Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Hey gentee!! Happy new year !! Nada melhor que começar o ano com um cap novinho em folha!! Desculpem a demora pra postar os capítulos, eu realmente to sem ideias kkkkkkk
Boa leitura!



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–John

Depois de alguns minutos dentro do Táxi, meu celular começa a vibrar.

– Acho melhor atender. – diz Sherlock.

– Mas é Mycroft... Tudo bem. – Atendo o celular. - Pois não?

...

...

– Taxista mude a rota, queremos ir para o Hospital Bartholomew o mais depressa possível!

– O que aconteceu? – Sherlock pergunta.

– Mary... Não está bem.

–Mas eu tenho que continuar.

– Então pegue outro táxi e continue sozinho... Olha, eu nunca te deixei sozinho, tirando as vezes que você não quis que eu fosse, mas Sherlock, ela é a minha mulher e ainda tem MaYa. Não posso largar tudo para ficar ao seu lado o tempo todo. Se quiser continuar, vá, mas eu preciso ver Mary.

***

– Mycroft! Cadê ela? Já descobriram o que ela tem?

– Ela está lá dentro, e parece que ela está depressão pós-parto. Tentou se jogar do segundo andar.

–Ela o quê?! Preciso falar com o doutor, onde ele está?

– Na sala com ela, daqui a pouco estará aqui. Agora se acalme.

–E Maya?

– Maya está bem, agora sente-se.

–Onde ela está?

– Com Sr.ª Hudson.

Sentei em um dos bancos da sala de espera e vi, pela visão periférica, Sherlock sentar-se ao meu lado. Alguns minutos depois de um silêncio desconfortável, o doutor sai da sala.

– Doutor, ela está bem? O que ela tem? Quanto tempo terá que ficar aqui?

– Uma pergunta de cada vez, meu jovem. Ela está bem por enquanto e digo “por enquanto” porque parece que ela está com depressão pós-parto, então a qualquer momento pode surtar. – vejo pelo canto do olho a expressão esnobe de Mycroft quase dizendo “Eu não disse?”.

– Mas porque ela está com essa depressão pós-parto?

– Bom ela deve ter tido uma gravidez difícil. Vocês costumavam brigar enquanto ela ainda carregava o bebê?

Lembrei que nem ao menos nos víamos porque eu estava magoado e zangado demais para vê-la. Talvez essa seja a causa, mas é melhor não dizer isso ao doutor. Ele pode ficar curioso e querer saber o motivo de eu ter ficado magoado e isso é melhor ninguém saber.

– Sim... Deve ser isso então.

– Ela terá que ficar alguns dias sobre observação para podermos saber qual é a gravidade da depressão, mas mesmo se não for grave, depois que ela for liberada, eu sugiro que não a deixe sozinha com o bebê.

– Porque não?

– Já teve casos em que a mãe matou seu próprio bebê e depois nem se deu conta disso.

– Mary jamais faria isso.

– Os parceiros dessas mães disseram a mesma coisa. Bom... Ela está sedada, mas se quiserem ir vê-la fique a vontade.

Entrei na sala e Sherlock me seguiu juntamente com Mycroft. Mary parecia tão calma dormindo naquela cama...

– John e Sherlock, se quiserem continuar com o caso da Molly podem ir, Mary estará em boas mãos.

– Mycroft eu sou o marido, então é meu dever cuidar dela, mas obrigado mesmo assim. E Sherlock. – eu viro para encará-lo atrás de mim – Pode continuar se quiser, não vou te pedir para ficar aqui e atrasar o caso, afinal, Molly está em perigo e precisa estar a salvo o mais rápido possível.

– John...

– Não me venha com essa, eu sei que está desesperado para vê-la segura novamente.

– Desculpe ser tão egoísta.

– Sherlock... Está vai ser mais uma das vezes em que você não foi egoísta. Estou orgulhoso de você.

Não consegui evitar um sorriso rápido para Sherlock, que o fez piscar duas vezes.

– Okay... Mycroft cuidará de vocês enquanto eu estiver fora. – ele diz enquanto coloca as luvas que tirou quando entrou no hospital.

– Como quiser irmãozinho.

– Espero que Mary melhore, até mais John. – Diz e deixa a sala.

– Sherlock

Ótimo! Agora Mary está doente e John terá que cuidar dela... Tudo isso deve estar relacionado à Moriarty... De alguma forma ele está me vigiando. - olho em volta para ver se estou sendo seguido ou se há câmeras me espionando. Nada. – Vou encontrar Molly e acabar com ele de uma vez por todas, nem que eu vá para o inferno com ele!

Assim que chego ao cemitério de Nunhead, paro em frente aos portões. Isso não está certo, ele pulou um dos cemitérios... Ele deve estar me atrasando, não preciso visitar todos os cemitérios de Londres se é só em um deles que vou achar a pista de onde Molly está.

Dei meia volta e entrei no primeiro táxi que apareceu.

– Me leve ao cemitério de Highgate.

Rapidamente chego ao cemitério. O Cemitério de Highgate é o mais popular e o mais famoso dos “Sete Magníficos”. Foi o melhor exemplo de cemitérios britânicos vitorianos da época. É aqui onde está sepultado Karl Marx e é de longe o mais visitado dos sete. Seus túmulos também são em estilo egípcio e já foi usado como cenário em vários filmes de terror... Tem até uma lenda que diz que aqui é um ponto de encontro de vampiros.

A mãe de Bran Stoker, a qual morava nas redondezas, citou várias vezes ao filho que avistara um homem sinistro de vulto alongado perambulando pelas redondezas. Recentemente, em 1980, um padre local afirmou ter encontrado e matado um vampiro no local. Relatórios afirmam que um vampiro, ou uma entidade que foi confundida como tal, recentemente retornou ao local, o que provavelmente é uma mentira absurda! Ou o Homem estava louco de pedra, é claro que esse tipo de... Coisa não existe.

Assim que passo pelo portão, percebo que o Sol já está se pondo... Fantástico! Nada melhor que abrir caixões á noite...

– Não estou com medo John!

Olho para o lado e percebo que John não está aqui... Agora estou ouvindo vozes, maravilha. Bom, pelo menos eu trouxe uma lanterna. – respiro fundo. – Não será a primeira vez que passo a noite em claro.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mamãe fez com carinho! Beijos e até o próximo capítulo!



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