Despertar escrita por Melaine_, Cassia Cardoso


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Já estão de férias?
Ainda falta uma semana para minhas férias, assim que entrar de férias lerei várias fanfics! o/
Estou postando mais uma capítulo e o próximo postarei até segunda.
Espero que gostem!



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Era início do trimestre de verão em Hogwarts o que significava para Freya um certo desconforto, mas além disso ainda tinha o desconforto de ter levado um bolo do seu ‘namorado’.

Draco combinara com ela no dia anterior que passariam o dia juntos, ele passaria no navio após o café da manhã, mas eram exatas 16:30hr e nada tinha acontecido. Nem ao menos Kayo ou Krum haviam aparecido no navio.

O navio da Durmstrang era antigo e gélido como seu castelo. Não havia cores como o bonito e brilhante azul claro da carruagem da Beauxbatons. Todos os cômodos eram simples e monocromáticos. Freya estava esperando na sala de estar do navio, uma pequena miniatura da sala comunal das casas de Durmstrang. Os sofás eram de um marrom quase preto, assim como a mesa de centro e uma grande mesa retangular ao fundo da sala. O mármore escuro da lareira continuava tão frio quanto no dia que Ilka e Freya brigaram, mas como não havia ninguém no navio a lareira não estava acesa.

Não havia flores como decoração, não havia esculturas ou armaduras como no castelo, havia apenas quadros, quadros de Dumstrang reproduzidos em tamanhos menores que os originais. Não era a falta de cores ou de decoração que irritava Freya, e sim o constante uivo que o mais singelo vento fazia nas paredes e corredores do navio e o ranger que ele por vezes fazia ao seguir o balanço do lago negro.

Cansada de esperar ela decidiu dar uma volta nos jardins e se sentou em um banco apreciando o sol que tocava sua pele. Não se sentia muito bem, havia uma sensação esquisita que passava pela garota tornando seus pensamentos sombrios. Ela estava disposta a contar o seu segredo a Draco, mas ele nem ao menos conseguia cumprir um horário de encontro, será que ele poderia guardar um segredo?

Concentrada em seus pensamentos ela nem ao menos sentiu Draco chegar e parar ao lado dela.

–Olá. – disse ele receoso.

–Oi.

–Eu sei, mas foi por uma boa causa. Ao menos eu espero.

–O que? – A garota não conseguia saber como um atraso desse poderia se tornar algo bom.

–Eu havia imaginado nosso programa pra visita a Hogsmead, mas foi cancelada pras escolas visitantes. Então eu resolvi procurar algo que estava em minha mente a dias, só que não achei.

–Do que você está falando?

–Então eu enviei uma coruja pra minha mãe já que ela sendo mulher com certeza entenderia perfeitamente.

–Tá, ok. Isso ficou esquisito. – disse Freya rindo nervosamente.

–Não, não é isso. – explicou-se apressadamente. – Eu não sou bom mesmo com palavras. – disse ele baixinho.

Draco tirou uma pequena caixa de sua calça e entregou a Freya dizendo:

– Espero que você goste.

Freya sem entender o que estava acontecendo abriu um embrulho branco com um laço verde do tom de seus olhos.

–E então? – perguntou Draco.

Ela não tinha palavras naquele momento, havia uma pequena pulseira dentro da caixinha. Pegando-a na mão ela viu o quão bonita a jóia era. Uma pulseira prateada, com 3 fios pratas se trançando e se ligando a uma pedra azul.

–É toda de prata. E a pedra é uma zafira. – disse ele sorrindo de orelha a orelha.

–É maravilhosa... Mas... Não posso aceitar Draco. Isso foi caro.

–Você não ganharia nada menos que isso de um Malfoy.

–Tá, mas...não pos..

–É claro que pode. – disse ele colocando a pulseira em seu pulso direito. – Viu?! Serve perfeitamente em você, e é pra você.

Draco não deixou a garota sequer responder e lhe deu um beijo.

–Por isso demorei, minha mãe ainda não havia enviado a coruja.

–Eu estou sem palavras. – disse a garota olhando a pulseira. – É simplesmente linda.

Draco se sentou ao lado dela e tomou suas mãos nas dele.

–Eu quero te contar algo. – disse Freya.

–Então diga.

–Mas é um segredo.

–E você não confia em mim.

–Não é isso! – disse ela apressada. – É só que ninguém, ninguém mesmo, deve saber disso. Ainda mais nesses tempos.

–Como assim? Que tempos?

–Eu não sei como te contar, nunca contei isso a ninguém. – disse a garota se levantando e andando de um lado pro outro. -Eu consigo ver as coisas.

Draco olhou para ela sem saber se ficava quieto ou se falava que ele também via as coisas.

–Não as coisas assim, porque todo mundo vê. A não ser os cegos, não é disso que eu estou falando. – disse ela rapidamente. – Eu consigo ver coisas que ainda não aconteceram.

Draco levantou incrédulo dizendo:

–Não sabia que guardava uma bola de cristal no seu malão.

–Não é com bolas de cristal. Eu simplesmente prevejo.

– O futuro.. hmm...

–Sim, o futuro. – disse ela sabendo que ele havia acreditado naquilo.

–Olha, a professora de adivinhação daqui é uma completa pirada. Não sabia que você gostava desse tipo de coisa.

Freya estava se sentindo muito mal, apesar de pensar que ele não pudesse acreditar preferiu acreditar que ele ao menos aceitaria.

–Olha, eu não pedi isso, ok? Você acha que tem algum tipo de diversão em ver pessoas se ferindo? Pessoas morrendo? – disse ela irritada.

–Não, mas convenhamos que isso foi uma ótima brincadeira. Pode parar, ok?

Draco ficou olhando para o rosto de Freya que não mostrava expressão alguma.

–Freya? Frey...

Ela já não estava mais ali, via claramente Krum e Potter conversando perto do campo de quadribol como uma espectadora de um filme. A conversa dos dois fora interrompida por Bartô Crouch que se encontrava em um estado lastimável, como se tivesse se perdido na floresta proibida por uma semana. Crouch parecia implorar por ajuda para os garotos e deixando Krum com ele, Harry saiu correndo jardins a fora.

Crouch parecia cada vez mais assustado, falava palavras aos sussurros, olhava de um lado por outro como se se sentisse observado, olhando pra Krum a garota percebeu o horror com que ele observava o homem e pode notar que os olhos de Bartô estavam esbranquiçados. De repente, Crouch atirou contra Krum um feitiço que o fez cair duro no chão e saiu correndo para dentro da floresta proibida.

–Krum! –disse Freya num suspiro se sentando devagar no banco.

–O que o idiota do Krum tem a ver com isso?

Freya via Crouch correndo entre as árvores, se chocando contra elas e olhando desesperadamente para todos os lados, ele estava correndo de alguém, estava sendo perseguido...

Draco preocupado parou na frente da garota e levantou seu rosto para perguntar o que estava acontecendo, mas foi tomado pelo terror. Os olhos da garota de verdes foram se tornando pretos. Completamente pretos e Draco ficou paralisado.

Parecia que toda que corrida fora em vão, Bartô parou abruptamente e encarou um vulto a sua frente, após uma troca de palavras entre Bartô e outra pessoa que a garota não conseguiu identificar, Freya viu uma luz verde iluminar o local onde estavam e logo só o que sobrou na floresta proibida era um corpo caído e morto: o corpo de Bartô Crouch.

Assustado, Draco viu a cor negra deixar os olhos de Freya pouco a pouco enquanto ela parecia voltar de seu transe, mas ele ainda achou traços de algo sombrio em seus olhos quando ela começou a falar.

–Pra onde é o campo de quadribol? – perguntou.

–Freya, seus olhos... O que aconteceu?

–Pra onde... é... o campo... de quadribol?

–É... é... descendo aqui, mas por que?

–Vamos! – disse ela levantando num pulo. – Rápido!

O casal desceu os jardins correndo. Draco mal sabia o que estava acontecendo, e por mais que não tivesse acreditado, ele tinha algo em mente.

O campo de quadribol tinha se transformado em um terreno com mudas de plantas crescendo a uma velocidade que podia se notar.

–Lumos! – disse ela e sua varinha iluminou o local e logo Draco fez o mesmo ampliando a iluminação.

–O que estamos procurando? – perguntou ele.

–Krum.

Andando mais a esquerda do campo eles encontraram Krum caído no chão.

–Como você sabia? – perguntou Draco.

Freya apenas levantou o olhar para ele como se estivesse dizendo ‘Eu te contei, animal’.

–Mas isso é tão esquisito. Pra onde foi o Crouch?

–Crouch? Bartô Crouch?

–Sim na minha visão, ele atacava Krum e corria para dentro da floresta proibida.

Freya se abaixou e acarinhou o rosto do amigo no chão. Será que achariam o corpo do Crouch? Ela nem ao menos sabia para qual direção ele havia corrido, nem o caminho que tomou lá dentro.

–Que foi que o Sr. Crouch disse, Harry? – Freya ouviu a voz de Dumbledore se aproximando.

–Disse que quer prevenir o senhor... disse que fez uma coisa horrível, mencionou o filho... e Berta Jorkins... e... e Voldemort... alguma coisa sobre Voldemort estar ficando mais forte.

Draco segurou a respiração ao lado de Freya que ficou imediatamente tensa.

–Mas o que vocês fazem aqui? – perguntou Dumbledore vendo Draco e Freya.

–Nós…

–Estuporado – comentou Dumbledore fitando Krum.

–Ora seu… - Harry estava indo em direção a Malfoy com a varinha já em punho - O que você fez com o Krum? - Disse Harry ao ver Draco do lado do corpo do jogador de quadribol.

– Potter, está virando homem agora ou apenas quer se mostrar para o diretor? - Respondeu Malfoy puxando a varinha e ficando em frente a Harry.

Freya percebendo a confusão estava prestes a começar e se irritando pelos garotos colocarem sua rivalidade a frente de algo realmente importante se atravessou na frente de Draco ficando entre ele e seu oponente e disse aos berros:

–O Draco é inocente e o Krum é meu melhor amigo, que lógica teria eu estar ao lado do Draco depois dele atacar meu amigo? Harry, abaixe essa varinha, temos coisas mais importantes com que nos preocupar agora.

Deixando sua raiva de lado Harry observou por alguns segundos Malfoy antes de abaixar sua varinha e se virar para o diretor perguntando:

–O senhor quer que eu busque alguém?

–Não - disse o diretor - Vocês três fiquem aqui.

O diretor ergueu a varinha e apontou-a para a cabana de Hagrid, Freya viu-a disparar uma coisa prateada que voou entre as arvores como um pássaro fantasmagórico. Então Dumbledode tornou a curvar-se para Krum, apontou a varinha para o rapaz e murmurou:

–Enervate.

Imediatamente após o feitiço lançado pelo diretor acertar o garoto ele recuperou os sentidos, parecendo atordoado, logo começou a murmurar que Bartô o havia atacado pelas costas. Nesse momento Freya que estava abaixada ao lado de Krum percebeu que alguém se aproximava rapidamente deles, já empunhando sua varinha ela se levantou e fez com que todos os outros também olhassem na mesma direção.

Logo que levantou Freya olhou mais atentamente para o caminho e notou que se tratava de Desiré e Juan que estavam correndo em sua direção.

–Acho que já aconteceu. - disse Desiré quando parou em frente a amiga.

–Aconteceu o que? - perguntou Harry.

Antes que Dumbledore pudesse responder, Hagrid chegou a passos fortes com canino o seguindo.

–Vocês duas nos sigam, os outros voltem para o castelo imediatamente - Ordenou Dumbledore apontando inicialmente para Desiré e Freya e depois para os garotos.

Ignorando as objeções dos meninos o diretor apenas apontou novamente dos garotos para o castelo, gesto que apesar de simples surtiu efeito imediato.

–Harry, leve o Krum até a enfermaria. O restante de vocês voltem ao seus aposentos e não mencionem o ocorrido para NINGUÉM! - Ordenou o diretor dando especial ênfase a ultima palavra.

Após os meninos se distanciarem aos resmungos o diretor virou para as meninas e começou a andar em direção a floresta.

– Vocês conseguiriam indicar uma direção? -Perguntou Dumbledore.

– Infelizmente eu não consigo. Foi tudo muito rápido. - disse Freya irritada por não poder ajudar.

– Tudo bem, eu suspeitei disso, mas me digam sinceramente, ele tem alguma chance de estar vivo? - Perguntou preocupado, mas parecendo já saber a resposta.

–Não. - disse Desiré com lágrimas nos olhos. - As garotas se entreolharam e Desiré disse: - Vimos a luz verde, da maldição.

– Certo, acho que vocês devem voltar para o castelo antes que entremos na floresta. Me esperem no meu escritório, a senha de hoje é 'jujubas flamejantes'

As garotas seguiram rumo ao castelo sem pestanejar, mas seguiram caladas, cada uma com seus pensamentos conturbados. Após falarem a senha e subirem para o escritório de Dumbledore, as amigas se sentaram e esperaram, silenciosas. Depois de algum tempo o professor entrou tristemente em seu gabinete e se sentou em sua mesa olhando preocupado para as garotas:

–Agora me contem detalhadamente o que vocês viram.

As meninas narraram uma da cada vez a visão que haviam tido, elas foram idênticas e com muito pouca informação para acrescentar ao que o professor havia presenciado. Depois de alguns minutos de reflexão o diretor liberou as garotas alertando que elas deveriam voltar imediatamente para suas locações e pediu descrição sobre os fatos que haviam ocorrido naquela noite.

Caladas cada uma foi para sua respectiva direção. Freya aproveitou para respirar um pouco mais de ar puro já que ela tinha certeza que aquela seria uma oportunidade rara nas próximas semanas.

"As semanas seguintes a visão foram tensas para todos os estudantes, as escolas visitantes estavam evitando deixar seus alunos dispersos pelos terrenos de Hogwarts, o que não colaborava nem um pouco tanto para os namoros dos estudantes como também para a necessidade que Freya e Desiré tinham de se encontrar e trocar informações sobre fatos que estavam acontecendo ultimamente..."

Desiré ainda não tinha conseguido conversar com sua amiga sobre os acontecimentos da semana, entretanto, tinha a certeza de que havia algo de errado com sua amiga.

As últimas noites haviam sido desesperadoras para Desiré, nos poucos instantes que ela conseguia pegar no sono era constantemente atormentada por pesadelos terríveis e confusos. As únicas coisas das quais a garota conseguia se lembrar toda vez que acordava aterrorizada eram os flashs verdes e algumas imagens que apareciam repetidamente.

Como não existia a possibilidade de conversar com sua amiga pelos meios normais, não restava outra alternativa que não fosse a de marcar um encontro as escondidas com Freya.

O correio de corujas não era uma opção segura, e Desiré passou alguns dias pesquisando possíveis maneiras de entrar em contato com Freya, até que ela resolveu, com a desculpa de precisar consultar alguns livros para seus estudos, ir até a biblioteca de Hogwarts para ver se conseguia encontrar Krum e mandar um recado para a amiga.

Victor Krum não era o que podemos chamar de estudioso, mas ultimamente estava passando várias horas na biblioteca do castelo para ficar por perto de seu affair Hermione Granger.

Ao avistar Krum, Desiré não pode conter um risinho abafado, quem está acostumado com as fotos de artilheiro que estampam as revistas bruxas de quadribol acharia no mínimo patética a cena que a garota estava avistando. Lá estava o todo másculo Victor Krum sentado segurando um livro que parecia ser de pratica de feitiços de aparatação avançado. Tudo estaria normal se: a) não fosse o Krum e b) se o livro não estivesse sendo segurado de ponta cabeça. Por cima das páginas do livro ele dava olhares atrevidos cheios de piscadas para Hermione que estava sentada a sua frente visivelmente encabulada.

Hermione depois de algum tempo deixou de olhar para o garoto e pelo que Desiré estava notando ela parecia estar começando a se irritar com a insistência dele, não satisfeito por estar atrapalhando os estudos da garota, Victor que parecia um garotinho de 5 anos implorando por atenção deu um chute na canela de Hermione para que a garota o olhasse.

Desiré percebendo que a vida do rapaz estava por um fio agora que estava prestes a ser atacado por uma garota nerd enfurecida, resolveu parar de ser espectadora da cena bizarra e intervir antes que o mundo do quadribol perdesse um dos seus mais promissores taletos.

– Olá Krum, será que eu poderia falar um instante com você? – Disse Desiré se colocando estratégicamente entre Hermione e o garoto.

–Ah. – disse ele se levantando tristemente

–Eu precisava falar com a Freya, será que você poderia dar um recado à ela pra mim?

Krum apontou para o fundo da biblioteca e Desiré sem entender seguiu com os olhos para onde ele apontava e viu Freya sentada aparentemente olhando para o nada.

–Ah sim - Disse Desiré afastando-se e andando em direção a Freya.

–Hey, olá! -Disse Desiré quando chegou ao lado da amiga que até aquele momento não havia notado a aproximação da garota.

–Hey, senta aí.

–Eu tenho que te contar o que tá acontecendo, mas não pode ser aqui. – disse Desiré quase aos sussurros.

–O que é? Está sonhando, né? – perguntou a amiga.

–Você também?

–Não, mas é como se eu nem dormisse. Estou morta de sono.

–Precisamos conversar a sós, mas isso é quase impossível por aqui, além de ser extremamente perigoso- Disse Desiré.

– Então o que faremos? - Perguntou Freya.

– Eu quero tentar algo, estive pesquisando em livros, é arriscado mas talvez de certo. - Sussurou Desiré - Você consegue se lembrar bem da sala de herbologia que fica fora do castelo?

– Consigo sim, são as aulas mais engraçadas sempre. - Disse Freya se lembrando de quando Krum comeu uma frutinha laranja e começou a levitar no meio da aula. Os alunos das escolas visitantes tinham que cumprir as matérias obrigatórias do curso e como em suas acomodações não existia um laboratório com um acervo tão rico como o de Hogwarts Dumbledore conseguiu conciliar todas as turmas de uma forma que as outras escolas pudessem usar o laboratório de herbologia do colégio.

– Então eu preciso que você faça uma coisa pra mim, hoje exatamente as 23hrs sente-se no chão do seu quarto, coloque sua varinha na sua frente junto com uma daquelas velas que soltam aroma campestre e um copo com água, esvasie sua mente e se concentre apenas no cheiro e em uma imagem fixa da sala de herbologia, crie um cenário em sua mente como se eu estivesse sentada a sua frente.

– Mas o que você pre.... - Ia questionando Freya mas antes que a garota pudesse concluir sua frase elas ouviram um grande 'bum' e foram forçadas a desviar o olhar na direção do barulho.

–Krum! – disseram as meninas ao mesmo tempo.

Elas olharam no momento em que Hermione saia da biblioteca deixando Krum segurando sua cabeças entre as mãos e viram o que causou o estrondo.

–Ela jogou um livro no Krum! – disse Freya abismada.

–Espero que tenha acertado a cabeça. – disse Desiré.

–Mas com um guia avançado de feitiços de tempo com 320 páginas?! Francamente, achei que com o tempo que ela passa nessa biblioteca teria cuidado com certos livros.

–Todos fora da minha biblioteca, PARA FORA AGORA! - A bibliotecaria estava surtando com todos alunos que estavam estudando - É um absurdo, um desrespeito com um livro, joga-lo em alguém, EU JÁ DISSE TODOS PARA FORA! - Ela agora estava puxando os alunos pelo braço - A BIBLIOTECA ESTÁ FECHADA!

Ao se levantarem rapidamente antes que a bibliotecaria as arrastassem também, Freya derrubou seu caderno de desenhos mas antes que pudesse abaixar para pega-lo Desiré já o estava folheando.

–Mas isso…

–EU DISSE QUE A BIBLIOTECA ESTÁ FECHADA!

Freya puxou Desiré pela mão e as duas saíram da biblioteca.

As garotas não tiveram nem tempo de conversar, assim que saíram da biblioteca o sinal de troca de aulas havia acabado de soar e o corredor foi rapidamente tomado por alunos apressados que esbarravam nas garotas e as forçavam a andar. Desiré devolveu o caderno a amiga e no meio da confusão elas acabaram se distanciando, mas antes de perder totalmente a amiga de vista Desiré ainda teve tempo de gritar:

– As 23hr em ponto, não esqueça de nada!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que estão achando dos capítulos? O que precisa ser melhorado? :D



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