Soluço, o líder de Berk: A Era dos Dragões escrita por Temperana


Capítulo 10
A Fogueira


Notas iniciais do capítulo

Oi queridos...
Desculpa não ter respondido os últimos comentários, mas vou tentar respondê-los logo!!
Eu espero que vocês gostem. Esse tem umas loucuras porque afinal, os gêmeos vão aparecer aqui na fanfic né???
Agradeço pelos reviews queridos. Até as notas finais...



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A noite na Fogueira era um tradicional encontro entre os pilotos de dragões, ou melhor, entre os primeiros pilotos de dragões de Berk.

Uma vez ao mês, à noite, nos reuníamos no penhasco de Berk, próximo ao mar e do Porto dos Hooligans. Nos reuníamos para comer, conversar, rir e simplesmente reunir a boa e velha turma de loucos. Uma fogueira de alegrias, de lembranças e tudo mais.

E esse seria um bom lugar para resolvermos o que fazer...

À noite nós quatro e os nossos dragões partimos para a Fogueira (Ágda e seu novo arco, cujo qual adorou). E quando chegamos lá, todos os outros, inclusive minha mãe e Pula Nuvem, já haviam chegado para o Encontro.

Bom, o Eret não fazia parte mais do grupo de pilotos de Berk. Ele havia mudado para a Ilha do Santuário de Dragões e vivia com Nevasca, a Grande Besta Implacável... E o nosso grande amigo.

Cumprimentamos todos os pilotos (até os filhos do Melequento e da Cabeça Quente estavam presentes) e nos sentamos. E todos me olharam esperando que eu falasse algo, afinal eu havia os chamado com tamanha urgência.

–Muito bem, nós temos um grande problema para resolver e, portanto uma grande missão em nosso caminho. Bem, se quiserem ajudar-me. E sei que posso confiar em vocês, pois já fizemos grandes coisas juntos e podemos enfrentar isso também.

“Eu vou contar tudo para vocês, todo o sonho, as lendas, as profecias e as histórias que escutei hoje. Eu peço que não me interrompam em nenhum momento com gritos, risadas, críticas ou qualquer outro tipo de comentário sem sentido. Isso é para vocês gêmeos”. Eu suspirei e revirei os olhos quando disse.

–Eu tenho uma dúvida – Cabeça Dura disse. Eu me preparei para alguma bobagem. – É que eu e minha irmã somos gêmeos e os filhos dela e do Melequento também. Quem deve ficar quieto então?

Bati minha mão na testa. E disse a mim mesmo que isso fazia algum sentido.

–Os quatro fiquem quietos, está bem? – eu disse por fim, com o máximo de calma que eu consegui reunir no momento.

E então, eu iniciei a história.

Comecei falando de Berk de antigamente; sobre o livro Como treinar o seu Dragão; sobre a Senhora dos Nomes e o meu futuro traçado por ela; sobre a Lenda do Dragão Furioso; o meu sonho; a minha habilidade de falar dragonês; e a história do Dragão de Fogo.

Falei tudo sem nenhuma interrupção. Quando terminei, todos olhavam espantados para mim, com exceção da Astrid e da minha mãe que já sabiam da história toda.

–Você fala com os dragões? – Perna de Peixe foi o primeiro a perguntar, gaguejando um pouco, mas com os olhos brilhando. Claro, conhecimento é o seu primeiro objetivo na vida.

–Ah, bom. É claro que eu falo – eu disse meio envergonhado e passando a minha mão em meus cabelos.

–Você poderia mostrar? – ele perguntou com os olhos brilhando mais ainda. Eu sorri. Gostei da sua animação.

–Está bem – virei-me para o Banguela. – Banguela você pode dar um tiro de plasma no céu quando eu falar, por favor?

–Claro mestre – ele levantou-se e ficou em posição de ataque.

–Pedi a ele que atirasse quando eu falasse – eu disse para os outros. Eles me encararam apreensivos. – Banguela, agora!

Ele atirou no céu. E todos ficaram olhando para o local, meio confusos. O Banguela riu da cara do Perna de Peixe.

Muito bem amigo – eu elogiei.

Como o Melequento gosta de me desafiar, disse.

–Mas o Banguela consegue entender a nossa língua, então ele não entendeu necessariamente essas coisas estranhas aí que você falou – eu revirei os olhos.

–Muito bem Melequento – então eu falaria com o Sombra – Sombra, você poderia desaparecer e vir até o meu lado? Desculpe amigo – ele imediatamente desapareceu. Todos olharam perplexos para o lugar em que ele deveria estar. Einar me olhou assustado. – Está tudo bem Einar... Sombra pode aparecer – e o Sombra apareceu ao meu lado. Todos arregalaram ainda mais os olhos. – Muito bem Sombra – eu acaricio sua cabeça.

Não foi nada Soluço. Não gosto muito do Melequento – eu ri.

Poucas pessoas gostam, mas ele é uma boa pessoa – ele voltou para o lado de Einar. – Bom, enfim pessoal. Eu falo com eles sim e sou realmente o Encantador de Dragões. Convenceram-se? – eu perguntei. Eles assentiram. – Mas infelizmente não terá mais dragões se não tentarmos impedir o Furioso. Vocês irão ajudar-me?

–Cara, você é ainda mais maluco do que eu pensei. E depois sou eu que só me meto em confusão – o Melequento disse. Comentários encorajadores à parte... – Mesmo sem nenhum plano, eu topo qualquer coisa que seja perigosa. Eu sou um guerreiro.

–Obrigado, eu acho – revirei os olhos quanto ao guerreiro. – E eu tenho um plano sim – eu disse. – Bem, mais ou menos.

–Embora eu ache isso um completo suicídio, eu amo a ideia de conhecer novos dragões. Um Dragão de Fogo e um Dragonusmarinhus Gigantescus Maximus. Além disso, você fala com eles. E isso é incrível, não perderia isso por nada – o Perna de Peixe falou com animação.

–Obrigado amigo – eu digo com um sorriso.

–Você sabe que eu estou dentro de qualquer coisa – a Astrid disse sorridente. – E eu não vou dizer mais nada já que eles vão implicar com qualquer coisa que eu diga – os gêmeos já se preparavam para dizer algo constrangedor. Mesmo casando, Cabeça Quente não mudava velhos hábitos...

–Nem pensem – eu disse para eles. – E é claro que sei, obrigado milady – eu disse a ela.

–E eu também irei ajuda-los da melhor maneira possível – minha mãe disse. – Eu sei de várias coisas desses dragões e das lendas. Espero que seja útil.

–Será e muito – eu disse-lhe. – Obrigado mãe.

–Eu não entendi nada, mas já que todos estão concordando eu também irei concordar para não contrariar – Cabeça Dura comentou. – Eu quero ver a destruição de perto.

–Perdoe o meu irmão. Ele não pensa direito nunca – Cabeça Quente disse. Eu vi que aquilo daria em confusão na certa.

–E você pensa em alguma coisa? – ele retrucou. Eu não disse.

–Claro que sim, sempre fui mais inteligente do que você – ela disse. – Mas enfim, eu também estou dentro, eu também gosto de explosões.

–Obrigado gêmeos, eu acho – eu disse.

–Como meu tio, não entendi quase nada. Só entendi que talvez todos nós vamos morrer ou algo do tipo. Isso é muito legal, e eu quero ver a Liv morrer – disse Bruce, um dos gêmeos, filhos do Melequento e Cabeça Quente, com os olhos brilhando de tanta ansiedade por ver a irmã morta. – Estou dentro.

–Não se você morrer primeiro querido irmão – Liv retrucou. – Eu também quero participar disso, seja lá o que for.

Caso faltem oportunidades, eu apresentarei esses dois agora.

Liv e Bruce tinham 12 anos naquela época e como você sabe, eram gêmeos. Tão malucos como a mãe e o tio deles.

Liv, a loira, era a que menos aprontava confusão (quando estava sozinha). Ela tinha o jeito da Cabeça Quente e um amor incontrolável por espadas. Mas bastava os dois estarem juntos...

Bruce, o moreno, era a cópia do Melequento, mas pensamentos e ações do tio. Talento? Destruição e confusão, mesmo quando estava sozinho.

Agora apenas imagine esses dois juntos. Imagine que seus dragões também é um zíper arrepiante (claro, com duas cabeças). E também fique confuso com a ideia de Berk estar inteira até hoje. Embora fossem diferentes na aparência, eram lentos e loucos igualmente.

Mas voltando a Fogueira...

–Obrigado vocês dois – eu sabia que teria muita confusão com esses dois. Mas toda ajuda era bem vinda.

E então faltavam os meus filhos.

–Olha eu confesso que fiquei orgulhosa de você pai – Ágda disse. – E eu sei que isso não faz sentido já que normalmente os pais ficam orgulhos com os filhos. Mas você é um Encantador de Dragões. Que fala com eles e que simplesmente fez, e sei que ainda fará coisas maravilhosas pela nossa Ilha. Eu com certeza farei parte de tudo, não importa o que seja. Eu estarei do seu lado sempre. E vocês dois nem abram a boca para falar algo ou a minha flecha terá destino certo – Liv e Bruce colocaram a mão na boca rapidamente e eu ri. – Desculpa – ela disse sorrindo.

–Obrigado minha filha – eu disse sorrindo. Virei-me para Einar.

–Não se sinta culpado por nada que aconteça. Não é sua culpa ser o Encantador – ele dizia com a cabeça baixa, devido à vergonha. – Porque nós faremos o melhor por essa causa. E tudo será como deve ser. É claro que te ajudarei e te apoiarei em tudo pai. Você é o meu exemplo. Não fique brava mãe – eu sorri e a Astrid colocou as mãos na cintura fingindo estar brava, mas com um sorriso no rosto.

–Obrigado filho – eu disse. – Você sabe sempre usar bem as palavras.

–Muito bem então, isso está ficando muito meloso – Melequento, o impaciente disse. – O que nós iremos fazer afinal?

–Está certo – eu disse. – Afinal foi para isso que eu chamei vocês aqui. Eu quero falar para vocês O meu plano loucamente astuto.


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Notas finais do capítulo

Gostaram queridos??
Enfim, eu vou programar a postagem de amanhã. Porque é Quarta-Feira de Cinzas eu não entro na internet okay?? Mas vai ter capítulo amanhã okay??
Um beijo enorme meus amores...
Temp