I always loved you escrita por Just for Stana


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oiee!!!

Obrigada Ana Carolina por favoritar, a Gabi e a Sofia por acompanhar. Obrigada também aos todas que estão comentando, assim que a Leidy poder, ela irá responder.
Gente, muitas surpresas aguardam ainda nesta fic, então serei boazinha e irei postar mais 3 capítulos a cada dia.
Então divirtam-se. :*



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Kate despertou timidamente ainda no quarto de Castle. Alguns pensamentos tentaram invadir sua mente, mas ela tratou de enxotá-los com uma certa fúria. Não havia motivos para se arrepender e mesmo, ela não queria. Ela amava Rick e agora não tinha duvidas de que era correspondida. Ela pensava se o seu “por enquanto” poderia mesmo se transformar no “para sempre” dele. Contemplava o corpo de Rick ainda ao seu lado, abraçado ao dela. Ela acariciou o rosto dele lembrando-se da noite anterior e uma alegria intensa trouxe oxigênio para os seus pulmões. Novamente o relógio a incomodou: 1 da tarde. Levantou-se, foi para o seu quarto, tomou um banho demorado, vestiu algumas roupas e desceu para preparar o café.

Meia hora depois Rick acordou sentindo o aroma de uma deliciosa comida. Ele sabia desde a última vez que Kate havia estado em seu apartamento que ela era excelente cozinheira. Ele pensava se poderia ser Det. Beckett não-excelente em alguma coisa. Levantou-se e foi até a cozinha. Kate estava distraída mexendo uma frigideira e quase derrubou tudo quando percebeu as mãos de Rick por dentro de suas roupas envolvendo-a em um abraço sentindo-o beijar seu pescoço.

–Bom dia, Sra. Castle. - disse ele dando um beijo em sua orelha fazendo-a arrepiar.

Sra. Castle? Ela ouviu, mas resolveu ignorar. Sabia que ele gostava de brincar com coisas absolutamente sérias.

– Bom dia. – ela respondeu desligando o fogo virando-se para ele.

Ele a tomou em um beijo demoradamente apaixonado. Como apenas um beijo podia mexer tanto com ela? Não sabia dizer, mas em se tratando de Richard Castle era melhor não continuar.

–Rick, Nós precisamos dar uma saída. - ela disse se afastando de sua boca.

– O quê? – ele olhou para ela com olhar de reprovação. – Kate você não pode sair, você precisa desc...

– Descansar, eu sei. Mas você não me ajudou muito nisso ontem à noite – ela fingiu estar zangada.

– Até parece que você não gostou. – ele brincou de volta beijando-a novamente. – E para onde vamos?

– Ao precinto. – ela disse no ouvido dele. - Por favor. Eu preciso de notícias, preciso ajudar de alguma forma. Por favor. - Ela tentava continuar uma conversa decente com ele.

Ele já conhecia Kate há três anos. Sabia que não desistiria dessa ideia indo sozinha se ele não a acompanhasse.

– Tudo bem. Mas só passaremos lá uma hora. Uma hora entendeu? Depois você é toda minha, ok? – ele disse. Kate concordou meio desgostosa.

Terminada a refeição, subiram para se arrumar. Castle estranhou a extrema demora de Beckett e resolveu ir até o seu quarto. A porta estava entreaberta e ele entrou chamando o nome dela. Kate estava no banheiro tentando se recuperar de um súbito enjoo causado pelos remédios que estava tomando. A médica já havia alertado sobre os possíveis efeitos colaterais, mas ambos não imaginavam que seriam tão fortes.

– Eu ainda acho que não deveríamos sair. – Castle dizia sentado na beira da cama. Quinze minutos depois ela abriu a porta.

– Não se preocupe, eu já estou melhor. – ela respondeu indo arrumar os cabelos.

– Tem certeza? Ainda estou achando você um pouco pálida. – ele disse se aproximando para vê-la melhor.

– Sim, estou bem. Agora vamos.

Entraram em um táxi e ela recostou-se no ombro de Castle tentando não demonstrar que realmente não se sentia bem. Antes que chegassem ao precinto ela olhou pra ele e disse:

–Castle, me desculpe, por favor, mas eu queria te pedir que...

– Que eu não comente nem demonstre que estamos juntos, acertei? – ele disse piscando pra ela.

– Sim, é que...

– Tudo ainda está muito novo e você não quer que todos por aí comentem sua vida, mais do que já comentam, acertei de novo?- ele riu novamente

– Como você...- ela quis se irritar.

– Kate são três anos, não três dias. Além disso, faz parte do meu trabalho saber tudo sobre você. – ele aproveitou para beijá-la antes que saíssem do táxi.

Ambos entraram no precinto recebendo um olhar comum de todos:

“O que ela está fazendo aqui?” – ecoava por todo o ambiente. Rick olhou meio sem graça para as pessoas e disse:

– Quem consegue controlar um furacão? – ele riu e correu para a mesa dela onde já estava colhendo informações sobre o caso.

– Beckett não é bom que você esteja aqui. Só faz dois dias que você saiu do hospital. Não temos nada de novo, quando tivermos você será a primeira a saber. Volte pra casa. – Esposito e Ryan falavam ao mesmo tempo, um completando o outro.

– Eu agradeço a preocupação, mas segundo esse bilhete ele atacará de novo. Pode ser uma nova vítima ou pode voltar a ser eu mesma. Eu não posso ficar esperando que ele resolva aparecer. Já investigamos casos assim e vamos investigar mais esse. – ela disse sentindo seu sangue ferver.

Resolveram não mais atrapalhar, dando-lhe todos os arquivos do caso. Ela tinha que ter certeza de que não estavam deixando passar nada. Ela confiava extremamente na competência de sua equipe, mas Kate não era do tipo de ficar apenas assistindo. Kate ficava olhando para o quadro branco, com sua foto e um ponto de interrogação na direção da palavra “suspeito”. Isso lhe corroía as entranhas. Sentiu Castle se aproximar como sempre, mas ele estava de mãos vazias.

– Pensei que você estava me trazendo café. – ela disse ainda olhando pro quadro.

– Kate, a médica proibiu você de tomar café. Você não se lembra? – ele disse meio zangado, sentando-se do lado dela.

– Engraçado ela não ter me proibido de respirar. – ela riu debochadamente.

– Vamos, seu tempo acabou. Está na hora de irmos pra casa. – ele disse num tom de ordem.

– Não, agora não dá estou trabalhando. – ela o ignorou.

– Eu disse que passaríamos aqui apenas uma hora e você me enrolou de tal forma que já passa das 5 da tarde. - ele disse.

Ela tentava ignorá-lo, mas um sorriso vitorioso escapou de seus lábios. Só havia um jeito de arrancá-la dali e ele sabia muito bem qual era. Então ameaçou, se aproximando do rosto dela.

– Kate, não me faça beijá-la na frente de todos. – ele olhou sedento para os lábios dela.

– Eu atiro em você. – ela olhou de volta sedenta do sangue dele.

– Pode atirar se quiser. Já era difícil resistir antes, imagine agora depois de ter provado o gosto de seus lábios a noite toda. – ele disse chegando perto do ouvindo dela fazendo a se arrepiar.

Ela se levantou depressa, pegou o casaco e disse bufando passando por ele:

– Vamos!


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