Só o amor libertará - Dramione escrita por Jéssica Amaral


Capítulo 1
Capítulo um




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Era o primeiro dia de aula. O céu estava azul claro e o sol agradável. Pansy Parkinson caminhava pelas ruas indo ao seu primeiro dia de aula. Tinha acabado de se mudar para a cidade e não conhecia ninguém.

Assim que vê o prédio respira fundo. Nunca foi bem aceita nas escolas. Talvez pelo seu jeito de ser e de se vestir. Ela usava roupas sempre pretas e maquiagem bem forte. Tinha sempre o apelido de bruxa nas escolas. Sabia que nessa não ia ser diferente.

Passando pelos corredores ela olhava cada pessoa. A maioria era nariz em pé e pareciam ser os reis e rainhas do mundo. Isso sempre a deixava com enjoos, pois abominava esse tipo de pessoa. Mas também era de família rica e aquela escola era uma das melhores. Obrigada pelos seus pais, ela teria que estudar ali.

Entrou em sua sala e se sentou na carteira do fundo. Várias meninas a olhavam e cochichavam entre si, mas Pansy não dava o braço a torcer, encarava as meninas de forma intimidadora. Em pouco tempo pararam de olhá-la.

O professor apareceu na sala e se apresentou. Mais baboseiras e blábláblá... Pansy revirava os olhos.

A porta se abre fazendo um forte barulho e toda a turma fica em total silêncio.

Draco Malfoy acabara de chegar. Olhou toda a turma com ar de superioridade e depois voltou o olhar ao professor, que tinha os braços cruzados.

Pansy estava de olhos arregalados. Nunca tinha visto um garoto tão bonito como ele. Nunca em sua vida se sentiu balançada só de olhar alguém. Na verdade ela sempre repugnava os garotos por serem cafajeste e safados, mas aquele loiro não. Aquele loiro a balançou só de olhá-lo.

— A hora da entrada já passou.

— Não lembro de ter te perguntado isso.

O professor enruga a cara com a resposta.

— Espero que saiba com quem está falando...

— Já posso adivinhar... Senhor Malfoy?

— Exatamente! Vejo que é inteligente.

— Se não fosse, não seria professor.

Draco o encara com fúria. Quem ele pensa que é para falar assim com ele?

— Vai entrar ou ficar ai na porta?

Draco entra com cara amarrada e segue para o final da turma. Ele cumprimenta seu melhor amigo e se senta na última carteira. Ao lado da que Pansy estava.

A morena não desgrudava os olhos dele. Era incrível seu jeito despreocupado de andar, seu cabelo loiro levemente bagunçado, o que dava um charme maior ainda. Mesmo com o uniforme da escola, ele estava perfeito.

— Ei, Draco... Olha isso – Blásio cochicha e aponta para Pansy. – Ela não tira os olhos de você.

O loiro sorri.

— Claro, Blásio... Todas morrem por mim.

— Até mesmo essa coisa esquisita – diz rindo.

— Acho que posso me divertir esse ano.

Os dois sorriem maliciosos.

A aula passou tranquilamente, mas para alguns foi um tormento, vendo que Draco e seu amigo não paravam de jogar bolinhas de papel em suas cabeças.

Os alunos se retiravam da sala para ir embora.

Pansy foi direto para casa. Estava cansada, pois o fuso horário era diferente. Teria que se acostumar com isso também.

Draco e seu amigo passeavam pela escola andando como se fossem donos do local. Passaram perto da diretoria e escutaram uma coisa que deixou o loiro feliz.

— Sim, dona Minerva. Agradeço pela oportunidade que está dando a essa menina. Ela é muito inteligente.

— Percebi, ela gabaritou a prova e isso nunca aconteceu nessa escola antes.

O homem sorri ao ouvir isso.

— Vou avisá-la que conseguiu.

— Mas Sirius eu devo lembrar que não é bom você falar com ninguém que a menina é sua afilhada. Eles podem achar que ela entrou aqui por sua causa. Mesmo a gente sabendo que não foi assim. As pessoas falam.

— Eu sei. Vamos ser cautelosos.

*********

— Você ouviu? Aquele imbecil vai trazer a afilhada para estudar aqui – ri alto.

— A gente não pode deixar isso acontecer, Draco. Essa escola é de pessoas de alta classe! Não dessas gentalhas que precisam entrar com bolsas.

— Eu sempre disse que os bolsistas não deveriam existir, mas a diretora teima em deixá-los entrar aqui.

— Mas essa menina deve mesmo ser inteligente... Ouvi dizer que é quase impossível gabaritar essa prova.

— Está comovido com isso, Blásio? Vai querer casar e ter filhos com ela?

— Babaca!

Draco ri.

— Aposto que é ela é a coisa mais feia que existe! Mais que aquela bruxa que estava do meu lado hoje.

— Ela ficou te secando a aula toda – Blásio dá uma gargalhada alta.

— Coitada...

— Mas então... Quem vamos pegar no pé esse ano?

— Acredito que a afilhada do professor é perfeita. Vou descontar nela a resposta que aquele imbecil me deu hoje.

*********

Em um apartamento não muito longe da escola, vivia a afilhada do professor Sirius. Era uma menina doce e muito inteligente. Adorava ler e vivia com livros em suas mãos. Tinha os cabelos castanhos e olhos da mesma cor.

Se chamava Hermione Granger. Vivia com seu padrinho e o outro afilhado de Sirius. Morava com eles, pois há um tempo seus pais morreram em um acidente de carro. Ela não tinha mais ninguém na vida, mas isso não a incomodava, acreditava que as coisas acontecem por um motivo e se teria que viver sem seus pais... Era obra do destino ou algo assim.

— Tenho uma novidade! – Sirius entra em casa.

Hermione tira o livro que estava lendo do rosto e olha o homem à sua frente. Sirius era um homem de 30 e poucos anos, muito bem educado e simples, mas ele tinha um grande problema: vicio em jogos.

— Que novidade?

— Hum... – finge pensar. – Fiquei sabendo que uma pessoa gabaritou a prova e vai ganhar bolsa integral na escola...

— É mesmo? – pergunta sorrindo.

— Sim. Quer saber o nome dela?

— Óbvio!

— Veja se você descobre... Ela mais ou menos dessa altura – faz um movimento com a mão. – Tem cabelos castanhos e rebeldes.

Hermione cruzas os braços

— Porém lindos! Adora mandar as pessoas arrumar as coisas e está sempre com o nariz enfiado em um livro. Conhece alguém assim?

Hermione não responde. Só pula no pescoço do homem e o abraça apertado. Não podia acreditar que tinha conseguido uma bolsa e que era integral! Pensou que conseguiria pelo menos 50%, mas aquela prova estava realmente fácil para falar a verdade.

*********

Draco tinha chegado em casa a mais de uma hora e seus pais nem tinham percebido. Trabalhavam muito e estavam sempre no telefone ou no computador. Isso fazia o loiro ficar cada vez com mais raiva de tudo e de todos.

Deitado em sua cama ele pensava nas inúmeras vezes que tentou chamar a atenção de seu pai. Entrando em jogos na escola e vencendo sempre. Tirando notas boas. Sim, ele tirava notas boas, mas não era um CDF.

A última vez que mostrou a seu pai com orgulho a maior nota que tinha tirado, foi a pior coisa que poderia ter feito...

— Você chama isso de nota?

— Mas é um 9...

— 9 não é 10, garoto!

O loiro levanta e começa a quebrar cada coisa que tinha em seu quarto. Os empregados já estavam acostumados com isso, pois era sempre assim. Ele quebrava tudo, depois eles arrumavam e ele comprava tudo novo outra vez.

Ao acabar seu surto de raiva, pegou um carro e saiu dirigindo feito louco pela cidade. Estava frustrado.

Mas ele sempre estava frustrado...

*********

No dia seguinte Hermione acordou bem cedo e foi se preparar para seu primeiro dia. Estava muito empolgada e queria logo conhecer os alunos de sua turma. Depois de um pouco de dificuldade em domar seu cabelo, ela finalmente estava pronta.

— Te vejo na escola! – Sirius beija a testa dela e vai na frente.

— Boa sorte! – diz Harry.

Ele também era afilhado de Sirius e morava com os dois, mas ele não teve a sorte de Hermione de entrar naquele colégio.

— Obrigada.

A menina foi caminhando lentamente pensando em quantos amigos iria fazer nessa escola e como cada um seria. Ela sabia que muitos tinham dinheiro, mas ingênua como era, acreditava que as pessoas não fossem esnobá-la por não ter. Erro seu pensar assim...

Entrou na escola olhando cada canto fascinada. A escola era muito grande e bem arrumada. Vários quadros enfeitavam as paredes. Fora a pintura que era impecável.

— Você deve ser a senhorita Granger, não é mesmo? – uma voz feminina fala por trás dela.

Hermione vira de frente para a senhora.

— Sim, sou eu.

— Venha comigo, por favor. Vou te mostrar sua sala.

Hermione acena e segue a mulher. Elas passam por várias salas. Como tinha vidros, a menina conseguiu ver os alunos sentados perfeitamente alinhados em suas carteiras. Fez ela pensar em um quartel...

Ao passar pela última, viu as carteiras arrumas também, mas uma delas não. Uma delas estava totalmente fora do lugar. Contrariando toda a arrumação da sala. Nela tinha um garoto loiro sentado de um jeito folgado.

Ao olhar para o lado, Draco vê Hermione passando pelo corredor. Nunca tinha a visto pela escola. A achou muito bonita e logo pensou em sua próxima isca... Ela sumiu do vidro e em poucos segundos alguém bateu na porta. O professor abriu e a diretora entrou sendo seguida por Hermione.

— Bom dia, professor Sirius! Vim trazer a nova aluna dessa classe. Essa é a senhorita Hermione Granger. Vai estudar com vocês esse ano. Ela gabaritou a prova e vai estudar aqui com bolsa integral! Espero que cuidem bem dela.

— Bem-vinda, senhorita Granger – diz Sirius sorrindo.

— Obrigada.

— Pode se sentar.

Hermione segue até uma das carteiras da frente e se senta.

Draco estava estático. Ela é a afilhada do professor? Ah! Seus planos mudaram! Não quer que ela seja sua isca... E sim seu brinquedo.

— Ela não é feia... – Blásio sussurra.

— Está cego por acaso? Já viu o cabelo dela?

— Nada que um alisamento não resolva. Aposto que fica linda com os cabelos bem arrumados. E tem um corpinho... – diz olhando Hermione.

— Não esqueça que temos uma missão com ela.

— Não esqueci, mas que ela é gostosa é.

Draco não responde. Ela era realmente muito bonita, mas tinha que se vingar daquele cara.

O sinal bateu indicando a hora do intervalo. Os alunos saíram da sala e Hermione ficou por último. Ela pegou sua sanduicheira dentro da mochila e quando se virou para sair da sala, deu de cara com Draco e Blásio.

— Oi – Draco fala de braços cruzados.

— Oi...

— Me chamo Draco Malfoy e esse aqui é meu amigo Blásio Zabini.

— Olá – acena com um sorriso cafajeste.

— Não conheço nenhum Granger... – finge pensar. - Ah! Que cabeça a minha! Você é bolsista, né? Claro que seus parentes não são da classe alta...

— Não são, mas isso não me incomoda nem um pouco.

Draco e Blásio trocam olhares com a calma e simplicidade em que ela fala sobre isso.

— Pois aqui nesse colégio só tem gente da elite! E os que não são devem ser extintos – a encara bem perto.

O que tem de bonito tem de irritante! Hermione pensa o olhando nos olhos.

— E você vai fazer alguma coisa para extingui-los?

— Talvez...

Hermione dá uma risadinha.

— Qual é a graça?

— Você é dono do colégio?

— Não. Se fosse você não estaria aqui.

— Hum... Foi o que eu achei. E é por isso que estou e vou cursar o ano todo. Agora se me dá licença, eu tenho que ir... – passa por Draco o deixando de boca aberta.

Blásio estava do mesmo jeito que o loiro. Não podiam acreditar no que tinha acontecido ali.

O loiro vai atrás dela furioso e segura seu braço fazendo olhar pra trás.

— Posso não ser o dono, mas meu pai tem muita influência aqui dentro! Posso te tirar daqui em menos de um segundo!

—... Acho que não, pois o segundo passou – diz debochada.

— Escuta aqui garota... – a puxa para mais perto segurando seu braço com força. - Você não sabe com quem está se metendo! Acho melhor baixar a guarda.

— Pode ter certeza que vou passar bem longe de você.

Os dois ficam se encarando um momento e ele solta o braço dela com arrogância.

— Vamos Blásio... – diz ainda encarando a menina.

Ela por sua vez não desgrudava os olhos dele também. Quem esse loirinho nojento pensa que é?

Antes de sair Draco dá um tapa forte na mão de Hermione fazendo o sanduíche dela cair no chão.

— Mil desculpas – ri debochado. – Acho que ela vai ficar sem comer o resto da semana depois de perder esse pão seco!

Draco e Blásio saem dali rindo alto. Hermione abaixa no chão e recolhe os restos de seu lanche. Ela não ia ficar com fome a semana toda, mas a manhã sim, pois não tinha dinheiro para comprar nada e não tomou café da manhã antes de sair de casa.

— Não precisa se intimidar com ele.

Hermione leva susto e vira pra trás. Pansy estava encostada na parede de braços cruzados.

— Não me intimidei.

— Ele é um grande babaca.

— Com certeza.

— Sou Pansy... Pansy Parkinson – estende a mão para a menina apertar.

— Hermione Granger – aperta a mão dela.

— Sim. A menina que gabaritou a prova…

— É...

— Vamos à cantina?

— Eu não tenho dinheiro para comprar nada...

— Eu pago pra você. Parece que está com fome.

Hermione a olha com as sobrancelhas levantadas.

— Não estou dizendo que é uma morta de fome e sim que nesse momento parece ter fome. E aquele babaca fez questão de acabar com seu lanche.

— Estou mesmo, não comi nada antes de vir, mas não precisa pagar nada.

— Vamos logo! Faço questão. Você é diferente de todas essas patricinhas mal amadas que tem aqui.

Hermione dá uma risadinha e vai atrás dela. As duas seguiram até a cantina e Pansy pagou um lanche para as duas. Conversaram bastante. Hermione gostou dela. Tinha um jeito rebelde de ser, mas não era má pessoa.

— Ora, ora, ora o que temos aqui...

As duas olham para trás. Draco e Blásio estavam parados atrás da cadeira de Hermione.

— Ela está fazendo caridade, Blásio. Dando comida aos famintos.

— Não vejo ninguém faminto aqui – Pansy responde.

— Ela fala nossa língua, Blásio! Achei que só falasse a língua das bruxas.

Pansy trinca os dentes.

— Não fale assim dela seu idiota! – Hermione levanta da cadeira e encara o loiro com cara de raiva.

Draco a olha com fúria. Essa menina precisa ser colocada em seu lugar! Pensa com raiva.

— Do que você me chamou?

— Idiota!

Blásio arregala os olhos. Nunca em todos os anos que conhece Draco alguém teve coragem de desafiá-lo.

— Quem você pensa que é? – pergunta com os punhos cerrados.

— Eu não penso, eu sou! Sou muito melhor do que você! Não implico com as pessoas porque não tem dinheiro como você. Aliás, não é bem você que tem, né? E sim seus pais. Aposto que nunca trabalhou na vida! Não sabe o que é ter as coisas por esforço próprio. Ter tudo na mão assim é fácil... Pois fique você sabendo, que você não é nada! Até para ameaçar usa o nome do seu pai. Não tem vida própria? Quem é você de verdade, Draco Malfoy?

A cantina inteira ficou em silêncio após o discurso de Hermione. Ninguém podia acreditar que pela primeira vez na vida ele escutou umas boas verdades.

Draco estava estático com o que estava acontecendo. Uma garota pobre e bolsista estava fazendo ele pagar o maior mico de sua vida! Agora era oficial... Ela estava frita nas mãos dele! O loiro sai dali rosnando de raiva.

— Acho melhor você ficar o máximo que conseguir longe desse garoto.

— Ele não vai fazer nada. Conheço esse tipo... Se acha forte e poderoso, mas é um franguinho que se esconde nas asas do pai.

Pansy ri.

— Você tem razão, mas eu acho que pode fazer algo com você por outros meios. Ele é do tipo que não suja as mãos.

— Tem cara mesmo, mas eu não tenho medo.

— Meus parabéns!

As duas se assustam e olham para o lado. Um garoto alto e forte estava em pé ao lado da mesa sorrindo.

— Muito corajoso de sua parte com o que fez.

— Eu só disse umas verdades.

— Sim e foi incrível! Me chamo Vitro Krun – estende a mão a Hermione.

— Sou Hermione Granger e essa é a Pansy Parkinson – aperta a mão dele, que sorri para Pansy.

— Prazer em conhecê-las.

— É novo aqui também?

— Cheguei no ano passado.

Os três ficaram o intervalo todo conversando. Um tempo depois tiveram que voltar a sala de aula.

Draco ficou o resto da aula encarando Hermione, que fingia não vê-lo. Ela levantava a mão o tempo todo respondendo as perguntas do professor. Draco pensava em um jeito de fazer ela pagar por tudo que disse. Mas o pior de tudo para o loiro, era saber que tudo que ela disse, era verdade...  Quem ele era afinal de contas?

Não sabia a resposta, mas também não ia expor essa dúvida para as pessoas.

Na hora da saída o loiro saiu primeiro que todo mundo e ficou no pátio da escola esperando. Pansy se despediu de Hermione e foi embora direto. Precisava dormir urgente! A menina seguia sozinha pelos corredores e encontrou o Vitor no caminho.

— Você mora longe?

— Na verdade moro aqui perto – diz sorrindo.

— Se quiser posso te acompanhar até sua casa.

Hermione desvia o olhar. Não que ela não quisesse que um garoto bonito como ele não a levasse em casa, mas... Ele não pode saber que o Sirius é seu padrinho.

— Não precisa. Eu vou rapidinho.

— Tudo bem.

— Arrumou um namorado, Granger?

Os dois olham para o lado. Nem perceberam que estavam sendo vigiados por Draco.

— O que você tem com ela, Malfoy? Deixa-a em paz!

Draco sorri de lado.

— Krun... Não se meta!

— Bem, eu vou embora... – dá dois beijinhos em Vitor.

A menina vira para o portão de entrada e quando caminha para sair, Draco coloca o pé na frente e a faz cair no chão bem em uma poça de água suja. Tinham acabado de lavar o pátio e o chão estava todo molhado.

— Malfoy! – Vitor o repreende e ajuda Hermione a levantar.

— Esse é o seu lugar sua sabe-tudo irritante! – vira as costas e vai embora.

Hermione segura o choro. Aquele garoto era arrogante demais e pelo visto ia pegar no pé dela de verdade. Maldita mania de falar as verdades sem pensar nas consequências!

— Você está bem? – Krun pergunta a ajudando a levantar.

— Estou sim, obrigada... Melhor eu ir.

— Mas... – antes que pudesse falar, Hermione já tinha saído dali em passos largos. Andava com muita pressa. Estava toda molhada e suja.

Hermione chegou em casa chorando e passou direto pelos dois que estava almoçando sentados à mesa.

— O que aconteceu com você?

— Nada! – fala alto e entra no quarto batendo a porta.

Harry e Sirius trocam olhares.

— Vai lá ver.

— Por que eu?

— Vocês dividem o quarto, ela não pode trancar a porta.

Harry suspira e levanta da cadeira. O moreno segue até o quarto e abre a porta. Hermione estava deitada na cama de bruços e chorava.

— Você está bem?

— Estou.

— Não parece.

Hermione levanta e sai do quarto. Em pouco tempo Harry escuta uma porta bater. A menina entrou no banheiro e ficou lá por um bom tempo.

Pensou que se ficasse assim por causa de um garoto mimado e egoísta, ela poderia perder a chance de estudar na escola que sempre sonhou.

Decidiu ignorar ele e seguir em frente. Não perderia essa chance por nada!


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