Em Busca escrita por Seu Nome Aqui


Capítulo 13
Entubada


Notas iniciais do capítulo

Eai galerinha do Nyahhhh! Desculpa por ser um outro capitulo curto, gente :( , mas é que o colégio tá bem complicado então fica difícil postar capítulos muito longos. Mas enfim, tá aí o capitulo novo, leiam ele com prazer e por favor não se esqueçam de comentar e favoritar a fic =D



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Assustada, Natalie acaba acordando numa cama de uma sala de hospital, entubada, com milhares de máquinas fazendo milhares de coisas e barulhos à sua volta e duas enfermeiras usando roupas especiais ao seu lado, escrevendo algo em pranchetas e verificando as máquinas.

–Está tudo bem, querida. – diz uma das enfermeiras – Você vai ficar bem.

Em seguida, a enfermeira sai, enquanto a outra continua verificando as máquinas. A enfermeira se dirige à sala de espera, aonde se encontram Robin e Killian, que estão ali há cinco horas, desde que Natalie desmaiou. Regina não pode ficar tanto tempo, pois tinha que cuidar da bebê.

Assim que a enfermeira chega até eles ela os avisa que Natalie acordou. Robin e Killian imploram para entrarem, mas ela não permite e diz que irá chamar o médico.

–Eu vou ligar para Regina. – diz Robin, já apanhando o celular.

–Robin... – diz Killian, antes que Robin pudesse discar os números – aquilo que eu falei... sobre aquele assunto importante... eu e Emma precisamos realmente falar com você e Regina.

–Ah! É sobre a poção, não? Olha, Killian, Regina diz que está sendo muito difícil fazer a poção e ainda mais agora com a bebê...

–Não, Robin, não é sobre isso que eu e Emma queremos falar com vocês, é... outra coisa.

–Bem, e o que seria então?

–É melhor conversarmos na casa de vocês.

–Tudo bem. Olha, eu vou ligar para Regina para avisar que Natalie acordou e vou dar uma olhada no Capitão lá fora. Volto logo, logo.

–Tudo bem, amigo.

–Muito obrigado por estar aqui comigo, Killian, e também, é claro, por ter trazido Natalie ao hospital. Você é um excelente amigo!

–Por nada. – Killian sorri e dá um leve tapinha no ombro de Robin.

Robin também sorri de leve e logo se levanta e vai caminhando em direção à entrada do hospital.

–Alô? Regina? – diz Robin ao celular, já em frente ao hospital.

Robin? Responde Regina, apreensiva, do outro lado da linha telefônica E então? Ela melhorou alguma coisa?

–Ela acabou acordando, muito debilitada, é claro, mas o médico vai chegar logo, logo para falar comigo.

Estou rezando para que esteja tudo bem com ela e que aqueles exames estejam errados! Você perguntou à Killian o porque de ele estar lá em casa aquela hora?

–Perguntei sim. Ele disse que precisa falar um assunto importante conosco.

E qual era?

–Ele disse que achava melhor falar disso na nossa casa junto com Emma.

Bem, se for sobre a poção...

–Pior que não é sobre a poção, é sobre outra coisa.

Bem, então deve ser importante mesmo. E Capitão? Ele ainda continua aí?

–Não mexeu um músculo. O coitadinho continua plantado em frente ao hospital sem dormir, comer ou beber, e não consegui levar ele pra casa de jeito algum, tentei pegar ele, mas acabou rosnando para mim, então desisti. E Willow? Como ela está?

Muito bem. Já mamou três vezes hoje, agora está dormindo no colo do Ronald enquanto ele joga videogame na sala.

–Queria poder estar aí com vocês.

O que importa é que você está sendo um bom pai e cuidando da sua filha.

Robin sorri, e logo diz:

–Eu te amo muito. Prometo estar aí com Natalie o mais rápido possível!

Também te amo muito. E Robin desliga o celular, dando uma leve verificada em Capitão e logo voltando para a sala de espera da UTI. Chegando ao lado de Killian, Robin chega quase que ao mesmo passo do médico.

–Qual de vocês é o pai? Ou seriam os dois? – pergunta o médico.

Que pergunta irônica, não? Pensa Killian.

–Não, não, só eu sou o pai. – responde Robin.

–Bem...

–Hood, Robin Hood.

–Bem, Sr. Hood, fizemos alguns exames em Natalie e... bem... ela está tendo uma falência no fígado.

Tanto Robin quanto Killian entram em choque.

–Eu não sei o que isso significa, mas pelo jeito não é uma coisa nada boa. – diz Killian, muito preocupado.

–Não, realmente não é nada bom. Isso, Sr. Hood, significa que sua filha está perdendo as funções do fígado. Não há outra cura, além de um transplante de fígado, e se isso não ocorrer o mais rápido possível, bem... pode ser fatal.

–Então faça. – diz Robin impaciente de tão preocupado.

–Não é tão simples assim, caro Sr. Hood. Para isso, a pequena Natalie tem de entrar uma fila, como as de supermercado, só que muito, muito mais demorado, às vezes, dependendo do caso.

Robin esfrega a testa de preocupação.

–E... doutor? quanto ao tempo... sabe...

–Bem, a falência do fígado já está progredindo muito, então eu daria no máximo... talvez... três dias.

Tanto Killian quanto Robin se seguram muito para não escapar uma lágrima de seus olhos, mas principalmente Killian, que acidentalmente acaba escapando um brilho de choro em seus olhos. Ele aperta os lábios e vira de costas enquanto tenta tirar as lágrimas acumuladas no olho.

–Eu sinto muito, Sr. Hood. - diz o médico, colocando a mão sobre o ombro de Killian - Talvez ela resista, se aparecer um doador compatível.

–Será que eu não poderia me oferecer como doador, doutor? – pergunta Robin, antes que Killian pudesse se oferecer.

–Bem, se seu tipo sanguíneo for compatível com o dela, você pode se voluntariar e então tiramos um pedaço de seu fígado para a pequena Natalie. Olhe no seu exame de sangue o seu tipo sanguíneo e então volte ao hospital para assinar as fichas se oferecendo como doador de Natalie.

–Tudo bem. Muito obrigado por tudo, doutor.

–Disponha.

–Há mais alguma coisa que preciso saber?

–Por enquanto não, mas podem ir para suas casas agora, não se preocupem, tomáramos conta dela.

–Você pode ir, Killian, eu fico.

–É melhor você ir também, Sr. Hood, até porque, não é bom que os pacientes em estado grave vejam os parentes e amigos para não se agitarem demais. Além do mais, você precisa descansar. Cansaço pode levar à alguma coisa séria, Sr. Hood, e não queremos mais pacientes aqui. Então descanse e não se preocupe, qualquer coisa nós temos o seu contato aqui conosco e uma tigela de água se o cão lá na frente sentir sede.

Robin sorri, agradece mais uma vez o médico e sai acompanhado de Killian, dando uma rápida despedida e verificada em Capitão antes de irem embora por completo do hospital.

–Eu... sinto muito Robin. – diz Killian, como se também não precisasse de apoio emocional.

–Obrigado, Killian, mas eu sei que Natalie vai ficar bem.

–É, eu espero. Você vai mesmo doar um pedaço do seu fígado? – pergunta Killian.

–Filhos em primeiro lugar, não é o que dizem por aí? Além do mais, Killian, você não faria o mesmo pela sua filha?

Outra irônica pergunta... pensa Killian.

–Claro que faria. Filhos em primeiro lugar. E... aquele assunto importante... eu poderia levar Emma comigo para a casa de vocês para podermos conversar isso?

–Ah, Killian... eu não sei. Estou muito cansado agora e ainda vou ter que falar com Regina sobre isso, então...

–Por favor, Robin, é realmente um coisa muito importante que envolve Natalie.

–Natalie? O que Natalie tem haver com isso?

–Como eu disse, é muito importante e precisa ser conversado na presença de Regina também.

–Tá tudo bem, eu vou falar com ela e depois eu te ligo para confirmar. – diz Robin, com uma cara meio desconfiada – Até logo, Killian. – Robin diz entrando no carro.

–Até logo, Robin.

–Ah, e Killian! Muito obrigado por ter ficado no hospital todo esse tempo.

–É isso que os amigos fazem. – e Killian acena uma última vez e se vira para ir embora.

E pais também. Pensa Killian, muito preocupado com Natalie.


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Notas finais do capítulo

Eai, curtiram? Por favor não se esqueçam de comentar e favoritar a fic. Até a próxima! =D



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