Momentos escrita por NathyWho221B


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Hey gnt!! Estou aqui para alegrar o domingo de vocês! Dei uma fugida dos estudos, mas eu juro que é só desta vez kkkkk É que eu tive uma ideia para este capítulo e eu não podia deixar passar, tive que começar a escrever na hora.

Música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=9h30Bx4Klxg
Ps: Me apaixonei por essa música *-* Vejam a letra.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/606277/chapter/30

Amor Condenado

Minha cabeça entorpecida e incrédula
Faz o corpo não acreditar
Seu corpo como uma pétala,
Ao toque do meu olhar

O presente é passado
O momento é agora
Qual seria a melhor hora
Para estar só a teu lado?

Sua carne quente
Ao toque frio se contrai
Nosso corpo sente
Nosso olhar nos trai

Um arrepio na espinha
Uma paisagem na janela
Essa sensação só minha
Do meu corpo junto ao dela

A realidade vil
Se tornou tão delicada
Ao beijo tão gentil
Desta boca dedicada

Sai de foco a visão
Nessa hora de amor
Embragada de paixão
Resplandece em esplendor

A imaginação
É guia no caminho
Caminhos para o coração
Caminhos para o carinho

E no beijo se desfaz
A beleza do momento
E a lembrança sempre traz
Um leve desapontamento

Foi tão rapida nossa vida
Que acabou por se acabar
Mas não há outra saída
E não adianta nem chorar

Não se pode retornar
O que foi jamais sera
O que passou não vai voltar
Apesar de eu te amar

(dalua- O Poeta Sombrio)

***

– Molly

Demorou um longo tempo descendo as escadas até chegar ao lado de fora, pois estava muito escuro e eu só tinha uma lamparina á gás para iluminar o meu caminho, além do mais, eu tinha que ir bem devagar para não tropeçar na barra do meu vestido branco acidentalmente.

Quando finalmente cheguei ao lado de fora, vi uma larga e longa ponte coberta pela neve. Andei por ela e às vezes olhava para trás para ver se ninguém me observava pela janela. Por sorte, tudo ocorreu bem. Cheguei a uma floresta de neve, o que me fez ficar um pouco perdida, então tentei seguir minha intuição e andar pelo caminho mais provável de sair daquela floresta.

Com o meu anel de diamante, que eu desconfio que seja verdadeiro, eu marquei o tronco das árvores que eu já tinha passado, para não ficar andando em círculos. O lado bom disso tudo é que não estava nevando, ainda.

Depois de um longo tempo de caminhada, eu ainda não tinha saído da floresta de neve. Eu já estava cansada e com um pouco de fome, já fazia horas que eu andava e andava e não chegava á lugar nenhum. Já estava escurecendo e eu acho que a lamparina não iria durar muito tempo.

De repente escuto o barulho de algo andando na neve. Fico desesperada e me escondo atrás de uma das árvores com troncos grossos que estava ao meu lado. O barulho se aproxima e a minha respiração fica descompassada. Tento olhar para ver quem é, mas era só um cavalo... Espera. Nas costas do cavalo negro havia uma sela de couro escuro. Eu franzi o cenho. Escuro um barulho que parecia ser um galho quebrando. Me abaixo rapidamente, e engatinho silenciosamente para trás de uma árvore.

Um vento forte surge e tira o meu capuz fazendo o meu cabelo voar. Droga! Tento segurar todo aquele cabelo, mas sinto algo puxar meu braço, me fazendo levantar.

– Finalmente te achei.

–Me solta! Está machucando!

– Para você sair correndo? Acha que sou idiota?!

Eu fico em silêncio. Moriarty estava levando esse negócio de era vitoriana longe de mais, estava até vestido a caráter, e com um cavalo!

– Vamos embora princesa.

– Princesa? Pare com isso Moriarty, isso já está afetando a sua sanidade! – se é que ele já foi normal...

– Me chame de James. O nome “Moriarty” acaba com toda a graça da coisa. – ele disse e eu bufei.

Ele me soltou para poder montar no cavalo. Eu pensei em correr, mas desisti, ele certamente me alcançaria. Moriarty esticou a mão esquerda para eu subir no cavalo. Minha expressão era triste, eu queria tanto ir embora que só a ideia de voltar para aquele castelo já me deixava enjoada.

– Porque está fazendo isso? Porque não me deixa ir?

– Você é uma pessoal importante para Sherlock ou pelo menos é o que eu acho.

A imagem de Sherlock veio a minha mente. Eu precisava dele, tanto quanto eu preciso de oxigênio. E talvez agora ele precise de mim também. Não. Não! Se ele precisasse de mim ele já teria vindo me buscar, ele sempre resolve os seus casos tão rápido... Talvez eu ter sido sequestrada tenha sido um alívio para ele. Chega, eu já estou cheia desse amor. Desse velho amor, essa merda acaba comigo, meu corpo não aguenta mais esse mesmo velho amor, do tipo que parte seu coração.

Relutante, eu olhei para trás, vendo a minha única chance de sair daquele lugar, ir embora. Voltei a olhar ele, segurei sua mão e subi no cavalo.

– Sherlock, venha me buscar, por favor. – eu murmurei o mais baixo que consegui.

– O que disse?

– Nada. Você deve estar ouvindo vozes.

– Não estou louco, Molly. E eu espero que ninguém tenha te ajudado a sair do castelo.

– Porque está dizendo isso?

– Só estou dando um aviso.

Um calafrio percorreu por minha nuca. Espero que ele nunca descubra. Não sei o que ele é capaz de fazer com quem o trai.

***

– John

Arrombamos quase todos os caixões que estavam empilhados naquela parede, até achar mais um bilhete com uma pista dentro de um dos caixões lacrados. No bilhete estava escrito o nome de um homem chamado Willian Booth. Ele foi um pregador britânico e um general e fundador do Exército da Salvação em 1865. O Exército da Salvação foi uma das maiores instituições de caridade do mundo que foi fundada no auge da Revolução Industrial. Ele foi enterrado em 1912 no cemitério de Abney Park.

Sherlock e eu nos dirigimos para lá no momento seguinte. Assim que entramos, fomos direto ao local da sepultura de Willian Booth. Não precisamos cavar nada, Felizmente. A pista estava no chão, em frente á lápide. Era um envelope e dentro havia uma carta e uma pulseira. Pareceu que Sherlock estava mais interessado na pulseira do que na carta.

– Porque ele não está seguindo na ordem? – Sherlock comentou.

– Na ordem de que?

– Na ordem cronológica dos cemitérios. Ele pulou um, o cemitério de Highgate foi fundado antes desse.

– hum... O que está escrito no bilhete? – eu perguntei.

– É um desenho, John. São duas tochas invertidas de cada lado, e no meio uma pirâmide egípcia.

– As tochas, eu já sei em qual cemitério estão. Ficam penduradas nas colunas bem ao lado do portão do cemitério de Nunhead.

– Sim, as tochas invertidas significam que o visitante está prestes a entrar em uma região onde a vida não mais está nos seus habitantes.

– Mas e a pirâmide?

– A arquitetura do lugar é neogótica com influências egípcias. Você nunca percebeu o estilo egípcio nos túmulos?

– Não.

– Pois bem, o próximo cemitério que devemos ir é o de Nunhead. – Sherlock já estava andando em direção á saída, quando eu o chamei.

– Sherlock, mas o que a pulseira tem a ver com tudo isso?

Sherlock para, mas não se vira. Continua olhando para frente. Eu o alcanço e fico ao seu lado. Ele ainda segurava a pulseira com a mão direita.

– A pulseira, John... A pulseira é da Molly.

Ele não olha para mim ao dizer e sai andando tão rápido quanto o vento forte que surgiu do nada, fazendo o seu sobretudo voar para trás.

– Sherlock e suas saídas dramáticas. - digo rolando os olhos e indo atrás dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gentiii eu fiz um grupo Sherlolly no whatsApp, quem quiser participar deixe seu whats nos comentários, ou se preferir me manda na mensagem privada aqui do site! Ah e me digam o que acharam do capítulo! bjssss!!!

Ps: Agora é sério, eu tenho que estudar rsrsrs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Momentos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.