O Coração Quer O Que Ele Quer escrita por MissAnnie


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amorezinhos!! Como estão? Sentiram minha falta? Fiquei em falta com vocês esse final de semana né, eu sei. Mas foi um final de semana horrível pra mim (#ninguémperguntou #maseuquisfalar), muito corrido e ainda fiquei meio gripada. Anyways, ninguém quer saber, querem capítulo que eu sei. Então a gente conversa mais lá embaixo.. Não pensem que me calarei só porque vocês não estão interessados. Vocês já deveriam saber by now.
hahaha

Beijos



PS: Esse capítulo foi dedicado originalmente a Lolis, porque ela tinha feito a segunda recomendação da fic! A Mica disse assim ó:

ABRE ASPAS
Comecei o ano feliz: ganhei mais uma indicação ♥ da minha Loris! Obrigada! E por isso vou dedicar esse capítulo a ela.
FECHA ASPAS

Ela ainda falou:

ABRE ASPAS
Além disso, queria dizer o quanto eu tô feliz por vocês estarem comentando, de verdade ♥ adoro ler e responder cada um de vocês! Até uma leitora que era fantasma comentou ♥ é amor demais Brasil hahahaha
FECHA ASPAS

Entenderam porque eu sempre encho o saco por causa de comentários? Não é tão lindo ver a autora feliz? Eu acho, obrigada de nada.



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“Cada passo que você dá pode ser seu maior erro. Pode ceder ou pode quebrar. É o risco que você corre.”

What If - Coldplay

PoV PEDRO

As pizzas já frias, os refrigerantes sem gás, os sucos quentes e nada de notícias da minha Esquentadinha. Estávamos preocupados com a Karina, que saíra com aquele cara transtornado e até aquele momento não dera sinal de vida.

“Calma, Pedro. Daqui a pouco ela manda uma mensagem.” Bianca disse enquanto abraçava Duca, trocando carinhos.

“É, a loirinha não vai deixar ele se aproveitar dela.” Todos lançaram olhares reprovadores para Cobra. “O que? É sério gente.” Dera de ombros, beijando a pequena ruiva que estava ao seu lado.

Eu estava impaciente com aquilo e mais ainda pela gravação do próximo dia. Olhava para o relógio do celular de minuto em minuto, na esperança de uma mensagem dela, mas nada. Já estava tarde e a maioria iria embora, mas eu não queria ir antes de notícias.

“Partiu Marechal, galera?” Wallace pronunciara-se, abraçado a namorada sonolenta. “A Babi tá cansada, não é?”

“Pois é, gente. Amanhã tenho que resolver algumas coisas do intercâmbio, não posso dormir tarde, senão é um luta pra eu levantar cedo.” Rira.

“Eu também vou, Bárbara!” Lorena aproximara, com João a envolvendo.

“Olha que ótimo, gente!” Bianca pronunciou-se. “A K também vai sair amanhã pra resolver isso. Por que não vão todos juntos?” Dera a ideia e os futuros viajantes concordaram.

“Por mim, tudo bem.” Agora era Cobra quem entrara na conversa. “A carona é por minha conta.”

Enquanto todos iam discutindo sobre o próximo dia, ouço avisos de mensagens em alguns celulares próximos. Eu, Cobra, Bianca e Sol nos entreolhamos, aliviados com o que vimos nas telas dos celulares. Agora meu coração estava em paz. Pelo menos até Bianca ligar para seu pai.

Minutos depois de conversar com o pai, ela estava totalmente transtornada, sendo amparada por Duca e sob nossos olhares. O casal saíra da pizzaria, permanecendo na calçada e agora, todos curiosos, fomos atrás deles.

“Bianca, calma.” A morena chorava e o namorado tentava entender o que havia acontecido, assim como todo mundo. “O que aconteceu?”

“Eu acabei de falar com o meu pai.” Pausou, soluçando. “Como ele pôde fazer isso com a minha irmã?”

“Quem fez o que a Karina, Bianca?” Solange aproximara-se, tão nervosa quanto. “Para de chorar e fala logo, quer matar a gente?”

“O Zé.” Ela tinha dificuldade para falar, a cada frase parava para chorar, e isso estava nos agoniando ainda mais.

“O que ele fez? Fala logo!” Apressei-a, queria saber o que aquele filho da mãe fizera com a minha Esquentadinha.

“Ele tentou...” Agora ela limpava as lágrimas, tentando recompor-se.

“Não é o que a gente tá pensando não, é? Fala que não.” Duca parecia tão desacreditado quanto a maioria.

Eu esforçava-me para não pensar em nada. Não queria acreditar no que alguém seria capaz de fazer contra a vontade de outra pessoa. Enquanto as pessoas iam discutindo entre si, proferindo xingamentos contra o lutador, minha audição parecia estar em fade out, meus pensamentos voaram e por segundos eu não estava ali no meio daquela confusão.

Paralisado, a única pessoa que eu via era Karina, a única coisa que eu podia escutar era sua voz e a única coisa que eu estava sentindo era arrependimento. Arrependimento por saber que se não fosse eu ter aceitado a proposta da Victória, hoje poderíamos estar juntos, e nada disso teria acontecido. Meu coração agora estava apertado e meus olhos pareciam marejados. Uma tristeza instaurara-se em mim.

“Pedro, você tá bem?” Solange tirara-me dos devaneios. “Acho melhor a gente ir embora, não temos muito o que fazer pela K.” Disse e percebi que os outros pararam de conversar e agora observavam-me confusos. “O Gael vai resolver isso. Agora precisamos dormir, amanhã vamos gravar um CD, lembra?”

Sol tinha razão: o que eu poderia fazer ali? Nada. E o que eu faria com aquele cara? Nada também. Mesmo com raiva, eu tinha consciência que numa briga entre nós dois, sem sombra de dúvidas o único machucado seria eu.

Pelo menos uma coisa boa aconteceria daqui a poucas horas, na verdade uma segunda coisa. Apesar de tudo, Karina agora estava livre, e depois da gravação eu também estaria. Isso aliviara um pouco a minha tensão, mas continuei triste pelo que minha Esquentadinha passara.

********************

Despertei com a luz do sol que entrara por uma fresta da cortina, indo direto para meu rosto. Procurei por meu celular - esfregando o olho que embaçava a tela dificultando vê-la – e percebi que acordara mais cedo do que planejado. Mais alguém também já estava acordado ali, e caminhando na ponta dos pés fui até a porta do meu quarto que estava semiaberta, ouvir com quem ele estava conversando.

“Doutor Heideguer!” Sua voz era alegre, estranhando-me.

“Bom dia, Gael. Desculpe pela hora...”

“Não se desculpe, doutor. O senhor tem notícias sobre aquele meu probleminha, acertei?”

“Sim, tenho...Bem, digamos que não precisei fazer muito.”

“Por que não, doutor?”

“Na verdade, eu não precisei fazer nada, Gael. Depois que você me ligou, fiquei pensando no que seria melhor a se fazer, enquanto isso passava um daqueles noticiários na TV.”

“Sim, e o que o senhor pensou?”

“Gael, noticiaram que um jovem capotara com o carro próximo ao Catete.” Paralisei ao ouvir aquilo. “Liguei para um conhecido meu, que provavelmente estaria fazendo o socorro, e pedi informações. Ele disse que testemunhas perceberam um rapaz sair transtornado de um hotel no Flamengo, parecia estar bêbado. Outras disseram que ele estava em alta velocidade e próximo ao Catete ele capotara com o carro.”

“Não me diga que era o...” A voz do meu pai falhara.

“Pedi para que identificassem o rapaz, mas não acharam um documento se quer.”

“O Zé morreu?” Abri a porta rapidamente, assustando os dois. “É isso?”

“Karina, o que você tá fazendo aqui, filha?” Meu pai parecia nervoso.

“Calma, Karina. Como eu ia dizendo, não acharam um documento, mas enquanto o levavam para o hospital, ele recuperara a consciência.” Aliviei-me um pouco com isso. “E ele identificou-se como Zé.”

“Karina, vai pro quarto. Deixa eu conversar com o doutor aqui.” Disse ainda nervoso.

Sem relutar, caminhei de volta para o meu quarto, deixando-os a sós. Por mais raiva que eu tivesse de Zé, eu não desejaria o pior para ele, por isso fiquei aliviada em saber que ele estava bem, apesar de tudo.

Sentei-me na cama, olhei o relógio do celular e percebi que faltava pouco mais de uma hora para eu sair, resolvi então aproveitar esse tempo para cochilar. Mas logo fui interrompida pelo celular anunciando uma nova mensagem.

Ricardo (Cobra)

Bom dia, loirinha! Já está pronta? Em meia hora tô passando ai na sua casa. (07:23)

Eu

Você tá passando aqui pra quê, Ricardo Cobreloa? (07:23)

Ricardo (Cobra)

Bianca não te disse? Hoje vamos juntos resolver as pendências para a viagem! (07:25)

Eu

Ahh, jura? Só nós dois? (07:26)

Ricardo (Cobra)

Tá querendo ficar sozinha comigo, K? Hmmmm (07:26)

Eu

Deixa de ser ridículo, Cobra! (07:27)

Ricardo (Cobra)

Vamos eu, você, Lorena e Bárbara. Tudo bem? Vou me arrumar e já já tô ai, beijos! (07:30)

Depois da conversa com Cobra, lembrei-me da gravação, e aproveitei para mandar uma mensagem para Sol e Pedro.

Eu

Bom dia, Solzinha! Boa sorte ai na gravação do CD, vai tudo dar certo, ok? Quando terminar ai me manda mensagem, vou grudar no celular o dia inteiro. Beijão e sucesso! ♥ (07:35)

Eu

Oi, moleque! Você já deve saber o que aconteceu, mas quero que saiba que eu tô bem, não se preocupe. Depois conversamos com calma, ok? Tô mandando mensagem pra dar boa sorte na gravação. Todo sucesso do mundo pra vocês! Bjs, Esquentadinha :) (07:38)

Mensagens enviadas com sucesso! Agora era me aprontar para encontrar Cobra e as meninas, nosso dia seria longo...

PoV PEDRO

A ansiedade para a gravação e para finalmente estar livre de Vicky era tanta, que mal consegui dormir a noite. O despertador anunciava que eram 7 da manhã e num pulo levantei-me, e em menos de dez minutos lá estava eu, pronto e nervoso.

Dona Delma, a melhor mãe do mundo, fizera um banquete para o meu desjejum, mas o nervosismo era tanto que nem comer direito eu consegui. E além do banquete, deixara um bilhete próximo a mesinha onde eu deixara minhas chaves.

“Bom dia, meu filho. Hoje é um grande dia, o SEU dia, e nós estamos orgulhosíssimos de você! Sabemos o quanto você e a banda merecem isso que está acontecendo hoje, e mais ainda o que está por vir. Tudo vai ocorrer bem na gravação, vocês são ótimos no que fazem e todo mundo sabe disso. Agora, filho, vai lá e grava o seu tão sonhado CD, e saiba que nós estaremos com você em pensamento, mentalizando só coisas boas. Sucesso! Beijos, Delma e Marcelo.”

Uma lágrima escorrera em minha face, que tratei de limpar, fazendo-me perceber os meus olhos marejados. Guardei o bilhete em minha carteira, pegando as chaves e indo a caminho de realizar o meu sonho. Uma última olhada no celular e havia uma mensagem.

Esquentadinha

Oi, moleque! Você já deve saber o que aconteceu, mas quero que saiba que eu tô bem, não se preocupe. Depois conversamos com calma, ok? Tô mandando mensagem pra dar boa sorte na gravação. Todo sucesso do mundo pra vocês! Bjs, Esquentadinha :) (07:38)

Por um momento meu coração ficara aliviado – ela estava bem. Percebi que colocando Karina em meus pensamentos, a ansiedade e tensão sumiam, e foi esse o meu jeito que ficar calmo até a hora da gravação.

Durante todo o percurso até o estúdio da gravação, apenas minha Esquentadinha estava em minha cabeça, e quando notei já havia chegado ao local. Um frio em minha barriga aparecera quando adentrei o estúdio, então voltei a mentaliza-la, só ela: minha musa.

“Chegou a margarida!” Nando recebera-me com abraços enquanto os outros riam. “Acho que podemos começar, galera. Preparados?” Enquanto falava, eu ia cumprimentando a todos.

“Eu já nasci preparada, amor!” Sol disse, que parecia querer aliviar a tensão de todos nós.

“Garotos, podemos começar?” O produtor perguntara, enquanto sentava em sua cadeira próxima a cabine.

Caminhamos até a cabine e antes de iniciar os trabalhos, pronunciei-me.

“Gente, rapidinho.” Todos olharam para mim. “Eu só queria dizer que eu tô muito feliz, e quero agradecer por vocês estarem nessa comigo.”

“Ô Pedroso, tamo junto, cara!” Rominho abraçara-me, e logo nós cinco estávamos abraçados: eu, Sol, Paula, Luca e Rominho.

“Agora vamos, precisamos brilhar, banda!” Sol disse, indo para próximo ao microfone, e todos acompanharam indo cada um para o seu posto.

“Prontos?” Luca perguntara.

“Sempre!” Respondi sorrindo.

“Então vamos. 1, 2, 3, 4...” Paula disse, batendo suas baquetas antes de iniciarmos a música.

E durante essa contagem foi que a ficha caiu: nosso sonho estava se realizando, enfim.


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Notas finais do capítulo

NHÓÓÓI, que capítulo mais nenénzinho! Meu Pê falando sobre realizar o sonho deles. Não é amor demais? Acho que é, dá licença. E aí finalmente ele vai se livrar daquela VV.. Ou será que não? Teremos que esperar os próximos capítulos né.

Será que o Pê e a K vão finalmente ficar juntinhos? E o ZB, que fim será que vai ter? Ele tá no hospital agora, mas qual será o destino dele? E a VV, vai mesmo deixar o Pedro em paz? Quero saber gente!

Agora me digam.. E essa semana de sofrência que tá começando em MS? Ainda bem que hoje teve muito apego (lê-se pegação monstra do tipo de tirar o fôlego e deixar a telespectadora aqui vermelha) Perina (ou SantoVitti? Vi muito mais Rafael e Isabella naquelas cenas que Pedro e Karina hahaha) pra gente poder ficar reprisando enquanto eles ficarem separados né. =(
Doida pra ver meus dois bichinhos arrasando nas cenas tristes. Mas deixa isso pra quando for acontecer, senão já choro agora.

Bom gente, é isso. Acho que amanhã venho com o outro capítulo, que se eu não me engano mostra a K com as meninas e o Cobra vendo as coisas do intercâmbio. Vejo amizade boa nascendo por aí.. hihihi

Ahhhh! Antes que eu me esqueça.. A Mica ainda não respondeu os reviews porque ela está com uns probleminhas de internet (sempre né.. os macaquinhos da selva adoram pregar uma peça nela) e quando tá com internet ela tem problema com carregadores.. A Mica é complicada gente, mas é linda e já tem meu coração, então não adianta.. Já amarrei meu burro, nó impossível de desatar.. Anyways, eu falo tanto que até perco o motivo de estar falando. Ela ainda vai responder todos os reviews.. Portanto não deixem de comentar. Já falei que autora feliz, eu fico feliz e posto mais. E deixa só eu contar uma coisa pra vocês: os capítulos em estoque estão acabando. Então a gente não só quer, quanto PRECISA que a Mica fique feliz, porque ela precisa estar feliz para escrever novos capítulos. Fica esse dica pra vocês.. hahaha

Beijos e cheiros.



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