A Million Faces escrita por Vingadora


Capítulo 15
Everything will be fine


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi oi! :D :D
Pois é, andei sumida, I know.
Mas tenho um terrível, porém real motivo.
Seu nome é: Provas!
Sim, sim! Inumeras provas, sendo elas de curso ou escola mesmo. Quase surtei nessa semana! Sem brincadeira.
Não tive tempo para escrever e muito menos respirar.
Foi uma situação pavorosa, mas consegui controlar tudo nesse fim de semana e, finalmente consegui tempo para postar aqui! Eba! Pois é, mas minha internet tá um L-I-X-O! Não abre nem mesmo o Google! Tive de "roubar" o moden da vivo do meu pai pra conseguir postar esses capítulos finais hahaha
Vocês me desculpam? (espero que sim!)
Até lá em baixo! õ/



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Eu não sabia que horas eram quando acordei. Eu havia dormido na cadeira do quarto de hospital. É horrível!

Já havia se passado quase uma semana desde todo o ataque ─ de Ivan, Hammer e Delon/Phillip.

Sophie foi internada, ficou no CTI durante um bom tempo, mas assim que acordou, foi liberada para um quarto pago pela S.H.I.E.L.D.. Era um quarto completo, com direito até mesmo a banheira de hidromassagem no banheiro ─ Por que raios tem uma banheira aqui? Eu perguntei para Sophie surpresa, arrancando boas risadas dela.

Assim que ela acordou, chamou por mim. Eu estava ao lado de fora, esperando por notícias ao lado de seus pais. Eu tive que reunir toda a minha coragem para entrar no quarto e revelar que seu namorado havia morrido. Mas fui surpreendida, porque a primeira coisa que ela me perguntou foi: "Você está bem?". Passei todos os dias ao seu lado, me recusando a sair dali. Fury apareceu algumas vezes para checar se estava tudo bem, assim como Hill, Romanoff e até mesmo Tony ─ ele levou um buque de peônias brancas para mim em agradecimento. E um cartão ─ com toda a certeza feito pela Pepper ─ de desejos de melhora para Sophie.

Resolvi contar para Sophie sobre quem eu era. Contei tudo a ela, desde o dia em que fui deixada na entrada da S.H.I.E.L.D. até o dia em que ela foi atacada. Eu precisei de dois dias e meio para contar toda a história, fazendo pausas breves para o lanchinho e a soneca saudável.


✥✥✥

─ Tenho que dizer que ele escolheu um péssimo dia para me sequestrar. ─ Sophie havia acabado de receber sua sopa e refeição, mas recusava minhas investidas de fazê-la comer ─ Fora que o Alex estava super animado com o dia. ─ seus olhos enxeram de lágrimas, mas ela continuou a falar ─ Ele até havia comprado champanhe, acredita? ─ bufou e resmungou. Lágrimas começaram a escorrer de seus olhos e ela começou a soluçar ─ Eu... Eu invadi seu quarto, Kate... quer dizer... Ellizabeth. Peguei aquele seu batom vermelho, arrumei meu cabelo, fiz um strogonoff maravilhoso para a noite.. Até pétalas de rosas eu coloquei... E... Eles simplesmente entraram e.... Ah... Eu...

Me aproximei de sua cama e abracei seu corpo magro e ferido.

─ Tudo bem Sophie... Tudo bem você chorar. Ninguém está te julgando. Não foi sua culpa. ─ afaguei seu cabelo na tentativa de acalma-la.

─ Eu sinto muito, Ellizabeth. ─ ela soltou mais um suspiro e gemeu.

Alguém bateu na porta e esperou pelo consentimento de Sophie para entrar.

Era Maria.

─ Como vocês estão? ─ ela aproximou-se da cama segurando um copo de capuccino e logo ofereceu-o para mim.

─ Eu já estou melhor. ─ Sophie sorriu um pouco cansada e suspirou.

─ Bom, fico feliz com isso. ─ ela deu um breve sorriso direcionado a Sophie e voltou-se para mim ─ Chegou a hora. ─ dito isso, senti todo meu corpo retesar.

Era a hora do julgamento.

✥✥✥

O galpão fora preparado com apenas uma mesa de madeira e duas cadeiras, de lados opostos da mesa.

Fury estava acomodado em uma delas e aguardou pacientemente durante o meu trajeto até a outra cadeira.

Coulson estava de pé uns passos atrás de Nick, com sua melhor postura e me encarava com superioridade. Romanoff do outro lado de Fury também mantinha sua melhor postura, porém me olhava condescendente.

Hill foi para o lado de Romanoff no momento em que Fury começou a falar:

─ Ellizabeth Ellie Fury. ─ pensei em soltar um presente, mas lembrei-me do pedido de Hill: "Por favor, Lilly. Mantenha a calma e não solte nenhuma ironia. A situação não é favorável para você." ─ Você sabe por que está aqui?

Assenti, em concordância.

Minutos depois de colocar Sophie em uma ambulância, Nick revelou que marcara uma audiência para uma semana após aquela noite. Eu deveria prestar depoimento sobre os fatos da noite. No fundo, eu sabia que era apenas uma desculpa para me julgarem, condenarem e me jogarem em uma prisão qualquer.

─ Então, Ellizabeth... O que você pode nos dizer sobre a noite fatídica?

Soltei um longo e pesado suspiro.

Por onde começar?

Dane-se. Eu vou ter que começar do princípio.

─ Há nove anos eu deixei a S.H.I.E.L.D. com o propósito de recomeçar a vida. Na minha cabeça, eu iria acabar encontrando alguns amigos, iria realizar todo o ensino médio em uma escola qualquer, iria para o baile... Mas... Alguns meses se passaram e os amigos que eu encontrei não foram o que eu esperava. Comecei a fazer alguns trabalhos bobos... Hakear alguns sistemas de empresas com grande potencial, assassinar alguns mafiosos... Para cada trabalho eu tinha um nome diferente... Eu não escolhia os nomes por acharem eles bonitos, ou... sofisticados. Eu os escolhia aleatoriamente. Eram nomes que vinham na minha cabeça na hora da apresentação e eu os utilizava. Fiz isso porque... ─ suspirei ─ Porque eu achava que você estava me perseguindo, me querendo de volta. Na verdade era apenas uma esperança de adolescente idiota, mas foi o principal motivo para minhas trocas excessivas de nome. E no meio disso tudo, por conter muitos nomes, acabei ficando conhecida por A Million Faces. Ou simplesmente a mulher de um milhão de faces. ─ pude perceber uma mudança de feições em Phil, mas aquela mudança não me deteve ─ Enfim... Hã... ─ outro suspiro. Como era difícil fazer aquilo. ─ Uns anos depois de ficar com a tal fama, fui contratada pelo MI5 para investigar uma mulher em questão. Seu nome era Marta Legrand. Tinha o porte de uma mafiosa, egoísta, envolvida com uma série de assassinatos de agentes. Eu acabei sendo obrigada a trabalhar com outra agente. O nome dela era Ivy. Bom... Ficamos um ano e meio investigando Legrand até que, em um jantar, acabei me afastando de Ivy para cobrir melhor o território e... ela foi... foi... assassinada. A sangue frio, na verdade. Marta obrigou alguns de seus capangas a cortarem fora... ─ senti um nó se formar em minha garganta, mas lutei contra ele ─ Enfim... O que importa é que mataram Ivy. Eu enlouqueci, claro. Ver aquela cena foi... demais pra mim. Por isso liguei para MI5, avisei que faria mudanças de planos e assassinei Marta e todos os homens que estavam naquele quarto.

Precisei de alguns minutos para me recompor. Aquela fora uma das piores missões da minha vida. Eu havia me tornado amiga de Ivy. Éramos quase que irmãs. De acordo com o roteiro da missão éramos realmente irmãs. Apesar de Ivy ser um pouco mais pálida e possuir um cabelo castanho curto, dizíamos a todos que éramos irmãs. E quando eu vi o que fizeram com ela, eu acabei perdendo o controle. Nem me lembrava direito o que havia feito a Marta, mas durante muitos meses eu ainda sentia minhas mãos sujas por aquele sangue imundo.

─ E onde Phillip Legrand entra nessa história? ─ Fury resolveu perguntar depois que meu coração se acalmou e o nó que se formara em minha garganta fora derrotado.

─ Eu não sabia, mas... Phillip também estava lá. Ele me contou que... se escondeu dentro de um armário e assistiu a tudo. ─ por um milésimo de segundo senti pena de Legrand, mas todo meu orgulho e sentimento de vingança atropelou o sentimento inútil e eu voltei a mim ─ Ele passou todo esse tempo pesquisando sobre a minha vida. Ele usou a mesma tática que usei durante todos esses anos. Ele criou um novo nome, uma nova personalidade... E eu caí feito uma tola. Quando ele descobriu sobre Kate Heastings, resolveu atacar. ─ resolvi deixar de lado o fato de que eu transei com ele, achando totalmente desnecessário ─ Foi até meu apartamento, assassinou meus funcionários e sequestrou a Sophie. E o resto... bom. O resto vocês já sabem.

─ Em que momento você assassinou Legrand? ─ Fury não deu tempo, se quer, para o oxigênio voltar a meu cérebro.

Mordi o lábio.

Voltar aquele momento fez minha visão ficar turva e senti que meu sangue era bombeado com mais velocidade. Era quase possível ouvir o ecoar de meu coração naquela sala.

─ Ele ameaçou Sophie... De uma forma que eu não pude me controlar. ─ minha voz soou baixa, eu estava respirando mais rápido e esmagava com as mãos ambos os lados do acento da cadeira na tentativa de me controlar.

─ De que forma? ─ insistiu.

─ Ele ameaçou abusar dela. ─ foi só preciso que eu dissesse aquilo para que Fury, enfim, compreendesse.

Desviei meu olhar para Romanoff e Hill e percebi a fúria que o olhar de ambas transparecia. Elas teriam feito o mesmo que eu. Sem sessar, sem parar para respirar. No fim das contas, apesar de toda a disciplina, ordem, paciência que a S.H.I.E.L.D. pensava que nos ensinava, não contava na hora de real necessidade.

─ Agora eu quero que você me conte o que aconteceu com o caso Ivan Vanko.

✥✥✥

Eram quase 15h da tarde quando consegui sair do galpão. No fim das contas, Fury deixou bem claro sua posição em relação a cada uma de minhas investidas.

─ Eu decidi que quero voltar para a S.H.I.E.L.D. ─ e essa foi a primeira delas.

─ Por que você acha que merece ser aceita de volta? ─ aquelas palavras de Fury foram quase que um tapa na cara.

Coulson, Romanoff e Hill saíram da sala após meu depoimento. Nick explicou que era para nos dar mais privacidade.

─ Ué... Achei que era isso que vocês queriam.

─ O que te fez pensar que era isso que nós queríamos?

Bufei.

─ Dá pra você simplesmente dizer que eu sou muito bem vinda, que estavam ansiosos por voltar a trabalhar comigo, etc, etc, etc?

Ele cruzou os braços e me olhou surpreso.

─ Na verdade o que eu vou te dizer é o quase extremo oposto. ─ pegou uma pasta que estava em cima de seu colo e jogou-a sobre a mesa ─ Sua longa lista de crimes.

Olhar aquela enorme quantidade de papéis me fez estremecer. Não parecia tanta coisa na minha mente.

─ E então? Serei presa, condenada a morte, essas coisas?

─ Na verdade o concelho e eu tivemos uma conversinha mais cedo. Consegui convencê-los de que você é uma espécie rara demais para ser destruída. ─ gemi, porque a ideia de voltar ao laboratório logo veio em mente assim que ele começou a contar ─ Então, eles concordaram que você irá pagar por todos esses atos... trabalhando ao lado da S.T.R.I.K.E.

─ Merda nenhuma! Eu não vou voltar para a S.T.R.I.K.E. ─ e essa fora minha segunda investida ─ Não mesmo, Fury. Não, não e não.

─ Você não tem escolha. ─ foi tudo que ele precisou dizer para me deixar ainda mais zangada. ─ Após tudo o que eu fiz por você, no mínimo, deveria agradecer.

─ O que vão fazer com Tony? ─ mudei de assunto tão de repente que ele precisou de um segundo par ase recompor Tudo para evitar voltar naquele assunto novamente.

─ Stark não é um assunto seu. ─ ele fez uma breve pausa ─ Não mais.

─ Que foi? E aquela história de que eu deveria investigar sobre...

Ele jogou uma outra pasta sobre a mesa me fazendo pensar rapidamente que elas brotavam do nada naquela sala.

─ Este é o relatório de Romanoff. É tudo o que precisamos.

Abri e li rapidamente.

─ Aqui diz que ele não é apto para ser o Homem de ferro. ─ resmunguei. Li um pouco mais e fiquei boquiaberta ─ Como é que vocês aceitam a armadura, mas não aceitam o Stark? É como se aceitassem o leite de vaca, mas não a lactose. É patético. ─ e essa foi minha terceira investida.

─ Romanoff ficou tempo o suficiente ao lado de Tony para saber o que escrever. ─ eu quase estapeei ele. Como é que ele podia dizer uma coisa daquelas?

─ Ele estava morrendo! ─ contestei ─ É obvio que o cara ia pirar se pensasse que estava morrendo. Ele mudou. Salvou aquelas pessoas na ExpoStark. Isso deve valer alguma coisa. ─ insisti.

─ E vale. ─ Nick falou por fim ─ Queremos Stark como nosso consultor.

Bufei, larguei a pasta e cruzei meus braços.

─ Eu vou escrever meu próprio relatório sobre o ocorrido.

─ Não. Você não tem permissão para isso. Suas ordens atuais são para voltar para Nova York, continuar com sua vida de Kate Heastings, essa você tem permissão para continuar a utilizar, e aguardar segundas ordens do comandante da S.T.R.I.K.E.

─ O que é isso? O despertar dos mortos? ─ Tony tinha acabado de sair de seu conversível quando me saldou.

Pisquei algumas vezes para sair de meu desvaneio e me segurar para não descontar minha irritação nele.

─ Eu é que pergunto. ─ cruzei os braços e esperei ele se aproximar ─ Esperei você para tomar aquele café no hospital. ─ zombei.

─ Ah, sabe como é. Andei ocupado nesses últimos dias. Um mundo inteiro para cuidar, tive de arrumar a bagunça que fiz na empresa...

─ Dar uns amassos da Potts. ─ completei sua frase e sorri zombeteira.
Ele franziu o cenho e me olhou intrigado.

─ Como ficou sabendo?

─ As noticias voam, Stark. Principalmente quando se trata de um beijo no terraço de um prédio.

─ Rodhes. ─ ele bufou, fingindo indignado.

Meu sorriso cresceu e ele deixou escapar um leve sorriso.

─ Ele me fez uma visita no hospital e deixou escapar a fofoca. Fico feliz, de verdade, por você. Espero que saiba cuidar dela... Caso contrário eu volto para Miami e acabo com você.

─ Minha nossa... Não ficou nem cinco minutos ao lado dela e já se tornaram aliadas? ─ ele zombou.

Percebi que a nova peça de seu reator ainda estava lá, com o brilho azul embaixo de sua camisa preta.

─ Como anda esse coração? ─ cutuquei seu reator.

─ Mais forte do que nunca.

─ Espero que sim. Afinal de contas, eu quase destruí sua garagem na tentativa de salvar sua vida e tudo mais ─ fingi desdém e ele revirou os olhos.

─ Mando a conta para você ou para a S.H.I.E.L.D.?

Dessa vez foi minha vez de revirar os olhos.

─ Nunca tive a chance de ouvir agradecimentos pelo o que eu fiz. ─ comentei.

─ Pelo o que? Por ter me ajudado com o reator? Por ter protegido a Pepper? Por ter dado uma surra em Hammer? Ou me ajudado a recuperar o controle da Mark II? ─ ele me encarou, sério ─ Não vou agradecer por nada disso, se é que está esperando. E, já que tocou no assunto, vou começar a delimitar nossa amizade...

─ Espera. Agora somos amigos? ─ ironizei ao interrompê-lo ─ É isso que somos, Stark? ─ ergui uma sobrancelha, cética. Ele havia me dito a mesma coisa há uma semana.

─ Já disse o quanto odeio você? ─ ele começou a se afastar de mim e ir em direção ao galpão.

─ Se quer saber de uma coisa: Eu disse algumas frases legais lá dentro sobre você. Apesar de não ter valido nada.

─ Se não valeu nada, não me importa. ─ ele ergueu dos dedos para o alto ─ sua marca registrada ─ e se despediu ─ Nos vemos qualquer dia desses, agente Fury. ─ ele praticamente cuspiu as ultimas palavras.

Montei em minha moto e resolvi dizer:

─ Meus amigos costumam me chamar de Lilly.

✥✥✥

O letreiro a minha frente parecia ainda mais reluzente do que de costume ─ apesar de, na verdade, não reluzir nada ─. Respirei fundo e fiquei sentada por um bom tempo naquele banco em frente a café-teca Biên Sur.

Antes de, finalmente, escolher aquele nome, levei dias e mais dias pensando em algo bom o suficiente para o lugar. Algo que transparecesse o que aquilo tudo representava para mim.

Algumas pessoas que apenas passam por ali encaram com desdém o letreiro, observam rapidamente a vitrine e os fregueses lá dentro e continuam seu caminho pela calçada. Os fregueses que já conhecem o espaço, parecem ter um mantra: param em frente ao espaço, observam atentamente a vitrine para conseguir captar algum lugar disponível, sorriem para o letreiro e adentram no Bien. Já eu? Bom... Eu costumo passar horas do lado de fora, admirando a placa escrita: Bien Sûr pendurada em cima da porta com detalhes floridos e alguns pingentes de livros pendurados nas pontas inferiores da placa.

Era divertido observar as feições das pessoas que me perguntavam o significado do nome da café-teca e tinham a simples palavra como resposta: Claro. Tão abismadas com a resposta, sempre se viram e começam a refletir sobre aquela tradução francesa.

O que realmente significava o Bien Sûr? Era a claridade que eu sempre ansiei a ao sair da S.H.I.E.L.D. com quinze anos. Eu queria um lugar onde eu não precisasse viver no meio de tiros, guerras, trapaças, mortes... Onde eu pudesse construir uma vida às claras. Onde ninguém olharia feio para mim quando eu aparecesse com machucados, e sim preocupadas comigo. Um lugar em que as pessoas pudessem dizer Bom dia, e aquele desejo fosse realmente real! Apesar de todas as tumultuações que tive de passar para construir aquele pequeno comércio, apesar de toda a expectativa que coloquei dentro daquele espaço... Era a única coisa que realmente dera certo na minha vida. E eu não abriria mão daquilo.

Não abriria mão do que eu sentia ao entrar lá dentro, de vestir ─ ou tentar vestir ─ meu avental, de preparar ovos mexidos e bacon, de abrir um livro qualquer e sentir aquele cheiro de novo. Não abriria mão daquele sentimento por nada nessa vida. Daquele sentimento de que, apesar dos tiros, guerras, trapaças e mortes que eu ainda carregava em minha vida, tudo ficaria bem.


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Notas finais do capítulo

Sei lá, eu meio que gostei do caminho que a fic levou no fim das contas!
Assim que eu postar o epílogo, irei atualizar as informações principais da fic e colocarei um link com a playlist de A Million Faces! Yeah!

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Música (admito que ouvi ela em busca de inspiração): Lost in the echo - Linkin Park


"Teste as minhas intenções, teste o meu coração
Deixe-me te contar como as probabilidades se acumularão
Vocês agem com empenho, eu ajo com inteligência
Como está sendo para vocês aí no fundo, hein?
Eu já vi essa frustração
Fui enganado e fiquei perdido e já me disseram não
E eu voltei, inabalado
Desapontado e vivido e superei

Então, você pode deixar que saibam
Eu não recuo, eu me garanto
Eu não posso ser mapeado, não posso ser clonado
Eu não vivo em dó bemol, esse não é o meu tom
Eu não posso recuar, eu cheguei muito longe
Me apoio e amo as minhas cicatrizes
Deixe os sinos tocarem, aonde quer que estejam
Porque eu estava lá dizendo

[...]

Dessa vez eu finalmente deixo você ir"

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=co4YpHTqmfQ

Além de ser uma das músicas da trilha sonora de Transformers (que eu ADORO) é música de uma das minhas bandas favoritas!

Não deixem de comentar, por favor! Comentários são tão importantes quanto Jujubas! E Jujubas são MUITO importantes!

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Até o próximo capítulo õ/