Why Try escrita por Agente 27


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

O que foi esse ep novo de the flash? morri e voltei a viver depois dessa, meu otp deu certo (pena q vai ser real) kkk vamos a historia



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Iris West P.O.V

Estou aqui no terraço, olhando para meu antigo diário e chorando feito idiota. Eu tinha esse diário desde pequena. Papai me deu de presente de natal um ano antes de Barry vim morar com a gente. É nele que contém todas as boas e ruins memórias da minha vida. Desde a morte da minha mãe até o dia em que comecei a ter sentimentos pelo Barry. Eu sei que não deveria chorar, mas lembrar do que eu sentia todos os dias pelo Bar quando era adolescente abalou as minhas estruturas. Estava limpando algumas coisas no meu novo quarto quando encontro esse diário bem num fundo de uma caixa. Nem imagina que ele ainda existia. Achei que papai o havia jogado fora assim como aconteceu com alguns brinquedos e coisas da minha infância e adolescência. Eu sabia que não deveria ler, mas não conseguir evitar. Foi mais forte do que eu. Então, decidi vim aqui no terraço do meu antigo trabalho e ler o que eu já sabia que ia me deixar abalada. Louca? Não eu não sou, mas não pude evitar de fazer essa besteira. E cá estou eu lembrando todos os meus bons momentos com o Barry. Como foi que isso tudo aconteceu? Como pode duas pessoas que se amam tanto deixarem esse sentimento escondido por tantos anos pelo simples fato de ter medo? Sei que eu errei assim como o Barry errou em não contar nada. E agora vamos pagar o preço por isso. Senti um vulto passar atrás de mim e deduzi que fosse o Flash. Virei de costas e lá estava ele parado me olhando enquanto seu rosto vibrava.

– Odeio isso sabia? – perguntei apontando para o seu rosto e notei que ele deu uma leve risada –

– Tem que ser assim – Afirmou sem mudar a posição –

– Fez um belo trabalho ontem – Ignorei sua desculpa e lhe dei os parabéns pela vitória contra os bandidos que ele enfrentou no banco de Central City –

– Foi apenas o meu dever – Respondeu –

– Sabe que temos policias preparados para isso e que você não é obrigado a ajuda-los né? - Perguntei. Tudo bem que ele é rápido e pode poupar o tempo dos policias, mas se continuar desse jeito eles vão ficar sem emprego -

– Acho que uma ajuda é sempre bem-vinda - Explicou. Continuava na mesma posição de sempre e vibrando o rosto. Cara, eu não conseguia ver o formato do rosto dele com a mascara que ele usa, qual é a necessidade de ficar vibrando? Isso é bem esquisito! -

– É sim – murmurei fechando meu diário e o colocando dentro da bolsa –

– Está triste? Algo aconteceu? – Notei uma preocupação em sua voz e isso me deixou um pouco feliz –

– Nada não, é que – a desculpa que eu queria dar morreu em minha boca e soltei um suspiro – Já se sentiu triste por que a pessoa que você ama está tentando ser feliz, mas você não esta feliz porque não é ao seu lado que ele está sendo feliz? - Soltei tudo de uma vez e senti uma calmaria pelo meu corpo. Bem que dizem que desabafar melhora muito o estado de espírito da pessoa -

– Já – respondeu seco, porém havia tristeza nessa fala e eu a pude sentir –

– Me sinto assim agora. Sei que estou sendo egoísta, eu assumo, mas me sinto tão confusa. Desde o dia em que... O dia em que ele... – eu tentava fazer com que minhas palavras soassem de um jeito que ele pudesse entender, mas eu não sabia o que dizer – em que... Ele disse que me amava, meu mundo parou ali – consegui terminar o que tanto queria dizer e o senti dar dois passos pra trás – Disse algo de errado? –

– Não! – sua voz saiu firme, porém quase inaudível –

– Sinto como se o universo inteiro tivesse seguindo enfrente, inclusive ele, mas o tempo tivesse parado pra mim. É horrível me sentir assim. E o pior é saber que parte disso é minha culpa – Desabafei. Talvez ele não entendesse direito de quem eu estava falando. Se eu tinha um namorado, porque estaria falando de outro? Com certeza deve ser isso que está passando em sua mente -

– Amor não correspondido? – perguntou dando um riso irônico –

– Não, é recíproco, porém agora é impossível. Nós dois seguimos enfrente, o problema é que agora eu já não sei se eu to mesmo seguindo enfrente – respondi abaixando a cabeça e mexendo sem parar nós dedos –

– Bom você precisa ser honesta – pronunciou me fazendo levantar a cabeça e olhá-lo. Seu rosto continuava vibrando. Queria pelo menos olhar em seus olhos -

– É eu sei. Não posso fazer com que o meu namorado sofra. Uma hora ou outra ele vai perceber. Você percebeu – dei um leve risinho e ele fez o mesmo –

– Sou muito rápido em perceber as coisas – Respondeu num trocadilho – Olha, quando você fizer isso vai sentir um peso a menos em suas costas. Promessa de herói – Ele disse cruzando os dedos –

– Okay, vou acreditar – Ri do gesto que ele fez - Obrigada – Dei um sorriso sincero a ele - Essa conversa me ajudou muito. Muito mesmo – verbalizei me sentindo mais leve do que nunca. Bem mais leve -

– Que bom. Meu objetivo é sempre esse – Piscou no final da frase -

– Achei que fosse impedir assalto há bancos e ajudar velhinhas com ladrões – Falei usando um tom sarcástico –

– E ajudar mocinhas apaixonadas também – Ele respondeu piscando e saiu em um flash –

– Parece que sim – murmurei pra mim mesma enquanto pegava minhas coisas e saia do terraço –


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem
Fantasminhas, aparecem pra comentar o q acham, preciso saber a opinião de vocês



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