Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 6
06


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todas as meninas que comentarão *u* eu não respondi os reviews pois postaria outra capitulo, então não achei necessário. E bom eu não postei no horário determinado porque estava dando atenção ao meu boy *---*
Boa leitura a todos, de fato a todos, e obrigado aos reviews também estou curiosa em relação a tudo, então vamos ver o que vai acontecer, certo?



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No capitulo passado...

Jace se pegou perguntando se ela o achava bonito, mas então se lembro de tudo que ouviu, aquilo não era o que importava, se qualquer garota o achava ou não bonito, o que importava para ele agora era descobri tudo aquilo que foi mencionado, ele limpou a garganta no meio do caminho.

—Hãm, gente, eu esqueci que tenho que passar na sala de armas, Alec está me esperando, depois eu vou comer. –Ele disse, e correu ao lado oposto dos irmãos que ao chegarem na cozinha viu Alec rindo e comendo comida chinesa, no mesmo momento eles sabiam que Jace tinha ouvido coisa de mais, pois só havia este motivo para mentir para ambos, pois Jace confiava plenamente em Jonathan e não havia motivo para não confiar em Clary. Jonathan ficou tenso, Clary igualmente.

...

Jace correu para a biblioteca, encontrou Maryse lá, ele não podia perguntar tinha que procurar por si mesmo, mas se ela perguntasse, ele não iria mentir, certo? Ele procurou na seleção angelical. Nada de fogo celestial, procurou nos assuntos gerais de demônios, nada de fogo celestial, procurou até na parte das fadas, fadas são meio anjos e meio demônio, certo? Nada de fogo celestial, frustrado, Jace bateu com a cabeça na base de uma estante.

—O que foi querido? Te vi ficar meia hora vagando por aqui e ali... Procura algo?

—Sim, —Jace disse assentindo. –Por favor, —ele implorou, Jace não implorava. –Fogo celestial. –Disse frustrado. A expressão de Maryse mudou.

—O que? Por quê? –Jace suspirou, não podia falar que tinha ouvido Clary e Jonathan às escondidas, então jugou a culpa de Alec.

—Bom, Alec começou a falar sobre isso e eu não sei o que é e isso está me matando. –Choramingou, Maryse pensou, pareceu ficar nervosa então, sua expressão suavizou então ela riu.

—Bom... Se é isso... Eu sei exatamente do que você procura. –Ela vagou por entre as estantes e trouxe um livro velho e bonito, que Jace conhecia bem, ele conhecia aquele livro de fio a pavio, achou irônico, então Maryse pegou outro livro logo em seguida e colocou sobre o anterior, o primeiro era a Bíblia do instituto, que Jace já havia lido—a um milhão de vezes e o outro era um guia sobre anjos.

Uma coisa era certa na mente de Jace.

“Pelo menos, seja o que for isso que essa garota tem... É relacionada aos anjos.” Isso já deixava Jace tranquilo.

Jace foleou primeiro o guia sobre anjos, então alguém entrou na sala completamente furioso, ou parecia.

—Você sabe, que eu acabei de levar uma bronca da minha mãe, por falar, sobre fogo celestial com você? Porque sinceramente eu não me lembro dessa nossa conversa.

—Shhiu! –Jace o ignorou. –Estou tentando ler. –Disse fazendo o gesto de como estivesse afastando uma mosca.

—Você é um idiota sabia disso? Você apenas vai deixa-lá com mais ódio que você, sem nem mesmo conhece-la.

Jace bufou levemente e continuou a ler, ele encontrou o que queria, Fogo celestial era um estado ou algo que era corroído por fogo divino de Deus, mas não se queimava, o fogo era tão poderoso que podia derrotar qualquer demônio, era incrível e raro, tão raro que só foi visto na Bíblia e ainda, no velho testamento, mas qualquer um discípulo de Jesus podia pedir fogo Celestial, era aquilo que curava os enfermos e expulsava demônios.

—Fogo Celestial... –Jace disse um tanto sonhador, pensando naquela garota e como ela brilhou, mas uma mão esquelética fechou o livro e Jace se afastou rápido, mas não conseguiu evitar a poeira que veio para cima dele, ele sabia de quem era aquela mão, nos primeiros meses, ele havia visto muito aquela mãos em punhos.

—Não, Jace. –Jonathan disse negando, mantendo o livro fechado.

—Não o que Jonathan?

—Eu sei o que está pensando, e você não vai fazer isso.

—E o que exatamente estou pensando? –Jace perguntou sorridente.

—Não é, tão simples assim. –Jonathan disse inclinando para Jace. –Você não entende e nem entenderia.

—Bom... Eu estou pensando que sua irmã, tem fogo celestial na pele, o que é extraordinário e completamente incomum, porém é um fato muito curioso.

—Bom, ai vai um fato curioso. –Jonathan disse se inclinando para Jace. –Você não sabe de nada sobre a minha irmã, acho bom ficar longe, porque se de algum modo, você a colocar em perigo, ou sequer imaginar em espalhar isso por ai, eu te mato, não apenas te mato, eu deixo Clary te matar, ela é boa, mas tenho certeza que não faria mau um a mais morto. –Jonathan suspirou e pareceu cansado e angustiado em suas próximas palavras. —Minha irmã é preciosa Jace, você não sabe como ela é preciosa, a Clave sabe disso, mas vê isso como maldição, nossa mãe vê como maldição, ela só tem a mim como sua família, e se eu não a proteger dos próprios demônios que a cerca, eu não sei mais o que poderia fazer...

—Bom, se ela é do jeito que penso que é... Bom, ela é incrível! Temos que usa—lá! Eu a vi lutando com você e... –Jonathan bateu novamente na mesa.

—Ela não é uma arma! –Ele gritou e xingou. –Ela é humana, é apenas uma garota, uma garota de 16 anos que foi confinada a passar 3 meses sem ver a luz do dia na cidade do silencio! –Ele disse quase fuzilando Jace com os olhos, seus olhos verdes em chamas, se isso fosse possível. –Ela não precisa que mais alguém a considere uma aberração além da Clave e da minha mãe, Jace! –Ele disse, e pegou o livro, saindo. Alec ficou assustado. —Fique longe dela, Jace. Se não eu o faço ficar. –E ele fechou a porta atrás de si, Alec e Jace ficaram em silencio.

—Jonathan pode ser ameaçador quando quer. –Alec observou, eu concordei. –Mas você não vai ouvi-lo, vai? –Sorri para Alec e neguei. Ele suspirou e pegou a bíblia devolvendo-a ao seu lugar.

Jace demorou horas para descobrir qual era o quarto da garota nova, Clary, já estava de noite, e ele estava cansado, por isso pensou em desistir, mas ele então ouviu conversas no quarto. Clary comia comida chinesa com a porta trancada, e Utieh andava em seu quarto como se fosse um garoto normal, ele mexia nas coisas do banheiro conversando com Clary.

—Eu não entendo, pra que serve isso. –Utieh disse mostrando um absorvente para Clary, Clary deu de ombros,

—Para que nossas roupas não fiquem sujas de sangue ou coisa assim. –Clary disse mais interessada na comida que a menos de minutos o irmão trouxe para ela, comida japonesa, Clary nunca tinha comido, mas havia logo apreendido como se comia e estava gostando. –Eu ainda não entendo o porque que eu não posso contar a Jonathan sobre você, você basicamente falando nem é real.

—Eu sou real, mas não quero me aproximar fisicamente de você, principalmente neste lugar. –Clary se sentiu ofendida.

—Perdão, não tenho nada melhor para lhe oferecer. —Utieh suspirou.

—Você entendeu, não é? Minha presença podia alertar a Clave, tanto demônio quanto anjos deixam eles alarmados.

—É, claro, claro... Você já me falou algo assim.

—Esse negócio é bom mesmo? –Ele perguntou se inclinando para Clary.

—Quer experimentar? –Clary disse esticando as duas varetinhas com macarrão entre elas.

—Não obrigado, não posso comer comida mortal.

—Oh, me desculpe, todo poderoso.

—Todo poderoso, só Ele. –Utieh disse apontando pro teto.

—Okay, eu sei disso...

—Já que você sabe de tudo, me conte algo que eu não entendi, ouvi sua conversa com seu irmão do banheiro. O garoto, o loiro...

—Jace Herondale. –Clary corrigiu o anjo.

—Sim, sim, esse mesmo. Ele então descobriu sobre você?

—Ao que parece suspeita. –Clary disse assentindo. –O outro garoto Alec, contou pro meu irmão que viu Jace nos espionando enquanto conversávamos na sala de treinamento, ele deve ter pego algo, mas nada que fosse... “Oh meu Deus, ela é uma aberração!”

Utieh suspirou, e seus suspirou levantou todo o cabelo de Clary e quase a fez cair para trás.

—Você não é uma aberração e esse garoto é realmente um fuxiqueiro.

—Ah é?

—Sim, ele está ouvindo nossa conversa no momento. –Utieh fez a porta se abrir e Jace ficou paralisado lá, olhando para Clary que comia sua comida japonesa.

—Oh! –Clary disse, e suspirou olhando pro anjo, como Jace não olhou para o anjo, Clary sabia que Utieh ficou invisível para ele. –O que está fazendo aqui Jace? –Clary perguntou franzindo a sobrancelha.

—Hmmm... Estava passando quando ouvi uma voz desconhecida vinda daqui... Não pode entrar ninguém aqui no instituto que não for caçador de sombras.

—Não tenho ninguém aqui comigo. –Clary disse entretida com o macarrão em um molho que ela nunca preparou ou comeu uma vez na vida. –Pode verificar se quiser. –Ela disse o desafiando e ele o fez, entrou em seu banheiro, verificou o guarda roupa, debaixo da cama e atrás da porta. –Viu, ninguém.

—hmmm, eu tenho certeza que ouvi alguém aqui além de você.

—Imaginação sua... Como foi hoje, lá na sala de treinamento. –Clary disse o desafiando.

—Aposto que o que eu vi e ouvi foi completamente verdade.

—Ah, sim. –Clary assentiu. –Com você tinha completa certeza de ter alguém no meu quarto, certo, Jace Herondale? —Utieh riu, Clary se segurou para não rir. Jace corou levemente Clary sorriu vitoriosa, Jace não deu nem boa noite, saiu e fechou a porta atrás de si. Clary o achou até fofinho corado e envergonhado, mas ela logo voltou sua concentração ao seu macarrão que esfriava rapidamente.

Ela e Utieh conversaram por mais algum tempo até as 2 ou 3 da madrugada, até Clary cair no sono, com Utieh cantando baixinho, como quando sua mãe fazia quando ela era pequena. E aquele fora o primeiro dia de Clary no instituto de New York, os outros começariam a ser piores.


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