Uma Guerra- Dramione escrita por Daydreamer


Capítulo 2
Tão falsa quanto seu cabelo




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–Acordem meninos- digo entrando na barraca, acabei de tomar meu banho, e eu usava minha calça jeans clara com meu tênis, junto com um top de academia preto e uma regata cinza por cima- tem bolo de cenoura pro café- digo e eles levantam rapidamente me fazendo revirar os olhos.

–Há tempos que não comemos algo comemos decente- diz Rony- sem ofensa Mione, você tem nos mantendo vivos- diz rapidamente.

–Está uma delícia- diz Harry saboreando a comida.

–Desculpa Mione, por ter saído.

–Eu entendo Rony- digo sorrindo de leve- eu entendo, a Horcrux que teve culpa, vou arrumar outro lugar pra ela, talvez eu tenha algo na bolsinha, bom, está começando a ficar bastante frio aqui, vamos para dentro da barraca, está muito frio vamos congelar, lá está quente, fiquei de vigília a noite toda, por favor, tentem não explodir a barraca- peço pra eles.

Vesti uma camisa de moletom por cima do top e coloco meias grossas e um coturno preto, estava muito frio e o fogo apagava constantemente.

–Meninos, vou tricotar algo quente, concordo que esteja muito frio.

Tricoto cachecóis e gorros vermelhos e amarelos, pego um cobertor bege, e nos cubro, estendo um tapete marrom peludinho perto da lareira e nos cobrimos com o cobertor nos esquentando.

–Oh Hermione, deite um pouco, prometo que não explodo nada- diz Rony.

–Vou deitar, mas não consigo dormir Rony, eu simplesmente estou muito preocupada.

–Ele está mais confortável que a gente, pode apostar- diz Harry me empurrando pra minha cama, a cama tinha três andares, um ótimo beliche.

Deito e impressionantemente eu acabo dormindo.

Acordo sentindo cheiro de ovos com bacon, era Harry e Rony cozinhando.

–Que horas são?

–São sete e meia- diz Rony.

–Estou morrendo de fome- olho pra fora da barraca- a tempestade continua, vou fazer alguns feitiços.

–Fizemos todos que estavam no seu livro- diz Harry.

–Jura? -pergunto surpresa.

–Porque sempre o mesmo tom de surpresa? -dizem os dois juntos e eu me sentei para comer.

A nevasca parou, tiramos os cachecóis e nós fomos ouvir o rádio.

–Sabe, Vol... -diz Harry.

–Não Harry- diz Rony.

–Demort

–Lascou. É UM TABU, IDIOTA! -berra Rony

–Céus! -digo lançando uma azaração no Harry e braços fortes me pegam me colocando contra uma árvore.

–Nossa é a sangue-ruim -diz Greyback- reconheço das fotos do senhorzinho Malfoy, tem um zilhão no quarto dele- diz se voltando para mim.

–É o Potter? E o Weasley? -diz um moreno e fomos arrastados até uma árvore nos amarrando.

–Oh céus, desculpe Hermione- diz Harry.

–Tudo bem Harry- respondo.

–Harry?

–Dino? -pergunto me virando.

–Fui pego fazendo campanhas a favor do Potter.

–Dino precisa avisar a todos que estamos bem- digo apressada pegando meu anel- só tenho uma chance, fuja, leve o anel, dê para a Gina e peça para ela falar para a pedra: Esperança- era um anel de ouro com uma linda pedra lapidada azul- por favor- digo pegando o anel, a pedra lascou a corda do braço de Dino e eu dei o anel pra ele.

–Preciso salvar vocês.

–Precisa sair, ou vão achar que estamos mortos! Você é nossa única esperança! Fuja! -grito e ele foge aparatando- pelo menos isso.

–Onde está o moreno?

–Ele fugiu, e disse que não se importava com nossa vida, a única que importava era a dele- digo com lágrimas nos olhos, convenceu o Greyback.

–Vamos levar vocês pra mansão Malfoy.

Eles aparatam e nos levam para a mansão.

–Ora ora- diz Bellatrix- onde arrumou isso? -diz para a espada de Gry;

–Estava com eles.

–É uma réplica- digo.

–NINGUÉM PEDIU SUA OPINIÃO- diz me estalando um tapa- Draco, leve-a para cima, tenho uma trouxa para torturar, ela vem depois.

–Leve-me no lugar dela- diz Rony.

–Não, vocês vão para o porão- diz ela e Draco me leva pro quarto dele.

–Preciso salvá-los- digo quando ele fecha a porta.

–Hermione- diz ele me abraçando.

–Draco- digo fechando os olhos deixando uma lágrima escapar.

–Céus- diz ele olhando pros meus pulsos, estavam com uma corda de ferro apertando, queimando minha pele.

–Não importa, preciso salvá-los.

–Venha- diz me guiando pro banheiro, ele tira as algemas, meus pulso estavam em carne viva- desculpa-me -diz olhando meus braços- estava com medo quanto a seu paradeiro, mas com minha tia aqui... -ele não completa eu o abraço forte ignorando a dor dos meus pulsos- eu senti tantas saudades.

–Todas as noites eu sonhava com você- digo- a propósito, Greyback me reconheceu por fotos minhas no seu quarto, se eu fosse pro Ministério, contava com Kingsley!

–Desculpe- diz ele me beijando, ponho a mão no seu pescoço e ele na minha cintura- vamos fugir.

–Ficou doido?

–Hermione!

–Draco eles precisam de mim.

–Hermione, minha tia doida vai te matar.

–Não estou nem aí para a sua tia desequilibrada, preciso de você urgentemente.

–Do que precisa?

–Não faça nada para me proteger.

–Ficou doida?

–Draco, por favor, não faça nada!

–Eu não posso.

–É a ultima coisa que te peço. Por favor Draco- digo beijando-o mais uma vez e gemendo de dor por conta dos meus pulsos.

–Ah Hermione- diz ele me beijando.

–Jure.

–Eu juro- diz ele me beijando.

–Draco aqui não- digo rindo do desespero dele.

–Porque não?

–Se Greyback aparecer?

–Ta ta ta.

–Draco se eu não sobreviver...

–Você vai.

–Você não pode ter certeza. Me prometa que vai seguir em frente, sem mim.

–Não conseguirei.

–Vai ter que conseguir- digo.

–Hermione? -diz Narcisa entrando na porta e me abraçando- estão chamando, seja forte querida, logo acaba- diz ela e eu assenti com a cabeça beijando Draco em forma de despedida, ele recoloca as algemas apertadas e me levam para o hall.

–Dakota? DAKOTA- chamo minha irmã que está quase morrendo, me solto dos braços de Draco agarrando minha irmã de 15 anos que tinha os cabelos castanhos quase negros e os olhos da cor do cabelo, pareciam dois túneis.

–Hermione? -ela pergunta fraca

–Vai ficar tudo bem Dakota.

–Você é minha irmã, conhece eles?

–A parte- digo abraçando ela mas me tiram.

–ora, tens uma irmã, ela será ótima plateia- Diz Bellatrix apontando a varinha pra mim, me levanto e a encaro- onde arrumou a espada?

–És surda por acaso? É tão falsa quanto esse seu cabelo.

–Não me desafie.

–O que tenho a perder?

–Talvez sua vida.

–E se eu sobreviver?

–Ninguém sobrevive.

–É o que vamos ver.


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