The last love escrita por Ingrid Lins


Capítulo 32
Capítulo 30: Despedida da Barbie


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que estou atrasada e não vou dar desculpas. A verdade é que eu estou saturada da história, é um esforço tremendo fazer um capítulo, ultimamente, e a culpa é toda minha. A fic extrapolou muito os capítulos dela original, eu estiquei nada menos que 15 capítulos do fim original dela, e agora, embora eu saiba exatamente o que quero escrever, fica cada vez mais difícil. Mesmo assim não vou abandoná-la, me comprometi com vocês, e mais ainda com meus personagens, vou dar a eles o final que merecem, só peço um pouco de paciência comigo. Podem demorar, mas os capítulo vão sair até o final. Só não abandonem a fic por favor :/



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Nunca achei que ficaria tão feliz em entrar num quarto de hospital, mas lá estava eu, feliz da vida. Elena estava exatamente atrás da porta de vidro, de onde eu estava parado dava pra vê-la, e por isso, sorri. Ela mexia no tubinho de plástico, torcendo-o exatamente como fazia com qualquer coisa quando estava nervosa. Entrei no quarto com a carta que Jeremy tinha escrito e lhe dei um beijo. Todos os meus medos tinham acabado quando entrei naquele cubículo branco e encontrei o amor da minha vida.

—Por que você demorou tanto? Onde está Jeremy?

—Achei melhor deixá-lo em casa, mas ele mandou isso.

Coloquei a carta na mão dela. Os olhos de Elena encheram-se de lágrimas assim que viu a letra em formação de nosso filho. Sentei na beirada de sua maca, e sorri podendo vê-la ali. O motivo da minha felicidade viva, respirando, com nossa criança no ventre. Minha morena começou a ler em voz alta:

—Mamãe desculpa por ter fugido ontem. Eu só queria poder ir com minha dinda, mas agora ela tem o Klaus igual você tem o papai. Será que quando voltar da Alemanha, ela vai trazer um bebê também? Eu acho que minha dinda pode esperar, né. Volta logo mamãe, te amo.

O moleque era bom com as palavras, isso era um fato e não foi de mim que ele herdara esse dom. Observei mais atentamente as feições de Elena, e apesar de tudo que tinha acontecido no dia anterior, não parecia abalada. Eu não sabia absolutamente nada sobre o que tinha acontecido com ela, Caroline esteve ao seu lado durante o processo — assim como na gravidez de Jeremy — e a mim só restauram horas de agonia e ignorância. Quando percebeu meu olhar sobre ela, Elena virou-se na minha direção e sorriu.

—Você nunca vai perder essa mania?

—De te memorizar? Não.

Ela sorriu e abaixou a cabeça, exatamente como fazia quando tínhamos dezoito anos. Era engraçado pensar em tudo que tivemos que passar até chegar naquele momento, aquele exato momento, em que tínhamos um filho e outro a caminho. O certo, desde o começo, era que tivéssemos criado Jeremy juntos, dando apoio um ao outro quando necessário, mas quem garante que se não tivéssemos amadurecido do jeito que foi, separados, estaríamos nesse momento da vida? Não tinha como saber, mas eu gostava de acreditar que os quase sete anos que passamos separados tinham valido para nos deixar ainda mais fortes.

Não demorou muito até que Meredith aparecesse no quarto da minha noiva. Apesar dos olhos sérios, ela não parecia muito preocupada. Ou simplesmente, saberia exatamente qual seria a reação de Elena melhor que eu. Respirei fundo, tentando me preparar para o que viria a seguir.

—Bom dia, como você está Elena?

—Bem, eu acho. Como eles estão, Meredith. Não minta pra mim.

Meredith olhou para ela com a expressão confusa. Eu também fiquei confuso, parecia que Elena sabia de alguma coisa, mas não lembrava mais. Foquei atenção nas duas.

—Não se lembra o que ouviu ontem?

—A última coisa que lembro é de vocês correndo com minha maca.

A médica suspirou e naquele momento tive certeza que algo muito errado tinha acontecido. Algo com nossos filhos, algo que parecia que ia mudar muita coisa dentro de todos nós. Segurei a respiração tentando me fazer de durão, embora soubesse que iria me afetar tanto quanto.

Meredith puxou a cadeira ao lado da maca de Elena, e sentou-se. Segurou a mão da minha noiva. As lágrimas de Elena já desciam silenciosamente.

—Houve um princípio de descolamento de placenta, mas conseguimos controlar. Quando fizemos a ultrassonografia só apareceu um feto na imagem.

Demorei para entender aquelas palavras. Só naquele momento percebi como ter perdido a gravidez de Jeremy tinha me custado. Descolamento de placenta e ultrassonografia não significavam nada para mim, era como conversar com um indiano. Olhei o rosto da nossa médica e soube que aquilo não era nada bom. Tentei me controlar, e mantive meu nervosismo preso no lugar.

—Isso quer dizer que...? — gaguejei.

—Às vezes, os médicos não sabem porque, isso acontece. Um gêmeo pode absorver o outro. A teoria mais lógica é que o feto mais forte “englobe” o outro que é geneticamente mais fraco.

Não falamos mais nada. Não sabíamos o que devíamos dizer. A única coisa que eu sentia era um vazio enorme, como se estivesse em outra dimensão. Contra todos os meus pensamentos coerentes, e completamente longe do conhecimento de Elena, eu agradecia por termos, pelo menos, mais um bebê. Lógico que nunca diria isso a ela, mas era o que sentia. Agradecimento por ainda ter nos restado uma esperança. Segurei a mão de Elena, e apertei seus dedos levemente, era nosso jeito de dizer “hey, eu estou aqui pra você”. Meredith parecia extremamente desconfortável com nossa situação, e então saiu do quarto sem falar nada. Dentro de mim, eu sabia que aquela não seria uma situação fácil.

*******************************************************

Elena Gilbert

No dia seguinte, o hospital me deu alta. Eu teria que permanecer de repouso por mais quinze dias e então depois, voltar pra outra consulta. Seria bom voltar pra casa, apesar de saber que no outro dia, Caroline iria embarcar pra Alemanha e me deixar.

Damon me levou pra casa, e me senti todas minhas feridas restaurarem quando Jeremy me abraçou. O único homem que sempre teria meu coração, independentemente de qualquer coisa. Meu coração encontrou sua outra metade, e quando entramos na casa, todos os nossos amigos estavam lá com uma faixa enorme escrito bem vinda de volta. Aquilo só podia ser ideia de Caroline, Damon nunca teria uma ideia daquelas. Apesar de se superar em muitas coisas comigo, a imagem de boas-vindas perfeitas pra ele, só envolvia eu, ele e uma cama. Quando o olhei, ele estava com um sorriso gigante no rosto, e mesmo que eu estivesse super feliz, as lágrimas desceram.

Caminhei até a loira, que estava à frente de todos, deixando bem claro sua posição de líder daquele plano:

—Não precisava fazer isso — abracei seu corpo magro.

—Claro que precisava, vocês — ela tocou minha barriga — estão de volta.

Cumprimentei cada um que estava ali, nossos amigos que formavam nossa família. Alguns tinham presentes nas mãos, e outros só a amizade mesmo, mas isso era o de menos. Aquelas eram as pessoas que tinham ficado do nosso lado em todos os momentos da nossa vida. Eles tinham nos apoiado em diferentes épocas da nossa história juntos, e por isso, eu amava tê-los ali.

Caroline até tentou que eu fizesse um discurso, mas definitivamente aquilo era demais, parecia que tinha voltado da guerra! O máximo que fiz foi dizer “peguem seus copos, e bebam!”. O máximo que pude beber foi refrigerante, mas não me importei. Estava em casa e era isso que importava. Enquanto todos comiam e bebiam, presos em conversas aleatórias, eu aproveitava o carinho do meu filho. Jeremy não parava de me acarinhar e abraçar o tempo todo, me contava o que tinha acontecido nos últimos dias que estive fora de casa. O menino falava animado sobre cada mínimo detalhe, mas o que me impressionou mesmo foi saber quem tinha o achado no dia que sumira. Giuseppe não era exatamente meu fã, parecia que nem me odiava, nem me amava, porém se tinha uma coisa que eu sabia que ele não sabia fazer era se dar bem com Damon. Os dois tinham uma relação complicada, e eu achava que, talvez, aquela ação do velho Salvatore pudesse quebrar o gelo entre eles. Seria o melhor pra nossa família. Olhei em volta, sorrindo. Antes mesmo que eu pudesse perceber, estávamos tão alegres comemorando que nem deu tempo de ficar triste porque Caroline iria embora. 

Não demorou muito pra Damon decretar que era hora de todos irem embora, pois estava na hora das crianças irem dormir. Infelizmente eu estava incluída nas crianças. Todos saíram e só sobraram nós, Caroline e Alex. Meu irmão deixou sua namorada loirinha voltar pra casa sozinha e, no fundo, achei bonitinho. Ele tinha feito muitas concessões por Liv, mas no fim das contas, a família ainda permanecia. Sorri quando senti seus braços enormes ao meu redor.

—Que bom que finalmente está em casa, maninha.

Baguncei seus cabelos, gargalhando.

—Então, vamos aos acordos — decretou a loira, se jogando no sofá, ao meu lado.

—Caroline, pelo amor de Deus! — pirraçou Damon, me fazendo rir. Ele queria paz, uma cama e nós dois, mas eu sabia que Caroline não iria embora tão cedo.

Alex colocou os pés em cima da minha mesinha de centro, e Jeremy apareceu no alto da escada, em seu pijama de carros e deu boa noite a todos. Minha melhor amiga fez questão de ir até seu encontro, e colocá-lo na cama. Enquanto a loira não voltava, recebi uma maravilhosa massagem nos pés de Alex e o ouvi tagarelar em como estava sendo bom ter Liv dormindo em seu novo — meu antigo — apartamento. Era engraçado como até disso eu sentia falta de estar com meu irmão; ele era meu gêmeo, nosso ligação ia além das barreiras do normal. Analisei o grandão por um minuto e sorri. Alex não tinha mudado muito desde a adolescência, só criara mais músculos, no entanto, seu sorriso continuava o mesmo desde que éramos pequenos. Aquele era meu consolo; não havia situação alguma no mundo que impedisse meu gêmeo de sorrir, e eu sabia que no dia que ele parasse de sorrir, eu já podia me jogar no abismo.

Mudei a direção e Damon apareceu no meu campo de visão. Aquele homem era o motivo da minha felicidade, e eu simplesmente, não conseguia imaginar minha vida sem ele. Seis anos e meio sem tê-lo tinham sido suficientes, e naquela época me lembro de achar que nunca mais seria feliz na vida. Embora muito pudesse ser drama adolescente e ressentimento por ele não ter me escolhido ao invés da faculdade — só naquele momento, quando o tinha bem ao meu lado, prometendo que nunca mais me deixaria, eu percebia o quanto meu desejo era egoísta —, faltava algo dentro de mim. Algo que me fazia sonhar e desejar dias felizes no futuro, e quando eu olhava para Jeremy e encarava seus olhos claros, a única coisa que passava na minha cabeça era que Damon, talvez, estivesse mais feliz sem nós. E anos depois, quando tudo estava no lugar em nossas vidas, vi o quanto éramos sortudos por viver o tipo de amor que todos pedem durante a vida inteira.

Apertei seus dedos finos, e vi seu sorriso ser oferecido a mim. Sorri também, logo depois, sentindo seus lábios macios sobre minha mão. Você me consume, sussurrou pra mim. Aquela frase me lembrou o porquê aquele amor me fazia delirar. O sentimento que nos definia, nos consumia...

A volta de Caroline me tirou das minhas fantasias de menininha boba, e me trouxe de volta a realidade. Suas bochechas estavam vermelha, o sinal claro que a loira tinha andando chorando, e aquela não era surpresa nenhuma pra nenhum de nós. Aqueles seis meses seria demais pra ela e Jeremy; o caminho seria longo. Respirei fundo, vendo-a refletir meu gesto.

—Então como eu estava falando, precisamos planejar algumas coisas.

—Você não devia estar com Klaus agora? — Damon interrompeu. As sobrancelhas dela se uniram, em um sinal claro de insatisfação.

Alex soltou mais uma de suas gargalhadas escandalosas.

—Bem — ela respirou fundo, fazendo seus ossos ficarem aparentes — tenho certeza que Klaus pode entender o quão é importante que eu fique aqui com Elena, hoje. E se continuar com as gracinhas, você vai dormir no chão.

—Você não pode expulsar um homem de sua cama.

—Claro que posso — deu de ombros, me fazendo rir daquela ceninha ridícula dos dois. — Quem ocupava aquela cama era eu, e posso continuar fazendo isso até quando bem entender.

Damon mostrou o dedo do meio pra sua melhor amiga, e Caroline deu língua. Aqueles dois eram as pessoas mais infantis que eu conhecia, mas não poderia viver sem nenhum deles. Alex largou meus pés — pra minha tristeza — e foi até a cozinha. Voltou com três cervejas e um suco pra mim. O pior da gravidez era ter que deixar de lado hábitos tão normais pra mim, mas me contentei.

—Seis meses vão passar voando, mas por favor, me prometa que se acontecer alguma coisa vai me avisar? Qualquer coisa, Elena. Se você pegar um resfriado, se um avião cair aqui, um furacão acontecer...

—Caroline, não vai acontecer um furacão. — argumentei.

—Prometa, Elena! — gritou, mas depois se acalmou — Prometa — pediu com a voz baixa.

—Prometo, mas vai ficar tudo bem. Como você disse, seis meses vão passar rápido.

Ficamos todos em silêncio, tentando nos convencer daquilo. Aqueles meses seriam um pesadelo. Eu não funcionava sem Caroline por perto, ela era meu apoio, minha certeza que tudo daria certo porque ela faria ficar.

—Não ousem casar enquanto eu estiver fora. — comentou como se fosse óbvio, fazendo Damon rolar os olhos — Ah, e segura essa criança dentro da barriga até que eu volte, pelo amor de Deus!

Não demorou muito, Alex resolveu ir embora pra casa. Até tentei fazê-lo ficar e dormir no quarto de Jeremy, mas ele insistiu. Eu não estava acostumada a um Alex tão maduro, porém, sorri. Acompanhei meu irmão até a porta de nossa casa, e fiquei feliz quando ele me abraçou.

—Cuida bem dessa criança, viu?

—Pode deixar.

Ele se curvou e deu um beijo estalado na minha bochecha, depois um empurrão ombro a ombro. Sorri lembrando como aquilo era familiar e essencial na minha vida. Alex já estava abrindo a porta do carro, quando disse:

—Hey, irmão! Eu estou muito orgulhosa de você.  — ele abriu aquele sorriso cheio de covinhas e depois foi embora.

Entrei e Caroline me ajudou a tomar banho enquanto Damon arrumava as coisas na cozinha. Pra minha surpresa, minha amiga não falou nada ou perguntou coisa alguma que eu não quisesse responder, muito pelo contrário, ela apenas cantou baixinho enquanto me ajudava a me lavar. Eu amava ouvi-la cantar, embora não fizesse com muita frequência, mas era sempre uma surpresa boa.  

Close your eyes, give me your hand, Darling do you feel my heart beating?

Do you understand? Do you feel the same?

Am I only dreaming? Is this burning an eternal flame?

I believe it's meant to be, darling I watch when you are sleeping

You belong with me do you feel the same?

Am I only dreaming? Or is this burning an eternal flame?

Say my name the sun shines through the rain a  whole life so lonely

And then you come and ease the pain

I don't want to lose this feeling

Caroline me embrulhou na toalha, e me levou pro quarto. Me vesti sozinha, enquanto a loira tomava seu banho. Deitei e fiquei encarando o teto, ouvindo-a cantar o resto da música. Sorri, sabendo que na Alemanha, Klaus não a ouviria cantar, mas depois me senti horrível por isso. Não era justo que eles não fossem felizes só porque eu estava sendo deixada de lado. Damon logo apareceu pra acabar com minhas crises internas.

—Hey, para de pensar bobagem.

—Como sabe o que eu estou pensando? — provoquei, recebendo-o ao meu lado.

—Eu te conheço, apenas isso.

 

Acordei sozinha na cama. Podia ouvir a barulheira de Caroline, Damon e Jeremy acordados juntos. Estiquei os braços, e então criei coragem pra levantar. Fiz minha higiene matinal, vesti o penhoar e calcei os chinelos. Sorri quando cheguei na cozinha. Damon fazia suas famosas panquecas com carinhas de vampiros, Caroline dançava animada uma música qualquer que tocava no rádio, e Jeremy fazia passinhos de hip-hop. Deixei aquela energia boa me contaminar, e entrei no ambiente dançando no ritmo da música. Quando olhei em volta, estávamos todos brincando na cozinha como se aquele não fosse um dia triste. Bem, talvez não fosse mesmo, e eu estivesse vendo pela perspectiva errada. Caroline merecia a mesma felicidade que eu tinha ao acordar todo dia ao lado do homem que eu amava.

—Bom dia — Damon sussurrou, me girando enquanto dançávamos, e depois me deu um selinho.

Tomamos café, e logo em seguida, nos revezamos nos dois banheiros da casa. Vesti uma calça jeans e uma camisa de mangas cumpridas. Em uma hora chegamos ao Richmond Inter-national Airport com Caroline, mala e tudo. Klaus já estava na área de embarque quando chegamos, e pareceu aliviado quando viu as trezentas e sessenta e sete malas que sua loira carregava com ela. Rapidamente os olhos de Jeremy começaram a se encher de lágrimas. Meu coração apertou.

Ela se abaixou pra ficar na mesma altura que o afilhado, e tentou sorrir mesmo que sua vontade fosse chorar.

—Hey, não chora, ok? Nós vamos nos falar todos os dias, você vai poder me ligar a qualquer hora, tudo bem? — Jeremy se lançou contra ela, e nunca vi abraço mais apertado que aquele. O nó em minha garganta aumentava a cada segundo que passava, tornando ainda mais difícil minha tentativa de parecer durona. — Jer, você tem que cuidar da sua mãe e ter certeza que seu pai não vai ser um idiota como sempre.

—Caroline! — advertiu Damon de cara feia, me fazendo rir.

Jeremy assentiu, soluçando, tornando as coisas bem ruins pra Caroline. Ela continuou seus conselhos e pedidos.

—Eu juro que esses seis meses vão passar depressa, e quando eu voltar, vou estar te amando ainda mais. Sabe o que as pessoas dizem sobre distância? Que ela aumenta o amor, e a Alemanha é bem longe, isso significa que eu vou te amar muito, muito mais.  

Meu filho pareceu contente com essa informação, e quando o voo dela foi chamado, foi minha vez de me despedir. As minhas lágrimas já desciam há tempos, e agora com Jeremy aconchegado no pai, nós podíamos dizer adeus.

—Nada vai mudar, não é? — perguntei com a voz embargada.

—Tá louca? Mas é claro que não! — riu contra a vontade. — Tudo vai ficar bem. Lembra das minhas condições?

Revirei os olhos:

—Perfeitamente. Não casar, não parir, não pensar enquanto você estiver fora. Entendido — bati continência — e estamos todos de acordo. Iremos te esperar — passei a mão na barriga.

Seu voo recebeu a última chamada, nos apressando nas despedidas. Depois de um abraço super apertado, e alguma coisa sussurrada no ouvido de Damon, a Barbie pegou o afilhado no colo uma última vez antes de embarcar, mesmo que ele estivesse grande demais pra aquilo. Perdemos a noção do tempo diante daquele carinho todo, até que Klaus pegou as malas da namorada, e saiu levando-a.

Say my name the sun shines through the rain a whole life so lonely

And then you come and ease the pain I don't want to lose this feeling

Oh, oh

close your eyes, give me your hand, darling do you feel my heart beating?

Do you understand? Do you feel the same?

Am I only dreaming? Or is this burning an eternal flame?

Definitivamente seriam longos meses...


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Notas finais do capítulo

Alguem sabe q música é essa? Caroline cantou pra Matt na segunda temporada :) Cena aqui: https://www.youtube.com/watch?v=bCFnvs7ZPFs / Letra aqui: https://www.letras.mus.br/the-bangles/3207/
Não me deixem por favor :'(



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