Infinity escrita por SatonePink


Capítulo 4
Capítulo IV - Destinos iguais, Mundos diferentes


Notas iniciais do capítulo

Voltei aqui com outro cap de Infinity! Neste Cap, o foco mudou totalmente para os filhos Skywalker, antes de começarem a ler, vou pedir uma coisa, se não for muito incomodo, sempre deixe um comment nos caps, é sempre bom saber o que estão achando da fic, isso também vai me ajudar a evoluir e aumenta demais sua autoestima, nem que seja um "Adorei", deixe seu comment, não leva nem um minuto, enfim, não vou te prender aqui, vamos para o cap :)



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Uma garota de aproximadamente 7 anos tomava sua água tranquilamente dentro de sua grande nave, seus cabelos castanhos estavam presos em dois coques laterais em formato que lembrava rosquinhas, ela também usava uma camisa cinza com mangas longas, seu tronco era coberto por um colete esverdeado, ela também usava uma calça preta. A jovem estava encostada na parede, apenas pensando no sonho que tinha tido na noite, seus pensamentos mudaram repentinamente quando algo atingiu seu transporte, qualquer pessoa se apavoraria se isso acontecesse, mas ela simplesmente ignorou e continuou a beber.

Um outro garoto de cabelos castanhos que aparentava ter a mesma idade que ela passou correndo, porém, parou um pouco, ao perceber que sua companheira estava muito calma para a situação:

— Leia! — gritou — Como pode estar tão calma em uma situação desta? Bobba esta nos atacando de novo!

A menina riu sarcasticamente:

— Por favor Han, a mesma coisa aconteceu a 3 dias atrás — falou, terminando de engolir — Ta mais que obvio que o papai vai sair desta

— Ele falou que devemos ajuda-lo pelo menos, né?

A pequena Leia percebeu que não podia vencer seu irmão, então, o seguiu até a cabine principal, onde seu pai estava ao lado de um grande Wookie, seu nome era Chewbacca, já estava na família á mais ou menos dois anos:

— E ai Leia? Tudo bem com você — Crison a cumprimentou, ele estava visivelmente cansado — As coisas estão difíceis aqui

Outro tiro acertou a Falcon, Chewie deu um grito, estava entrando em desespero, mas os Solo não desistiram, continuaram a seguir em frente com toda a velocidade possível, a nave que eles tinham era uma das mais velozes, porém tinha sido acertada por misseis bem poderosos.

Bobba continuava a acertar seus tiros, o Solo mais velho estava ficando muito preocupado, mas um sinal de esperança apareceu, quando um grande pedaço de meteoro passou lentamente por sua frente, aquilo tinha o tamanho de um pequeno planeta, era realmente enorme:

— Vamos pousar naquilo ali, ele é tão grande, Bobba não vai conseguir nos achar tão facilmente, vou conseguir concertar a nave e vamos sobreviver

Todos pareciam concordar com a ideia do seu capitão, menos a jovem Solo, que pareceu meio insegura com a solução:

— Pai, não devemos pousar — falou com a sua mão no coração — Vamos morrer se fizermos isso

Crison olhou para sua "filha", ela era uma garota forte, então convence-la de que aquilo é a melhor opção iria ser muito complicado:

— Querida, sei que sente isso, mas entenda, seu eu concertar a nave neste meteoro vamos conseguir sobreviver, se não pousar, temos muitas chances de morrer

— Sinto algo muito ruim naquele meteoro, sinto que vamos morrer se pousarmos nele

— Leia, você só esta sentindo isso, vamos lá, confie no nosso pai

— Eu confio nele, mas essa decisão vai matar a todos nós, sinto isso — a morena continuou a insistir

— O que você acha que é? Um Mestre Jedi? — as palavras que saíram da boca de Han ativaram as lembranças do piloto, ele desviou bruscamente do meteoro — Pai! Por que vez isso?!

— Ela pode estar certa né? — riu

— Não acredito nisso, vai confiar na intuição de uma garotinha que... — Uma explosão interrompeu o orgulhoso Solo — Isso foi apenas uma coincidência

Leia fez uma careta para Han:

— Nossa, ele tem uma destas bombas?

— O que esta esperando? Acelere! — ordenou a pequena, Solo seguiu suas ordens

— Temos que ir para um planeta próximo para concertar a nave, que tal Tatooine? Lá é um lugar bem tranquilo, e se eu precisar de uma peça eu tenho certeza que é lá onde posso encontrar

Chewbacca concordou com a cabeça, os dois começaram a procurar o planeta desejado no mapa, as duas crianças Solo perceberam que não tinham que fazer mais nada ali, então, saíram da cabine.

Leia deu um longo bocejo e coçou um de seus olhos, estava cansada, Han se importava muito com sua "irmã", ele já havia notado que ela tinha estado assim por um tempo, desta vez, tinha que perguntar:

— Ei, por que anda cansada? — perguntou, o tom de preocupação predominava

— Ando tendo um sonho estranho — comentou, enquanto olhava perdidamente para tudo ao seu redor — Não sei explicar, mas é como se fosse um anjo, um anjo com uma aparência feminina, esse anjo chegava perto de mim e beijava minha testa e falava "Eu te amo", e aos poucos, desaparecia, não entendo o significado deste sonho

— Esse anjo pode ser a mamãe? — os olhos do garotinho brilhavam, sua mãe tinha morrido no parto, não lembra nada dela, mas sente muito por não ter tido uma presença materna em sua vida — Ela pode estar te dizendo oi, né?

— Pode ser, mas acho que os sonhos teriam sido diferentes se realmente fosse isso, estou curiosa — a conversa foi interrompida pelo grito do Wookie — Parece que o Chewie está falando que estamos prestes a pousar

— Vamos lá então

A família Solo pousou em uma garagem, o sol penetrava no metal da nave, já dava para sentir o calor do planeta, todos saíram da nave com uma esperança de ser mais fresco lá fora, não tiveram tanta sorte.

Crison andava pela pequena cidade, tentava manter suas crianças o mais próximo possível, estava muito ciente de como as coisas funcionavam em Tatooine, chegou em frente a um simples café e colocou ou uma propaganda em um mural:

— "Caçador de recompensas Crison Solo, 300,000 créditos galaticos, me encontre aqui" — Han leu em voz alta — Pai, vai trabalhar de novo? Quase morremos por causa de um de seus trabalhos

Solo respirou fundo, não estava irritado, sabia muito bem que seu filho o amava e que estava apenas preocupado com seu bem estar:

— Escute-me Han, vamos gastar muito dinheiro com os reparos da nave, vamos ter que ganhar um dinheirinho

— Mas vai acabar tudo bem, certo?

— Claro que vai — afirmou, bagunçando o cabelo do menor — Vá com Chewie comprar as peças para a nave, ficarei aqui com Leia

XxXxX

— Luke! — já era a terceira vez que Beru chamava o garoto teimoso — O almoço já esta na mesa

O loirinho continuou ignorando a sua tia, estava lendo um livro sobre sua maior paixão, cavaleiros Jedi, ele rolava em sua cama enquanto lia cada palavra com muita atenção.

Finalmente chegou na parte onde ele tinha mais interesse, a parte da força, logo após terminar de ler o capítulo, se levantou e encarou um de seus brinquedos, colocou a mão em sua frente e a contorceu, tentando fazer o objeto se mover, obviamente, não deu muito certo, frustrando o garotinho:

— Não consegui de novo — resmungou — Como posso ser um cavaleiro Jedi sem saber usar a força?

— Luke! — desta vez, seu tio Owen o chamou — Venha até aqui agora, está na hora de comer, obedeça sua mãe!

O senhor Lars era mais rígido com Luke, principalmente porque ele estava se tornando um problema, vivia pedindo para eles coisas como ir para o templo Jedi, obviamente, ele iria seguir as ordens de seu irmão.

Sua "mãe" já estava terminando de comer quando o garoto apareceu, eles olhara para os olhos azuis do garoto de maneira irritada:

— Finalmente! — comemorou Owen

— Luke, tente sempre vir na hora certa — comentou Beru, ela era bem mais compreensiva com o pequeno — é bom ter um momento em família, conversar um pouco

— Desculpa mãe — um tom sarcástico predominava em sua voz — Estava lendo um pouco

— Lendo sobre Jedis de novo... — Lars comentou, dando uma garfada em sua carne

Um silencio predominou na mesa, Luke mal tocava na comida, e obviamente, as pessoas ao seu redor perceberam isso, o garoto tinha uma expressão indecisa estampada em sua cara, Whitesun ajeitou os cabelos da criança e sorriu serenamente:

— Quer falar algo, Luke? — perguntou de uma maneira acolhedora

— Bem... — ele excitou um pouco em falar, mas o sorriso acolhedor da mulher o fez sentir mais seguro — Quero ser um jedi!

O casal se olhou apreensivo, essa era a reação que o menino esperava, ele não obteve nenhuma resposta dos mais velhos, então, percebeu que tinha que pressionar ainda mais:

— Me deem uma resposta — sua voz estava mais firme — Podem dizer não, mas eu não vou desistir, esse é meu sonho

— Luke, deixe de viagens — reclamou — Você nem iria conseguir ir para lá de qualquer maneira

— Eu darei um jeito, e se eu me tornar um jedi, poderemos ter uma vida ainda melhor, então, mesmo com o dinheiro gasto, vai valer a pena! — ele tentou argumentar — Por favor pai!

— E se você não se tornar um jedi? Vamos perder muito dinheiro! — a discussão continuava

— Mas pai eu... — Owen não deixou o menor terminar a fala

— Nada de mais Luke! — gritou — Você nunca será um jedi!

Depois do ataque do velho, Luke não deu nem um segundo para sair dali e ir até seu quarto, Beru olhou para seu marido meio zangada, ele a disse que não tinha escolha.

As vezes o jovem não se sentia em casa com eles, as vezes sentia que eles não eram seus pais de verdade, tentava tirar aqueles pensamentos ruins de sua cabeça, mas não podia evitar. Olhou profundamente para um pôster de um jovem cavaleiro jedi de cabelos razoavelmente longos, o menino apertou sua mão no coração

— Você também era como eu, né? — perguntou para a figura — Nasceu em Tatooine, mas se tornou um jedi — sua outra mão também se fechou com força, a determinação estava correndo nas veias de Luke — Eu serei um forte jedi um dia! Serei como você, Anakin Skywalker

XxXxX

Já havia passado uma hora desde o ataque que o velho Owen deu, Luke não saiu de seu quarto, continuava a sonhar com aventuras jedi, que um dia ele iria realizar, ele apenas voltou para sua vida normal quando Beru o chamou:

— Luke! Pegue o dinheiro dos droids — o garoto lembrou que sua família estava guardando dinheiro para um droid domestico, obedientemente, foi até um quarto onde os Lars guardavam os seus bens mais preciosos, e lá estava, 150.000 créditos galácticos, ele pegou rapidamente, olhou para o dinheiro, logo depois, olhou para a chave do Landspeeder, que ficava na mesma sala, e assim, uma ideia maluca nasceu na cabeça do sonhador garoto — Luke! Ande mais rápido!

— Estou indo! — gritou, enquanto pensava nos próximos passos de seu plano

Luke foi até a garagem, onde o veiculo que procurava estava, em um movimento rápido, entrou e ligou o transporte, Lars olhava os robôs com atenção, mas quando a garagem se abriu, o seu interesse pela sucata sumiu, seu coração bateu rápido quando viu o seu "filho" no Landspeeder, pronto para partir:

— Até mais! — falou — Te vejo quando eu for um jedi!

— Luuuukee! — berrou, mas o garoto já estava muito longe, aquele Landspeeder era realmente muito veloz

XxXxXx

Leia já estava cansada de ficar naquele sol quente, ninguém dava atenção ao maldito mural, já havia percebido que passaria muito tempo naquele inferno, estava prestes a surtar, até que avistou um garotinho que aparentava ter a sua idade, parecia meio estranho, porém, não perdeu tempo, foi até o loirinho:

— Desculpa garotinho — tentou ser simpática — esta procurando um caçador de recompensas ou algo do tipo?

— Uma nave na verdade, uma nave com piloto — respondeu sério

— Acho que posso te ajudar — a morena continuou com um sorriso fixo na cara — Venha, me siga! Sou Leia Solo, sei onde conseguir exatamente o que precisa

— Sou Luke Lars — respondeu educadamente — é um prazer te conhecer

As crianças seguiram para dentro da cafeteria, o garoto ficou observando tudo com muito atenção, aquele lugar não parecia muito confiável, mas seu sonho dependia daquilo agora, então, continuou a acompanhar Leia.

Ela o levou até uma mesa, lá estava um homem de boa aparência, olhou para o garotinho e não deu muita importância:

— E então Leia? Achou algum cliente?

— Esse aqui é Luke, pai! E ele é o seu cliente

Luke se sentou em uma das cadeiras inocentemente, Crison riu um pouco com a situação:

— Garoto, isso aqui não é brincadeira ok? — o menino respondeu positivamente com a cabeça — Então, o que quer?

— Quero que você me leve até Coruscant, especificamente, para o templo jedi — anunciou sem medo

Risadas saíram da boca do homem Solo, Leia se segurou um pouco para não rir, percebeu que o garoto era realmente meio idiota:

— Baixinho, eu não faço caridade para criancinha sonhadora — respondeu firmemente — Ou seja, nada de fiado!

O caçador de recompensas não estava mais ligando para o seu pequeno cliente, até que o garoto pegou seu saco de créditos e jogou todo o dinheiro na frente do vaidoso homem, seu queixo caiu, era uma boa quantidade de dinheiro para um garotinho de 7 anos:

— Quanto tem ai?

— 150.000 senhor — respondeu convencido — Sei que quer 300,000, mas garanto que ninguém vai pagar tanto por um caçador de recompensas

— Feito então — os dois apertaram mãos

Os três saíram da suspeita cafeteria, Solo se espreguiçou e puxou Leia em direção a garagem que sua nave estava estacionada, Luke apenas seguiu o rapaz, quando finalmente viu aquele transporte, não evitou, seu queixo caiu, estava impressionado:

— Achou um cliente pai? — Han saiu da nave apressado e se decepcionou ao ver o garoto ao lado de sua irmã — Esse é o cliente?

— Pare Han, nem conhece ele — reclamou a garota — Bom, vou me apresentar novamente, meu nome é Leia Solo, e não sou aquela garota certinha que você conheceu

— Eu sei, deu para perceber que estava sendo falsa

— Eu sou Han Solo, cuidado pirralho, essa nave não é para os fracos não!

— Sei disso, e estou preparado

A conversa das três crianças foi interrompida pelo grito do Wookie, que estava os chamando para entrar na nave:

— Entendi Chewbacca, estamos indo — o pequeno Solo correu na frente

— Bom, acho que teremos um bom tempo nesta viagem — comentou a Solo mulher

— É o que espero

Sem esperar mais, ambos correram para entrar na nave, quando entraram, a Millennium Falcon saiu do porto e saiu daquele planeta quente que Luke nunca conseguiu chamar de lar.

XxXxX

O jedi olhava para o riacho perto de sua "humilde" casa, ele passava a sua mão robótica na janela e um olhar pensativo tomava conta de sua cara, sua esposa estava prestes a dormir, mas não deixou de perceber que aquele que ela amava estava bem nervoso:

— Anakin — chamou seu nome — O que está acontecendo?

— Eles estão vindo — comentou baixinho

A mulher o abraçou com força, aqueles abraços sempre o tranquilizava, mas quando pousou sua cabeça no seu peito, ouviu seu coração batendo rapidamente:

— Ani, o que te incomoda?

— Eles estão vindo, Padmé — respirou fundo — Luke e Leia estão próximos

— Mas isso é ótimo! Poderemos ver nossos filhos, finalmente, depois de 7 anos! — Amidala estava com um sentimento muito diferente de seu marido

— Você não entende? Os Sith ainda estão por ai, ainda não podemos derrota-los, se eles voltarem para mim, poderão ser mortos!

— Não pense nisso, vai dar tudo certo

— É isso que eu espero

Um beijo profundo finalizou a conversa dos dois.


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Notas finais do capítulo

Se você leu até aqui, Obrigada! Deixe seu comment e até o cap V!