Pride and Prejudice escrita por Luna Petrova


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! eu sei que esse cap foi meio nublado, literalmente! kkkkk, o que será que o Damon tanto esconde? Comentem!
xoxo, Luna



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Saí do quarto e deixei Elena chorando, ela disse que me amava, mas isso não entrava em minha cabeça, eu nunca conseguiria amar outra mulher, aquilo estava enraizado em mim e no meu passado e pelo visto no meu presente. Por algum motivo meu coração estava partido, mas estava partido há muito tempo desde do acontecido, eu não falava sobre isso com ninguém, não queria me abrir. Depois de um tempo no meu escritório assinando algumas papeladas das empresas de minério que eu possuía com Stefan, resolvi subir e tentar dormir um pouco, eu não queria olha-la daquela forma, tudo que vivemos realmente foi muito bom, mas eu não conseguia ama-la, tinha uma barreira em mim que envolvia um coração quebrado e ninguém nunca conseguiu ultrapassa-la. Subi as escadas e a vi deitada na cama, seu rosto estava vermelho e inchado e eu sabia que ela havia chorado por mim, foi quando percebi o erro que cometi ao me casar com Elena, sim, eu fiquei chateado pela sua petulância e queria castiga-la por que sabia como eu era, mas eu havia me enganado, pensei que ela era casca grossa, uma mulher que não se apaixonava tão facilmente, me enganei, Elena era extremamente doce quando queria e se apaixonou por mim, disse que me ama e isso é triste por que eu não consigo me livrar do meu passado e começar uma nova história. Fiquei olhando para o teto até adormecer completamente.

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Acordei e vi os primeiros raios de Sol invadirem meu quarto, me sentia estranha, me sentia triste, como eu queria que noite passada não tivesse passado de um pesadelo, mas não, dormi tão longe de Damon quanto podia, dormimos na mesma cama, mas havia um abismo entre nós. Coloquei um robe por cima da minha camisola e desci as escadas, os empregados ainda dormiam e eu resolvi fazer um café, ouvi um barulho estranho, fui até a sala e vi que era a nossa empregada Beth.

–Óh, bom dia sra.Elena.

–Bom dia Beth

Peguei uma xícara de café e saí, o céu estava escuro e eu sabia que ia chover, fiquei absorta olhando para o céu. Ouvi passos na escada, olhei e vi que era Damon, ele estava deslumbrante, estava apenas com uma calça de pijama e sem camisa. Ele passou direto sem falar comigo e meu coração se encolheu, Céus, essa era minha vida agora, um marido que não me amava e que não ligava pra mim. Mas eu não era mulher que caía sem lutar , eu vou lutar pelo meu casamento.

–Bom dia Damon

Falei sorridente, mas ele não sorriu.

–Bom dia. Você fez o café?

Ele perguntou tomando um gole.

–Fiz, acordei cedo e acabei fazendo logo.

Ele ponderou por um momento.

–Está bom.

Ele disse terminando o café.

–Eu vou sair para resolver algumas coisas na cidade.

Ele disse sério como sempre.

–Mas vai cair um temporal, tem certeza?

Damon bufou.

–Elena, uma chuva não mata ninguém.

Ele saiu e entrou no carro.

–Dona Elena?

–Sim Beth.

–Vou precisar passar alguns dias fora, minhã irmã teve um bebê e me pediu ajuda.

Fui pega de surpresa, mas até que viria a calhar, eu sabia cozinhar muito bem e poderia ser um jeito de amolecer meu marido um pouco.

–Tudo bem, quando você vai?

–Agora mesmo, antes da chuva.

Ela se apressou em sair e eu fiquei sozinha naquela casa, sentia tanta falta das minhas irmãs e da minha mãe, me sentia sozinha. Subi para o meu quarto e tomei um banho quente com o óleo de morangos, pude ouvir a chuva começar lá fora e me senti mais sozinha do que nunca, quando meus dedos começaram a enrugar, decidi sair da banheira, coloquei uma roupa de frio porque o clima esfriou bastante, onde será que Damon estava? Não vi ele pegando um casaco antes de sair. Desci e resolvi fazer o almoço, achei melhor fazer uma sopa bem reforçada de carne com legumes. A sopa estava quase pronta quando vi Damon entrar em casa, corri até a sala e o vi ensopado da cabeça aos pés.

–Damon! Corri até ele e tirei seu casaco.

–Ele... atchim!

Ele estava doente.

–Céus! eu avisei que ia chover.

estava contrariada, que homem teimoso.

–Eu sei, mas eu precisava ir até a cidade.

Ele disse. Peguei em sua testa e ele estava ardendo em febre.

–Você está com febre, suba que eu levo o almoço, fiz uma sopa de carne bem reforçada.

–Você que fez?

Ele levantou uma sobrancelha em desdenho.

–Sim, a Beth precisou ver a irmã que teve um bebê, ela volta daqui uns dias.

Não conseguia manter um contato visual com ele, Damon me encarava, mas eu estava com vergonha, eu me declarei ontem, disse que o amava e ele disse que não sentia o mesmo por mim.

–Agora suba.

Me virei e fui para a cozinha sem olhar pra ele, ouvi seus passos na escada e a porta do quarto se fechar. Coloquei a sopa em um prato com o suco de laranja e subi. Entrei no quarto e deixei a bandeja no criado mudo. Damon saiu do banheiro com uma blusa de mangas compridas e uma calça de moletom.

–Trouxe seu almoço.

Ele se deitou na cama.

–Meu corpo dói.

Damon estava com as feições coradas pela febre.

–Tome a sopa, está bem quente, mais tarde eu trago um chá pra o seu resfriado.

Ele tomou um pouco da sopa. Me levantei da cama.

–Está deliciosa.

Falou. Me levante para sair do quarto.

–Elena, espera

Meu coração acelerou.

–Bom, me desculpe por ontem, eu queria que fosse fácil assim, amar alguém.

Engoli em seco.

–Tudo bem Damon.

Minha voz estava embargada. Senti uma leve tontura e quase caí pra trás, mas senti braços fortes me segurando.

–Elena, você está bem?

Ouvi a voz de Damon me chamando, ele estava preocupado.

–S-sim, estou bem, termine sua sopa eu vou descer.

–Não, fiquei aqui, você quase desmaiou agora, não sabe como está pálida.

–Já estou melhor Damon, não se preocupe. Deite que você é que está doente.

Saí do quarto, já era para as minhas regras terem vindo há 4 dias, eu estava atrasada, oh céus, será que eu estava grávida? Senti meu mundo girar, eu não havia tomado o chá contraceptivo que minha mãe recomendou depois que tive relações com Damon. Como eu ia cuidar de um bebê? Ou pior, como eu ia contar pro Damon? eu planejava ir com calma e fazer ele me amar, mas agora, com essa suspeita de gravidez tudo ia desandar, ele não queria nem uma esposa, quanto mais um filho. Sentei na cama do quarto de hóspedes e chorei, chorei até não me restarem mais lágrimas.


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Notas finais do capítulo

gostaram? comentem e recomendem!



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