Após alguns minutos de muitos mimos, eu já estava com sono, o dia havia sido bem puxado.

–Preciso dormir Damon

Ainda estava acariciando seus fios negros, ele me olhou e deu um último beijo em minha barriga, eu sorri com a sua atitude e me levantei da cama, fui me dirigindo até a porta, mas Damon segurou meu braço de leve.

–Dorme aqui comigo hoje Lena

Ele me olhou ansioso esperando minha resposta.

–É melhor não, cada um em sua cama Damon.

Sua expressão desmoronou um pouco.

–Por favor, é só pra dormir, eu juro.

Ele tentou novamente, e dessa vez eu não pude negar, aquele homem mexia tanto comigo e eu sentia muito a sua falta, tudo que eu queria era dormir com ele, mas ainda tinha medo de me machucar.

–E se amanhã pela manhã tudo terminar como das outras vezes, eu não quero ser seu objeto e....

–Elena, eu-e-eu amo você.

Aquela declaração me deixou completamente muda, eu não conseguia proferir uma única palavra.

–Que?

Não tive certeza se ele ouviu, por que disse em um fio de voz, senti meu olhos embaçarem, Damon se aproximou de mim e acariciou meu rosto de leve, não pude evitar de fechar meus olhos me deleitando com o seu carinho.

–Não há outra mulher nesse mundo que me faz sentir como você, antes de te conhecer eu era alguém tão amargurado, tão fechado e sim, eu quis casar com você por capricho, mas Lena, você foi e ainda é tudo que eu não esperava, é forte e decidida e é tão mãe como poderia ser. Me perdoe por demorar tanto para perceber que te amo.

A essa altura minhas lágrimas corriam livremente pelo meu rosto.

–Eu esperei tanto por isso...

Falei, ele sorriu e encostou sua testa na minha, seu nariz fez um carinho gostoso no meu, suas mãos deslizaram pelo meu cabelo.

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Nossos olhos estavam completamente conectados e meu coração batia tão rápido que eu temia parar de bater. Damon encostou seus lábios nos meus, apenas um roçar de lábios, logo o beijo se aprofundou e eu dei passagem para a sua língua invadir minha boca, nós exploramos nossos lábios como nunca antes, esse beijo era totalmente diferente, era cheio de saudade, de paixão e de... amor. O beijo foi parando aos poucos, estávamos ofegantes, seus olhos se abriram em um azul tão lindo como o mar, como o colar que ele me deu que nunca tirava.

–Repete, repete que me ama.

Ele sorriu e acariciou meu rosto.

–Eu amo você minha Elena, amo muito, eu não seria nada sem vocês dois.

Eu não conseguia parar de sorrir, aquela felicidade era imensa, eu ja havia imaginado tantas noites com Damon se declarando pra mim, mas nenhuma delas chegou perto da realidade, da realidade que eu estava vivendo agora.

–Eu te amo meu amor.

Eu o abracei forte, em um movimento rápido ele me pegou no colo e me deitou na cama. Damon me beijou mais uma vez, um beijo urgente, nossas línguas se misturavam, eu nos virei na cama e sentei em seu colo, voltei a beija-lo com todo amor que eu tinha guardado pra ele, apenas pra ele.

–Faça amor comigo.

Ele pediu acariciando minha cintura.

–Todos os dias.

Sussurrei em seu ouvido, voltamos a nos beijar intensamente, mas não havia nenhuma pressa, tínhamos todo o tempo do mundo. Damon começou a puxar a alça da minha camisola sem parar de me beijar.

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Ele trilhou beijou até chegar em meu pescoço, tirei sua camisa e beijei seu peitoral, ele sorriu de leve, mas apreciou meu carinho de olhos fechados.

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Sim, eu finalmente disse que a amava, eu a amava mais do que tudo nesse mundo, como pude demorar tanto tempo para perceber? Elena era tudo que eu queria, tudo que eu desejava, ela me fazia sentir único, me fazia ser alguém melhor. Tê-la ali em meus braços era como experimentar o paraíso, nos virei na cama e voltei a beija-la, entrelacei nossos dedos e parei um minuto para olha-la.

–Minha morena, minha linda, eu te amo...

Falei irrevogavelmente apaixonado, Elena sorriu e acariciou meu rosto.

–Eu amo você meu amor, eu sou sua pra sempre.

Não pude deixar de sorrir, saber que ela seria minha pra sempre era melhor do que qualquer coisa, tirei sua camisola devagar, seus seios estavam bem maiores do que eu me lembrava, não pude evitar de lamber, depois sugar com vontade, Elena gemia de olhos fechados, desci meu beijos até sua barriga, dei um casto beijo no meu filho, ela sorriu e acariciou meu cabelos.

–Amor, eu quero você.

Minha morena reclamou, voltei a beija-la enquanto ela tirava minha cueca e jogava em algum canto do quarto, eu sentia que meu membro ia explodir se eu não a possuísse, meu corpo respondia ao dela, só queria ela. Retirei sua calcinha devagar e dei um beijo em sua intimidade úmida.

–Ah céus...

Ela gemeu.

–Você é toda linda.

–Me faça sua de uma vez.

Eu sorri, sabia que ela estava tão impaciente como eu, comecei a penetra-la, fechei meus olhos para aproveitar aquela sensação de estar dentro dela, comecei a me movimentar, Elena envolveu meu quadril com suas pernas, começamos a nos mover juntos.

–Ah, isso é perfeito!

Ela gemia alto, voltei a beija-la com fervor sem deixar de me movimentar, como senti minha morena se derreter em meus braços, seu orgasmo havia chegado, investi mais um vez e obtive o meu orgasmo. Aquilo havia sido diferente de todas as vezes que já havíamos nos deitado, agora havia amor, tanto que era quase palpável no ar, meu rosto estava escondido no vão do seu pescoço, nossas respirações estavam se normalizando, saí de dentro dela e a puxei pra mim.

–Isso não é um sonho?

Elena perguntou acariciando meu peito.

–Não meu amor, é a realidade, e se for um sonho, é o nosso sonho. Você me perdoa por tudo?

Eu esperei sua resposta, apesar de tudo eu tinha medo dela não me perdoar, eu a magoei muito.

–Perdoo sim meu amor, não posso viver sem você.

–E nem eu, somos uma família agora.

Acariciei sua barriga e meu filho se mexeu.

–Acho que você acordou ele.

Elena falou sorrindo.

–Acho que sim.

Sorri.

–Eu te amo.

–Eu te amo.

Logo fomos levados pela inconsciência.

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Tive a noite mais perfeita da minha vida, Damon me amava, o homem que eu tanto amei e amo se declarou pra mim. O dia amanheceu e eu levantei com os raios de sol invadindo o nosso quarto, estávamos de conchinha e suas me abraçavam de forma protetora, me levantei devagar para não acorda-lo.

–Onde pensa que vai?

Ele me puxou de volta, comecei a rir.

–Amor, eu ia preparar nosso café.

Sorri.

–Não senhora, eu vou buscar e você me espera. Se quiser podemos ficar o dia inteiro aqui.

Falou malicioso.

–Eu acho uma excelente ideia.

Damon me beijou e logo os beijos ficaram intensos, mas meu estômago roncou alto, começamos a rir.

–Papai, eu to com fome, deixa a mamãe comer primeiro!

Falei com a voz infantil, Damon gargalhou.

–Tudo bem meu amor, seu papai é um bobão mesmo.

Ele beijou minha barriga e depois me beijou antes de sair do quarto, céus aquilo parecia um sonho, um sonho perfeito, eu nunca ia querer acordar.