Memory of the Future escrita por chrissie lowe
Notas iniciais do capítulo
Oláaa! Como vão vocês??? Mais um capítulo saindo do forno e, como o próprio nome já diz, estamos no começo do fim huehuehue. Obrigada a todos que estão acompanhando a fic, espero que estejam gostando, pois estou gostando muito de escrevê-la hue. Espero que gostem desse capítulo e tenham uma boa leitura (:
– Ex-ter-mi-nar! Ex-ter-mi-nar! – Gritavam os Daleks no meio do fogo cruzado.
A TARDIS se materializara bem no salão principal da base, no qual os Daleks mais importantes se encontravam juntamente com o Dalek Supremo. Assim que reconheceram a nave do Doutor, os Dalek Supremo e os outros fugiram e deixaram que os Daleks menos importantes fizessem seu trabalho que, no caso, era de exterminar o Doutor e os rebeldes.
No entanto, nenhum tiro atingia a caixa de madeira azul, deixando-os ainda mais furiosos e sedentos por sangue.
De dentro da TARDIS, os rebeldes ouviam os tiros e se preparavam para contra-atacar. Mas eles sabiam que estavam em número muito menor do que os inimigos, por isso precisavam de um plano de ataque.
– Bom, os americanos e chineses estão em maior número. Eles podem ir na frente. – Sugeriu Eddie.
– Sim, boa ideia. – Afirmou Claire.
– Mas e os “outrros”? – Perguntou Céline, da Resistência francesa.
– Desculpe “intelomper”, mas não “develíamos” cuidar dos Daleks que estão tentando nos matar NESSE EXATO MOMENTO? – Interrompeu Fai, da Resistência chinesa.
– É, você tem razão. – Disse Eddie. – Mas e depois? O que faremos?
– Uma equipe pode sair em busca dos “plisioneilos”. – Sugeriu Yu-jie, outra rebelde chinesa.
– Outra “equipo” pode levar “el” dispositivo interdimensional. – Sugeriu Vitoria, da Resistência espanhola.
– Acho uma boa. – Concordou Vicente, irmão gêmeo de Vitoria.
– Então está bem. Os mais rápidos e fortes podem sair na frente. Quero que façam o possível para provocar uma baixa significativa na tropa Dalek. Sei que eles são em muitos e que os Daleks superiores não se importarão com a perda de meros serviçais, mas temos que tentar. – Disse Eddie.
– O mais viável a se fazer é seguir a sugestão de Eddie. – Disse Claire. – Os mais fortes na frente e os outros seguem atrás.
Eddie corou ao ver a garota dando o seu apoio. Ele sentia-se um tanto inseguro em relação a ela e o Doutor, mas essa insegurança desaparecia quando ela lhe apoiava daquela maneira.
– Obrigado, Claire. – Disse Eddie sorrindo para ela. – Preciso que duas pessoas fiquem aqui para me ajudar com o dispositivo. Mas, antes de saírem, peço para que coloquem esses colares.
– Por que usaríamos isso? – Questionou Dimitri.
– Porque é ele que irá salvar sua vida. – Retrucou Eddie. – Nosso plano é mandar os Daleks para a Fenda interdimensional, mas para que não sejam carregados pela força gravitacional provocada pela Fenda, terão que usar esse dispositivo antigravitacional que montei.
– Ainda acho isso uma “loucurra”. – Disse Julien.
– É a única coisa que temos agora. – Respondeu Claire. – Eddie é muito inteligente e sabe o que faz. Confiem nele. Eu confio. – Disse ela lançando um doce sorriso para o rapaz.
– Então, estamos combinados? Sei que nosso plano parece loucura, mas como Claire disse, é tudo o que temos. Confio na capacidade de vocês para lutarem e arrasarem com a tropa Dalek. Sei que são fortes e destemidos, senão não estariam aqui conosco hoje. E é confiando em vocês que eu lhes peço para que façam o seu melhor.
O Doutor olhava impressionado com a firmeza do garoto. Eddie era inteligente e astuto, no entanto, também era tímido e inseguro, o que o tornava incapaz de liderar os rebeldes. O Senhor do Tempo sabia que a insegurança de Eddie era devido, principalmente, ao seu medo de que Claire o trocasse por ele. No entanto, era claramente visível que ela não seria capaz de fazê-lo.
Motivados com as palavras de Eddie e munidos com suas armas, os rebeldes respiraram fundo e abriram a porta da TARDIS, revelando os milhares de Daleks bem à sua frente.
– ATACAR! – Gritou Dimitri.
Nisso, os rebeldes saíram em disparada, atirando para todos os lados.
E assim começara a troca de tiros entre humanos e Daleks.
A batalha era intensa. Milhares de lasers atravessavam o salão, saindo tanto das armas dos rebeldes quanto dos Daleks. Ambos os lados não tinham outro pensamento a não ser matar o inimigo. Exterminá-lo. A raiva corria nas veias dos rebeldes, tornando-os mais ágeis, porém, extremamente perigosos.
Dimitri atingira vários Daleks em sua volta. Ele era um homem alto, musculoso e era o mais bem-treinado entre os rebeldes russos. Tinha uma excelente mira, sendo que fora responsável pela baixa da tropa Dalek russa a alguns meses atrás.
Os rebeldes chineses, que estavam em maior número, seguiam na frente do pelotão, derrubando o máximo de Daleks que podiam. Eles eram ágeis e conseguiram afetar a tropa inimiga de maneira considerável, principalmente por serem pequenos e magros em sua maioria, o que os tornavam mais velozes.
O Doutor, ainda dentro da TARDIS junto com Claire, Eddie, e as gêmeas japonesas, Saori e Kaori, que haviam se oferecido para ajudar Eddie com o dispositivo, observava a batalha que se formara, sério. Estava preocupado com a sede dos rebeldes por matança. Ele, mais do que todos ali presentes, sabia muito bem o que era sentir o sangue fervilhar, o ódio correr em suas veias e os instintos assassinos aflorarem em sua alma, ainda mais tratando-se de Daleks. Mas ele também sabia das consequências de se deixar levar por esse ódio e de como a matança não faria com que os rebeldes se sentissem melhores, mas muito pelo contrário.
– Não está aprovando isso, não é? – Perguntou Claire ao notar a seriedade do Senhor do Tempo.
– Não sei dizer. – Respondeu ele sem olhar para a garota. – Até pouco tempo atrás eu aprovaria. Mas agora... não sei se isso é o certo a fazer.
– Mas temos outra escolha?
– Não. Por isso não sei dizer sobre o que penso. – Disse ele.
O fogo cruzado continuava com força total. Nenhum dos dois lados mostrava sinais de que iria desistir. Era possível ouvir gritos e urros tanto de humanos, quanto de Daleks. Ninguém sabia dizer como aquela batalha terminaria.
– JÁ CHEGA! – Vociferou o Dalek Supremo.
A voz do Dalek ecoou por toda a base, paralisando todos os presentes no local e interrompendo a batalha sangrenta que se seguia.
– Revele-se, Doutor! Você e a rebelde ainda têm cinco minutos para se renderem ao Império Dalek, caso não desejem a morte de seus colegas!
O Doutor e Claire se entreolharam. Sem nenhuma alternativa, os dois saíram da TARDIS e caminharam lentamente em direção ao Dalek Supremo, que se encontrava em uma plataforma que exaltava a sua imponência perante os outros Daleks e os rebeldes.
Os colegas de Claire estavam logo atrás do Dalek Supremo, acorrentados em uma espécie de parede engradada. A expressão dos jovens era de dor e... raiva. A garota viu logo de cara a raiva nos olhos dos amigos, mas, por alguma razão, ela sentia que não era exatamente os Daleks que os enfureciam. Não. Havia outro motivo por trás de sua raiva.
E ela logo descobriu esse motivo.
Seu pai estava ali. Parado ao lado dos Daleks que acompanhavam o Dalek Supremo. Estava sem nenhum arranhão, e sua expressão era séria, todavia, seu olhar transmitia um certo sentimento de culpa. E foi isso que o entregou para Claire.
– Não! – Exclamou ela sem acreditar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado! Reviews são sempre bem vindas! Até a próximaaa o