Minha Falsa Namorada escrita por CuteGirl147


Capítulo 8
Boatos


Notas iniciais do capítulo

Heeelloou de novo! o/ Tive bloqueios de criatividade recentemente por isso o capítulo deu uma demoradinha, mas enfim, aqui está ele.
Tipo, pulei de alegria e doideira quando vi que várias pessoas favoritaram e acompanharam recentemente a fanfic, realmente, muitooo obrigadaa á você leitor(a) que está acompanhando minha obra, devo isto á você e muito mais! *u*



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Narrador P.o.V

[...]

– Eu quero você. Te quero como nunca antes. Sinto um aperto no peito só por te deixar, vamos juntos navegar. Juntos, num de seus sonhos mais profundos. Á luz do luar, quero lhe beijar, quero somente lhe tocar. – Assim que acaba, ouve-se vários suspiros femininos ecoando pela sala.

– Muito bem senhor Wright. Adoro o seu jeito tocante e profundo á cada palavra. Pode se sentar. – A voz rouca e um tanto aguda da senhora Potter, professora de Literatura, se direcionava para Lysandre com um grande contentamento.

Ele a obedeceu, deixou o texto na mesa da mulher e voltou ao seu assento calmamente. Logo a senhora procura pela sala outra pessoa para ir á frente e impressioná-la novamente, ou não. Preferia aqueles que pareciam distantes ou atrasados e até mesmo com uma expressão de medo em si. Assim, encontrou finalmente o “escolhido”, que continha um dos seus aspectos preferidos. Estava distante, bem distante. Olhava para baixo como se estivesse fazendo algo importante, e ao mesmo tempo, não estava.

– Senhor Williams? – Ela pergunta por ele, fitando o jovem que pelo visto, não havia escutado. – Senhor Williams. – O fez de novo, calmamente, contando com que o rapaz finalmente a respondesse. – Senhor Armin Williams, por favor! – Desta vez não aguentou e berrou com toda a força que sua voz podia lhe oferecer. Fazendo assim com que o rapaz logo a olhasse com espanto. Pelo visto estava bem concentrado á alguma coisa, que foi imediatamente colocada no bolso.

Os outros alunos apenas riram com o fato e logo cessaram quando a senhora levantou um dedo.

– Sim, senhora Potter? – Perguntou em um tom agoniado.

– Você. Aqui na frente. – Ele parecia perdido. – Agora!

– A senhora... A senhora poderia me dizer o que devemos mesmo fazer aí, de novo? Por favor?

– O poema. Eu mandei lerem um livro, artigo ou até mesmo ganhassem qualquer inspiração e que me fizessem um poema sobre isso. O senhor o fez, certo? – O perguntou, colocando os óculos de descanso na ponta do nariz, enquanto o fitava.

– Ah, o poema... – Ele olhou para baixo, como se estivesse pensando em algo. – O cachorro do Castiel comeu! – Disse ele apontando para o amigo que estava logo á frente. E então logo se ouve mais risadas pela sala.

– O meu o quê?! – Falou o ruivo, virando-se para trás para olhá-lo.

– Eu mandei você castrar aquele bicho!

– Eu castrei!

– Não, pelo o que parece! Se não fosse aquele pulguento, eu lhe juro professora que o seu poema estaria aqui hoje mesmo! Sem falta alg-!

– Chamou meu cachorro de quê?!

– Tudo bem, já chega os dois! – Ela berra e então coloca a mão calmamente no cenho. – Senhor Armin quantas vezes mais, algum fenômeno da natureza ou algum desastre vai lhe acontecer?

– Mas é que-!

– Sem mais. – Diz calmamente o interrompendo. Então dá um suspiro. – Me traga seu poema na outra aula. Não que eu acredite na história absurda que acabou de criar...

– Mas pode ser verdade, essas coisas acontecem... – Ele murmura, mas acaba caindo nos ouvidos da mulher de longos cabelos negros já com alguns fios brancos, que estavam amarrados em um coque, que o observa com olhos azuis cerrados.

– Ok, não acontecem... – Ele levanta as mãos em forma de rendimento e as abaixa rapidamente.

– Se este poema não me aparecer aqui em minha mesa, sabe que poderá ficar em recuperação e repetirá o ano, não é? Com tantos zeros e notas baixas, isto é só o que merece! – Ela coloca os óculos novamente em seu lugar e então procura outra pessoa.

– Sim, senhora.

Depois que a senhora Potter se silencia, é possível ouvir vários murmúrios pela sala. E todos sobre o mesmo assunto: Armin e suas notas.

Por um momento se tornou popular, assim pensava. Até ouvir um assovio ao seu lado. Assim que notou, virou a cabeça na direção do som, era Íris.

– Não fica assim. Eu também não sou muito boa nessas coisas. – Ela sorri. Tentando animá-lo. – Se fosse boa, eu adoraria poder te dar umas aulas, talvez!

– A-aulas pra mim? Você daria mesmo? – Sentiu sua bochecha arder por uns instantes.

– Claro, seria bem divertido poder passar um tempo com você. – Ela olha para baixo e ruboriza. Assim que volta á olhá-lo, se assusta um pouco. – A-armin. Você está... Super vermelho! Está se sentindo bem?

– Gente... – Murmurou incrédulo. Seus olhos brilhavam de um jeito diferente enquanto sua boca estava meio aberta. Pouco importava. Ela havia presenciado Íris falar algo como aquilo e ruborizado para ele. – É, bem... Sabe como é. É tão calor dentro dessas salas! Melhor olhar para frente ou a senhora Potter pode reclamar né? Hêhê.

– S-sim, claro. – Ela demora um pouco, por preocupação, mas se ajeita melhor na cadeira e volta á observar a professora.

Ele suspira aliviado, então ouve outro assobio do lado oposto.

– Se acalma tigrão, olha! Tá um pouco vermelho aí no seu rosto. – Sussurrou apontando para o rosto do mesmo e depois começou a rir baixo da cara do irmão, que ficava cada vez mais vermelha.

[...]

“Hora de sofrer”, ele pensava. Sabia que logo encontraria Erika, e ela o forçaria á levá-la para casa. Achou que ainda teria um tempo para se divertir antes disso, e talvez para tentar esquecer a fome. Não havia conseguido comer nem sequer um bombom desde o café da manhã. Achou que poderia comer melhor no almoço da escola, mas se enganou.

Assim que saiu da sala encontrou com certa pessoa.

– Já estava tentando fugir queridinho? – Disse logo se colocando do seu lado.

– Não, que isso. De onde você tira essas idéias? – Falou se fazendo de desentendido.

– É que você está me evitando já faz uns tempinhos gatinho... E ainda nem me deu o número do seu celular.

– Caiu na privada.

– Quem deixa o celular cair lá?

– Eu. – Ele deu um grande sorriso, já tentando se distanciar. Mas a morena com algumas luzes azuis pareceu não se importar.

– Tem certeza que não tem nenhum outro celular...? – Ela o pergunta sussurrando no ouvido do mesmo. O que lhe causou um arrepio.

– Olha, Lety, querida Lety... – Se afastou e deu um longo suspiro. -... Não é você... Sou eu... Me desculpe, não vai dar não...

– Ai, lá vem você com isso de novo. Você que me desculpe gatinho, mas você está enganado.

– Você tem razão. Ele está super enganado. O problema, de fato, não é ele... Sou eu! – Ecoou a voz que vinha de trás da morena, á fazendo se assustar. – O seu problema é ser super desinformada né Lety? Está ocupada demais xavecando quem lhe aparecer primeiro. – Erika se pronuncia mais uma vez, cruzando os braços.

– Aí Erikazinha, o que te traz pra estas bandas? – Perguntou a menina colocando suas duas mãos para trás.

– Ora, nada demais. Apenas vim acompanhar o meu namorado. – Erika dá um sorriso enquanto lança um olhar para Armin.

– S-seu n-namorado? Eu ouvi bem? – Perguntou incrédula, a morena, olhando para o rapaz e depois para Erika.

– Como eu disse, você anda super desinformada né Lety?

– Ah ah. – Lety dá uma risada sem graça. – Não se preocupe com isso, Erika. Qualé, eu só estava fazendo teste de fidelidade com o Armin... Não precisa pirar, esse não é cafajeste!

– Aham... – O rapaz a fitava com desdém.

– Muito obrigada por sua gentileza. Agora se não se importar... O meu querido e fiel docinho e eu, precisamos dar um papinho á sós. – A ruiva se despede da morena com uma piscadela enquanto segura no braço de Armin, deixando Lety um tanto envergonhada, algo que jamais havia acontecido com a mesma.

Após alguns segundos andando colados, logo Erika se afasta.

– Aí, minha namoradinha manda bem. – Armin bagunça. – Quer ser minha guarda-costas? Pode aparecer outras dessas.

– Não se acha, só conseguiu a Lety porque ela quer qualquer um que apareça. Até parece que outra pessoa vai querer ficar com você.

Ele a olha com o olhar cerrado enquanto ela não percebe. Erika então abre sua bolsa e alcança uma sacola que continha alguns pães de queijo dentro. Assim que Armin os viu, não conseguiu conter sua salivação e nem mesmo de não parar de encarar aquilo. Estava prestes á se jogar no chão, implorando para ganhar pelo menos um pedaço. Erika o observa pelo canto do olho enquanto dá uma mordiscada no pão de queijo médio que emanava um cheiro delicioso.

– Você comprou...? – Ele pergunta quase voando na comida.

– Ganhei de um alguém qualquer. Muita generosidade não dar aqueles doces horrendos. – Ela dá uma mordida e percebe que ele ainda não desviou seu olhar da comida. – Dá pra parar de encarar? Está até babando.

– Ah, é que... Eu não comi nada desde o café da manhã e... Nem consegui comer nada no almoço...

– Então coma no próximo intervalo. – Erika desvia o olhar e dá outra mordida. Armin apenas suspira.

Erika o observa pelo canto do olho de novo e após uma bufada, alcança outro pão de queijo de dentro da sacola e o coloca na frente de Armin.

– Aceite logo antes que eu mude de ideia.

Ele rapidamente o pega e dá uma mordida.

– Valeu...! – Diz de boca cheia.

Assim, os dois não manifestaram uma palavra sequer durante o percurso, até chegarem perto de um grupo de garotas. Erika por um momento ouve do que elas tanto discutiam entre si.

– Fica aqui. – Ela segura o pulso de Armin e o coloca atrás de si, enquanto se encostam nos armários ao lado.

– O que foi?

– Shh! – Ela o pede silêncio.

– Pois é né? Eles são tão fofos juntos! – Diz uma garota com cabelos castanhos e olhos verdes.

– Verdade! Mas nunca achei que alguém como a Erika namorasse alguém do nada... – A loira com olhos caramelizados, duvida.

– Qual o nome dele mesmo? Alexy? – Pergunta a jovem de cabelos curtos vermelhos e olhos azuis.

– Não. Esse é o nome do irmão dele. São gêmeos, mas o Alexy é mais agitado. Acho que é Armin e se não me engano ele é do 1-C e...

– 1-C? Por que todo mundo quer me deixar burro?! Eu sou do 2-C! – Sussurra Armin, revoltado. – E que ótimo! Até o meu irmão é mais conhecido que eu!

– Porque você tem cara de burro. E silêncio idiota, eu quero ouvir! – Erika sussurra de volta.

– “E silêncio idiota, eu quero ouvir”... – Mumurou imitando a voz da garota. – Você é chata pra...!

Foi interrompido com uma forte tapa na nuca dado pela mesma. Logo se silenciou, sabia que isto o avisava que se abrisse a boca outra vez, seria pior.

[...]

– Já madame? Acabou de bisbilhotar a vida alheia? – Perguntou-a cruzando os braços e desviando o olhar.

– Isto não é bisbilhotar, criança. É se informar com estilo. – Ela dá duas tapinhas no topo da cabeça do mesmo. – Até parece que nunca viu o que a Peggy faz, e se quer saber a minha opinião, é bem pior que isso.

– Ah nossa, pra mim isso não tem estilo nenhum e te digo o que é pior, a redação de Literatura na qual vou me f’uder! – Acabou se dando conta do que fez, abriu a boca até demais. E depois pensou se ela havia deixado aquela passar.

– Redação de Literatura é? – O olhou por cima do ombro. – Então é você o ferrado em Literatura do 2-C? Que curioso. Docinho de coco, precisamos conversar.

Ela o puxou pela gola do blazer até a mais próxima sala de aula vazia que encontrou.

A loira com olhos esmeraldas logo os percebeu entrando no lugar.

– Lá se vão os dois pombinhos namorar escondidos é? – Murmurou enquanto cruzava os braços. – Ainda vou descobrir o que têm em você, Erika Sparks. Ah, se vou.

Então se direcionou ao encontro de suas amigas, desaparecendo no corredor.


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Notas finais do capítulo

Está começando uma treta né? e.e Muito obrigada por ter lido até aqui. ^.^ Gostou do capítulo? Comente o que achou dele, isso me ajudaria a melhorar se for o caso. Beijos e até a próxima! ;*



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