Coincidências do Destino escrita por Dame de Nuit


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

GENTE! ME PERDOEM POR FAVOR! NÃO MATEM ESSA POBRE MENINA QUE CURSA O SEGUNDO ANO DE ENSINO MÉDIO! Realmente, me desculpem, estou me sentindo culpada, mas esses dias foram muito corridos para mim, provas, provas e mais provas. Quem está no Ensino médio sabe que não estou mentindo. Além disso, estou me adaptando a uma cidade nova, não tão nova, já que nasci nessa cidade. Mas ok, vamos à leitura.



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“Cada parte do meu coração, eu estou entregando
Cada canção em meus lábios, eu estou cantando
Todo medo em minha alma, estou abrindo mão” ·.

Percy

Ok cérebro pode voltar a funcionar. Certo, todos sabem que eu sou lerdo, mas como fui tão burro a ponto de abraça-la. Entretanto, ela retribuiu o abraço e isso me deixou mais que feliz. Mas há um pequeno problema: Luke.

– Não vai me responder, Percy?- pergunta exaltado.

O que eu irei responder? Que eu conheço essa perfeição ao meu lado? Não. Nem sequer sabia seu nome. Mas Annabeth respondeu por mim:

– Sim, Luke. Conhecemo-nos, somos amigos de infância.

Na lata!

Confirmo com a cabeça. E então completo:

– Há vários anos não nos víamos.

Luke levantou uma sobrancelha, mas pareceu acreditar.

Um pigarro foi ouvido, e toda a sala deixa a sua atenção em nós de lado.

– Vejo que estava interessante essa “história”. – fez aspas com o dedo.

Dou graças a todos os deuses existentes por ser o professor Quíron, ele nos ensina história. Enquanto ele entra na sala, os alunos vão para seus respectivos lugares. Thalia olha para trás e sussurra:

– Quero saber de tudo depois!

Reviro meus olhos, mas meneio com a cabeça.

Annabeth está na fila ao lado, por coincidência ou não, ela senta exatamente ao meu lado. Percebo o quanto é linda, seus olhos concentrados no professor enquanto ele fala seus cabelos caindo nas costas e o jeito em que senta inclinada para frente e ombros levemente curvados. Como pode ser tão linda?

(...)

Foram quatro aulas de puro tédio e ansiedade. O porquê da ansiedade? Eu não sei exatamente. O mais provável é que eu esteja nervoso em explicar para algumas pessoas a pequena cena de foi vivida hoje ou por mais instigante que seja por não saber o que fazer. Chamo ou não a chamo para lanchar com a gente?

– PERCY! – grita alguém perto do meu ouvido.

Esse “alguém” vulgo Thalia está rindo que nem uma foca com asma.

Rio ironicamente.

– Não tem graça Thalia!

– Tem sim! Mas mudando de assunto, porque não a chama para se juntar a nós?

Sim, parece que minha prima está tendo uma ideia, não quero saber, seja qual for.

– Eu estou com vergonha! – admito e em seguida coro.

Thalia abre um sorriso malicioso.

– Então quer dizer que o pegador, o bonitão e gostosão Percy Jackson está com vergonha?

– Para!

– Sei como resolver isso!

Assim sendo, ela vai em direção aos armários, onde Annabeth está.

POV Annabeth

O dia hoje não foi um dos mais normais da minha vida, mesmo assim vou lembrar esse dia para o resto da minha vida. Deixando isso um pouco de lado, ainda me incomoda o fato de que vou conhecer o namorado da minha mãe. Sem querer ser uma filha mimada, mas já sendo, não o quero como um novo pai.

Fecho a porta do meu armário e escuto um pigarro atrás de mim. Viro-me de costas e me deparo com uma garota de cabelos curtos e arrepiados e eletrizantes olhos azuis. Já a vi na aula, mas, como sou uma garota “tímida”, não quis falar com ela.

– Oi. – murmuro meio receosa.

Ela me observa, parece até que está me analisando.

– Oi! – responde com um meio sorriso – Meu nome é Thalia, não quer vir lanchar com a gente?

Então ela aponta para um menino parado a porta olhando para o chão. Reconheço-o.

Percy.

– Não vai te incomodar? – pergunto

– Quê?! Óbvio que não, além disso, quero te conhecer melhor. – Impressão minha ou ela falou com certa malicia na voz?

(...)

Chegando ao refeitório observo à minha volta. Como sempre cheio de grupinhos, mas ninguém pode negar você faz parte de um deles. Reconheço Jenny do outro lado do refeitório, ela está sentada com seu amigo Jean e mais duas pessoas da qual não reconheço.

– Annie. – alguém me chama tocando os meus ombros.

Viro-me e vejo Thalia sorrindo pra mim.

– Deixa eu te apresentar meus amigos.

Na mesa observo algumas pessoas. Estão sentados duas meninas e dois meninos.

– Esses são Nico Di Angelo, Leo Valdez e essas duas aqui são Silena Beauregard e Piper McLean. Bom, elas são irmãs, percebeu pelos frufrus né?

Rio inocentemente disso.

O primeiro menino, chamado Nico, tem uma aparência meio gótica, assim como Thalia, eles dariam um belo casal. Leo tem cara de latino-americano, Silena parece uma supermodelo, muito bonita por sinal e sua irmã Piper não tem nada a ver com ela, cabelos bagunçados e aparência desajeitada, mas não deixa de ser bonita.

Todos me respondem com um “oi” animado.

Eu aceno em resposta, então me sento e Percy senta ao meu lado. Meu coração começa a bater forte, sinto seu cheiro e minhas mãos começam a suar, evito olhá-lo, se eu fizer isso meus sentimentos serão entregues.

– Todos aqui viram a cena que vocês fizeram – aponta Thalia – Isso é verdade mesmo? Que vocês são amigos de infância?

Minha respiração para e sinto a tensão de Percy ao meu lado.

– É... É – ele gagueja ao meu lado.

– Sim! – respondo rapidamente.

– Sei... Tá, não vou mais perguntar nada.

A conversa foi fluindo e descobri que Silena é modelo e sua mãe é Afrodite, uma estilista famosa e Piper também é filha dela, só que as duas têm pais diferentes. Nossa conversa foi interrompida por uma voz esganiçada, da qual já sabia qual era.

– Ora, ora, ora. Se não é a loira aguada?

– Eu mereço! – murmuro.

– O que quer aqui Alicia? – diz Percy.

– Eu quero você!

Cara de nojo é o mínimo que posso dizer da expressão do moreno ao meu lado.

– Quer deixar meu primo em paz? Bonequinha de plástico? – disse Thalia.

Primo? Dessa eu não sabia. Nico e Leo olham-se e riem baixinho. Percy também se segura para não rir.

– Eu quero saber por que vocês estão andando com essa ai. – aponta para mim com desprezo.

Reviro os olhos e decido por um fim nisso, A La Annabeth.

– Não é da sua conta. – respondo já estressada.

Todos abrem a boca em um ‘O’ perfeito, inclusive ela. Não entendi por que.

– Não falei com você e é da minha conta sim!

– Já falei que não é da sua conta! Saia logo daqui! – sibilei contra ela.

Sua postura fica tensa e como se não tivesse argumentos ela usa algo contra mim.

– Com que direito? Filha de Atena? Atena Chase pessoal! – ela grita para todo o refeitório. – Aquela Atena que sai em todas as reportagens por sair com vários homens e aquela a quem traiu...

Não deixei ela terminar a frase, quando percebi minha mão estralou sobre seu rosto e o som ecoou por todo o refeitório, todos olhavam para mim. Não ligava, por mais que minha mãe fosse o que fosse ela não tinha o direito de falar dela.

– Escuta aqui, Alicia Jones. – enfatizo o seu nome – Não fale coisas que você não sabe. Não acha que está sendo hipócrita? Filha de Robert Jones!

Sento novamente à mesa em frente a mim. Sentindo-me cansada de tudo isso.

– Vai ficar ai com cara de derrotada? – Thalia fala – Sai logo daqui!

Ela sai correndo, com o rosto vermelho de raiva.

– Annabeth você é nossa heroína! – Silena fala batendo palmas, como se fosse uma criança que acabou de receber um doce.

– Realmente Annie – fala Leo usando meu apelido – Você é demais!

Nico e Thalia confirmam com a cabeça. Mas Percy parece intrigado.

– Algum problema Percy? – Piper fala.

Ele vira e fica de frente para mim, meio pálido.

– Sua mãe é Atena Chase? – pergunta

Fico meio receosa em responder, jurando que ele ia me julgar, mas me surpreendo.

– Sim – murmuro.

– Meu pai, Poseidon, é o seu namorado.

– O que?!

AI MEUS DEUSES!


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Notas finais do capítulo

HAHAHA! Bom, agora vamos ver o que acontece nesse tal jantar!



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