A Nova Uchiha escrita por Mrs Fox


Capítulo 16
Sixteen


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeeeei gente!
Mais uma capítulo pra vocês, desculpe pelos erros e boa leitura!



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– Em resumo, esta é a nossa atual situação. - Kakashi estava de costas para nós, observando o movimento da vila pela janela.

– Ainda está muito vago. - falei apesar de saber que estava constatando o obvio.

– Esse cara, seja ele quem for, é problemático de se lidar, tirando o fato de que ele é um psicopata, não temos nenhuma informação que possa ser util para um plano que possa dar resultado certeiro.

– E nessa posição, - Kakashi andou até se sentar na mesa. - é mais prudente não corrermos riscos.

– Sakura deve ter obtido alguma informação. - Sai que agora estava quieto falou com um tom apático que superava o meu usual.

– Já pensei nessa possibilidade, - falou Shikamaru - mas não sei se deve ser usada no momento. - movi meu olho rapidamente para Shikamaru antes de voltar a focar no ponto anterior, entendi exatamente o porquê de não querer envolve-lá no momento.

– Entendo. - Kakashi falou mostrando certa preocupação. - Pela descrição que Shikamaru e Naruto me fizeram quando chegaram aqui é melhor esperarmos alguns dias.

– Isso por que Sakura foi torturada? - Sai chamou nossa atenção. - Talvez com cuidado ela consiga falar. - me virei sentindo meus olhos se afiarem para sua figura.

– Sai, nesse caso devemos esperar um tempo para ela se reculperar.

– Com todo respeito Hokage-sama, entendo seu receio, porém esse material que Shikamaru consegui demonstra claramente que estamos em uma situação delicada, se não agirmos rápidos a segurança de muitos estarão em perigo. - senti meu corpo se mover milimetricamente em sua direção e meus punhos se fecharem

– Não posso descordar com a análise de Sai, - Shikamaru interviu - Sakura pode ter conseguido algo útil, e se queremos evitar um grande problema deve fazer algo a respeito.

– Ninguém irá importunar Sakura. - soltei impulsivamente, e olhei para Kakashi, passando a clara mensagem que não permitiria.

– Sasuke está certo, um interrogatório não vai ajuda-lá, estão proibidos de obrigá-la a falar algo até segunda ordem. - soltei levemente o ar do pulmão, quando aquela voz voltou a falar.

– Não precisamos coletar as informações verbalmente, Ino poderia usar um dos jutsus da sua família para coletar os dados. - ele terminou de apresentar a sua ideia “brilhante” com aquele sorriso seco no rosto.

– Parece que você não entendeu, ninguém irá importunar Sakura. - dessa vez me virei completamente ao dizer isso, senti minha garganta se fechar ganhando um tom de ameaça.

– Você que me pareceu não compreender Uchiha Sasuke, se o que tiver escrito nesses diários for verdadeiro podemos ir para uma nova Guerra Ninja, - apesar das palavras, seu tom era semelhante ao de uma mãe explicando alguma questão básica para o filho. - por tanto, deixar Ino examinar a mente de Sakura é a melhor solução para ambos lados.

– Errado, - antes que ele percebesse eu estava em suas costas mantendo a katana, apesar de uns centímetros afastada, na reta do seu pescoço. - a melhor solução para ambos lados é deixar que ela conte no tempo que desejar. - o rosto envergonhado e auto-depressiativo no dia que queimei suas roupas voltaram a minha mentem, trazendo minha raiva de volta.

– Sasuke, guarde essa katana. - Kakashi falou como se repreendesse uma criança pequena, que nesse caso era eu. - Sai tire a mão do coldre de kunais.

Com uma expressão de indignação pelo tom usado, guardei a arma, ouvi um suspiro de alívio de Shikamaru enquanto libertava as mãos do selo fazendo a sombrar para seu progresso, seguido de um quase inauditivo “ pé no saco”, Sai puxou sua mão do feicho e ao me afastar vi uma gota de suor descer pelo seu rosto de robô.

– Não invadiremos a mente de Sakura, ela terá uma semana de descanço do caso, depois a colocarem a par de tudo e colheremos as últimas informação, Sasuke agradeceria se você a avisasse. Dispensados.

Sai acenou e sumiu em uma nuvem de fumaça, Shikamaru colocou as mãos no pescoço e dando um até logo saiu da sala, movi meu corpo com intenções de ir diretamente para meu quarto, porém no momento que toquei na maçaneta, ao voz do meu ex-sensei chamou a minha atenção.

– Não sei o que aconteceu com Sakura durante o genjutsu, Naruto falou que você se recusou a contar o que viu, e sei também que isso lhe atingiu de alguma forma.

– Como você mesmo disse o genjutsu foi nela, não à lógica em dizer que fui atingindo. - resmunguei percebendo aonde ele queria chegar.

– Ah Sasuke, não tente fingir. - percebi um certo tom melancólico em sua voz. - Lhe atingir somente por se tratar dela, você percebeu isso. Porém descontar sua raiva em Sai com sua katana não é exatamente muito produtivo.

– Eu sei, - virei o rosto para encará-lo - mas você também sabe que aquilo não foi a sério.

– Percebi que só queria assustá-lo, entretanto não consigo resistir ao impulso de te corrigir quando nescessário. - observei um sorrisinho surgir por de baixo da máscara.

– Tudo isso por que já foi meu sensei? - olhei debochado pelo ombro.

– Tudo isso porque as vezes me sinto seu pai.

Congelei aonde eu estava. Fazia anos que eu não sabia o que era chamar alguém de otou-san, receber um olhar severo por alguma travessura, ou até mesmo aquela velha cobrança de fazer tudo certo, de ser sempre o melhor. Só depois da morte do meu pai puder perceber gestos carinhosos escondidos em meio toda sua severidade, o que me deixou ainda mais rancoroso sobre seu assassinato. Me lembrei da minha relação com Kakashi, principalmente no mês que passamos longe da vila em treinamento para a terceira etapa do exame chunin, era inegável que o tempo todo ele me tratou como uma criança que deveria ensinar muitas coisas sobre a vida, sua alegria no momento que conseguir fazer o primeiro Chidori era praticamente palpável. Ele sorriu, bagunçou meus cabelos e disse: “Fico feliz em saber que mesmo não tendo filhos, posso confiar meu jutsu à alguém.”

Depois daquele massacre, e de tudo que aconteceu, eu não podia negar que Kakashi tinha se tornado o mais próximo da imagem de um pai.

– Sabe… - comecei com um sorriso mínimo que não pude evitar - você continua sentimental demais. - e saí da sala antes que ele pudesse comentar algo a mais.

~#~

Ao sair da sala do Hokage, Sai achou que seria melhor passar em casa antes de voltar para o trabalho na ANBU, já que Ino ficara brava na ultima vez que ela chegou de uma missão e ele não foi vê-la. Quando abriu a porta de casa sentiu o cheiro de flores que ela usava, não entendia muito bem o porquê do seu cérebro ter associado o aroma a conforto, mas sempre se sentia melhor; suspeitava que estava relacionado ao fato do cheiro doce significar que sua esposa estava perto, porém tinha algo a mais que sentia dentro do si mesmo sendo incapaz de definir o que. Tirou os sapatos deixando na entrada da porta e foi em direção ao barulho do quarto, assim que apareceu na porta só viu os olhos da esposa, antes que um par de braços envolvesse seu pescoços e uma massa de cabelos loiros atrapalhassem a sua visão.

– Sai-kun, eu estava com saudade! Você está bem? - Ino se afastou o suficiente para grudar os lábios de ambos.

– Sim, como foi sua missão?

– Foi tranquila, - ela falou se soltando do pescoço do marido, indo em direção a mochila - apesar do que aconteceu com a Sakura. E a investigação está indo bem?

– Kakashi-sama resolveu pararmos por uma semana por conta da Feiosa. - ele sorriu ao poder usar o apelido.

Logo depois que começara a namorar Ino, tinha sido repreendido por usar o apelido com Sakura, principalmente em público. Certa vez teve de ouvir gritos da loira quando usou o apelido no meio de um grupo de ninjas deixando a rosada brava e envergonhada ao mesmo tempo, depois desse episódio, deixou o apelido somente para ser utilizado nos momentos em que estivessem sozinhos.

– Vai ser bom para ela um tempo. - ela suspirou cansada - Só queria que ela tivesse confiado em mim para contar o que aconteceu.

– Sasuke se recusou a contar qualquer coisa até mesmo para o Hokage, mas isso só vai atrapalhar nas investigações.

– Sai! A Testuda não está bem, como você pode pensar em investigação em uma hora dessas? - ela se virou indignada para o marido.

Sai preferiu ignorar a pergunta, todos estavam agindo como se ele não se importasse com o estado da sua antiga companheira de time, quando na verdade só estava temendo uma guerra ninja. Ainda se lembrava dos gritos e desespero, do sangue no chão e dos corpos empilhados; o sofrimento estampado no rosto de todos após a volta para vila era tão forte, que até mesmo ele sentiu uma forte dor com tudo aquilo. Ele só queria evitar o pior.

– Sugerir que você usasse um dos seus jutsus para entrar na mente da Feiosa e tirar o que era necessário sem ter que interrogá-la, mas o Uchiha me ameaçou com a katana falando que ninguém forçaria ela a nada. - agora podia perceber que a ameça não tinha sido séria, porém na hora só pode se lembrar na capacidade que o ninja demonstrou na guerra e o quanto ele poderia ter evoluído.

– Eu não fico surpresa com isso. - Sai observou o sorriso presunçoso no rosto da mulher.

– O que você quer dizer com isso?

– Quando eles chegaram do escorijo, a Testuda ficou dormindo por um dia inteiro, mas ele não saiu de perto dela. Nos dois dias de viagem quando ela estava comigo ele andava na frente observando tudo ao nosso redor, quando ele estava ao lado dela, mesmo que mal estivessem conversando, senti como se ele tentasse cuidar dela. Ele até a levou para casa quando chegamos na vila. - Sai ficou um tempo pensando no que sua esposa tinha dito, até que se lembrou um trecho de um dos livros que tinha lido.

– Você está querendo dizer que ele está interessado nela? - perguntou pensativo, com um dedo encostado na boca.

– Só estou falando o que eu vi. - ela sorriu e pulou para o guarda roupa. - Que tal aproveitarmos e almoçarmos fora antes de você voltar para o trabalho?

Ela puxou uma toalha e deu um beijo em Sai, impedindo uma resposta negativa antes de o puxar junto para o banheiro com um sorriso travesso nos lábios.

~#~

Era final da tarde quando parei na frente da casa dos Haruno pela segunda vez naquela dia, já que Kakashi me pediu para avisar sobre a pausa na investigação. Dei duas batidas de leve na porta, e ouvi um estridente “Já vai” que se assemelhava pouco com a voz de Sakura, quando a porta foi aberta, grandes olhos verdes escuro me olharam surpresos antes de se transformarem numa expressão de contentamento.

– Oh Sasuke-san, Como é bom revelo! Quer entrar para tomar um chá? - a mãe de Sakura me comprimentou já me puxando para dentro da casa. - Pena que Kizashi não está em casa, ele ficaria muito contente em vê-lo.

– Eu gostaria de falar com Sakura. - firmei o meu pé na soleira da porta tentando não entrar na casa.

– Ah, ela não está em casa, depois do almoço disse que ia para o hospital trabalhar.

– Ela foi trabalhar? - perguntei tentando entender se eu havia escutado corretamente.

– Sim, algum problema? - algo na minha expressão deve ter passado meu descontentamento, já que adotou um tom mais calmo.

– São assuntos da vila. - justifiquei rapidamente. - Vou no hospital procurá-la, arigatou.

Fui diretamente para o hospital, estava inconformado com Sakura, por que ela não ficou em casa descansando? Tinha deixado a pessoalmente naquela manhã para me assegurar que ela tomaria um tempo para si, mas só era sair de perto que ela corria atrás de mais estresse. Assim que cheguei no hospital fui até a recepcionista perguntando por Sakura.

– Gostaria de falar com Haruno Sakura. - a atendente levantou o rosto e deu um leve suspiro.

– Sakura-senpai passou o dia na sua sala, é no segundo andar sala 214.

Me virei e fui na direção indicada, quando encontrei a sala, que ficava em um corredor pouco movimentado, a porta estava ligeiramente aberta, como se alguém estivesse esquecido de fechá-la completamente. Levantei a mão para bater na porta, mas parei ao ver pela fresta o que estava acontecendo, Sakura estava deitada sem blusa no sofá que estava encostado na parede da sala, seu sutiãn estava aberto e as alças caiam sobre os ombros, em pé ao seu lado estava um shinobi da vila com a mão sobre suas costas. Senti uma sensação de quentura vindo do estômago e subindo até a garganta, e apertei a mão sentindo a unha machucar minha própria pele.

– Mas que diabos é isso? - falei para mim mesmo, colocando a mão na porta.

– Não atrapalhe o trabalho dos outros moleque. - ouvi a voz imponete da Godaime vindo em minha direção no corredor.

– Quem está trabalhando? Ele? - ironizei sua acusação apontando para dentro da sala, ela deu uma olhada pela fresta e depois para mim, com um sorriso debochado nos lábios.

– Ele mesmo, se você não percebeu ele está tirando o selo de chakra de Sakura.

– Selo de chakra?

– Sim, Sakura chegou hoje no hospital pedindo para mim desfazer o selo que tinha sido colocado nela durante o tempo que foi feita de prisoneira. - olhei novamente para o interior da sala, pude ver marcas pretas debaixo da mão do shinobi que brilhava levemente.

– E por que você deixou o serviço para outro? - puxei o trinco fazendo a porta de fechar completamente sem ruído.

– Não use esse tom comigo Sasuke, nem questione minha capacidades. Passei o dia em cirurgias, inclusive estou indo pra uma agora, por isso pedi para que um ninja de selamente de chakra vinhesse ajudá-la.

– Que seja. - me encostei na parede e fechei os olhos, ouvir a mulher bufar e sair pisando duro, praguejando o quanto eu era insolente.

Alguns minutos se passaram até a porta ser aberta, o homem ao meu ver parado na porta tomou um leve susto, quando tentou dar um passo para ir embora dei um passo entrando em sua frente, fiquei encarando por alguns segundos até que entrei na sala deixando seu caminho livre. Sakura estava sentada no sofá fazendo uma rápida sequência de selos, até que uma espécie de bisturi verde brilhou em suas mãos, ela suspirou aliava e olhou para cima, um tanto assutada quando me viu.

– Sasuke-kun, o que você tá fazendo aqui? - ela desfez o jutsu e caminhou até a mim.

– Deixei você em casa para que descançasse, no entanto, você vem trabalhar? - a repreendi.

– Eu não fiz nada demais, só cuidei de uma papelada. - como se para confirmar, ela foi até a mesa e começou arrumar algumas pastas.

– Isso somente porque seu chakra estava selado. - evitei usar o tom acusativo na frase.

– Como você descobriu? - seus olhos cansados tomaram um ar de surpresa.

– Tsc. Isso não vem ao caso. - respondi categoricamente. - Ainda assim você não devia ter vindo trabalhar.

– Eu sei, só queria ocupar a mente.

Ela se jogou na cadeira, apoiando a cabeça em cima dos braços jogados sobre a mesa. Não pude culpá-la por buscar uma distração, mesmo que estivesse agindo com normalidade, sua habitual animação e bom humor tinha perdido parte do brilho, além do mais, ela parecia ainda muito distraída com tudo ao seu redor.

– Sakura, venha. - ela levantou a cabeça e eu fui andando em direção a porta.

– Pra onde vamos? - ouvi sua voz curiosa me seguir pelo corredor.

– Caminhar.

Quando saímos do hospital já era possível ver algumas estrelas aparecendo no céu, com o inverno o movimento da aldeia não era tão intenso quanto eu me lembrava das outras épocas do ano. O vento gelado estava cortante e passava através da blusa de moletom que eu usava, mas que havia me acostumado a temperaturas baixas pelos anos viajando, já Sakura se encolhia dentro do casaco, apertando firmemente as mãos nos bolsos e o queixo contra os pelo brancos do capuz.

– Sasuke-kun?

– Hm?

– Por que você foi no hospital?

– Kakashi pediu para avisá-la você ficará longe das investigações durante uma semana.

– Tudo bem. - notei seu tom derrotado, pelo canto do olho pude ver que ela abaixara cabeça, e andava praticamente chutando o chão.

Antes que pudesse perceber estávamos no cais do pequeno lago que ficava de frente para o parque, o local estava bem diferente, enquanto a passarela de madeira estava alguns metros para frente o parque parecia maior. Andei até a margem me lembrando que após a destruição do Distrito Uchiha, comecei a passar muito tempo alí, ao meu lado Sakura se abaixou, passando a mão pela superfície gelada do lago.

– Sabe, um genjutsu é como esse lago, - ela desceu a mão fechada, fazendo todo gelo da superfície se rachar - por maior que seja, com golpe certo fica fácil de destruir. - ela voltou a ficar de pé do meu lado. Mas o que fazer com os blocos de gelo que ficam no caminho? - sua voz era baixa, mas pedia a resposta para a perguntar.

– Esperar derreter.

– Mas esperar pode demorar muito. - de braços cruzados, ela virou na minha direção.

– Então force o processo. - ela pareceu ponderar por um tempo, mas logo depois sorriu.

– Poderia ser pior, pelo menos meu primeiro beijo foi com você. - me virei desconcertado com a revelação, ela era bonita demais pra nunca ter sido beijada. - Bom, eu sei que um genjutsu não deve contar, mas no final acaba que se tornado uma memória.

Um sorriso melancólico surgiu nos seus lábios, seus olhos pareciam cravados no próprio sapato enquanto suas bochechas tomaram um tom vermelho, e eu tomei uma decisão. Passei o braço pela sua cintura a puxando para mim, ela levantou o rosto demonstrando seu espanto, porém não falou nada. Abaixei meu rosto sentindo a pele macia da sua bochecha deslizar na minha boca, respirei fundo sentindo o cheiro da sua pele, era laranja com mais alguma coisa; cheguei na sua boca e prendi seu lábio inferior entre os meus, logo senti seus braços subirem deslizando no meu ombro até o pescoço devolvendo a pressão do beijo, apertei ainda mais seus lábios contra os meus até que senti sua boca se abrindo, dando espaço para minha língua percorrer cada canto até que a dela tocou na minha, arrancando um suspiro. Apertei ainda mais a sua cintura a deixando suspensa no ar, ela apertou ainda mais os braços ao redor no meu pescoço. Ela foi a primeira a abandonar o beijo, com a respiração pesada e as bochechas ainda mais coradas, mas não me senti satisfeito, beijei levemente seu queixo antes tomar sua boca novamente para mim, não sei quanto tempo ficamos nesse jogo de se separar e buscar conforto nas carícias do beijo do outro, até que ela estava novamente no chão, com o rosto vermelho e os lábios levemente separados, de certo modo era uma visão estranhamente bonita e tentadora, dei um beijo de leve no topo da sua testa e fui andando em direção a margem do rio, percebi que nenhum passo vinha me acompanhando, olhando para trás vi Sakura em pé no mesmo lugar olhando para as próprias mãos.

– Sakura, vamos procurar um lugar para jantarmos. - ela abriu um pequeno, mas belo sorriso no rosto antes de correr para se colocar ao meu lado.


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Notas finais do capítulo

Como podem ver, estamos numa fase mais tranquila da estória, viram só como o falso estrupo foi importante para a história? Meus movimentos são minimamente calculados, kkkkkkkkk
Olha, quem quiser fazer parte do grupo do whats só é me mandar o número, devo dizer que as coisas por lá tão super divertidas!

Essa semana postei uma one que retrata a voltei do Sasuke pra vila, de acordo com Naruto Gaiden, quem tiver interessado em ler, esse é o link: http://fanfiction.com.br/historia/613362/Sarada_Tadaima/

Xau gente, e até próxima semana! :D