Coincidências do Destino escrita por Dame de Nuit


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

HELLO! NÃO, NÃO ME PERDOEM PELA DEMORA. EU MEREÇO A IRA DE VCS. ESSE CAPÍTULO ESTÁ CURTINHO,PELO MENOS EU ACHO QUE ESTEJA. MAS ELE ESTÁ LEGAL, HUEHUEHUE.
OK, MAS ANTES DE COMEÇAREM A LER, QUERO DIZER ALGO. EU ESTOU FAZENDO UMA FIC ORIGINAL! YES! ESTOU ME DEDICANDO A ELA, A ESTÓRIA EM SI ESTÁ MUITO BOA NA MINHA OPINIÃO( ATÉ PQ FUI EU QUE FIZ). O NOME DELA JÁ ESTÁ PRONTO, VAI SE CHAMAR 'MINHA SINA'. É UM INCESTO (EU AMO, POR SINAL) ENTRE DOIS IRMÃOS, JOSEPH E DELILAH. DAQUI PARA O FINAL DO ANO EU POSTO.
É ISSO, APROVEITEM!



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POV ANNIE

O jantar seguiu calmo e tranquilo e, às vezes, minha mãe soltava umas perguntinhas inconvenientes a Percy, como: “Suas notas estão boas?” ou “E namoradas, já tem?”. Ele não se importava, respondia todas as perguntas de forma natural. Eu, no entanto, morria de vergonha, tanto por ele quanto por mim.

Assim que terminamos de comer, minha mãe foi lavar a louça – o que é impressionante, pois é a primeira vez que ela faz isso – Poseidon foi ajuda-la. Jenny disse que estava com sono e foi para o seu quarto, sobrando assim, eu e Percy.

– Annie? – ele chama.

– Sim? – respondo.

– O Luke gosta muito de você.

Isso era algo que não gostaria de ouvir, principalmente de Percy.

– Eu sei disso. Gosto dele também. – ele arregala os olhos, assustado – Não do jeito que você pensa.

Ele pareceu aliviado, pois soltou o ar vagarosamente.

– Fico feliz com isso – ele responde.

Corei a medida do impossível. Soltei um risinho baixo e quando eu menos esperava, nossos pés se tocavam embaixo da mesa. Nos olhávamos fixamente, parecia que a realidade não existia mas, infelizmente...

– Annabeth!

– Pois não? – respondi atônita.

– Quero que fique aqui – franzi o cenho – Vou sair com Poseidon.

– Para aonde?

– Vou para a empresa. Houve um problema e Poseidon vai ajudar.

– E eu? Onde fico? – Percy se pronunciou.

– Você fica aqui, até voltarmos. – seu pai disse.

Percebi que minha mãe não gostou nada disso. Ela não gostou de Percy.

Mas o problema aqui sou eu. Como irei ficar com um menino, que mal conheço ainda por cima? Não, não quer dizer que não gostei. Mas infelizmente estou morta de vergonha. Meu coração bate incessante.

Atena e Poseidon seguiram para fora do apartamento. Segui para o sofá assim que ouvi o ‘clique’ da porta. Sinalizei para Percy vir comigo. Sentamos e então falei:

– O que quer fazer? – pergunto.

– Eu realmente não sei. – responde sincero.

Ficamos encarando o chão num silêncio desconfortável por vários segundos, que pareceram horas. Até que ele quebra o silêncio.

– O que está achando da escola?

Será que estou pronta para falar o quanto sinto falta da minha antiga escola?

– Eu não sei o que te responder. Sinto muita falta da minha antiga escola. Mas essa escola é boa, o problema dela são as pessoas.

Percy sorri sincero.

– Não é só você que acha isso. Thalia também acha isso. Eu também.

Sorri para ele.

– Eu já arranjei briga. Com a Alicia.

– Não se preocupe, ela é assim com todo mundo. – responde.

Subitamente me veio uma ideia na cabeça. Será que eles já ficaram?

– Ei! Posso te perguntar algo? – falo.

– Claro!

– Você já namorou a Alicia?

Ele se engasga com a própria saliva e olha para mim com os olhos quase saltando das órbitas.

– Você tá bem, Percy? – pergunto.

– Você me pegou de surpresa, Annie. – sorrio quando ele falou meu apelido. – Mas, respondendo a sua pergunta. Não, nunca namorei.

Não sei por que, mas para mim essa foi a melhor notícia da noite.

– Ela é bem popular.

Ele acena em confirmação.

– Ela não teve rolo comigo, mas teve com Luke.

Fico surpresa com isso.

– Não terminou muito bem – ele continuou. – Ela queria chegar a mim. Minha amizade quase foi por água abaixo.

– Uau! Cara, que situação. Essa garota realmente trás problemas.

– Me fale sobre você, Annie. Tem namorado? Ou ficante? – pergunta inocentemente.

Uma crise de riso se apossa de mim. A ponto de me fazer chorar.

Ele me olha confuso.

– Desculpe! – o riso foi cessando aos poucos. – Eu nunca tive namorado Percy. Nunca fiquei com alguém.

Ele arregala os olhos.

– Nunca beijou alguém?

Foi minha vez de arregalar os olhos.

Abaixo minha cabeça e falo:

– Não.

Fico um tempo brincando com minhas mãos e de cabeça baixa, com vergonha.

Até que sinto dedos no meu queixo. Tomo coragem e levanto meus olhos. Encontrando os dele.

– Não tem que ficar com vergonha. – ele tenta me animar – Isso é normal.

Dou um sorriso amarelo.

– Tenho 17 anos, Percy.

– Isso não tem nada a ver. Beije quando estiver pronta.

Olho para sua boca, automaticamente.

Beije-me!

Ele parece perceber.

– Tem certeza disso? – pergunta.

– Sim – respondo num sussurro.

Estamos a centímetros de distância. Cada vez mais perto. Mais perto. Mais perto.

– Annie!

Nos levantamos rapidamente do sofá e o sentimento que eu tenho agora é o pior de todos.

Jenny, Jenny. Você brincou com fogo.

Ela fica parada no corredor que dá acesso ao nosso quarto, cobrindo com as mãos o sorriso impertinente. Ela veste seu pijama ridículo de Minions e parece não ter vergonha disso.

– O que você quer? – vocifero.

Ela dá de ombros.

– Na verdade eu vim te falar que a mamãe ligou para mim porque você não atendia o celular. Eu vim saber o porquê.

Lembro que deixei o celular no quarto e no silencioso.

Droga!

Dona Atena pedirá explicações.

– O que ela queria? – pergunto.

Percy permanece corado e de cabeça abaixada.

– Ela pediu para chamar um táxi para Percy. Eles vão demorar um pouco.

– Me empresta seu celular.

Jenny o joga e eu o pego ainda no ar.

Dou as respectivas coordenadas para o taxista e desligo.

O nervosismo toma conta de mim. Não estou conseguindo olhá-lo.

– Percy, você gosta da minha irmã, não gosta?

Pirralha! Filha da p... Não, não posso xingar minha mãe. Ela não é a culpada pela demência dessa garota.

Percy parece estar em outro mundo, ou tentando fugir desse. O sangue do seu rosto foi totalmente drenado.

A campainha toca.

Salvo pelo gongo, Perseu Jackson.

Vou em direção à porta e abro.

Merda!

Vizinha chata na área.

Dona García é uma mexicana idosa. Nossa conversa é breve e ela vai embora. Ela só queria saber onde minha mãe estava.

Encontro Percy e Jenny fazendo sinal de juramento com os dedos mindinhos.

– O que estão aprontando?

– Nada! – Jenny se apressa em dizer.

Obviamente não acredito. Mas finjo acreditar, pois Jenny articula muito bem as palavras.

O interfone toca e provavelmente já sei que é o táxi de Percy.

Nem faço questão de atender, pois Jenny foi em meu lugar e confirma o táxi.

– Bom, chegou a hora de você ir. – sorrio timidamente.

Ele meneia com a cabeça e se aproxima de mim. Seu rosto se aproxima do meu e sinto seus lábios na minha bochecha.

Acho que guardarei esse momento pelo resto da vida.


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Notas finais do capítulo

NÃO MATEM A MINHA QUERIDA JENNY, PLEASE!
AH, E OUTRA. PRETENDO DEMORAR UM POUCO A POSTAR, POIS QUERO FAZER O MÁXIMO DE CAPÍTULOS QUE PUDER. BJS



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