxando as duas.

Entramos no meu carro, mais quando eu liguei o motor alguém bateu na janela do passageiro. Era o pessoal, foi quase que eu escapei... Abaixo o vidro e levo pito deles, como sempre.

– Muito bonito né, ia deixar a gente morrer de fome é?- Pergunta Zack.

– Não é para tanto... Exagerado, seguinte, montem nos seus carros e venha com a gente, isto é uma Ordem, ouviram?- Perguntei com raiva.

– Okay, vai à frente, Mestre!- Diz rindo.

Babaca, resmungo. Dirigimos-nos até o grill, as duas vão conversando sobre como meu gosto é parecido com os de Salvatore. Se elas soubessem da verdade, iriam saber por que dos gostos serem iguais.

Na entrada do Grill, eu vejo Tyler Lockwood, as meninas estão chamando ele e a mim, para sentarmos juntos... Isso não vai prestar, quando nos sentamos, começo a chutar o pé dele.

– Ai!- Ele me olha feio.

– Tyler, sabia que a Ana é parente da sua família e...!- Tinha certeza.

– Eu vou pegar umas bebidas, alguém quer?- Pergunto saindo rápido.

– O que deu nela?- Pergunta Bonnie.

– Elena, como assim ela é meu parente?- Escuto do bar.

– A gente viu um quadro na casa dela e ela disse que a mãe se chamava Amy Lockwood e...!- Tyler a interrompe.

– Mais a Amy morreu há uns dois mil anos... Tem certeza, que ela se chamava Amy Lockwood?- Droga, pergunta ele.

– Sim, tenho certeza. Foi o que ela nos disse!- Responde Elena.

Ótimo, hora de dar no pé antes que me vejam. Saio pela porta, mais o Stefan me vê e me segue até a escola, sei que soa estranho. Mais la consigo pensar, um pouco que seja né.

Stefan On:

Quando a vejo sair de fininho do Grill. Sei que tem algo errado, por que ela corre direto para o campo de futebol da escola. Paro um instante na entrada e a vejo sentar em um banco.

Quando eu a observo mais atentamente, me lembro dela há muitos anos atrás, acho que uns 145 anos, pra ser mais exato, passou tanto tempo e eu nem lembrava mais dela.

Mystic Falls, 1864 anos atrás...

O céu é lindo e eu vejo a carruagem de Katherina Pierce chegar à pensão Salvatore, ela tinha ficado órfã, de Atlanta. Emily está junto dela e um pouco mais ao longe vejo um rosto, que some de repente.

– Sra. Pierce, seja bem vinda à Pensão Salvatore!- Faço uma reverencia.

– Hm, obrigado. Vamos Emily!- Diz, saindo da carruagem.

Os dias na pensão ficaram mais animados, com sua chegada e logo eu já a vejo como parte da minha família, Damon também gosta dela, dois apaixonados que não sabem do perigo que ela representa.

– Com licença, gostaria de falar com Giuseppe Salvatore!- Diz alguém.

Quando me viro, vejo uma bela garota e pelo seu sotaque, ela não é daqui. Seus cabelos castanhos e seus olhos vermelhos são lindos, sua pele bronzeada, me lembra dum dia de verão.

– Desculpe quem é você?- Pergunto confuso.

– Sou Ana Blood Wolf, por favor, é urgente!- Diz ela.

– Por aqui!- Aponto.

Eu a acompanho dentro da pensão e ela vai admirando tudo o que está lá dentro, como se nunca tivesse visto os quadros pendurados na parede de jantar, é o que eu achava naquela época.

Quando chegamos à sala de meu pai, ela para e se arruma para entrar. Parece nervosa, não apenas por essa pensão, mais por falar com meu pai, parece que a assusta mais ainda.

– Entre!- Diz ele.

– Senhor Salvatore...!- Meu pai a interrompe.

– Espere, Stefan! Você poderia nos deixar a sós?- Pergunta-me ele.

– S-sim, claro!- Saio da sala.

Mais fico ouvindo do lado de fora.

– Como ousa voltar aqui, depois de tudo aquilo?- Grita Giuseppe.

– Sabe que só vim avisá-lo, você pediu por isso, tio!- Tio, ela o chamou de tio.

– Eu deveria ter chutado você e seu avô, muito anos atrás. Mais tudo bem, o que veio me avisar?- Pergunta mais calmo.

– Você se lembra dos problemas de vampiros, bom. Venho avisá-lo que sua cidade esta infestada deles, recomendo que use e abuse de verbena e isto aqui ajudará na busca... Ele aponta somente para vampiros!- Diz ela e ouço um baque.

– Ficarei em guarda, Ana. Mudando de assunto, como está seu avô e sua família?- Pergunta meio tímido.

– Eles vão bem. Bom minha missão acabou, tio. Só voltarei á esta cidade daqui a uns setenta anos mais para frente!- Diz ela.

– Posso pedir mais um favor, Ana?- Pergunta ele.

– Claro tio!- Diz ela sarcástica.

– Isto é serio mocinha, leve mais em conta. Esqueça, quero que você tome conta de Stefan e Damon!- Pede ele.

– São seus filhos certo? Tem a minha palavra que tomarei conta de seus filhos, minha família tomará. Por hora, adeus meu tio!- Diz ela.

Saio correndo dali muito confuso com a conversa. Quando ela está para ir embora, meu pai a apresenta aos empregados e ela vai embora sem deixar mais, pistas sobre quem ou o que é.

Stefan Off...

– Eu sei que você está aí, Stefan!- Digo, assentindo-lhe.

– Eu não consigo mesmo, me esconder de você?- Pergunta ele.

– Nunca conseguiu... Vá embora, quero ficar sozinha!- Peço educadamente.

– Você está cansada de mentir. Por que não para de fingir e...!- O interrompo.

– Você não é diferente de mim... Você não contou nada a Elena e quando ela descobrir, eu quero só ver!- Grito brava.

– Se ela descobrir!- Resmunga ele.

– Stefan, ela vai descobrir ou por você ou pelo Damon, já que ele está brincando com a Caroline!- Explico-lhe.

Ouço um barulho vindo em minha direção e desvio bem a tempo, uma estaca de madeira se finca na arquibancada, olho na direção que ela veio e vejo Damon, sorrindo... Ai, como eu odeio ele.

– Ele só está te provocando!- Diz Stefan.

– Não, ele está com raiva de mim desde... Nova York, mais vou deixa-lo viver, por enquanto!- Resmungo.

– Vou detê-lo, você me ajuda?- Pergunta ele.

– Vamos, está quase na hora do baile... Que nojo!- Digo sorrindo.

– Por que você odeia, são divertidos!- Explica ele.

– Não pra mim, além de odiar o vestido... Já vou a esses bailes por muitos séculos, nunca muda!- Digo sorrindo.

– Damon estará lá!- Tenta me animar.

– Vishi, pior ainda. Só vou pela Caroline!- Digo saindo com ele do campo.

Damon On:

Mais um pouco e eu teria acertado a testa daquela loba safada, pena que ela ouviu o silvo que a estaca fez ao ser lançada em sua direção. E também sei por que Stefan está junto dela.

– Você ainda me paga, Blood Wolf. Você ainda me paga por aquele dia que fez passar vergonha na frente da minha presa!- Rosno.

Saio da mata e vou direto para a pensão, mesmo eu não gostando dela, sei que posso aproveitar e usá-la do meu próprio jeito, ela vai servir para eu encontrar a Katherina, por bem ou por mal.

Ouço um barulho e me desvio muito tarde, a estaca me acerta bem no meio da minha coxa e sai muito sangue, quando me viro vejo um lobo branco me olhando com um meio sorriso.

– EU VOU MATÁ-LA POR ISSO!- Grito com raiva.

Arranco a estaca e vejo-a indo embora, entro em casa e pego a primeira garrafa de Bourbon, tomo ela de uma vez e jogo a garrafa vazia dentro da lareira, odeio ser atacado por ela. Isso irrita e muito viu.

Damon Off...


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Notas finais do capítulo

Parece que Damon não gostou nadinha desta brincadeira de acertar o alvo. Boa Noite galera



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