Werewolf Fever escrita por Petr0va


Capítulo 22
21 - Coisas Que Não Estavam Claras


Notas iniciais do capítulo

Leia as notas abaixo. Como o Nyah! não tá me deixando escrever as notas direito:



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OLARRR, JÁ É A TERCEIRA VEZ QUE EU ESCREVO ISSO, JESUS!
Primeiramente: obrigada pelos comentários do capítulo anterior, amei cada um ♥ Sei que praticamente todos os autores dizem isso, mas eu tô nem aí: VOCÊS SÃO OS MELHORES LEITORES QUE ALGUÉM PODE TER!
Mesmo que alguns (muitos) leitores não comentem aqui, fico feliz que alguns de vocês comentam
sim, fico com um sorriso no rosto a cada comentário lindo. E não se sinta intimidado, querido leitor fantasma, eu não mordo e prometo que respondo seu comentário com todo o meu carinho. Alguns dizem que eu sou atenciosa *arquear de sobrancelha e um jogar de cabelo*. BRINCADEIRA! Mas comenta, adoroooo.
E o último capítulo e adiante não vai ter banner porque a DROGA do meu computador quebrou (o teclado, na verdade), e como eu não tenho paciência de usar o teclado virtual pra editar e fazer todas as outras coisas, não vou fazer. Agradeçam a minha mãe por me emprestar o computador dela. Se quiser, claro.

Boa leitura e me desculpa por ter que botar as notas aqui.

________

Hoje era terça-feira, e eu estava encostada no meu armário, totalmente aérea, e ainda mordendo minha caneta nova. Com Lydia ao meu lado, e isso era uma coisa nova. Inicialmente - um dia atrás - pensei que Lydia não gostasse de mim, ou talvez apenas não quisesse socializar comigo. Mas aqui estava ela ao meu lado, falando algo que eu nem me lembro mais.

— Essa não é sua caneta nova? — Perguntou Lydia, me acordando do devaneio que eu estava.

— Você ouviu eu falando que essa era minha caneta nova? — Lancei uma pergunta, Lydia falando comigo ainda era uma surpresa.

— Sim, e que você a comprou para substituir todas as outras que você havia mordido — ela arqueou suas perfeitas sobrancelhas ruivas.

— Por que você tá tão distraída?

— Por que você tá falando comigo? — Inquiri também, no tom menos grosseiro que existe. Eu só queria saber, tudo bem? Ela só falava comigo quando todo mundo estava junto, e quando se tratava de perigo.

— Eu só quero tentar — ela deu um sorriso. — Ainda é meio difícil pra mim...

— O que é difícil? — Perguntei confusa.

— Fazer amizades — respondeu ela.

Fiquei mais confusa ainda, mas não tive tempo para raciocinar, já que Liam estava vindo na minha direção, carregando sua mochila em apenas um ombro.

— Oi — ele disse quando já estava próximo. Olhou-me com uma cara de cachorrinho perdido, praticamente falando com os olhos que queria conversar comigo.

— Não aqui — sussurrei pra ele, como se Lydia não fosse ouvir.

Liam assentiu e mudando totalmente sua expressão.

— Aqui é a escola — justifiquei-me, mesmo não sendo totalmente esse o motivo. Isso era tudo novo pra mim. Eu nunca tive esse problema antes, e não tinha ideia de como falar sobre isso, mas não importava muito, afinal minha mãe psicopata e lobisomem estava por aí, tentando se vingar. Apenas não entendia por que ela estava enrolando tanto.

Liam entendeu e assentiu mais uma vez, estava pronto para me dar um beijo na bochecha mas não o fez, eu tinha um olhar assustador. Ele não havia entendido? Ele era meio doido, beijava garotas que batem na sua porta, mas claro, antes ele odeia elas. E desde quando ele beijava na bochecha dos outros?

— Vocês estão juntos? — Perguntou Lydia simplesmente.

— Não— Eu respondi desviando do seu olhar.

Lydia arqueou suas sobrancelhas mais uma vez, me deixando intimidada.

— Ele me beijou uma vez, tudo bem? E no fim de semana!

Lydia assentiu, mas ficou inquieta e pensativa, até finalmente soltar o que tanto pensava.

— Eu acho que ele não serve pra você.

— Você e meu tio estão de complô? — Perguntei depois de revirar os olhos. Eu acho que já podia fazer isso, não é? Acho que já tínhamos intimidade o suficiente para um revirar de olhos. Ela não se sentiu nem um pouco ofendida, ao menos. Eu estava pronta para falar que não era nada, entretanto eu estava com preguiça de dar explicações.

— Eu só acho que ele é imaturo demais... — Murmurou ela fitando suas unhas.

Nem tive tempo de responder, o sinal tocou mais alto do que ele costumava tocar.

.

Estava apenas eu e Stiles sentados numa mesa do refeitório, enquanto o resto do pessoal estava espalhado pela escola, fazendo alguma coisa que talvez fosse importante. Será que só eu e Stiles queríamos todos juntos? Porque era o que parecia. Eu não entendia por que todo mundo costumava ficar separado um do outro, será que alguns deles não se davam bem? Eu achava que não.

A conversa que eu tive com Lydia hoje cedo voltou à minha mente, mais especificamente a parte que ela falou que era difícil fazer novas amizades. E isso era bem estranho, porque todo mundo sabia que ela era a mais popular daqui, sempre conversando com pessoas a cada corredor que ela passava. Eu sabia que isso não era amizade, seria por isso que ela acha difícil faze-las? Ela acha difícil fazer amizades verdadeiras? Talvez, o único que eu via que ela tinha intimidade o suficiente era Stiles, que estava sentado comigo agora.

— Por que Lydia acha difícil fazer amizades? — A pergunta escapuliu da minha boca no momento que eu pensei nela, Stiles que estava com a boca cheia de bolacha, engoliu-a com muita dificuldade.

— Eu... eu não sei — falou Stiles todo nervoso, e mesmo eu não sendo um lobisomem, eu saberia que ele estava mentindo, ele era um péssimo mentiroso.

— Sim, você sabe. Vocêé... o melhor amigo dela — eu disse, deixando claro que eu não caí na sua mentira.

Stiles deu um suspiro exagerado e tomou um grande gole de água.

— Ela tinha uma melhor amiga — disse ele olhando nos meus olhos. —, e ela morreu.

— Ela andava com vocês?

— Sim — Stiles deu um suspiro, demostrando o quão desconfortável estava com aquela conversa.

— E como ela morreu?

— Você se lembra que eu disse que fui possuído por um “espirito maligno”? — Perguntou ele, fazendo eu assentir.

— Eu matei ela, eu ordenei que a matassem — sussurrou Stiles com o olhar baixo, e isso me fez perceber o quão culpado ele se achava.

— Não é sua culpa — eu disse com um sorriso de lado. — Você estava possuído, não foi você.

A única coisa que pude notar foi o lampejo de um sorriso triste e mínimo, como se ele não concordasse comigo. Mas o que eu poderia fazer se ele não acreditava nele mesmo?

Imediatamente me lembrei da conversa que eu tive com Chris Argent: “Você me lembra a minha filha”, falara ele. “Morreu salvando os seus amigos, uma heroína”. E agora que estava se sentindo culpada era eu, por ser “parecida” com ela.

— Ela era filha do sr. Argent, não é? — Perguntei eu em um sussurro.

— Sim, ela era.

E naquele momento, eu quis ser digna de me parecer como ela. Eu faria o que fosse necessário para salvar meus amigos e aqueles que eu amava.


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Notas finais do capítulo

OBRIGADA POR LER ATÉ AQUI!!!19
Não se esqueça de comentar, totalmente aceito críticas construtivas (só não aceito sugestões porque tenho quase toda história já escrita no computador).
Se achar que essa história merece, favorite e/ou recomende.
P.S.: Histórinha original nova vindo aí!!!11
BYE BYE
AMO VCS
AMO PARENTESES