A Terráquea e o Príncipe dos Sayajins escrita por sonvanessa


Capítulo 2
Tudo o que pode acontecer em um jantar




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/60351/chapter/2

A comida estava pronta. A mesa arrumada com um belo aparelho de jantar importado. Apenas o Sr. Briefs sentado na mesa, pois este tinha acabado de sair do serviço e estava com fome e cansado. A Sra. Briefs terminava de decorar a comida, que cheirava muito bem e despertaria o apetite de qualquer pessoa que estivesse ali perto.

Vegeta continuava no jardim. Estava do mesmo jeito que se encontrava quando a mãe de Bulma tinha escutado seu grito. Continuava imperativo, mas sabia que iria fazer uma coisa naquela noite. Questionar a ela se estava ficando louco ou qualquer outra coisa, ou talvez por que ele se sentia tão sem jeito perto dela, queria saber se ele faz alguma diferença na vida dela.
Bulma terminava de se arrumar em seu quarto. Vestiu uma bermuda de seda preta muito bonita e uma blusa vermelha frente-única. Estava deslumbrante. Com seus cabelos azuis com um liso natural. Seu rosto transbordava emoção. Era o bastante para o que iria acontecer com ela. Seria um sonho talvez, mas agora iria ser real. Ela iria sentir na pele o que sempre quis.

A Sra. Briefs chamava a todos para se reunirem à mesa. Ela e Sr. Briefs já estavam sentados, um do lado do outro. Felizes, pois já se passava um tempo desde o último jantar que passaram juntos. Vegeta chegou um pouco depois. Já estava um pouco mais tranqüilo, mas, tinha algo que ele sentia profundamente: saudades de Bulma e é claro, MUITA FOME. Pelo menos a mãe de Bulma conhecia os Sayajins.

- Mas onde ela está que ainda não desceu? - Falou Sr. Briefs.

-Calma querido, ela já vai descer! - A mãe de Bulma acalmava o marido.

-Sentiram a minha falta? - Bulma falou, descendo às escadas, fazendo Vegeta ficar vermelho.

-Ela está linda, como sempre. - Disse Vegeta, bem baixinho, quando sentiu a presença de Bulma.

-O que foi querido? - Sra. Briefs perguntou a Vegeta.

-Não é da sua conta. - Vegeta respondeu à mulher, num tom mal-educado.

Bulma caminhava em direção ao último lugar vago na mesa, bem ao lado de Vegeta. Enquanto ela se dirigia à mesa, Vegeta pensava em alguma maneira de não encará-la diretamente nos olhos, pois sabia que o um dos pontos fortes de Bulma era reconhecer emoções pelo olhar. Ela soltou um pequeno suspiro quando se sentou à mesa.

-Bom, vamos nos servir então? - Falou Sra. Briefs convidando todos para se servirem.

-Até que um dia! - Comemorou Vegeta, que, logo após o comentário, ficou vermelho. Percebeu que Bulma tinha soltado uma leve risada.

Todos se serviram, comeram um pouco, até que derrepente:

-Ploft! - Fez o barulho do garfo de Bulma que acabara de cair no chão depois de picar na perna de Vegeta.

-Ai meu Kami-sama! O quê eu fiz? - Ela falou, com muita vergonha no rosto, depois de Vegeta ter mudado a direção de seu olhar que estava na comida para a moça que estava a seu lado.

-Tinha que ser uma verdadeira terráquea! - Disse Vegeta, não se importando com o que acabara de acontecer.

- Eu vou lá pegar um pano para limpar essa sujeira - Falou a mãe de Bulma - Gostaria de me ajudar querido? - Ela disse ao marido.

O Sr. Briefs se levantou da mesa fazendo um sinal com a cabeça, respondendo que sim à esposa.

- Filhinha, leve Vegeta para o jardim. Eu e seu pai vamos limpar essa bagunça. - A mãe de Bulma deu uma ordem à ela, mas não era para poder limpar a sujeira. Ela queria sua filha junto de Vegeta, pois achava que aquele rapaz seria perfeito para ela. Era forte, tinha uma beleza exótica, e, apesar de seus defeitos, era perfeito.

- Mas mãe - Bulma insistiu.

- Não têm de mais! – A senhora interrompeu Bulma.

- Ele nem acabou de jantar! - Bulma tinha conseguido acabar a sua frase, um pouco sem graça por que: ela e Vegeta? O homem mais orgulhoso da Terra ou talvez do universo? Apesar dessa dúvida, ela gostou muito da idéia. Teria a oportunidade de ficar do lado de seu Sayajin favorito, ou até, de passar a noite junto a ele.

-Então Vegeta, você me acompanha lá fora? - Bulma perguntou.

- Eu? - Vegeta falou. Estava tão concentrado com a comida que nem tinha escutado a conversa - Espere um pouco, eu já vou terminar por aqui! - Ele concluiu. Com essa frase, ele fez Bulma rir novamente. Ele não se preocupava com nada, pois já tinha percebido o olhar de Bulma um pouco interessado nele, e ele, é claro, também já tinha olhado para Bulma, apesar de não admitir de jeito nenhum.

-Tudo bem. Eu já vou indo. Depois você me encontra lá fora. - Ela disse, tremendo um pouco. A emoção fazia seu coração bater forte. E assim, ela se dirigiu à porta da saída.

O céu continuava o mesmo desde a hora que Vegeta havia se retirado do jardim. Mas havia uma pequena diferença: As estrelas brilhavam com mais intensidade que antes. A noite estava maravilhosa. Um sonho para os namorados e um desejo de Bulma, que não queria estar com mais ninguém. Esperava ansiosa a chegada de Vegeta.

-Vegeta, por que você “brinca” comigo dessa maneira? - Ela falou. Jurava que ele demoraria a aparecer, ou talvez nem fosse ao encontro dela.

- O que tenho eu? - Ele falou, encostando a mão no ombro de Bulma. Ela se arrepiou toda. Não sabia que ele poderia assustar ela daquele jeito.

-Bem, eu achava que você não ia vir mais. - Ela falou tranqüilamente.

- E você acha que eu não cumpro o que falo? - Ele falou um pouco irritado, pois Bulma tinha achado aquilo uma grande surpresa. Como se ela não conhecesse Vegeta.

-Calma, eu acredito em você. Eu entrego a minha vida a você. Eu quero poder saber o que se passa entre eu e você, por que isso eu não sei. - Bulma disse isso pensando que Vegeta fosse tão sem coração que não entenderia ela. Pelo contrário, Vegeta, que estava atrás de Bulma, caminhou até a frente dela, a abraçando.

Nenhum dos dois acreditava no que acontecia aquele momento. Bulma estava feliz, se sentia protegida. Vegeta ficou pensativo, tentando entender as palavras de Bulma. Eles nem perceberam, mas, enquanto se abraçavam, foram vigiados pelos pais dela.

-Bulma, apesar de eu não saber nada do que está acontecendo conosco, eu quero te dizer que, apesar de todas as vezes que eu te agredi, que eu briguei com você, eu continuava pensando em você. Na sua voz, nos seus cabelos azuis, nos seus olhos que demonstram sentimentos tão verdadeiros, em tudo em você. - Vegeta falou. Bulma ficou ainda mais surpreendida com o que ele falava.

Eles continuavam abraçados. Bulma sentiu Vegeta lhe puxar para mais perto de seu corpo, fazendo-a provar do calor e do cheiro dele. Ela já tinha tido contato com a pele dele, mas não com aquela intensidade que deixava o pobre coraçãozinho dela saltitando. Vegeta tirou uma das mãos que abraçavam Bulma e botou no pescoço dela. Os dois se beijaram. Com amor, com um desejo incontrolável que fazia os dois ficarem ainda mais desajeitados. Aquele foi um beijo verdadeiro. Um beijo arrasador de corações. Um beijo quente que nem Bulma nem Vegeta tinham provado igual. Tinha sido diferente. Tinha sido apaixonado.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem reviews gente... Isso não tira pedaço Ç.Ç



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Terráquea e o Príncipe dos Sayajins" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.