The Faberry Mission escrita por Jubileep


Capítulo 25
Capítulo 25 - Cupcake


Notas iniciais do capítulo

OI PESSOAL!!!!!!111 Sorry a demora, vou tentar voltar a postar com mais frequência ♥ LEIAM POR FAVOR AS NOTAS FINAIS, OK? TENHO UM APELO PRA VOCÊS.
Capítulo super dedicado à Harley Quinn que fez uma recomendação muito maravilhosa.



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Quinn estava sentada na cadeira almofadada no gabinete de Sue Sylvester pela segunda vez naquele dia, agora o encontro não era para negar de forma relutante a ajuda de Sue e sim ouvir seus conselhos.

Talvez não fosse certo fazer aquilo, talvez sujeitar-se a ouvir a treinadora fazia com o que o romantismo da coisa toda se perdesse um pouquinho no caminho. Mas convenhamos, a vida não é um livro do Nicholas Sparks, nem um filme de amor onde tudo ocorre perfeitamente bem apesar dos pesares.

A vida é toda defeituosa, e quando se tratava de amor Quinn Fabray era uma desengonçada assumida. Ela estava perdidamente apaixonada por Rachel Berry e a baixinha estava namorando um babaca, ela estava vivendo um drama louco e perturbador e se Sue podia ajudá-la a sair desse dilema então por que não tentar?

Ela não tinha nada a perder em escutar a mulher, de qualquer forma. Ou era isso que pensava.

– Ok, Quinn. Estou te tirando do topo da pirâmide das Cheerios e tirando seu posto de capitã das líderes de torcida. – Avisou, sem muitas delongas. De repente Quinn deu uma alta e exagerada risada, querendo enxergar as palavras que havia processado como uma mera piada.

Então analisou o rosto extremamente cético da mulher, que não parecia ver graça nenhuma naquilo tudo. A expressão da mais nova desabou numa rapidez absurda, sendo substituída por um rosto de confusão e agonia.

– Como assim? – Indagou, franzindo o cenho violentamente. – Você não pode me tirar do topo da pirâmide, treinadora! – Protestou, levantando seu tom de voz.

– Não só posso, como irei! – Disse, ignorando completamente a reação indignada que estava estampada no rosto angelical de Quinn. – O certo seria te tirar do time, mas vamos começar aos poucos, Q.

– Espera, eu não tô entendendo mais nada. Eu aceitei sua ajuda para conquistar Berry. Era pra você estar pulando de animação e alegria, não me punindo! – Argumentou, gesticulando com as mãos de forma desenfreada.

Sue revirou os olhos enquanto Santana Lopez, que estava sentada ao lado de Quinn, segurava sua excitação.

– Isso é pra ajudar você a conquistar Rachel. Pense grande, Barbie! – Exclamou a treinadora das Cheerios.

– Honestamente? Ainda não entendo como isso deveria me ajudar. – Insistiu Fabray, cruzando os braços já impaciente com o que ela esperava ser uma brincadeira da mulher. Bom, não era.

– O que a treinadora Sylvester quer dizer é que se você sair do topo da pirâmide e o McKinley inteiro comentar sobre isso Rachel ficará surpresa. E se você mostrar que não liga muito com essas coisas: melhor ainda! Não vê que ficará mais claro o quão melhor ser-humano você é comparada à Finn Hudson? Ouvi falar que ele quase empurrou Matthew Johnson e quebrou sua perna só porque o rapaz estava quase roubando seu posto de quarterback. – Explicou Santana Lopez, terrivelmente paciente. – Além do mais, Rachel é uma vadia egocêntrica e ela se sente insegura ao lado de alguém tão popular como o saco de batatas.

Quinn assentiu, demonstrando que havia entendido a coisa toda.

– Mas isso não é tipo... Errado? Digo, eu sou melhor que Finn, por que eu tenho que inventar algo para dar ênfase a esse fato?

– Porque esse fato precisa de ênfase, Quinn! Pelo amor de Deus, pare de ser burra. – A latina arregalou os olhos, claramente irritada pela lerdeza da colega. – E Rachel está cega pela sua falsa heterossexualidade. – Completou.

– Tudo bem! Eu largo meu lugar nas Cheerios. – Cedeu após um longo suspiro. – Mais alguma exigência? – Perguntou num tom de frustração; claramente emburrada.

– Você irá se dedicar mais ao clube do coral. – Sue disse. – Sim, eu sei que soa estranho vindo da minha parte, mas você precisa mostrar à Hobbit que é uma boa líder, mais do que o boneco de posto.

– Tudo bem.

Sue nem sabia se a estratégia de retirar Quinn do topo da pirâmide seria de fato eficaz, mas ela era uma mulher de palavra – ou tentava ser – e algumas semanas atrás ela havia feito uma promessa à líder de torcida latina que era sua aliada.

[...]

– Shuester, eu tenho algumas más notícias para você. – Figgins alertou num tom de voz temeroso, fazendo um sinal para o professor de espanhol sentar-se antes que ele pudesse revelar a bomba que estava por vir. – O governo cortou as verbas para as Artes na escola e...

– C-Como assim? – Perguntou atônito, interrompendo o diretor. – O clube do coral vai ser... Cortado?

– Não. Vocês podem ficar, mas vocês não poderão usar o dinheiro público para comprar e produzir os figurinos para as Sectionals, nem poderão usar para alugar um ônibus escolar para levar os estudantes até a competição. – Explicou, fazendo o homem em sua frente fazer uma expressão de desespero e aborrecimento.

– M-Mas como iremos apresentar? Com jeans e moletom? E como iremos? Temos um cadeirante no grupo! – Protestou, em meio ao nervosismo.

– Desculpe William, eu não posso fazer nada. – O indiano deu de ombros. – Vocês terão que arranjar dinheiro, ou se não, é melhor nem se inscreverem na competição de corais. – Aconselhou ele.

– Não! Nós vamos dar um jeito. Nós vamos para as Sectionals. – Decretou convicto.

– Bom, se eu fosse você pensaria melhor... Será que vale a pena? Digo, Sue Sylvester será uma das juradas, isso é um obstáculo maior que arranjar o dinheiro para os figurinos e para o transporte. – Comentou e então Will Shuester arregalou os olhos, quase engasgando. Sua maior inimiga seria a jurada? A prepotente Sue Sylvester seria a jurada? Agora sim ele estava suando frio.

[...]

– O quê? Sue Sylvester como jurada e ainda teremos que arranjar o dinheiro?! É impossível. – Mercedes exclamou, indignada com as notícias que o professor havia dado. – Desculpa, Mr. Shue, mas não vamos conseguir.

– Pessoal, mantenham o ânimo. Nós somos um time! – Exclamou o mais velho, tentando esconder tamanha aflição. Alguém ali precisava manter-se de cabeça erguida, afinal.

– Nós somos um time, mas não somos capazes de conseguir tanto dinheiro assim. O que vamos fazer? Cantar no semáforo? – Finn Hudson dizia claramente desanimado. Não era pra menos que ele era o pior líder que podia existir.

– Eu posso assaltar um caixa! – Sugeriu Puck, tentando soar otimista.

– N-Não precisamos d-de um d-dos nossos na ca-cadeia. – Tina Cohen-Chang, que estava sentada entre o bad-boy e o namorado Mike, retrucou.

– V-Você está c-certa, T-T-Tina. – Concordou o garoto de moicano em tom zombeteiro, recebendo um olhar mortal da asiática.

– Pessoal! Foco! – Mr. Shue exclamou. – Nós precisamos achar uma solução. Sem envolver crimes, de preferência. – Disse. – Mas obrigado, Puck. Sei que tinha uma... hm... Boa intenção. – Completou, tentando soar amigável com o estudante.

Houve um breve silêncio na sala, enquanto todos se entreolhavam confusos; completamente perdidos e desolados. Era quase certo que eles não iriam conseguir ir para as Sectionals, era quase certo que aquela coisa todo de acreditar em seus sonhos era apenas mais uma tolice.

– Sabe... Quando eu estava no clube do coral costumávamos vender balas de caramelo para arrecadar dinheiro. Nós fazíamos balas caseiras e depois vendíamos. – Relembrou Shuester, sorrindo pela primeira vez naquela hora ao relembrar-se dos momentos que passou no ensino médio.

Ele apenas queria que aquelas crianças em frente a ele pudessem sentir a mesma emoção e felicidade que ele sentia quando se apresentava nas competições de corais.

– Balas? Eu acho meio improvável, Mr. Shue. Desculpe. – Kurt disse, esforçando-se para falar tal coisa num tom delicado. – É muito barata, muito pequena, teríamos que fazer muitas balas para o pessoal comprar e conseguirmos dinheiro suficiente. E não é como se tivéssemos muito tempo...

– Por isso acho que deveríamos fazer cupcakes! – Quinn Fabray apareceu de repente pela porta, com Santana Lopez e Brittany S. Pierce logo atrás dela. – São muito mais gostosos e nós podemos cobrar mais caro por eles. Seria um sucesso! – Falou extremamente entusiasmada; enquanto isso seu rabo de cavalo alto balançava loucamente no topo de sua cabeça.

– E quem arranjaria os ingredientes? – Finn Hudson questionou, levantando as sobrancelhas quase como se quisesse desafiar a ex-namorada. Quinn abriu um sorriso confiante, tentando esconder toda a fúria que sentia pelo rapaz.

– Isso é de menos, Hudson. – Garantiu. – Eu arranjo, fica tranquilo.

O professor de espanhol analisou a proposta da estudante, dando um leve suspiro. Talvez não fosse uma ideia ruim.

– Bom, parece que temos uma solução. – Mr. Shue anunciou, rumando até a loira e a abraçando com um sorrisinho orgulhoso. – Nós vamos para a Sectionals, pessoal! – Com isso todos os membros começaram a comemorar, menos certo quarterback – que permaneceu emburrado – e certa baixinha – que parecia atordoada com o interesse de Quinn pelo ND.

Desde quando Fabray se importava com competições de corais?

[...]

– Puck! – Quinn Fabray agarrou a camiseta do garoto de moicano e o puxou violentamente para uma sala vazia, lhe arrancando do corredor. O jovem estava com os olhos arregalados, surpreso com a urgência estampada no rosto da menina.

– Ih! Já sei o que você quer. – Avisou.

– Sabe? – A loira franziu o cenho, verdadeiramente confusa com a declaração de Noah.

– O que todas as garotas querem de mim, dãã! – Respondeu como se fosse demasiado óbvio. – Uma transa casual! Mas assim, essa sala tem câmeras e dá pra ouvir do corredor os possíveis gemidos seus. Eu como uma pessoa experiente particularmente recomendo o depósito de faxina ou aquela salinha atrás da biblioteca. – Completou, soando como um profissional. Essa provavelmente era a única área em que Puck parecia saber o que estava fazendo.

– Não! Não, eu não quero transar com você! – Negou Quinn copiosamente, quase engasgando. – Eu quero que você me ajude... Com os cupcakes. – Disse, levantando as sobrancelhas como apenas ela sabia fazer.

Puck fez uma careta.

– Desculpa, Quinnie. Eu sou péssimo na cozinha mais do que eu sou péssimo com gramática. – Respondeu, parecendo sinceramente mal por não poder atender aos pedidos da colega.

– Não quero sua ajuda para fazer os cupcakes. Quero sua ajuda para conseguir um ingrediente pra mim que não é exatamente vendido no supermercado. – Esclareceu, tentando transmitir com o olhar o que queria dizer. – Certo ingrediente que faça as pessoas ficarem realmente viciadas no cupcake, mas também não vendam sua casa por isso ou então fiquem doentes.

– Maconha?

– Agora nós estamos falando a mesma língua, Noah Puckerman. – Quinn sorriu, entregando um bolinho de dinheiro para o rapaz de forma discreta. – Consiga o suficiente para vários cupcakes, okay? E pode ficar com o troco. – Garantiu, antes de virar-se para sair da sala.

– Tudo bem, eu arranjo. Mas... A gente realmente não vai transar? – Perguntou meio confuso. E então o olhar mortal lançado por Quinn em sua direção foi o suficiente para respondê-lo.

[...]

Quinn Fabray já havia se acostumado com o fato de ter que voltar para casa junto com Santana Lopez no carro da latina, mas não negava que sentar-se no passageiro ainda soava meio bizarro para quem havia ganhado um carro alguns poucos meses antes de completar dezesseis anos.

Havia ganhado do pai, que estava terrivelmente orgulhoso pela filha líder do clube do celibato, líder de torcida e cristã devota. Ah, seu pai. Como que aquele homem que ela costumava intitular de “melhor papai do mundo” aos dez anos havia se tornado esse ser-humano nocivo?

Não só ele. Sempre que se lembrava da família seu rancor era geral. O casal “comercial de margarina” Kaitlin e Peter eram pessoas horríveis que baseavam seus argumentos na “moral” e nos “bons costumes”, e Judy? Judy apenas sabia ficar calada e concordar, justamente sua mãe! Justamente a mulher que deveria lhe cuidar e lhe assegurar um teto!

A loira concluía o quanto sua vida estava caótica quando discutia mentalmente se deveria preencher seus pensamentos com Rachel Berry para esquecer sua família preconceituosa ou se deveria pensar na sua família preconceituosa para esquecer os lábios de Rachel Berry que a garota tanto necessitava.

– Quinn, pode ficar tranquila que seu posto como capitã das Cheerios está em boas mãos. – Santana gabou-se ao estacionar o carro na garagem e sair do mesmo, resgatando a loira de volta para a realidade.

– Estava demorando pra você se convencer. – A loira disse em tom zombeteiro enquanto caçava arduamente sua mochila no banco traseiro do automóvel. – Mas eu confio em você. – Sorriu amigavelmente. – Tooooomara que você não tropece e quebre a perna! – Debochou.

Cállate! – Exclamou Lopez em meio às gargalhadas.

Então foram caminhando em direção à porta dos fundos – que era a mais próxima da garagem – proferindo poucas palavras no trajeto. Santana abriu a porta e concedeu espaço para Quinn entrar, trancando-a logo em seguida.

Fabray arrumava a mochila no ombro enquanto rumava às escadas. Entrou na sala para alcançar o corredor e foi aí que sentiu seu almoço querer voltar à tona, como se alguém tivesse dado um soco muito forte no seu estômago.

– Mãe?!

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Abre esse link em outra guia ou aba pra dar uma olhadinha na minha nova short-fic, afinal, vai que você acaba gostando.


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Notas finais do capítulo

MUITAS CENAS MUITOS ACONTECIMENTOS MUITOS GANCHOS PARA TRETAS NOVAS! Quais são suas apostas para o futuro? E esse encontro da Judy com a Quinn? Vai dar ruim ou não vai?

QUANTO AO APELO: Então, vocês já passaram por um momento em que vocês shipparam um casal muito non-sense de um seriado/filme/livro? Pois então, eu tenho essas crises de shippar casais com personagens que nunca nem ao menos interagiram entre si, e quando fizeram foi coisa mínima, toda hora. Pela PRIMEIRA VEZ nesse meu curto tempo como shipper loucona eu decidi criar uma short-fic de um casal bem... Improvável. E por mais que vocês sejam tão Faberry shippers quanto eu e Sue Sylvester juntas talvez você poderiam dar uma chance à minha nova história e aproveitar loucamente ela, que tal? UMA CHANCEZINHA PRA ESSE CASAL QUE NEM EXISTE MAS JÁ CONSIDERO PACAS. Sem mais delongas, cliquem no link ali em cima ou copiem a url: https://fanfiction.com.br/historia/639844/Perfect_Team/