1º de setembro de 1973, Hogwarts.

“GRIFINÓRIA!”

Quando o Chapéu Seletor anunciou a Casa vermelha e dourada para todo o salão ouvir, ela entendeu. Ali faria sua história, honraria o privilégio de estar com os leões. O Chapéu lhe falou coisas que a deixaram com um pouco de medo. “Você vai passar por grandes provações no futuro, menina,” ele disse “mas há de enfrenta-las com a coragem que só o amor é capaz de dar!”. E quando ele anunciou sua nova ‘família’, ela percebeu que não precisaria ter medo, porque estaria praparada quando a hora chegasse.

Seu nome? Grace Diana Potter, a irmã mais nova de James. Aliás, ela nunca vira o irmão mais feliz quanto no momento de sua seleção. Quando foi anunciada sua Casa, a mesa da Grifinória explodiu em gritos e aplausos, e ela voou os olhos na direção de James, que sorria de orelha a orelha, com os cabelos mais rebeldes que nunca, aplaudindo e gritando “É MINHA IRMÃ! ESTÃO VENDO? PADFOOT, MOONY, WORMTAIL, É A MINHA IRMÃ!”. Então ela correu na direção dele, e James a abraçou e a girou no ar, as pessoas na mesa riram, Remus Lupin e Sirius Black aplaudiram mais, e Frank Longbottom – que estava ao lado de James – abriu espaço para ela se sentar ao lado do irmão.

É claro, James era mais velho. Dois anos. Estava em seu terceiro quando ela foi para Hogwarts. Ele havia prometido que faria daqueles os melhores anos da vida de Grace, e James sempre cumpria suas promessas. Mas se Hogwarts fosse assim o ano inteiro, então ele teria pouco trabalho. De longe vira o quão bonito era o castelo. Do lago, parecia uma estrela brilhando na escuridão.

Grace Diana viria a notar, nos anos que se seguiram, que Hogwarts seria mesmo uma estrela, iluminando o céu escuro que era a Guerra Bruxa. A esperança era incapaz de deixar aquele lugar...