Werewolf Fever escrita por Petr0va


Capítulo 13
12 - Sonho, Pesadelo ou Realidade?


Notas iniciais do capítulo

Olarrr gentes, tudo certo? Espero que sim.
Um imenso obrigada pelos comentários dos capítulos passados!!!11
E eu tô muito surpresa também, faz uma semana que eu postei o novo capítulo (quando tinha 2.000 visualizações) e agora já tem +2.500 visualizações! Obrigada, gente linda! Espero que os leitores fantasmas deixam de ter vergonha e passem a comentar, nem que seja um "continua" :D Obrigada novamente e nos vemos nas notas finais :DDDD



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Depois do meu fiasco no carro, eu decidi sair o mais rápido possível de lá dentro, e assim caminhei apressadamente até a porta de casa, e suspirei quando enfim havia chegado ao meu destino.

Encostada na porta, eu virei para o lado e tomei um susto, tio Thomas estava me encarando, avaliando-me de uma forma muito estranha. Me desencostei da porta, incomodada, e franzi o cenho quando percebi que meu tio continuava a me encarar.

— Por que você estava com Jordan? — Perguntou ele sem cerimônias, sem um “oi”.

Droga. Eu não estava preparada para essa pergunta. Eu não tinha nenhuma desculpa elaborada, eu nem sabia que essa pergunta iria chegar. O tempo em silêncio que eu fiquei no carro não foi o suficiente.

— Eu encontrei ele na rua. Ele me ofereceu uma carona, e eu aceitei, já que ele é praticamente meu chefe, e sabe como é... as pessoas aceitam a carona do seu chefe para não serem demitidas, certo? Bem, eu acho que sim. Porque é a coisa mais esperta se fazer, não é? — falei em uma rapidez que eu não sabia que era possível para um ser humano, toda espantada, eu praticamente vomitei as palavras na direção do meu tio. Depois disso, eu puxei todo o ar que meu pulmão necessitava depois dessa linda justificativa por sair de uma viatura de polícia com o Parrish dentro Meu tio arqueou as sobrancelhas, também espantado com a quantidade de palavras que eu falei, mas se ele soubesse a verdade, garanto que o espanto seria ainda maior. Mas não queria preocupa-lo no momento. Ele merecia alguma paz, já que antes de chegar aqui, ele nunca teve. Não do jeito dele, para ele paz é ficar trabalhando o dia todo, sem nenhuma preocupação além dos casos que ele tinha. Eu devia paz à ele.

Depois dele recuperar-se, ele perguntou:

— E onde você estava? — Ah, pra essa pergunta eu havia arranjado uma desculpa.

— Como hoje era o jogo de lacrosse, meus amigos decidiram comemorar a vitória em um barzinho... Juro que não bebi — dei bastante ênfase na palavra “amigos”, e o rosto do meu tio suavizou. Eu nem sabia se o time da escola ganhou o jogo, espero que sim. A única coisa que eu sabia era que quando se tratava de amigos, não teria problema algum pra Thomas, já que ele ficaria bem feliz por saber que eu tinha alguns. Mal sabia ele que esses mesmos amigos me levaram para um galpão escuro e me amordaçaram.

— Eu vou subir, tudo bem? — meu tio assentiu e me deu um breve “boa noite”.

Eu tomei um banho tão relaxante, não sei se achei isso por causa do dia que eu tive ou por que foi relaxante mesmo. Deitei na minha cama, e fiquei encarando o forro do meu quarto, não sei o porquê, apenas encarei.

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Eu estava em algum lugar, e a única coisa que eu sabia era que o lugar estava completamente escuro, sem nenhuma luz, nada. Fitei a escuridão na minha frente, esperando que algo saísse de lá. E de fato, saiu, acompanhado de uma luz. No começo eu não via nada, depois enxergava apenas a silhueta escura do que parecia ser um homem, mas enfim o homem revelou-se, e era o mesmo cara que havia tirado a fita adesiva da minha boca sem dó algum. Ele estava ainda mais assustador com aquela escuridão, seu rosto estava envolvido nas sombras, como se quisesse se esconder. E eu encarava tudo aquilo confusa, não sabendo o que ele queria fazer naquele lugar, comigo.

— O que você está fazendo aqui? — Decidi perguntar por causa do silêncio desconfortável que pairava sobre nós. — O que você quer comigo?

O homem deu uma risada anasalada, provavelmente rindo da sua própria piada interna que me escondia. Aproximei-me mais e franzi as sobrancelhas, ele estava rindo de mim?

Ele também deu um passo à frente, agora já sério, como se não tivesse dado nem que fosse a mínima risada segundos atrás.

— Você é fraca, Miriana.

— O que? — Perguntei ambígua.

— Exatamente isso que você ouviu, Miriana, você é fraca — e antes que eu pudesse me pronunciar, ele prosseguiu. — Pergunta o que eu estou fazendo aqui, o que eu quero com você. Implora por misericórdia. E é exatamente por implorar por misericórdia que você é fraca, Miriana.

Olhei pasma para o homem, eu não era fraca, eu sabia disso. Eu só estava passando por momentos difíceis, passei por momentos difíceis. Eu só queria sobreviver, todo mundo quer sobreviver. Isso é o que todos querem, e implorar por misericórdia não era errado, é claro que não. Eu sabia, era só que...

— Não, eu não sou fraca — eu repetia para ele, maneando a cabeça negativamente, tentando convencer a mim mesma, eu não era, não podia ser fraca depois de tudo que passei. — É a natureza humana, eu só queria sobreviver.

— Esse é o seu problema, Miriana. Você não é humana, não tente agir como um deles. Você é um lobisomem.

Um choque atingiu meu corpo, provavelmente era a realidade falando que tudo aquilo era verdade, e eu apenas negava. Mas eu iria continuar negando, eu só era uma humana com algo há mais, certo? Era isso, apenas isso, tinha que ser isso.

— Você não é humana, Miriana. Lembre-se disso.

Levantei minha cabeça para fitar o homem, e ele continuava sério, impassível. Mas então ele desapareceu como se nada tivesse acontecido, como se não estivesse me falando o quão fraca eu era.

— Qual o seu nome? — Gritei para a escuridão, sabendo que eu não teria resposta.

— Derek — soprou em meu ouvido, mas eu sabia que não tinha ninguém ali.

Levantei-me em solavanco, nem percebi que havia dormido, sentei-me na cama rapidamente com uma respiração irregular, eu apenas... aquilo parecia tão real. Jesus, eu preciso saber se aquele era realmente o nome do cara, eu sabia que aquilo foi só um sonho, mas eu precisava saber. Estava me sentindo envergonhada, já que meu próprio subconsciente falou que eu sou fraca, isso é um tapa na minha cara. Precisei do meu próprio subconsciente para notar a realidade, não sabia se o agradecia ou mandava ele ir para um lugar com um nome que não era muito bonito.

Deus, eu sou tão horrível.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da aparição do Derek delicinha????///
Esse capítulo não é O capítulo, mas ele é importante :)
Até o próximo capítulo!!!!!111
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