The Faberry Mission escrita por Jubileep


Capítulo 5
Capítulo 5 - Quase


Notas iniciais do capítulo

ASDFGHJKLÇ~ SÉRIÃO vocês são maravilhosos!



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– Ok... Eu não posso dizer que sou muito boa nisso, mas... Vamos tentar. – Rachel avisou, soltando uma risadinha fraca logo em seguida. Quinn sorriu, as bochechas queimando.

O pessoal da banda havia ido embora, e agora, na sala do coral, estavam apenas elas duas sozinhas. Seus olhos se cruzaram umas dezenas de vezes e Quinn não podia negar que estava um pouco nervosa sobre aquilo.

Ela queria convencer-se de que estava tudo bem, de que ela continuava fabulosa, de que ela vestia um uniforme das Cheerios e isso a fazia ser incrível. Mas havia algo dentro dela, uma coisinha pequeninha, que dizia que havia algo estranho ali.

“Não há nada de estranho aqui! Apenas siga em frente com o plano!” a mente exclamava de modo incomodativo e a loira apenas arfava enquanto via Rachel se aproximar dela cada vez mais.

Maldita hora em que fora se envolver demais e se tornar realmente amiga de Rachel, aquilo fazia com que tudo ficasse mais complicado.

– Isso vai ser difícil porque sou bem menor. - Alertou.

Quinn deu uma leve gargalhada, desligando-se de seus pensamentos negativos. Rachel pegou em sua mão gélida, surpreendendo-a de certa forma, e dirigiu-a até sua cintura enquanto as duas outras mãos se encaixam.

Uma das mãos de Rachel pousou sobre o ombro da loira, que a fitava com seus belos olhos castanhos esverdeados.

– Me conduza. – Pediu.

– Sério? – Fabray arqueou as sobrancelhas e Rachel concordou num gesto com a cabeça. – Tudo bem, não me responsabilizo pelos dedos do seu pé.

E lá estava ela, dançando com o que costumava ser sua maior rival desde que o clube do coral aparecera. Se ela mesma visse aquela cena há umas duas semanas atrás ela com certeza daria uma entrada num psicólogo ou até mesmo num manicômio, mas agora aquilo era meio... Divertido.

[...]

– Quinn Fabray! – Uma latina com um olhar feroz encurralou a loira contra o armário, um olhar malicioso em sua íris escura. – Pode desembuchar o que está acontecendo. – Ordenou, ainda impedindo a passagem.

– Santana, do que você está falando? – Quinn revirou os olhos para a amiga, que levantou as sobrancelhas e lhe fuzilou com o olhar.

– Não vem com esse papo, Barbie! Sei que está escondendo algo de mim e de Britt, pode ir falando. Afinal, costumávamos ser melhores amigas até você começar a dar uns amassos com a anã de jardim.

A respiração da loira falhou e ela começou a arfar como se estivesse acabado de sair de uma maratona. Balançando o rabo de cavalo loiro e arrumando sua bolsa no ombro, ela indagou com insegurança:

– Dar uns amassos com... Berry? Da onde tirou isso?

– É modo de dizer, idiota. Porque vocês duas estão como carne e unha ultimamente. Mas bom, como você deve saber, nada passa pelo meu terceiro olho mexicano e eu aposto meus rins que você está tramando alguma coisa contra a gay Berry. E você vai me contar! – Ameaçou, o dedo indicador quase furando os belos olhos da capitã das líderes de torcida.

– Posso ligar para um cirurgião já? – Perguntou sarcástica, enquanto via um olhar nada amigável se apossar do estonteante rosto da latina.

– Tudo bem... – Santana levantou os braços em rendição e deu de ombros. – Mas fique avisada, Gaybray: quando você está no time de Santana Lopez pode apostar que sairá ganhando, mas se você realmente quer me arranjar como inimiga, bom, não é comigo que você irá lidar e sim com Snixx.

– Eu nem ao menos conheço essa tal de Snixx! – Debochou a loira.

– Por enquanto, Q. Porque Snixx não gosta de ser passada pra trás. – Alertou com um risinho falso que fazia o canto de seus olhos escuros e penetrantes ficarem levemente franzidos. – O que está esperando para me contar o que anda fazendo?

– Tudo bem... Vamos lá. Ontem o que eu fiz? Ah, eu tomei banho, chequei o MySpace, jantei, escovei os dentes. Essa semana eu fiz bastante coisa, por onde quer que eu comece? – A loira bufou.

– Que tal começar pelas suas idas contínuas no escritório da treinadora Sylvester? O que ela tanto quer de você que não pode falar na frente das outras líderes e nem na minha frente e da Brittany? Vamos! Fale o que vocês estavam tramando, ou vai me dizer que só foi lá pra tomar um chá e tricotar um suéter? – Exclamou Lopez, mais alto do que deveria. Quinn mordeu o lábio inferior, parte dela constrangida pelos olhares que haviam sido atraídos pelos gritos, outra parte por saber que não havia como escapar de alguém como Santana.

A loira segurou o braço moreno da amiga com certa força e a puxou para uma sala vazia logo ao lado. Agora era ela quem encurralava a jovem e era ela quem tinha o dedo indicador levantado de forma furiosa.

Com rapidez e nervosismo ela contou, resumidamente, o plano de Sue. Sem citar, é claro, a parte de que tudo aquilo era parte da grande missão da treinadora de destruir o clubezinho ridículo do professor de Espanhol – pois ela sabia que se o fizesse, Santana estragaria com tudo. Seu argumento fora de que com a destruição de Rachel Berry as líderes de torcida poderiam finalmente dominar mais um dos territórios da escola, e se isso acontecesse a latina certamente receberia mais solos.

– Interessante. – Um sorriso diabólico surgiu nos lábios da garota, que saiu rebolando da sala e deixou uma Quinn arfante no local.

Havia sido por pouco.


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Notas finais do capítulo

Quase que o plano vai pros ares! Será que a Quinn vai conseguir manter esse segredo da Santana? Será que não vai dar umas altas tretas? E o quão engraçado é ver Quinn achando que está no poder sem imaginar que o plano não é o que ela pensa? HUAHUAH Beijos, gente e...
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