Problemas escrita por Jolly Roger
Notas iniciais do capítulo
Eu ia postar esse capitulo quinta, mas o nyah estava em manutenção então não deu. Desculpa aí, porque o dia certo mesmo seria terça
— Como você conhece ele? - Pergunta Ethan.
Eu ainda estou olhando a foto, observando cada detalhe.
— Ele apareceu em casa há uns dois dias atrás.
— Por que você não me contou?
— Eu achei que estava bravo comigo.
— Por que eu estaria bravo com você?
Guardo a foto na meu bolso.
— Por causa daquela noite...
Ethan fica vermelho.
— Eu nunca ficaria bravo com você por esse motivo.
Sorrio. Realmente o que eu pensava de Ethan estava certo, ele era diferente daqueles garotos que quando você diz que não quer transar começam a te esnobar. Uma ideia passou pela minha cabeça: Ethan não precisava ter me levado na casa do Allan se ele só queria me entregar uma caixa de chocolate e dizer os cento e oitenta motivos pelo qual me amava, a não ser que ele quisesse fazer outra coisa...
— Você só queria transar comigo. - Digo.
— Da onde você tirou essa ideia...
— Claro, aquela noite eu disse que não queria nada porque podiam ouvir então você me levou onde não havia ninguém.
— Zoe...
— Que ideia boba a minha pensar que você era diferente.
Fico irritada comigo mesma. Saio andando, mas Ethan segura o meu braço.
— Eu perguntei se você queria e você respondeu que sim.
— Do mesmo jeito, pensar que você só fez algo romântico pra transar comigo depois...
— Zoe, eu já estava pensando em fazer a surpresa faz tempo. Mas eu admito que depois daquela noite tive a ideia de ir em um lugar onde ninguém poderia nos ouvir. - Ethan diz na maior cara de pau.
— Como você consegue falar isso?
— Porque é verdade, você acha que o Noah é todo educado com as meninas por quê? Isso é natural.
Quando percebo já estamos na grade que separa a escola da floresta.
— Não fala comigo, okay?
Passo por baixo da grade.
— Mas, Zoe...
— Vocês dois venham aqui agora!
Olho para trás, Ethan esta em pé ao meu lado.
— Concorda com tudo que eu falar. - Sussurro no ouvido de Ethan enquanto vamos ao encontro com o professor Jeffries.
— Não era pra gente não se falar?
— Cala a boca.
— Posso saber o que os dois estão fazendo fora da sala de aula? - Pergunta Jeffries.
Coloco a mão na frente do rosto como se estivesse envergonhada.
— O senhor não vai acreditar mesmo. - Encosto na parede. - Liga logo para o meu pai, assim eu já fico de castigo.
— Por que não tenta pelo menos me contar, Zoe?
Levanto os olhos e vejo o professor parecendo preocupado.
— Tem alguém que conhecia a minha mãe quando ela ainda morava nos Estados Unidos. - Mostro a foto que Matthew me deu. - E está aqui em Stonebridge, eu ia tentar procura-lo.
— Íamos procurar por este celular aqui. - Diz Ethan mostrando um número que estava escrito atrás da foto, como eu não tinha visto aquilo?
— Mas pode ser perigoso e seu pai deveria saber disso.
— Não! Eu tenho quase certeza que é o ex-namorado da minha mãe e meu pai o odeia.
Meu pai queria matar John Baker antes mesmo dele matar minha mãe, era capaz que de raiva fizesse alguma coisa com Matthew por vingança.
— Mas...
— Professor você tem que me prometer que vai guardar segredo.
— Desde que você me prometa que não vá sozinha.
— Não se preocupe. - Ethan diz e vai segurar minha mão mas me afasto dele, ainda estou brava. - Não vou deixar nada de ruim acontecer com ela.
— Não sei, não. Essa história está me parecendo muito fantasiosa...
— Pode perguntar para o meu pai, eu não tenho nenhuma foto da minha mãe.
— Eu vou ligar mesmo. - Diz o professor firme. Ótimo, era isso o que eu queria. - Mas agora vão os dois para a sala, não podem perder mais aula.
Vamos andando em silêncio pelo corredor e na frente da porta da nossa sala. Ethan me para.
— Você vai mesmo ficar brava comigo?
— Talvez você tenha um pouco de razão, isso é natural.
— Talvez? Um pouco?
— Já não estou mais brava, deveria ficar feliz!
— Mas eu estou.
Ethan me da um selinho e entra na sala.
***
Meu pai me chamou para uma conversa em particular, aposto que já descobriu que matei aula e vai me deixar de castigo por muito mais tempo.
— Filha você sente muita saudade de sua mãe?
Estava bem clado que Jeffries havia ligado para o meu pai.
— Sinto. Mas por que essa pergunta agora pai?
— É que andei pensando e fazer você ficar aqui sozinha sem nada para te ocupar por muito tempo, não deve te ajudar a seguir em frente. Você precisa sair conhecer novas pessoas ir respirar novos ares...
— Eu sempre vou sentir falta da minha mãe, não importa o quanto eu me divirta.
— Eu sei, mas e se você fugiu porque Stonebridge te lembra o dia em que sua mãe?
— É verdade...
— Mas ao mesmo tempo você nunca se sentiu tão em casa com sua família e novos amigos. Por isso não quis sair daqui.
Concordo com a cabeça espantada com o quanto meu pai me entende. Parece que leu os meus pensamentos no último ano.
— Aonde você quer chegar com tudo isso?
— Seu castigo acabou.
Olho boquiaberta para ele. O que será que o professor Jeffries falou para fazer meu pai acabar com o meu castigo?
— Posso sair hoje?
Meu pai balança a cabeça.
— Porque eu ainda me surpreendo. Sim, pode ir. Vai sair com o Ethan?
— Não, um novo amigo meu.
— É? Qual o nome dele?
— Matthew.
— Quer carona?
— Obrigada, mas já arrumei.
— Ok.
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