Agilidade escrita por Diane


Capítulo 22
Capitulo 22 - Veneno e água




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/603655/chapter/22

Perspectiva de Christine

Acordar com um grito não geralmente é legal, principalmente depois de ter um sonho louco. Okay, confesso, pulei da cama e quase caí de cara ano chão. Vergonhoso.

O grito vinha da sala do meu quarto de hotel. E por coincidência era onde a garota desmaiada tinha sido deixada.

Virei o colchão para cima e peguei a adaga que sempre deixo guardada embaixo do colchões onde durmo — Não custa nada prevenir, nunca se sabe quando um monstro louco vai te atacar. Segurei a adaga e corri para a sala. Podia ser apenas a garota gritando por que acordou em um lugar estranho, mas também pode ser um monstro psicótico.

É claro que foi a segunda opção. Desde quando eu tenho sorte?

Para o crédito do monstro, ele até que era fofinho. Bom, talvez se você considerar um leão com asas e garras afiadas fofinho. O pelo era esbranquiçada e os olhos eram vermelhos, nunca vi um monstro albino, mas tudo bem já que devemos considerar a predileção de Trivia pela cor branca. As asas eram afiadas, sério, lembrava uma espécie de metal dourado invés de penas, e esse metal tinha pontinhas cruéis.

Não basta ser um leão com garras, tem que ter asas afiadas também.

O leão rugiu. Só que ele não rugiu para mim. Ele rugiu para a garota ruiva e aliás, ele estava sobre ela, com as garrar mirando o pescoço dela. Essa garota definitivamente não estava tendo sorte essa noite.

Só tinha um problema: Eu não tinha tempo. Talvez desse para correr até o gatinho mau e enfincar a adaga nele, mas até chegar nele, bem, a garota teria um pescoço á menos. E pelo meus cálculos, seres humanos tem apena um pescoço e perde-lo não faz bem para a saúde.

Nunca fui boa com arremesso de adagas e objetos pontudos, isso geralmente é o talento de Alec, não o meu. Mas era a única escolha na hora.

Vi o leão baixando as garrar. Nem deu tempo de pensar. Ergui a lâmina e mirei bem na cabeça do animal, entre os olhos. Então arremessei a faca.

Fechei os olhos na hora que a faca voou. Sério, seria uma gafe imensa acertar a garota por acidente. As pessoas pensam que arremessar uma faca é fácil. Claro que não é, pode ser fácil com objetos parados, mas quando é um leão voador que se move, existe uma grande chance de errar o alvo. Eu poderia assassinar o sofá ou pior.

Abri um olho cuidadosamente. Uma poça de sangue estava se formando por cima do sofá. Eu esperava sinceramente que isso pudesse ser limpado, caso contrário seria bem difícil de explicar na recepção do hotel. Mas graças aos deuses o sangue era escuro demais para ser humano. Ah, e tinha um leão morto encima de uma garota assustada.

Ela gritou novamente quando o sangue ensopou a camiseta dela. Por um momento, me perguntei se ela ficaria sem voz depois desses gritos.

Aí a porta explodiu em pedacinhos pequenos e Damien entrou na sala carregando um cajado com uma lâmina presa na ponta.

Gemi de frustração:

Ai minha porta!

Nunca irei entender por que certas pessoas gostam de destruir portas.

A garota estava em estado de choque, mas eu não poderia culpa-la. Pessoas normais ficam em estado de choque depois de acontecimentos inéditos como: quase ter sua energia sugada por um morto-vivo, quase ter o pescoço arrancado por um leão voador e depois de tudo isso ver uma porta explodir e um cara segurando um cajado entrar na sala.

— O que aconteceu?— A criatura malévola destruidora de portas inocentes perguntou.

— Excelente timing, mas já resolvi o problema — apontei para o leão ensanguentado — A propósito, você vai ter que pagar outra porta para o hotel.

[...]

A garota soluçava enquanto Damien explicava para ela sobre...bem, sobre que existem seres que descendem de deuses e monstros malucos. Ele era bom explicando isso sem parecer maluco. Se fosse eu explicando isso, a garota acharia que sou louca.

Só para mencionar, o leão conseguiu fazer a proeza de arranhar o sofá. Senti meu cartão de crédito doer.

— Vocês são loucos — Ela anunciou. Talvez Damien não fosse tão bom assim em explicar coisas sem parecer maluco.

Ergui as mãos para cima.

— É assim que você nos agradece por ter salvado sua vida, hein criaturinha? — perguntei.

Ela franziu as sobrancelhas, parecendo confusa.

— Christine?

Eu estava pronta para uma resposta irônica tipo:"Não, a rainha Elizabeth", então reparei o fato que é muito estranho que ela me conhecer. Semicerrei os olhos.

— De onde você me conhece?

— Da faculdade de medicina. Você derrubou suco de uva em mim.

Deuses, por que as pessoas só lembram de mim quando derrubo suco nelas? Mas isso era bom, ela me conhecer, talvez isso evitasse que ela saísse correndo pelas escadarias do hotel gritando que foi sequestrada por malucos. Afinal, os funcionários do hotel já acha que somos um pouco loucos, e ter moveis quebrados e uma garota histérica no mesmo dia não ajudaria eles a mudarem de opinião.

— Ah, céus, o que vocês fizeram agora? — Idia surgiu detrás da porta, bocejando.

A garota ruiva, Rosie, pulou para trás.

— Bom, esqueci de falar. Idia é uma gata que pode virar uma onça gigante, e ela pode falar — Damien acrescentou — Ela não morde.

Idia mexeu os bigodes, a versão felina de um levantar de sobrancelhas.

— Depende muito — a gata falou, o que não foi muito consolador.

E como se não bastasse de acontecimentos inéditos por uma única noite. As janelas explodiram — já perceberam que tudo está explodindo aqui? — e uma espécie de pantera voadora entrou pela janela quebrada.

Ok, já chega de animais voadores por hoje.

Não demorou muita para mim chegar na conclusão que eu estava ferrada. Para começar, a minha adaga linda ficou presa do cadáver do leão e ele estava á uns bons metros de distancia de mim. Geralmente, feiticeiros bons não precisam de armas, é só eles acenarem com a mão e coisas legais acontecem. Se eu fosse boa, podia abrir uma cova no chão e sugar o monstro para o centro da terra, mas isso é bem difícil de acontecer por dois motivos: um; estávamos no trigésimo andar do hotel, e consequentemente a cova sugaria todos abaixo de nós, e dois; eu não sei como abrir covas que sugam monstros para o centro da terra.

Coloquei o pé esquerdo para trás, e já estava me preparando para saltar para longe das garras do bichinho, só que teve um problema. As garras dele não vieram na minha direção.

A pantera voou para cima da garota ruiva.

Isso é no mínimo, estranho. Entenda, animais selvagens atacam os mais fracos, mas aquele não era um animal selvagem, era um bichinho de estimação de Trivia. E os bichinhos de estimação dela estavam programados naturalmente para me atacarem. Tenho certeza que quando ela mandou a criatura atacar ela deve ter falado algo como "Fatie a garota morena e traga os restos para minha decoração" e não garota ruiva.

Mas como estava dizendo mais cedo, parece que a incompetência está atingindo todos, até os monstrinhos de Trivia.

Rosie ficou parada, congelada encarando o monstro. Fiz uma nota mental de mandar ela se benzer, caso sobrevivesse, por que ela está tendo azar mais que o normal para a média.

O animalzinho se aproximou e fechei os olhos por impulso, seria muito trágico ver a pessoa que mal acabei de salvar ser fatiada em pedacinhos por uma pantera. Ouvi um som metálico que esperava, sinceramente, que não fosse o som de garotinha sendo fatiado por garras.

Quando abri os olhos novamente, a pantera estava no chão e uma corrente metálica em chamas estava enlaçada ao redor dela. Damien estava segurando uma parte da corrente, que logicamente estava sem chamas.

As vezes Damien presta para alguma coisa. Vamos esquecer por dois segundos que foi esse garoto que quase virou lanchinho de javali e tentar pensar nele como um herói.

Ok, é complicado.

— Eu devo estar ficando louca — Rosie suspirou.

Pois é, às vezes eu penso a mesma coisa.

— Parabéns, Damme — Idia falou, ela estava na porta e estava na forma de onça, coisa que eu não percebi com toda aquela confusão de janela quebrando — Nem deu para mim pular encima dele.

A expressão orgulhosa de Damien sumiu.

— Damme?

— É.

Aparentemente ele decidiu que não adiantaria muita coisa discutir com Idia.

— Wow — falei — Chamar o garoto de dama é bullying, Idia.

A gata revirou os olhos.

— Estou falando Damme com dois m's Não dame, dama em inglês.

Não iremos criticar a incrível capacidade de Idia para apelidos horrorosos. Filhotinha, Kitty, e agora Damme.

A pantera rugiu. Apesar de ter uma corrente envolta dela, ela estar sendo quase torrada, o animal ainda estava vivo. É, os bichinhos de Trivia são muito resistentes, essas pragas.

Peguei a adaga que estava cravada no leão, com cuidado para não olhar para ele, senão eu sentiria remorso pelo resto da vida, tipo "Matei um gatinho...". Mas o fato que o gatinho queria matar uma garota e se me visse, provavelmente iria querer me fazer de lanche, já se servia como consolo.

Damien reduziu as chamas á quase nada, e enfinquei a adaga no pescoço do animal. Mesmo quase torrada, o animal se debatia e tentou morder o meu braço antes que conseguisse enfincar no seu peito. Claro, se eu não tivesse um bom reflexo, teria um braço á menos. Foi uma má escolha cortar a garganta por que ensopou o chão de sangue negro e brilhante.

Mortais não veriam o que tinha ali: dois felinos alados mortos. Mas eles podiam ver outras coisas, dois gatos mortos ou quem sabe até um ser humano vestido de peles de felinos. E também tinha as janelas e o sofá.

— Bom — falei enquanto sentava no sofá, tendo cuidado com a parte rasgada—, acho que temos dois corpos para dar fim.

Perspectiva de Alec

Alec estava voltando ao seu quarto depois do desastre que foi o café da manhã, então ele ouviu alguém falar atrás dele:

— Ei, espere, quero te mostrar uma coisa.

A voz era fina e feminina, não lembrava em nada a voz desajeitada de Layla. Ele se virou e deu de cara com Trivia olhando para ele. Às vezes ele sentia um impulso descontrolável de queimar ela, estralar os dedos e fazer chamas negras aparecerem ao redor dela e deixar lá até que Trivia não fosse nada mais que cinzas inofensivas.

Credo, ele estava psicopata demais por uma manhã. Talvez fosse a raiva que Christine tinha de Trivia que estava o influenciando.

— O que? — Alec se forçou a parecer simpático e não um psicopata.

"Olhe, não é querer assustar, mas ela pode estar querendo te matar", ele ouviu a voz de Christine, quase tão claramente como se ela estivesse ali. Agora que ela tinha acordado, Alec percebeu que Christine tinha tido uma noite ruim:pesadelos e monstros voadores.

"Claro que você não está querendo me assustar" retrucou com ironia. Christine sempre gostou de assustar as pessoas.

— Eu quero te mostrar os meus bichinhos— Ela falava com um brilho infantil nos olhos. Alec se perguntou se ela tinha adotado cachorrinhos, mas não, é claro que não era esse tipo de bichinhos.

"Opa, acho que é bom você ir", Chris aconselhou, "Acho que ela não vai te jogar na jaula para os bichinhos comerem"

Bom, Alec gostaria muito que ele não fosse jogado em uma jaula para animais mutantes comerem. Seria uma péssima maneira de começar a manhã.

Alec começou a seguir Trivia para ir ver os bichinhos. Trivia percorreu o corredor que levava á cozinha, mas, bom, seria bastante estranho que os monstros dela estivessem na cozinha. E aliás, seria bem anti-higiênico.

Então Trivia parou na porta de um quarto e abriu a porta. O quarto estava completamente vazio, não tinha cama, guarda-roupa, tapetes, estantes. Completamente nada. Não tinha nem sequer uma poeirinha no chão pelo que Alec viu com sua visão de vampiro.

A feiticeira estendeu a mão e puxou algo no ar, como se fosse a maçaneta de uma porta. Uma porta dourada de um material que parecia ser ouro apareceu do nada, como se tivesse estado ali á tempos.

Ao redor da porta, tinha algumas paredes com escrituras em várias línguas mortas: grego antigo, latim e hieróglifos. Alec não falava latim fluente, muito menos grego antigo e hieróglifos, mas reconheceu algumas palavras: Morte, ameaça, Caos supremo, desordem, sangue. Bom, não eram palavras que soavam muito bem.

Tudo bem, talvez essas palavras não soassem nada bem.

Mesmo assim ele atravessou. Alec pensou na hipótese de Vanessa estar certa quando falava que ele era idiota.

Dentro da porta, era absolutamente outro local. O corredor que apareceu fazia curvas para baixo, como um túnel subterrâneo. Alec sempre pensou que Trivia mantinha suas aberrações em algum lugar parecido com uma caverna e os alimentava com carniça, ou algo do gênero. Então ele descobriu que estava totalmente errado.

Quando olhou para o lado dele, invés de ver uma parede, havia um vidro. E atrás desse vidro tinha monstros. Não era apenas uma janelinha, era um vidro que ocupava o corredor inteiro, e o corredor era tão longo que mal dava para ver o fim. No outro lado também tinha o mesmo cenário.

Os monstros batiam no vidro e não o quebravam, era provável que o vidro fosse abençoado com alguma magia de resistência e anti-som, já que os monstros rugiam quando o viam. Eram de todo o tipo de animais selvagens, só que em tamanhos gigantes e com outros adereços, tipo cobras nos olhos, asas.Havia leões — especialmente leões, Trivia parecia gostar muito de leões —, panteras, cobras, escorpiões, aranhas tão gigantes que poderiam causar um ataque cardíaco em um filho de Atena.

Aquilo era o contrário que ele imaginava. Aquele lugar tinha a aparência de um hospital, tudo claro, limpo e esterilizado. Nada de sangue no chão perfeitamente branco e de mármore. Todo aquele branco causava um sensação de vazio, principalmente por ter muitos animais brancos.

Ele decidiu que Trivia era muito obcecada pela cor branca.

— O que achou?

— Estou sem palavras — Bom, pelo menos não era mentira.

Ela riu, quase ingênua. Ah, mas Trivia era tudo menos ingênua. Ela só queria parecer ingênua, mas na verdade só o trouxera ali para mostrar seu poder. E principalmente, ameaçar.

Alec entendia a lógica dela. Vanessa tinha sido trazida ali por Thanatos, isso podia ser até compreensível, já que os dois tinham um relacionamento antes e Vanessa podia ter tido um lapso de amor e resolvido ficar do lado dele. Por que não? Quase toda a família dela estava morta e ela não perderia nada.

Mas não era com isso que Trivia estava preocupada. Vanessa parecia inofensiva e frágil aos olhos dela. Alec que era a ameaça.

Trivia continuou andando pelo corredor e Alec foi obrigado a segui-la. Durante o caminho ela falava sobre os monstros. Contou que o pai dela havia transformado animais normais naquilo que estava atrás dos vidros, acabou com vários animais inocentes para gerar um exército que aqueles que descendiam de deuses nunca lutou antes. Quanto Alec perguntou o que ela dava de comer para os animais, ela respondeu que não os alimentava.

— Para quê alimenta-los? Faz poucos dias que lancei uma parte deles no Campo de Treinamento e outra mandei caçar alguns descendentes de deuses no Kansas. É melhor assim, eles passam fome e quando vão para guerra ficam vorazes. Eu não os deixo morrer de fome, coloco proteínas na água deles. Não é necessário muito para mantes eles vivos.

Enquanto falava, os olhos dela brilhavam de forma doentia.

Alec estava rezando para que aquele vidro fosse bom e não quebrasse.

Trivia continuou falando sobre as aparências de cada monstro e cada vantagem que um tinha. Agilidade, força, veneno, ácido. Até que de repente ela entrou no assunto de quando enganou Christine, fingindo ser amiga dela.

— Você não se pergunta como eu consegui enganar Nyx e Idia por tantos anos? — Ela parecia satisfeita consigo mesma.

— Sim — Ele teve essa curiosidade assim que descobriu, mas pensou que fosse alguma magia de Erebo, ou algo assim.

Eu não enganei elas por anos. Apenas apareci duas semanas antes de Christine descobrir que era uma feiticeira. Foi fácil, matei a garota original e depois só foi fingir que era ela. Sempre tive traços de rosto comum, sabe? É horrível parecer comum, mas ás vezes tem suas vantagens. Alterei minha cor do cabelo e dos olhos. Sempre fui uma boa atriz, estudei os hábitos da garota e depois só foi matar ela e tomar seu lugar.

Alec sentiu um choque atingi-lo. Não era só o choque dele, também era as emoções de Christine agindo também. Ela estava em uma mistura de surpresa, choque, raiva e ódio. Alec não conseguia acreditar que aquela menininha boba e inocente que ele conhecera quando era criança de fato existiu. E todo esse tempo Trivia os deixou acreditar que Layla nunca existiu, que sempre foi ela.

Alec lutou contra a vontade de quebrar aquele vidro e joga-la lá, para os próprios bichinhos dela comerem. Seria uma cena linda.

"Mate ela! Mate essa cobra!", a voz de Christine soava fraca, como se ela estivesse chorando.

Por algum motivo ele olhou para o lado para o vidro. Havia um pequeno espaço com parede de verdade, e nele tinha um quadrado metálico com canos interligados.

— O que é isso? — Ele perguntou, já tendo uma ideia do que era.

— São o mecanismo de tubulação de água para meus bichinhos. Eles tem uma rede de água separada, afinal, eu não colocaria proteínas em excesso e outras substâncias em uma água que eu poderia beber.

Isso. Era tudo que ele precisava.

Ele continuou caminhando com Trivia até estar longe do mecanismo. Foi fácil distrair ela, ele disse que tinha perdido o anel no corredor e voltou para busca-lo. Trivia respeitava muito relíquias de família.

Alec chegou até o cano de tubulação e abriu uma pequena portinha que dava acesso aos canos, onde dava para ouvir o rugido da água embaixo. Ele tinha deixado o pequeno veneno projetado por Christine no bolso da jaqueta, caso precisasse usa-lo. E ele precisava.

Ele tirou a tampa do frasco e despejou tudo na água.

Será que Trivia acharia engraçado quando os bichinhos dela começassem a morrer?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sério, eu passei o avast, esse anti-virus que não pega nada nunca, umas trezentas vezes, fiz limpeza no computador, limpei o teclado. E alguma coisa deu certo, por que o negócio voltou... Eu, toda feliz e alegre, acabo o restante do cap e entro no nyah. E adivinhem? Está em manutenção.

Olhem, desculpe pela demora, mas não foi a intenção. Espero que não morram de tédio com o capitulo longo.