Angels and Demons escrita por TomoCrazy


Capítulo 8
Capítulo 8: O lugar em que estamos


Notas iniciais do capítulo

Yoo minna que lê a minha história (alguns, mentes poluídas que devem ter ficado imaginando besteira sobre esse capítulo.)! Eu sei que eu demorei mas, vocês vão ficar felizes ao saber que: Minha Imaginação voltou! Aproveitem e boa leitura!



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Depois de as anjas terem saído para um lado e os demônios para o outro, Laxus e Mira que esperavam para saber a solução que eles haviam planejado para parar a guerra, saíram atrás de seus colegas. Ao verem que eles entravam no campo de batalha, já haviam percebido que o que estava por vir. Eles perceberam que os amigos iam entrar na guerra para batalhar uns contra os outros. Para esses dois, só lhes restaram duas escolhas:

A primeira: Entrar e batalhar junto com os outros.

A segunda: Fugir. Para um lugar distante daquele.

Felizmente, tomaram a mesma decisão. Eles pegaram suas coisas e partiram voando para longe daquela batalha, que pelo jeito, não acabaria tão cedo. Mas, o que era infeliz para esses dois, é que tomaram caminhos distintos. A Mira, que voava chorando, estava indo pela direita. Por que ela estava chorando? Bom, seu povo era pacífico. Eles nunca haviam batalhado, e por isso, não tinham a certa performance para guerras. Ela imaginava o que poderia acontecer de pior para suas colegas. Ela deveria ter ficado para ajudá-las, mas a essa hora, já deveriam ter começado a lutar. O Laxus, que voava com uma expressão de preocupação, estava indo pela esquerda. Por que ele estava preocupado? Bom, seu povo era muito batalhador e destemido. Eles não iriam desistir de uma luta tão facilmente e não pegariam leve com as pobres indefesas anjas. Haveria pelo menos uma morte nessa guerra.

–O que eu devo fazer?- pensou ele. -A essa hora já devem ter começado a lutar e se eu interferir, posso piorar as coisas e...- BLAM! Ele bate em algo ou em alguém. -Ai! Seu desgraçado! Sabe o que você....- ele olha para baixo e vê um rosto de uma anja de cabelos quase brancos e seu rosto pálido todo molhado pelas lágrimas. Era Mira. Ela o olha. -Mira o que você faz...- ela o abraça, colocando seu rosto sobre o peitoral musculoso dele.- ...aqui? -ele retribui o abraço fazendo carinho nos cabelos dela tentando fazer com que ela relaxasse. -Está tudo bem. Agora, me diga o que houve para você estar assim.

Ela esfrega as lágrimas e começa a explicação:

–Bom, é porque apenas...- as lágrimas voltaram a cair.- Estou preocupada com minhas amigas!- ela aperta mais forte o colega.

–Não tem o porque de você ficar preocupada.

–Como pode ter tanta certeza?

–Bom, você as conhece muito bem para saber que...- ela não o deixou terminar a frase.

–Elas sempre tem um plano. Nem que seja reserva.

–Exatamente.

De repente, começa a chover. E como todos aqueles que voam sabem, ninguém voa com as asas molhadas. Então, eles decidiram procurar um abrigo para ficarem até a chuva cessar (parar). Felizmente, encontraram um prédio desabrigado, mas que serviria como proteção. Entraram nele e foram procurar um lugar onde poderiam manter as asas secas e onde possam passar a noite.

Na manhã seguinte, ao acordarem, decidiram planejar o que iriam fazer para encontrar uma solução que convença os colegas a pararem de lutar entre si até a morte de um deles. Mais um dia havia se passado e o único momento em que o Sol aparecia era no fim da tarde, quando as nuvens encostam o solo no horizonte (para quem não se lembra, disse isso no primeiro capítulo da fanfic). O resto do dia era somente chuva e algumas vezes com relâmpagos e trovoadas.

Mais um dia se passou. Eles finalmente decidiram agir. Saíram do prédio, já com as asas secas, e foram em direção ao campo de batalha. No meio do caminho, se era possível ver algumas pontos da estrada com poças de sangues e alguns corpos e armas por perto. Quanto mais se aproximavam, mais mortes se encontravam. Aquilo já havia ido longe demais.

Ao chegarem no campo, que antigamente era verde e agora avermelhado, se viam as pessoas que ainda estavam vivas, com alguns ferimentos, mas que ainda batalhavam.

–Já chega disso!- disse Laxus.

Ele voou até parar num local onde os guerreiros o poderiam ver e o ouvir.

–Parem com tudo!- ele berrou em um tom tão alto que aqueles que estavam mais perto, tiveram que tapar os ouvidos.- Já chega dessa guerra! Olhem à sua volta e vejam quanto sangue foi derramado sobre esse chão. Era isso mesmo que vocês queriam?- as pessoas começaram a murmurar umas com as outras. Todas olharam para Laxus e balançanram a cabeça negativamente. -Era isso que eu queria ver! E eu espero não ver mais nenhuma morte por aqui!

O silêncio foi ensurdecedor e o vento parou de bagunçar os cabelos deles. O que cortou esse silêncio foi uma flecha perdida que acabou acertando a...

–MIRA!- berrou Laxus, se virando para a colega. A flecha a havia acertado em cheio, e agora, ela estava caindo em direção ao chão vermelho, que agora havia recebido o seu tom de sangue. A última coisa que ela viu antes de apagar, foi Laxus voando desesperadamente em sua direção tentando segurá-la. E assim, depois de bater no chão, seus olhos fecharam levemente como uma batida de asas. Laxus já do lado dela, molhava seu rosto com suas lágrimas de amor. Pelo qual ele nunca pode representar a ela que continha e agora, tudo estava acabado. Ou será que não?


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Notas finais do capítulo

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