Uma semana se passou no mesmo clima, eu e Damon mal nos falávamos, era terrível ter um clima desse dentro de casa, a única coisa que me alegrou foi uma carta de Caroline.

''Querida Elena,

Está tudo bem por aqui, mas estou preocupada com você, como está seu casamento? Sei que não queria se casar, mas eu penso que você ainda vai ser muito feliz com o seu marido. Stefan me pediu em casamento, você sabe, e nosso casamento está marcado para daqui há uma semana e espero que você vá, nada será desculpa!

Mamãe está louca, ela tem duas filhas casadas! ou uma quase casada, imagine! Sinto sua falta minha irmã, falta de nossas conversas. Ah! antes que eu me esqueça, Bonnie casou-se com o nosso primo Jeremy e eles estão muito felizes, ela lhe mandou lembranças e disse que logo quer ter um bebê. Espero vê-la em breve querida irmã.

Um beijo, Caroline''

Minhas lágrimas desciam pelo meu rosto, eu queria contar como estava infeliz, mas se eu mandasse uma carta, sabia que ela ficaria infeliz. Saí do quarto e fui observar a vista, avistei Damon andando em seu cavalo negro, como ele amava aquele cavalo, tratava-o muito bem e me tratava com patadas, era difícil entender isso. Ele estava cavalgando rápido, tudo aconteceu num piscar de olhos, vi Damon caindo do cavalo, meu coração parou. Desci correndo as escadas e fui até.

–Damon! Damon! fale comigo por favor.

Meus olhos esquentaram e eu sabia que eram lágrimas chegando. Ele continuava desacordado.

–Mas o que aconteceu?

um empregado veio me ajudar.

–Ele caiu do cavalo, vá chamar um medico agora!

ele assentiu e desapareceu. Sabi que não podia movê-lo, eu lia muitos livros de anatomia, ele poderia ter quebrado algo. Foram minutos de agonia, quando avistei de longe o nosso empregado vindo como médico. Eles chegaram até mim.

–Graças a Deus.

Falei.

–O que aconteceu?

o médico perguntou.

–Ele caiu do cavalo, não mexi nele por que tenho que medo que algo esteja quebrado.

Falei.

–Fez certo. Vou imobilizar o percoço dele e poderemos leva-lo para dentro.

E foi isso que ele fez. Levamos Damon para dentro de casa e o deitamos em nossa cama. O médico o examinou e constatou que não tinha nada quebrado.

–Ele não quebrou nada, mas temos que esperar ele acordar.

Assenti.

–O senhor pode descer e tomar um café na cozinha doutor, eu vou ficar esperando ele acordar.

Ele desceu. Eu fiquei esperando Damon acordar.

–Damon, volta pra mim, eu sei que você me detesta, mas volta, não quero ficar sozinha.

Falei. Damon foi abrindo os olhos aos poucos.

–Damon!

Falei, eu estava feliz, muito feliz.

–Quem é você?

Ele disse, meu mundo desabou.

–Como você não sabe quem sou eu? Eu sou sua esposa!

Falei desesperada. A cara dele de confusão foi terrível. Fui chamar o doutor , ele entrou no quarto e examinou Damon.

–Como é seu nome?

O dr.Klein perguntou.

–Damon Joseph Salvatore.

Ele falou.

–O nome do seu irmão?

–Stefan.

–Da sua esposa?

–Eu não sou casado!

Damon disse. Era só o que me faltava.

–Já sei o que aconteceu, ele bateu a cabeça e teve perda de memória recente, logo ele se lembrará das coisas.

O doutor falou.

–Obrigada doutor.

–Faça o curativo no corte da cabeça dele e o alimente bem. E ah! Não o contrarie, por que ele tem que lembrar naturalmente das coisas.

O doutor Klein falou e foi embora.

–Como você se sente?

Perguntei pra ele.

–Eu to com um pouco de dor de cabeça. Mas quem é você?

–Eu sou Elena Gilbert Salvatore, sua esposa. Não se lembra?

Perguntei decepcionada.

–Não, eu me lembraria se fosse casado com a mulher mais linda que eu já vi.

Ele disse. O que? Eu ouvi mesmo o que ele disse?

–Ah! obrigada.

Foi a única coisa que eu pensei.

–Vou buscar sua sopa, mandei fazer a sua preferida, de galinha com batatas.

Fui me levantando e Damon segurou minha mão e me puxou e me deu um pequeno beijo e sorriu, um sorriso sincero. Meu corpo formigou, desci as escadas atordoada com a aquele beijo, se ele começasse a agir assim eu ia ficar bem mais feliz. Ele nunca te me tratado daquela forma. Peguei a bandeja com a sopa e torradas e um suco de laranja que mandei preparar. Subi as escadas e entrei no quarto.

–Trouxe sua sopa.

Ele sorriu doce. Sentei ao seu lado.

–Quer que eu dê pra você?

Perguntei.

–Quero, mas antes, eu quero um beijo.

Falou. Que Damon era aquele? Ele pegou no meu pescoço e me beijou, um beijo calmo e delicioso. Eu sorri.

–Agora tome a sopa, para você ficar bem.

Não sei se aquilo era um sonho, mas eu não queria acordar se fosse.