The Original Life escrita por Lourdes Vitória


Capítulo 3
Batalha


Notas iniciais do capítulo

Me perdoem pela demora, estou muito ocupada ultimamente. Prometo tentar postar o mais rápido possível.
Comentem, por favor! Obrigada.



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Quanto sarcasmo. Caroline pensara. Dhalia a assustava muito, por algum motivo, ela sabia o quanto Dhalia era forte, que atacá-la seria suicídio. O que eu estou fazendo aqui? Não posso fazer nada, todos são mais fortes, mais velhos e convivem com aquilo todos os dias. O que eu, Caroline Forbes, uma ex-estudante do ensino médio, que morava em Mystic Falls, estava estudando na universidade de Whitmore, não tem nada de interessante, pode fazer para ajudá-los? Era queria muito, queria mais do que tudo poder ajuda Klaus, mas sentia-se enganada por ela mesma. Nada poderia fazer uma garota comum, de vida comum, uma vampira comum. Mas era Klaus, o amor da vida dela, a sua vida era assim, se ela fosse ficar com ele teria que ser forte o bastante para adaptasse a isso tudo. Enquanto seus pensamentos a sufocavam, ela permanecia imóvel, encarando Dhalia com todo o ódio do mundo. Ela olhava em volta, todos estavam em posição de ataque: a loba híbrida, Hayley; o grande e poderoso híbrido, Klaus; o tão temido vampiro que caça vampiros, Mikael; os irmãos vampiros originais, Rebekah e Elijah, apesar de Rebekah ser uma bruxa agora; Marcel, o “filho” vampiro fiel de Klaus; Só tinha uma que ela não conhecia, Gia, a garota que Caroline fuzilara com o olhar. Aquilo foi frustrante para ela. Estando atrás de todos, Caroline sentira que nada poderia fazer, teve certeza que nada daquilo era pra ela, chegou a pensar em fugir. Não, nunca deixarei meu amor novamente, nunca! Mas sabia que precisava ficar por Klaus, mesmo que estivesse atrapalhando. Seus devaneios foram interrompidos pela discussão.

– Podem decidir quem vou matar primeiro. Ou talvez mate todos de uma vez. – Klaus olhou para Caroline pedindo que ela se afastasse mais. Mais? Ela já estava quase fora de tudo, ele queria que ela se afastasse mais? – Quem seria o mais insignificante aqui? Será mais divertido um por um. Nem pensem que enquanto mato um, perco minha atenção com os outros. Mikael? Que prazer em revê-lo. Tantos anos, minhas crianças, tão crescidas. Devem está pensando que são fortes, não é Elijah, Rebekah, Freya e Niklaus? Essa ingrata da sua irmã me traiu. Como pôde Freya? Depois de tudo o que fiz por nós duas. Como ousa me trair? Sabe como isso me machuca? Não tem problema, quando eu lhe torturar até a morte você saberá. Niklaus, você foi o escolhido para dar-me esse presente. Quase pensei que tudo estava acabado quando Esther transformou vocês, mas depois de séculos você me alivia com esse grande presente, essa menininha que dorme diante de vários demônios.

– Você! Nem ouse tocar nela Dhalia, juro que se arrependerá.

– Eu também juro Dhalia! – Mikael acrescenta logo depois que Klaus a ameaça.

– Niklaus, puxou bem sua mãe, está me desafiando. Mas não tem problema, irei acabar com todos vocês mesmo. – Então Dhalia lança um feitiço em que todos começam a sentir uma forte dor de cabeça e começam a cair sobre o chão, menos Freya, que estava rebatendo o seu feitiço. Caroline ficara impressionada, nunca sentiu tanta dor, mas por sua surpresa conseguiu se levantar, com muito esforça. Seus olhos estavam vermelhos, suas presas estavam enormes, logo percebera que estava em modo de ataque, como se visse a presa perfeita para sua principal refeição. Agora tudo fazia sentido, tudo o que Freya fez foi lança-la um feitiço enquanto ficaram sozinhas para que ela estivesse forte enquanto todos estariam fracos. Ela sentia sua força descontrolada, uma força que jamais imaginou ter.

Todos caídos, Klaus olhava fixamente para aquela expressão de Caroline, nunca a vira assim antes. Ela enfrentava Dhalia com os olhos, Dhalia tentava derrubá-la, mas todas as tentativas em vão. Aquilo foi excitante para Niklaus. Niklaus que era um monstro que matava e ficava daquele jeito tão fácil tinha se apaixonado pela a vampira mais controlada, uma dama, que matar, para ela, era como se o mundo desabasse em cima dela, e agora ele a via daquele jeito, como ele, foi uma grande surpresa, mas ele sabia da força de Caroline e sabia que ela nunca fora um monstro como ele, ela fazia aquilo para salvar sua filha, matava o mal com o mal, sabia que Caroline nunca machucaria um inocente. Meu amor, cuidado! Agora ele sentiu medo, medo de perdê-la, medo que Dhalia a enfiasse uma estaca no meio de seu coração e a matasse quando Caroline a atacasse. Por favor, Carol, não! Seu pensamento suplicava. Mas ao mesmo tempo em que tentou falar para ela não ir, Caroline saltara para cima de Dhalia.

Que sensação é essa? Caroline cravara suas presas no pescoço de Dhalia. O sangue tinha gosto de poder, uma sensação inexplicável para Caroline, aquele sangue parecia mais gostoso do que qualquer outro já provado por ela. Era o ódio, a vontade de matar Dhalia tornou aquele banquete delicioso. Ela se via tão forte naquela forma, se via invencível. Parecia que Freya ouvira seus pensamentos, agora Caroline estava ajudando, ou pelo menos tentando, porque só sairia de cima de Dhalia quando a matasse ou morresse. E não se assustou com o fato de que poderia morrer com alguma bruxaria de Dhalia, ela só queria sugar todo o sangue e acabar com Dhalia.

– Caroline! – Klaus e Hayley gritam uníssonos ao vê-la caída depois que Dhalia consegue impedi-la e em seguida correm para ajudá-la. Elijah corre logo atrás e Rebekah fica com Gia na frente de Hope. Mas logo Dhalia age sobre Hayley, Klaus e Elijah, quebrando suas pernas e os derrubando. Jackson acorda, ele permanecera desacordado durante a metade do confronto. Vendo Hayley naquele estado ele avança para ajudá-la, mas logo é impedido, Dhalia ainda o controlava e então se lembrou de que a culpa era dele por ter mentido e ela ter o hipnotizado para dizer a verdade, então descobriu onde estavam todos.

Dhalia, mesmo sendo mordida por Caroline, permaneceu forte. E ordenou.

– Ataque Caroline Jackson. – Hayley sabia que ele iria matá-la, pois seus poderes passaram pra ele no casamento e o poder da mordida de um híbrido estava nele também.

– Não Jackson. Por favor, Jackson, resista!

– Me perdoa Hayley, não consigo. – Ele responde com a voz trêmula.

– Se você matá-la Jackson, juro que acabo com você quando puder. – Klaus lhe fala com ódio. Eles ainda estavam bloqueados, Dhalia não permitia que eles se levantassem. – Em seguida mato esse monstro.

– Quem eis o monstro aqui Niklaus? Eu? Quem colocou Caroline em perigo. – Nesse momento Caroline tenta dizer para Klaus que não é verdade, mas estava muito fraca, toda aquela fúria foi embora. Mas consegue pronuncia umas palavras, trêmulas.

– Por favor, Jackson, não. – Ele se aproximava dela, o quanto mais próximo, mais assustada ela ficava. Freya estava sem entender porque Caroline não estava mais reagindo ao seu feitiço. – Por favor, Jackson.

– Lembra-se quando você hipnotizou o namorado de Caroline para mordê-la? Recorda-se Klaus, eu vi tudo do outro lado. – Dhalia o relembrava de todos os momentos que Klaus tentou matar Caroline e isso o entristecia, porque era verdade. – O monstro aqui primeiro é você Niklaus. Lembre-se também que você a mordeu, quase a matou.

– Não a ouça Klaus. Você não é... – Caroline se interrompeu e gritou. A mordida era forte e doía muito. Jackson a mordeu.

– NÃO! – Klaus e Hayley gritam novamente uníssonos.

Gia pula em cima de Jackson, então ele para e começa a se perguntar o que fez, por que fez aquilo. Elijah fitava Gia com tanta admiração que seus olhos brilhavam. Hayley notou e não gostou muito, então decidiu se transformar para ver se resolvia algo. Seus ossos começaram a quebrar, ela começou a assumir sua forma de loba e atacou Dhalia também, jogando-a para fora do local em que Freya e todos os outros estavam. Ninguém mais a conseguiu ver. Caroline se levantou e correu para ajudá-la, Klaus também ia saindo mais Freya pediu que ele ficasse perto de sua filha.

– Não preciso de suas ordens Freya. – Ele não entendia que o mais forte tinha que permanecer ali.

– Klaus, por favor, entenda. Você é forte, precisa ficar aqui protegendo sua filha. Elijah, vá você e Marcel.

– Certo. Niklaus fique. Você sabe que precisa ficar. – Elijah pediu segurando seu rosto e logo ele atendeu ao pedido do irmão.

– Agora precisamos nos unir Rebekah, aumentar o poder da proteção, bloquear a passagem para Dhalia, mas precisamos fazer isso juntas. – Freya fala para Rebekah jogando sal perto do local onde estava a porta.

– Eu não sei se consigo Freya. Ela é forte, eu nem sei praticar magia. Como posso derrotá-la?

– Só confie em si mesma. Vamos.

Aquela ideia foi boa, não levando em consideração o grande poder de Dhalia. Mas Freya sabia que, se Dhalia morresse, iria para outro corpo, isso era mania de família. Tudo estava preparado, Freya foi esperta, sem contar pra ninguém ela preparou o corpo de Caroline para que na hora que Dhalia tentasse matá-la ela a enfrentasse com toda a sua força, transformou os dentes de Caroline numa verdadeira toxina, para quando ela a mordesse novamente seu sangue entrasse no organismo de Dhalia, porém, se Caroline não a soltasse logo ela poderia morrer.

– Pronto, estamos protegidos. Agora vamos esperar. – Klaus olhava para Freya dizendo aquilo e desconfiando que ela tivesse algo a mais em mente.

– Você é esperta Freya. Está um passo a frente. Então nos diga... o que mais preparou?

– Klaus. Tenho certeza de que você se orgulhará de mim e de Caroline, mas não posso lhe dizer agora.

– Já estou orgulhoso de Caroline, sei do poder dela. – Ele calou-se, mas a duvida ficou em sua mente.

Todos ficaram em silêncio, Klaus fitava Hope e Mikael chegou para admira-la também. Aquele momento de Pai e filho foi sem igual, Freya e Rebekah, disfarçadamente, os fitava com os olhos cheios de lágrimas. Parece que todas as intrigas entre eles tinham sumido.

Um grande confronto acontecia com Hayley e Dhalia, Caroline estava desacordada, há alguns metros de distância do local que as duas se encontravam, por causa da verbena que Dhalia colocou em seu sangue. A luta delas foi demorada, estavam na floresta. Nem Elijah, nem Marcel encontraram-nas. Porém, não demorou para que Hayley fosse machucada e voltasse a sua forma humana. Então Dhalia fugiu deixando Hayley imobilizada. Ela tentava se levantar, estava sem roupa e precisava encontrar Caroline. Então avistou uma forma de homem se aproximando, não conseguia ver muito bem, estava tudo escuro, todavia, à medida que ele se aproximava, ela ia reconhecendo.

– Elijah! – A princípio ela sentiu-se feliz por ele ter chegado, mas logo se lembrou de que estava sem roupa. – Não olhe, espere, é que...

– Eu sei. Tome meu terno. – Elijah entregou-a a roupa sem olhar para Hayley. – Onde está Caroline?

– Não sei, ela está desacordada Elijah, precisamos encontrá-la.

Eu preciso encontrar Dhalia, não posso deixá-la viver, não posso voltar para Niklaus sem ter a matado. O que ele iria pensar de mim? Incompetente. Por favor, esteja por perto Dhalia. Eu juro que irei acabar com você, irei lhe procurar até onde for impossível. Vamos Caroline, não sinta medo, você consegue. Não há nada aqui, somente Dhalia e suas bruxarias. A floresta estava escura e Caroline estava andando e fazendo-se forte. Naquele momento tudo o que ela desejava era matar Dhalia. Sabia que se não a matasse não teria servido de nada naquela batalha. Mas seria muito arriscado tentar aquilo. Era Dhalia de quem estava falando, a bruxa mais forte de todos os tempos. Se destruir Esther já era difícil, imagine Dhalia. Mas era iria fazer, senão, nunca mais olharia para Niklaus novamente. Sentiria vergonha por ter fracassado e deixado sua filha em perigo. Isso não iria acontecer, custe o que custar, Caroline iria encontrá-la e matá-la.

– Dhalia, apareça! – Caroline gritava, tendo a certeza que Dhalia estava por perto. – Vamos! Estou cheia por esperar tanto. Não vejo a hora de arrancar seu pescoço. – Por mais que seu coração dissesse que aquilo seria suicídio, sua mente pedia que ela fosse e atacasse aquele monstro. – Atrocidade! Apreça!

– Quanta coragem a sua. – Uma sombra vai criando forma na escuridão. – Por isso Niklaus ficou tão alucinado por você. É igualzinha a ele. Ou pelo menos lhe transformou num monstro assim como ele. Como não pude perceber antes.

– Stefan? – A sombra sumiu, logo apareceu outra atrás de Caroline.

– Por quê? Caroline, por quê? Tanto que lhe ensinei para fazer o bem. Sei de sua natureza agora, mas eu achava que lhe conhecia muito bem pra saber que nunca machucaria ninguém.

– Mãe? Não mãe, a senhora não entende. – Então, essa outra sombra some.

– Como eu pude ser tão idiota, você combinar exatamente com Niklaus! Você me fazia mal Caroline. – Aquela era a voz de Stefan novamente então Caroline deu um grito.

– PARE! Isso é uma alucinação. É você Dhalia, você está fazendo isso comigo, mas não importa, irei lhe matar de qualquer jeito.

Em um simples ataque, como um grande predador caça sua presa, Caroline morde novamente Dhalia. Ela iria sugar todo o sangue de Dhalia, desejava aquilo como nunca, a entregaria para Niklaus morta. Mas uma voz veio em sua mente, como um aviso. “Não Caroline, pare, isso é o suficiente.” Ela pode perceber que era Freya que tentava lhe avisar algo. Mas o que seria? Não, eu preciso de mais, preciso que Niklaus saiba que posso vencer. Nem passara por sua cabeça que poderia morrer, mas logo a voz apareceu de novo. “Você vai morrer Caroline, solte-a, ela irá morrer, solte-a agora!” Eu não quero e não posso. Preciso vê-la morta para acreditar. Todos aqueles pensamentos e mensagem estavam confundindo Caroline, ela não sabia mais o que queria, não conseguia soltar o pescoço de Dhalia. “Quebre o pescoço dela Caroline, pare de se alimentar.” Com muito esforço Caroline acaba soltando, mesmo sem ter a menos ideia do que iria acontecer, Dhalia poderia muito bem atacá-la antes mesmo de ela matá-la. Então agiu rápido, quebrou o pescoço de Dhalia. E agora não se sabia o que iria acontecer. Porém sabia que, os feitiços de Dhalia estavam acabados.

Onde estava Caroline agora? Klaus se perguntava impaciente. Freya lhe dissera que estava tudo bem, que conseguiu se comunicar com Caroline e que ela avia matado Dhalia. Mas a mordida que Jackson deu estava piorando. Ela estava começando a alucinar.

– Klaus, vá. Procure Caroline para dar seu sangue. – Freya lhe fala depois de explicar o que havia acontecido com Dhalia e como Caroline havia mordido ela.

– Rebekah, cuide de Hope, por favor. – Klaus pediu, sem muita confiança em Freya e em seguida saiu.

Não encontrava ninguém, estava ficando preocupado. Se algo tivesse ocorrido com Caroline ele não saberia o que faria, com certeza iria matar Jackson primeiro. Ele encontrou Elijah e Hayley perto do corpo de Dhalia, porém, para o seu infortúnio, Caroline não estava lá, nem Hayley e Elijah encontrou-a, eles disseram que Marcel voltou para ajudar Rebekah. Então Klaus, quase ordenando, disse que eles levassem o corpo para lá enquanto ele procurava por Caroline.

Por favor, diga que está bem Caroline. Não posso lhe perder. Klaus avista uma sombra sentada, encostada numa árvore. Aproximando-se ele reconhece os cabelos loiros.

– Caroline! – Então ele correr e depara-se com ela chorando. – O que houve amor?

– Eu sou um monstro, minha mãe disse que sou um monstro Klaus. Stefan disse, Elena disse, todos me odeiam, até Bonnie disse. – Ele a abraçou, mordeu seu pulso e mandou que ela bebesse. A mordida começou a curar. Klaus a abraçou mais forte e disse:

– Nunca, você nunca foi e nunca será um monstro. Eu te amo, eu estou com você. – Ela chorava agarrada com ele e desejava ficar agarrada com Niklaus por muito tempo.


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