Viagem no tempo escrita por Yin Haru


Capítulo 1
O pergaminho proibido!


Notas iniciais do capítulo

Yo minna!!! aqui estou eu com mais uma história
ah, as personagens principais são o Boruto, a Sarada e o Shikadai. A Sakura, a Hinata, o Sasuke e o Naruto (bem como outras personagens) vão aparecendo ao longo do tempo.
Não sei porque é que a tabela com a lista das personagens não tem o nome de toda nova geração incluída...
(ノ◕ヮ◕)ノ*:・゚✧
A fic não terá data fixa para ser postada (;一_一)Mas espero que gostem! Vou tentar escrever de modo a causar boas gargalhadas XD O próximo capítulo está a ser escrito... a fic também está a ser postada no deviantart (yinharu95) e no tumblr (yin-haru-sasusaku).e quem está à espera de um novo capítulo de "em busca do amor! Shannaro?!) quero que saibam que ainda estou a trabalhar nele (づ ̄ ³ ̄)づ
Boa leitura!

(Atualizado a 29/06/2017: corrigi alguns erros, modifiquei algumas frases e acrescentei outras no final da história. Lamento a demora em postar e irei atualizar a fic tão breve quanto possível)



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Estava um belo dia em Konoha. O sol brilhava, o céu estava limpo, os pássaros cantavam, alguns dos habitantes passeavam pelas ruas movimentadas… bem, este era sem dúvida um belo dia de Verão.
No entanto, havia alguém que não estava lá muito contente…
— Boruto! – o Shino-sensei chamou a atenção daquele aluno, outra vez – Estamos no meio de uma aula! Por favor, fica sossegado.
— Ei! O Shino-sensei é sempre o mesmo-ttebasa! – reclamou o mais novo com uma expressão desgostosa, enquanto cruzava os braços e fazia beicinho.
O Boruto era sem dúvida uma cópia do seu pai, não só pela aparência, mas também pelo seu comportamento. E isso às vezes podia ser um pequeno problema, do ponto de vista do Aburame.
— Eu só queria-me divertir um pouco… - resmungou novamente.
— Boruto, amanhã de manhã vocês terão uma pequena prova. Porque é que não prestas atenção à revisão que estamos a fazer agora em vez de atirares aviões de papel pela sala de aula?
— Mas eu não preciso de saber nada disto-ttebasa! – gritou bastante chateado.
Por fim, o loiro rendeu-se e ouviu as explicações do sensei, bastante sossegadinho, até ao final da primeira parte da aula, sendo que uma certa menina de cabelos negros continuava a observá-lo, muito discretamente.
(…)
— Oi, Boruto! – o pequeno Shikadai chamou a atenção do seu colega de turma – O que é que foi aquilo há pouco? Tsc… és mesmo problemático…
— Hum… - o pequeno resmungou de olhos fechados, mas em seguida abriu os mesmos, com um grande sorriso – Shikadai! Queres ver uma coisa? – os seus olhos azuis brilhavam de entusiasmo e o pobre do Shikadai não conseguiu dizer que não – Vamos lá-ttebasa!
O Uzumaki pegou na sua mochila e puxou o Nara para o fundo da sala e fez sinal para que este se agachasse, sendo que ele fez o mesmo em seguida.
Depois, o loiro tirou um pergaminho de dentro da mochila. Este estava amarrado com uma corda fina, vermelha, e continha a palavra “proíbido”, nele escrito.
Ao reparar naquele detalhe, os olhos do pequeno Nara arregalaram-se de imediato.
— Boruto, tu és idiota ou quê?! – sussurrou zangado e olhou para os lados, para ver se ninguém os estava a ouvir ou a observar. Os outros alunos estavam entretidos a conversar e a lanchar (coisa que ele também deveria estar a fazer naquele preciso momento, diga-se de passagem) – Esse pergaminho diz “proibido”! Tu por acaso sabes o que é que essa palavra significa?
— Mas é claro que sei-ttebasa – respondeu num tom descrente – O meu pai estava a esconder isto ontem na sala secreta da nossa casa. – o Uzumaki riu-se – Ele nem sequer deu por mim!
— Não sei se ei de ficar preocupado pelo facto de que o Hokage-sama não te notou e que tu roubaste isso sem que ele soubesse, ou pelo facto de me teres acabo de contar que tens uma sala secreta na tua casa (que deixou de ser tão secreta assim…). És mesmo um baka… - resmungou a última frase mentalmente.
— Hum… roubar é uma palavra tão feia – resmungou. – Eu apenas levei-o emprestado… sem pedir autorização…
— … - uma gota apareceu perto da cabeça do outro rapaz. Será que o Boruto era mesmo daquele mundo? Esta era a pergunta que rondava a mente do Shikadai, dadas as atuais circunstâncias.
— Bem, continuando… Eu ouvi-o dizer que este pergaminho contém um jutsu super secreto. Parece que ele nos faz viajar no tempo.
— Viajar no tempo? – uma voz atrás do Boruto ecoou. – Isso é mesmo possível? Mesmo que este seja um mundo composto por ninjas, isso parece ser muito estranho… até mesmo impossível.
— Ah! – o Uzumaki assustou-se e levantou a cabeça de imediato. - Sarada, mas que susto!
— De onde é que ela apareceu? – questionou-se o Shikadai, internamente.
— O que é que estás a tramar desta vez, baka? – indagou a Sarada, num tom deveras acusatório.
— A quem é que tu estás a chamar baka?!
— A ti, ou estás a ver mais algum idiota por estes lados? – indagou ao abaixar-se.
— A quem é que tu estás a chamar idiota, quatro-olhos?
— Mais vale ser quatro-olhos do que ser burra.
A discussão continuou até que o Shikadai tosse, para que os outros dois notassem a sua presença e parassem de discutir, eventualmente.
— Vocês os dois são demasiado problemáticos. Daqui a pouco toda a atenção vai estar sobre nós.
— Nada disso – a pequena Uchiha nega com a cabeça. – Todos aqui já estão habituados às idiotices do Boruto. Mas vamos ao que interessa… – A menina foi logo diretamente ao ponto da questão já que o Uzumaki ia revidar. - … que pergaminho é este?
— …
— Aff… - o moreno suspirou.
Depois de uma breve explicação dada pelo Nara, a Uchiha pronunciou-se.
— Não devemos abri-lo.
— Não devemos? Quem disse que tu estavas incluída, quatro-olhos?
— Boruto, se esse pergaminho diz “proíbido” por algum motivo é – respondeu, ajeitando os seus óculos vermelhos. – Os meus pais têm muitos pergaminhos secretos lá em casa e eu nunca mexi num.
— Bah! Isso é porque tu és muito certinha.
— Comigo é o mesmo.
— Então vocês são os dois muito certinhos–ttabasa! – ele deu ênfase às suas palavras.
Alguns segundos depois, o mesmo rapaz voltou a falar.
— Não me digam que não estão nem um pouco curiosos... -picou com um sorriso no rosto.
O filho do sétimo Hokage avaliou as expressões dos dois colegas e riu internamente.
— Apanhei-vos-ttebasa! – disse mentalmente.
— B-bem… - a Sarada volta a ajeitar os seus óculos, com uma expressão emburrada no rosto. – Não é que não queira ver, mas temos que fazer o que está certo!
— E o que está certo é não abrir esse pergaminho – finalizou o Shikadai.
— Pois bem, de qualquer modo eu não preciso da vossa ajuda. Aliás, eu apenas quis mostrar o pergaminho ao Shikadai e aqui a quatro-olhos entrou na conversa sem ser chamada – o pequeno Uzumaki levanta-se e guarda o pergaminho dentro da sua mochila. – Mas… - ele dá um sorriso sapeca para os seus colegas. - … se por acaso estiverem interessados, amanhã depois do almoço tenciono investigar!
— Com investigar queres dizer “abrir o pergaminho”, certo? – a Sarada suspirou pesadamente.
— Mas é claro que sim-ttebasa!
— Não contes comigo. Sinto que algo de muito estranho pode acontecer e eu não quero estar em sarilhos. Isso seria demasiado problemático. Além disso, depois do almoço gosto de dormir uma boa sesta.
— Sesta? Isso é p’ra crianças-ttebasa!
— E nós somos o quê Boruto? – indagou a Uchiha, de um modo retórico.
— Vou lanchar agora. E não se esqueçam, se estiverem interessados em investigar, venham ter comigo ao pé do Ichiraku rámen por volta das duas e meia da tarde.
O Uzumaki volta para o seu lugar e lancha descansado, tal como a Sarada e o Shikadai. Afinal de contas, depois da hora do lanche eles ainda tinham mais algumas aulas pela frente.
*
*
*
— Tadaima! – a pequena Uchiha chega a casa e tira a sua mala escolar, deixando-a em cima do sofá .
— Okaeri Sarada! – responde a mãe. – Estou na cozinha!
— Ok!
Antes de ir ter com a matriarca, a menina pegou na sua mala e subiu as escadas, para arrumar a mesma no quarto.
Depois, ela calçou uns chinelos (de andar por casa) e foi lavar as mãos.
— Já estou aqui mamã!
— Como é que correu o teu dia? – indagou a Sakura com um sorriso no rosto, para depois dar um beijo cheio de ternura à sua filha.
— Correu bem. – respondeu igualmente com um sorriso. – Sabes mamã… estou um pouco preocupada… – confessou ao sentar-se numa das cadeiras.
— Preocupada? Com o quê? – a rosada coloca algumas torradas com manteiga em cima da mesa, e um copo com sumo de laranja.
— B-bem… é que o Boruto tem um plano maluco…
— Eh? Outra vez o Boruto? – a Uchiha suspira. – Ele parece mesmo o Naruto… é tão traquina… Mas o que é que ele anda a tramar desta vez?
A Uchiha era sempre muito aberta com a sua mãe. Se tinha algum problema, então ela contava de imediato. O mesmo acontecia com o seu pai.
Ela era muito ligada a eles.
— Eto… o Boruto…
A jovem explicou o que sabia, fazendo algumas pausas para comer o seu precioso lanche. No fim, a Sakura suspirou novamente.
— O Boruto anda a arranjar muitos problemas ultimamente… - desabafou a mais velha. – Talvez esta seja a maneira de ele demonstrar que quer alguma atenção. Se bem que eu também ficaria curiosa para saber o que é que aquele pergaminho tem… Shannaro!!!!- completou a última frase mentalmente.
— Hum…
A rosada sorriu. A Sarada tinha herdado a expressão monossilábica do seu pai, Uchiha Sasuke, e na opinião da Sakura, isso era muito divertido.
— Queres ajudá-lo não é?
— Hum?
— Querida… tu queres ajudar o Boruto, não é?
— H-hai… - respondeu baixinho.
— Pois bem… - a matriarca afaga levemente os cabelos negros da sua filha e sorri. - … amanhã vai com o Boruto e toma conta dele, está bem? – os olhos da mais nova arregalaram-se. – Vê se ele não faz disparate algum. És uma menina muito responsável e eu e o teu pai confiamos muito em ti. Tenho a certeza de que vais dar o teu melho. Certo?
— Certo!
As duas sorriem e depois ouvem os passos de alguém a entrar na cozinha.
— Aquele rapaz só se mete em sarilhos… - resmungou uma voz rouca. – Sarada, faz como a mamã disse, ok?
— Papá! – a pequena saltou do lugar e foi de encontro ao patriarca, que levantou a mesma quase que instantaneamente e os dois abraçaram-se. – Quando é que chegaste da missão?
— Há uma hora atrás.
— O papá queria fazer-te uma surpresa. Foi por isso que eu não tinha dito nada quando tu chegaste – comentou a Sakura, entre risos.
— Que tal irmos passear um pouco? – indagou o Sasuke.
— Sim! – responderam as outras duas, bastante animadas.
O Sasuke fez um sinal apenas com o olhar, para a sua mulher, e esta entendeu de imediato o seu significado.
Teriam que conversar sobre este assunto mais tarde. E de preferência, também com o Naruto e a Hinata.
*
*
*
No dia seguinte…
A Sarada já estava a chegar ao ponto de encontro. Ela trazia uma mala com lanche, já que a sua mãe fizera questão, e avistou logo de imediato uma figura loira que já lhe era muito conhecida.
— Konnichiwa Boruto.
— Hn? Sarada?! – indagou espantado. – Não estava à espera que viesses!
— B-bem é que eu… - ela ajeita os seus óculos de um modo descontraído. – Vim vigiar-te. Alguém responsável tem de estar por perto para garantir que não fazes alguma loucura! – respondeu num tom demasiado repreensivo para a sua idade…
— Que loucura-ttebasa?!
— Não vou responder a essa questão – disse a Uchiha, agora num tom de superioridade, que também herdara do seu pai.
— E o Shikadai? Onde é que ele está?
— Não sei – a morena encolhe os ombros. – Eu conversei com ele ontem e ele disse que estava indeciso…
— Mas nós não podemos esperar muito-ttebasa!
— E porque não? Ainda é cedo.
— A minha mãe vai comprar hambúrgueres para o jantar – disse com um sorriso, e com o rosto levemente avermelhado, o que lhe deixava com um ar engraçado e um tanto fofo. – Se eu não me despachar, não vai sobrar nada! A Himawari é uma grande comilona… - resmungou alegremente e sem saber o porquê, a Sarada sorriu ao ouvir tais palavras. Era bom vê-lo contente…
— Hum? – a morena desperta dos seus próprios pensamentos e coloca uma cara emburrada.
Vinte minutos se passaram desde então. O Boruto já estava impaciente e a Uchiha permanecia sossegada.
— Vamos embora-ttebasa! Provavelmente o Shikadai está a dormir…
O Uzumaki agarra na mão da sua colega de turma e “arrasta-a” pela rua. A morena fica ligeiramente corada por causa daquela ação inesperada.
— E-ei espera! Boruto! Onde é que vamos? Shannaro!!!!!!!!!!!!!
Algumas ruas mais à frente, o jovem rapaz pára.
Não havia ali ninguém para além deles.
— Não costumam passar muitas pessoas por aqui.
— …
— Vamos abrir agora o pergaminho!
Ele abaixa-se e tira a mochila das costas. Em seguida, retira o pergaminho da dentro da mesma.
A Sarada também se agacha.
— Espera Boruto! Tens mesmo a certeza que…
— Sim-ttebasa! – ele cortou-a de imediato, com uma voz confiante. – Vamos a isto!
O loiro desamarrou a corda vermelha que estava amarrada numa parte do pergaminho. Em seguida, começou a abrir o mesmo, lentamente.
— O que é isto?
A Sarada olhou atentamente mas não teve tempo de reagir. Uma luz bastante brilhante apareceu de repente, vinda do pergaminho, e ambos foram engolidos pela mesma.
— Ahhhh!!!!!!!!!!!
Antes que a luz desaparecesse, o Shikadai conseguiu chegar a tempo. Ele correu e agarrou o braço do Boruto e a mão da Sarada.
— Preparem-se! - gritou o pequeno Nara.
Uns segundos depois e aquela rua volta a ficar deserta. As três crianças já ali não estavam.
Ao mesmo tempo que isto acontecia, a campainha da casa dos Uzumaki toca.
Uma mulher de cabelo azul-escuro, curto, e olhos percolados apressa-se para abrir a porta.
— Sakura-chan! Sasuke-kun! Que bom ver-vos.
— Hinata...
Perante a expressão séria que o casal Uchiha tinha, a Uzumaki apressou-se a deixá-los entrar.
— O Naruto está aí? - pergunta o Sasuke.
— Não... Ele está no escritório do Hokage.
— Então não precamos tempo e vamos para lá.
A Himawari que estava agora atrás da sua mãe a ouvir tudo, perguntou o que se passava.
— Não se passa nada minha querida... - a Hinata tranquilizou a sua filha, gentilmente. - Vamos. Vou levar-te para casa do teu avô. Tenho a certeza que a tia Hanabi está desejosa de poder brincar contigo outra vez.
Com um sorriso no rosto, a pequena corre escada a cima para ir buscar algumas das suas bonecas preferidas.
Uns segundos depois, a Hinata volta a pronunciar-se.
— Sakura-chan, Sasuke-kun... O que é que se passou?
— Boruto...
Com esse simples nome, mas que era tão importante para ela, a matriarca sente um aperto no peito.
— Tem calma Hinata - a Sakura toca no ombro da morena, traquilizando-a. - Está tudo bem com ele. - a outra suspira de alívio. - Mas...
— Digamos que ele pode estar em apuros. - conclui o Sasuke.

Continua…


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Notas finais do capítulo

e então? Será que o 1º capítulo ficou bom? O.o E será que mereço comentários????
Espero mesmo que tenham gostado desta nova fic. Como já tinha dito, não terei uma data fixa para postar tenho tantas fics para continuar O.O *suspiro dramático*
Até ao próximo capítulo!



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