Amor de Regiões escrita por Any the Fox


Capítulo 3
Amor duro como a pedra - Hoennchampionshipping - Steven x May


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!
Este capítulo foi um desafio para mim, pois nunca tinha imaginado nada sobre este casal, então quero saber o que vocês acharam! Capítulo Hoennchampionshipping, um pedido de Sequels, espero que gostem!
Enjoy!



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Era mais um dia no escritório de Steven, ele estava a dar tudo de si para descobrir o mistério que aqueles fósseis guardavam, mas estava difícil… Lia muitos desenhos nas pedras, mas o que quereriam dizer? Steven não conseguia chegar a uma conclusão… Estudou de vários modos, leu de cima para baixo, da esquerda para a direita, leu em espelho e ainda tentou ler a raio x, mas nada parecia abrir um caminho para uma pista…

— Não há maneira de resolver isto! – Ele queixava-se frustrado, não conseguia nem por nada resolver aquele mistério.

Então Steven decidiu parar um pouco. Colocou sua cadeira para trás e descansou olhando o teto branco, decidiu fechar os olhos para se ausentar um pouco da realidade, mas acabou se ausentando demais, sendo que adormeceu…

……

— Aff, que trabalheira! – Steven queixava-se ao escavar uma pedra que parecia ser maior que a própria montanha onde esse se encontrava.

Steven estava sonhando que escavava em uma montanha, mas não em uma montanha qualquer, ele estava em Johto, numa enorme montanha da região ainda não nomeada em busca de um artefacto que ajudasse a compreender melhor a teoria da mega evolução, mas apenas encontrava pó e pedras. Tanta era a coincidência que ele estava sonhando com o dia em que encontrou o tal artefacto que estava com tanta dificuldade em estudar. Cansado, Steven não parava o seu trabalho escavando tudo o que podia, mas, por azar dos azares, houve uma pequena derrocada, o que fez com que Steven se afastasse.

— Cof, cof! Groudon, que poeira! – Steven queixou-se sacudindo a poeira das suas roupas.

Steven estava pronto para voltar ao trabalho, sendo que se levantou e se dirigiu para a nuvem de poeira que sobrevoava o local onde trabalhava, mas quando a nuvem de poeira baixou, ele viu que todo o seu trabalho havia sido em vão.

— O quê?! Como?! Porquê?! A derrocada… Subterrou-o de novo… - Steven se ajoelhou perante sua recente descoberta perdida por baixo de um monte de pedras.

Steven estava arrasado, o trabalho que lhe demorou meses a expor tinha sido tirado dele numa questão de segundos… Uma lágrima escorreu pelo rosto de Steven, que naquele momento pensava em como o mundo era injusto e que queria desistir daquilo e voltar para o seu lugar na liga de Hoenn, pois talvez, aí pudesse fazer algo de útil.

— Ei, você está bem?! – Uma garota gritou do cimo dos escombros.

Steven olhou ara cima secando a lágrima, uma garotinha de uns dez anos se encontrava no cimo dos escombros, o sol batia nas costas dela fazendo com que ela irradiasse uma luz intensa, à primeira vista, parecia um anjo caído do céu aquela menina, Steven ficou com os olhos arregalados, aquela garota parecia-lhe incrivelmente bela. Como Steven não respondeu, a menina deslizou do topo da montanha até ao lado do senhor que estava de joelhos no chão que a encarava com espanto.

— Você está bem, não ficou ferido com a derrocada? – A garota perguntou de novo.

— Q-quem é você? E o que faz nesta montanha, não é muito perigoso para uma garotinha como você? – Steven não a estava ignorando, apenas estava demasiado espantado para ouvir o que ela dizia.

— Garotinha? Ahahahah! Você não me conhece, pois não? Eu sou a May, não há nada que me assuste! Com exceção do meu vizinho Brendan… Talvez ele me assuste um pouco… - Ela respondeu numa gargalhada.

Um silêncio se fez entre os dois, Steven pasmo olhando para a garota e May com um ar superior.

— Mas e você, que faz aqui? Nunca o vi por aqui antes. – A garota perguntou.

— Eu vim estudar um artefacto perdido nesta montanha, – apontou para o local onde ele se encontrava – mas ele acabou subterrado e agora é praticamente impossível de se recuperar.

May olhou para o lugar em questão, de certo que aquilo estava bastante coberto, mas logo colocou um sorriso confiante e se dirigiu ao maior colocando sua testa contra a dele.

— Hum… Não, você não parece doente. – Ela constatou.

Steven estremeceu com a proximidade da menor.

— Você se machucou com os destroços? – Ela voltou à pergunta inicial.

— N-não… - Ele estava nervoso.

— Então porque não recomeça? Não há nada que o impeça de fazer isso! – Ela disse com um entusiasmo enorme.

— Mas… Vai demorar tanto tempo… - Steven desanimou.

— Sabe, esse é um dos problemas dos adultos. Desanimam muito fácil! Acha que eu conseguia seguir numa jornada se desistisse tão fácil?! Para além disso, eu posso ajudar você, não vai ser assim tão difícil. – May explicou.

Steven olhou para ela, impressionado, para uma garotinha ela tinha muito entusiasmo… Seria aquilo uma treinadora Pokémon? Então ele se levantou, acariciou o cabelo da garotinha e disse:

— Obrigado, May. Aceitaria de todo o grato a sua ajuda.

— De nada, é um prazer. Mas ei, eu ainda não sei o seu nome, me pode contar? – Ela pediu se dirigindo para o monte de destroços.

— É Steven… - Ele disse envergonhado por ainda não se ter apresentado.

— Bem, Steven, acho que ainda vamos ser grandes amigos. – Ela olhou para ele com um sorriso rasgado.

E o resto do sonho decorreu como o resto do dia, eles escavando aquela pedra com as brincadeiras que decorreram nesse dia e quando finalmente acabaram de a desenterrar, aconteceu algo que na realidade, não acontecera.

— Ena, nem acredito que consegui mesmo acabar o trabalho hoje! May, muito obrigado. – Ele agradeceu.

— Ora, não tem de agradecer. Foi um prazer ajudar você. – Ela disse com um ar meio sedutor beijando a face do maior.

— Eheh… May… - Ele ficou envergonhado.

Vendo que o outro ficara envergonhado, May deu um risinho e voltou a beijar a face do maior, agora repetidamente abraçando o seu pescoço e entrelaçado as pernas em torno da cintura do maior. O sonho estava saindo do controlo de Steven, ele não queria aquilo! May era só uma criança! Mesmo que ele a amasse assim e não com segundas intensões ele não podia estar assim com ela!

……

Então Steven acordou em sobressalto no seu escritório, ainda deitado na sua cadeira, mas sentia uma sensação húmida na sua face, essa estava sendo provocada por May que aparecera ali, ela estava sentada na sua barriga lhe beijando todas s zonas de sua cara.

— May, que está fazendo?! – Steven perguntou com o coração aos saltos.

— Que foi? Não posso beijar meu fofo agora, é? – Ela brincou beijando o queixo do maior.

— May… Você sabe que, mesmo que nós queiramos muito, não nos podemos relacionar. Temos muitos anos de diferença. – Steven explicou.

— Mas, Steven… Eu te amo tanto… Eu não aguento ter de esperar mais três anos vivendo junto de você sem poder te mimar. – May disse sorridente se deitando sobre o corpo do maior.

— Você ainda é menor, May. Se quer mesmo ficar comigo tem de esperar até fazer dezoito anos e ser maior. – Steven acariciou o corpo da outra.

— Já estamos vivendo juntos há cinco anos… Eu quero mais contacto com você. Estou farta de só te poder beijar a face. – May disse de novo sorridente.

— Linda, eu também quero muito poder beijar você, mas ainda não, você vai ter de esperar. – Ele a abraçou forte contra si.

— Eu não quero esperar mais, Steven. Eu quero beijar você agora! E também queria… - May ficou envergonhada enquanto se sentou na barriga do outro e desapertava o casaco que vestia.

Steven paralisou um pouco, será que podiam? Eles se amavam, né? Mas não! Steven não era um tarado sexual! A garota ainda era menor, tinha apenas quinze anos! Ele não ia cometer uma barbaridade dessas! Ele segurou as mãos de May que a expunham e as levou a seu peito.

— May, eu amo muito você, e também quero muito te ter para mim, mas vamos esperar, ok? Vamos esperar os dois estarmos prontos. – Steven disse docemente olhando fundo nos olhos da pequena.

— Mas… Pelo menos o beijo! Por favor, eu preciso ter esse contacto com você! Só uma vez, por favor… Eu não aguento mais esperar. – Ela pediu com um timbre meio desesperado.

Steven ficou um pouco pensativo. Via-se que May queria muito, mas isso não seria considerado pedofilia? Talvez não, pois ambos se amavam. E se fosse uma vez sem exemplo? Talvez assim não fizesse mal, uma única vez antes de ela ser maior.

— Bem… Se for uma vez sem exemplo… - Steven começou, mas não conseguiu acabar.

May juntou os seus lábios aos do maior num beijo calmo e sereno, um beijo muito esperado pelos dois que não se repetiria por três anos. Foi um momento que ambos queriam que fosse eterno um abraço forte foi trocado pelos dois na tentativa de aprofundar o beijo, mas como tudo o que é bom, teve de acabar, ambos tiveram de se separar por conta da escassez de ar.

— Promete que daqui a três anos o beijo vai ser igual. – May pediu ajeitando o cabelo azul do maior.

— Daqui a três anos o beijo vai ser melhor. – Steven sorriu puxando May de encontro a seu peito e lhe beijando a testa. – Eu prometo…

E ambos ficaram assim um pouco, compartilhando um abraço apertado…E três anos depois, May fez os seus dezoito anos, e como prometido, Steven a voltou a beijar, um beijo que vinha a ser planeado há muito, um beijo íntimo, um beijo romântico que acabou da melhor maneira possível, pois agora, eles podiam ser um casal.

“O tempo é algo que influência tudo o que fazemos, às vezes ajuda, outras prejudica, mas se soubermos esperar por ele, teremos coisas maravilhosas.”


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Notas finais do capítulo

Oi de novo!
Mais uma vez espero que tenham gostado e que digam a respeito nos comentários.
Bem, como eu disse, ainda estou aceitando pedidos! Sendo que os seguintes serão:
— Franticshipping
— Oldrivalshipping
— Kalosshipping (Calem x Serena)
Até mais!