Infinity escrita por SatonePink


Capítulo 12
Capítulo XII - Três partes de um plano


Notas iniciais do capítulo

Gente! Antes de tudo, quero pedir mil desculpas pela demora, não só pela demora de Infinity, e sim pela demora de Stuntman, Dois lados da lua e até mesmo para a "O legado das sagas", que pediu uma one shot há muito tempo e ainda não ganhou o presente.

O motivo do meu sumiço? Três coisas, meu pc começou a ficar com vírus, fiquei com receio de entrar esses dias por conta disso, segundo, a escola não ta fácil, estou tendo que estudar muito! Quero aumentar as minhas notas, e terceiro: Bloqueio criativo, eu deveria estar escrevendo Stuntman, porém, meu bloqueio não está 100% finalizado

Bom, vou ser sincera, não estava muito no clima de escrever quando escrevi a primeira parte deste cap, mas esse clima foi voltando aos poucos, para mim, o cap está bom para postar. Bom, cheguei no ponto da historia que queria chegar, MUITA coisa vai acontecer nesses caps, a chegada e o retorno de personagens, mais segredos revelados sobre o Sith e um papel mais importante para nosso querido planeta de Naboo

A partir de agora, sugiro que vocês assistam uma cena deletada de "Star Wars II: O Ataque dos Clones", ela será meio importante para o futuro da fanfic, o link está aqui: https://www.youtube.com/watch?v=LDPmS7a1UYo (9:00 - 12:08), pessoalmente, sempre quis que essa cena estivesse no filme :S mas isso é papo para outra hora

Agora, espero que aproveitem o cap novo de Infinity!



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As mãos de Sabé ficaram geladas como a noite de Coruscant, o lorde sith a encarava com um pequeno sorriso em seu rosto, o medo estava presente nas orbes castanhas da mulher, que respirava fundo, pensando no que iria fazer a seguir, seu olhar se focou no chão, respirou fundo, apertou o punho, ainda pensando no que dizer.

Castious, obviamente, notou o terror na serva, decidiu abrir o jogo com ela, aquilo só tirava o seu tempo:

— Senhorita, você perdeu — seu tom se tornou mais ríspido — Pode revelar a localização de Amidala?

Sabé olhou para sua orelha, coberta pelas belas roupas de Amidala, perfeita para esconder o dispositivo onde ouvia a sua outra cara dar as ordens, ouvia Padmé falar seu nome, pedindo para ela desistir e se entregar logo ao Sith:

— Não, eu não irei revelar a localização de Amidala para você — em um momento de coragem, desafiou Castious, os olhos de Padmé se arregalaram

— Poxa... Que pena... — suas mãos enormes foram lentamente até a orelha direita da serva, em um movimento rápido, arrancou o dispositivo, e o levou para sua orelha machucada, dando mais um sorriso — Sonhorita Amidala? Creio que já ouviu toda a conversa que tive com sua serva... Ela é bem parecida com você, uma ótima tentativa

— A republica nunca aceitara ajuda dos Sith C-3PO olhou para sua dona meio preocupado, mas logo voltou a sua atenção para a nave que dirigia

— O povo não está tão confiante com você no cargo, quando perceberem que você deixou a capital, vão começar a procurar alguém novo para ser o líder, e quando tiverem a noticia de sua morte, finalmente, uma pessoa mais poderosa vai assumir o cargo — aquelas ultimas palavras arrepiaram a nuca das duas

Darth Castious desligou o aparelho, voltando sua atenção para Sabé, que tremia com a declaração do homem, sem falar mais nenhuma palavra, deixou a sala, a morena abaixou a cabeça lentamente, segurando as lágrimas:

— Padmé... Fique bem

* * *

Padmé estava pensativa, o que o lorde Sith quis dizer com "sua morte", estava apenas deduzindo, ou será que estava dando um alerta? Siths são pessoas imprevisíveis, teria que tomar o dobro de cuidado a partir do momento que pisar em Hoth.

Sentia a nave esfriar, estavam cada vez mais perto do planeta, C-3PO comentava sobre o clima enquanto pilotava, R2 estava fazendo sons, conversando com o robô dourado, a ex senadora suspirou, finalmente entraram na atmosfera do planeta.

A mulher conseguiu ver a base cinza no meio de toda neve branca, apontou para o local, 3PO seguiu o dedo de sua dona.

Padmé sabia que teria que mandar uma mensagem para a base, tinha que provar que ela era a Chanceler Amidala, ligou o dispositivo de comunicação da nave:

— Aqui é Amidala, preciso que abram as portas para minha nave entrar

Não demorou muito para receber uma resposta:

— Aqui é Obi Wan Kenobi, estarei abrindo os portões agora — avisou, desligando logo em seguida, a mulher deu um curto sorriso

O enorme portão se abriu, com cuidado, 3PO entrou na base, ele não pode não comentar sobre o interior do lugar, era maravilhoso, tudo era de alto nível, o droid nunca tinha visto algo assim:

— Meu deus! Isso é enorme! — comentou, maravilhado com tudo

A bela nave prateada de Padmé logo pousou em um espaço livre, ela avistou Kenobi indo em direção da nave com rapidez, a rampa deu passagem para a Chanceler, ela se encontrou com o jedi com uma expressão preocupada no rosto:

— Todos estão bem Obi Wan? — perguntou, enquanto caminhava ao lado do homem

— Sim — respondeu com um tom seco — Não deveria estar aqui, se descobrirem que você deixou a capital...

— As vezes é preciso quebrar as regras — Amidala o interrompeu com certeza, um silêncio constrangedor tomou conta do lugar

— Eles tem dinheiro para isso tudo... Será que vão me trocar por um droid melhor? — 3PO perguntava para seu companheiro, que respondia com sons de "beep" — Como assim 50% de chance?

— E os planos? Já bolaram algum? — perguntou

— Sim, irei explicados quando nos encontrarmos com o resto — explicou, acelerando o passo

— Ótimo — respondeu

Obi Wan estava feliz ao ver a motivação da chanceler, conheceu Padmé com apenas 14 anos de idade, quando ela era a rainha de Naboo, sempre notou a dedicação da garota, ela faria de tudo para salvar seu povo e todos que ama.

Os quatro entraram em uma extensa sala, mapas de planetas como Tatooine e Kashyyyk estavam sendo representados por grandes hologramas, Anakin e Chewbacca discutiam sobre a vila wookie de Kashyyyk, o Wookie tentava falar a mesma língua que o jedi.

Han, Luke e Leia estavam com sua atenção voltada para o mapa de Tatooine, enquanto os Solo discutiam sobre o planeta em geral, Luke procurava o nome de caçadores de recompensas e pequenos empresários que passaram e que estão na cantina onde conheceu a família Solo, o nome de Lando Calrissian estava na lista.

A atenção de todos se voltou quando Padmé pisou na sala, a expressão preocupada da mulher foi o que mais chamou a atenção:

— Padmé! — Skywalker não se segurou, gritou o nome de sua amada aliviado — Você está bem...

— A Chanceler quer saber sobre os planos — Kenobi explicou — Ela está preocupada

Amidala se surpreendeu com o poder jedi, o mestre jedi conseguiu perceber seus sentimentos sem nem mesmo ter falado nada:

— Bom, o resumo é: Precisamos de ajuda — Han Solo arqueou a sobrancelhas — Bom, eu descobri que Lando está em Tatooine, ele pode ser uma grande ajuda, eu, Luke e Leia iremos falar com ele

— 3 pessoas para falar com um cara? — Padmé questionou

— Eu pedi para ir com eles — explicou Luke — Tenho assuntos pendentes lá...

— Continuando, Anakin, Obi Wan e Chewie vão para Kashyyyk, os wookies vão ser grande ajuda nessa batalha — Solo suspirou, coçando a cabeça — Mas não sei o que fazer com você Milady, digo, acho melhor você ficar aqui, é mais seguro

— Não, eu não posso ficar aqui, tenho uma coisa para fazer em Naboo, algo que vai nos ajudar bastante, mas não posso ir sozinha... — falou, meio cabisbaixa — Anakin, por favor, quero que você venha comigo

Todos se surpreenderam com as palavras da Chanceler, estava tão determinada, os dois jedi mais velhos trocavam sinais, conversando sobre a situação, os dois fizeram um sinal de positivo com a cabeça, Skywalker se virou para a esposa:

— Certo, Padmé, irei com você até Naboo

— Eu agradeço — um pequeno sorriso brotou na face da Chanceler

— Se a sua visita vai nos ajudar, eu acho importante leva-la em consideração, sabe... — Leia acrescentou, respirando fundo

— Está feito então... Acho melhor começar a nos arrumar para dar inicio ao nosso plano — Solo comentou alto

Todos deixaram a sala, menos o casal Skywalker, a respiração de Padmé estava pesada, suas mãos estavam meio tremulas, seu marido notou o pavor presente em sua amada esposa, ele envolveu seu braço em seu corpo, na tentativa de acalma-la, ela se virou para ele, um pouco mais tranquila.

As orbes castanhas de Amidala fitavam as orbes claras do jedi, deram um beijo, um beijo que significava serenidade e confiança, Padmé finalmente se sentiu mais tranquila. Anakin deu outro abraço apertado na mulher:

— Estava preocupado — sussurrou em seu ouvido

— Eu também estava — respondeu com o mesmo tom de voz — Por um momento, achei que você, Luke, Leia...

— Estamos bem, não se preocupe — respondeu, dando um sorriso pequeno — Agora quero que me explique, o que está te incomodando?

Ela deu uma longa respiração antes de explicar:

— Castious está em Coruscant, Sabé está no meu lugar e ele já sabe disso — explicou — E eu acho que ele vai tentar me matar

Os ombros de Anakin ficaram trêmulos, a ideia de perder Padmé sempre o assustava, o assustava tanto que quase o tornou um traidor, não sabia ao certo o que falar para acalmar a sua amada esposa:

— Você não vai morrer, confie em mim — Anakin a abraçou, ela podia sentir seu coração bater em um ritmo acelerado ao encostar sua cabeça em seu peito — Eu estou aqui para te proteger

Um silêncio sereno tomou conta do lugar, a respiração de Padmé continuava meio pesada, mas se sentia mais segura com o carinho e proteção de seu marido secreto.

Tiveram que encerar o reencontro, já tinha um tempo que ambos sumiram, ainda não queriam arriscar revelar a sua relação amorosa, saíram da sala como se nada tivesse acontecido, já ouviam gritos do capitão Solo:

— Eu não vou levar essas latas-velhas comigo! — gritou em direção á Leia, ela desviava olhar irritada

— Que absurdo! Não estou aqui para ser chamado de lata velha! — o casal logo notou que a briga se tratava dos dois droids que acompanharam Amidala em sua viagem

— Eles não poderiam ir com Obi Wan para Kashyyyk? — sugeriu Luke, suspirando

— Wookies? Desculpe-me Luke, mas conheço a natureza violenta desta espécie — comentou, Chewbacca grunhiu no fundo, irritado com as palavras do robô

— Na verdade eu planejava levar os dois para Naboo — Padmé interrompeu, focando seu olhar em R2, ele estava quieto

— Bom, problema resolvido! — Leia comentou, meio impaciente — Acho melhor irmos agora, não?

— é a melhor opção — Kenobi afirmou, brincando com sua barba

— Eu e a Chanceler iremos na Nubian, Leia e Luke acompanharam Han na Millenium Falcon, já Obi Wan e Chewbacca irão em uma das naves que temos aqui na base — Anakin mantinha um tom sério — E que a força esteja com todos vocês

O casal correu até a nave da família real de Naboo, Padmé usava um longo vestido cor purpura, algo bem elaborado e belo, sabendo que teria que se esconder em seu planeta natal, trouxe um par de roupas próprio para isso, enquanto Anakin preparava a nave para sair do porto, ela se trocava, um vestido azul claro, algo bem simples em comparação á suas roupas de costume, uma capa tão clara quanto o vestido dava um ar misterioso para a mulher, o seu visual era finalizado por um lenço que cobria a maior parte de seu rosto.

Skywalker adicionava as coordenadas do planeta na nave, Amidala saiu do pequeno quarto da nave e foi até seu marido, que não tinha tempo para admirar a beleza discreta da mulher, quando tudo estava pronto, pode relaxar e deixar o piloto automático cuidar da maior parte do trabalho, ele se virou para ela e deu um suspirou, estava meio curioso:

— O que vai fazer quando chegar em Naboo — perguntou com um tom inocente

Ela respirou fundo:

— Irei visitar Pooja Naberrie — respondeu, ajeitando o seu penteado

— Pooja o que? — perguntou confuso, Padmé bufou

— Pooja Naberrie, minha sobrinha! — som tom de voz ficou um pouco mais agressivo — Você a conheceu há 23 anos atrás! Ela era criança na época, tinha cabelos cacheados e castanhos, lembra agora?

— Vagamente... Mas como isso vai nos ajudar? — perguntou, voltando ao comando da nave

— Isso é algo que ainda não posso falar — respondeu secamente, Skywalker aceitou tranquilamente, algo que provavelmente ele não faria se fosse 23 anos atrás

— Tudo bem então...

* * *

Luke brincava com o dedo em uma mesa, olhava perdido para os lados, Leia notou a tristeza do amigo, não gostava de vê-lo naquele estado, sem pensar duas vezes, deu um abraço no loiro, dando um sorriso reconfortante, ele deu um sorriso falso, tentando tranquilizar Solo.

A garota hesitava em perguntar o que o deixava tão triste, sabia que era algo relacionado ao seu trabalho pendente em Tatooine, por isso, ficou quieta, apenas usando abraços e cafunes como conforto, Han observava os dois do fundo, dando um sorriso travesso, Leia foi a primeira a perceber, ela bufou pela atitude infantil do irmão mais velho:

— Sempre soube que vocês tinham alguma coisa juntos — Luke deixou suas bochechas corarem, era evidente que ele sentia algo a mais pela morena, já Leia não podia falar o mesmo, ela só ficou irritada com Solo

— É engraçado como você sempre tenta me empurrar para garotos, não é? — riu sarcasticamente

— Claro, não quero passar o resto da minha vida cuidando de você — brincou, ambos sabiam que aquilo era brincadeira, Han adorava Leia e faria tudo por ela

— Acontece que agora eu sou uma jedi — ela chegava cada vez mais perto do caçador de recompensas, provocando-o com as mesmas brincadeiras infantis — Não preciso mais de sua ajuda, sabe...

— Você diz isso hoje, amanhã pode estar desejando a minha proteção

— Garanto que não — ela fez um sinal negativo com a cabeça, com a mesma expressão travessa na cara

— Por que não? — perguntou, meio curioso

— Por que eu não quero que você esqueça de ligar o piloto automático como agora

Han Solo caiu na brincadeira da jedi como um Gungan atrapalhado, ela não aguentou, deu risada da estupidez de seu irmão, Luke também deu um pequeno sorriso:

— Você realmente gosta dele né? — perguntou, Leia ficou na dúvida se aquilo tinha sido no tom malicioso ou inocente

— Depende, eu gosto dele como irmão — afirmou, levando a mão no coração — Está dizendo que talvez eu goste dele como algo mais?

— Talvez — brincou

— Você é doente Luke — não evitou, riu com a piada do Lars, ela já ouvia os passos de Han Solo, que ficavam mais altos conforme ele se aproximava

— Nunca mais faça isso — reclamou, apontando o seu dedo para a Solo, que ria com a cara irritada do irmão

* * *

Um porto abandonado de Coruscant era algo bem raro, porém, existia, em partes menos populares, esses portos são um tesouro para caçadores de recompensa e qualquer um que já quebrou alguma lei da enorme republica galáctica.

Uma nave pequena estava pronta para deixar de um desses portos, em um piscar de olhos, ela já estava quase fora da atmosfera do grande planeta de Coruscant, uma figura feminina pilotava a nave, quando tomou uma distancia segura do planeta, apertou um botão que revelou um holograma:

— Vá até Naboo... Acabe com a Chanceler

— Naboo? Desta vez eu consigo...


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Notas finais do capítulo

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