Break Wings escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 47
47


Notas iniciais do capítulo

Só acho que alguém vai ficar me devendo uma recomendação prometida a uns 17 capítulos atrás u.u
vlw? Flw.
Beijos e boa leitura.
Segurem seus forninhos porque eles vão cair, agora.



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No capitulo Passado...

–Você confia no Jace? Que está ardendo em febre que acabou e ter uma convulsão, invés de em mim?

–Sim, desde que você recebeu aquela carta você ficou esquisita, está mentindo, omitindo coisas, e até mesmo brigando por motivos banais; pelo menos Jace está cru, ele está exposto, nervoso, explosivo, mas verdadeiro. Sim, eu confio mais nele desse jeito do que você em sanidade. –Jonathan nunca pensou que fosse falar isso para a irmã e ele soube que na hora que aquelas palavras saíram a afetou como nenhuma bronca da mãe ou chicotada dos irmãos do silencio a tinham afetado antes.

Jonathan além e irmãos eram amigos, melhores amigos, se não parabatai de sangue. Eles se conheciam melhor do que qualquer um, eles tinham uma cumplicidade, mas agora, Jonathan questionou isso.

Clary ficou parada, como uma estatua no meio do corredor, e Jonathan viu Izzy sair do quarto com a expressão aliviada.

–Ele esta bem, ficou consciente, ele disse que apenas quer descansar. –Ela disse olhando para Jonathan que assentiu, então se virou para Clary. -Decidimos que partiremos amanhã. –Ela disse. A menina após ouvir isso saiu marchando, como se estivesse no automático.

.

...

.

Já era noite, Clary já sabia que Jace estava acordado, pois ouvia a risada baixa dele no quarto, abafada pelo o vidro fechado, ela não queria descer do telhado, mesmo estando frio a noite, a noite ali era linda, e o telhado era o único lugar que ela podia pensar sem ninguém chegar nela e ficar perguntando o que estava acontecendo.

O envelope que ela ainda não tivera coragem de deixar debaixo do travesseiro de Jace pesava mais do que chumbo em sua mão. Sim, era verdade todo o que Jace falara, a carta que Clary receberá em seu quarto após sua pena ser arrancada era de seu pai, falando que ou Clary ia com ele e Utieh, ou Utieh mataria todos ele, o pai explicou que o anjo sentia Clary e a encontraria até no inferno, e o anjo estava perto de ir busca-lá lá, Clary tinha esperanças até saber que Utieh visitou Jace, mas Clary nem mesmo sabia se Utieh havia ressuscitado seu pai.

Mas ela tomara a decisão muito antes, e não havia ninguém que a fizesse mudar de opinião; ela iria com Utieh, iria se entregar e só assim conseguiria paz e conforto. Utieh a tinha visitado em sonhos novamente, como no começo, explicando que ela teria que ir até ele, pois ele não conseguia passar as fronteiras do frio do Canadá, ele lhe deu o local, ela faria um portal até ele. Ela tinha consciência pelo o sonho que ele já sabia a decisão dela, ela iria com ele, para poupar a vida de todos os amigos e principalmente a vida de Jace.

Clary sentiu uma lágrima caindo em seu rosto que ela logo secou, a mala estava pronta, com coisas indefesas que poderia levar, mas a maior arma que Clary tinha era a ela mesma, ela sabia que poderia ir e derrotar tanto o pai (se este tivesse sido ressuscitado) quanto o anjo sozinha, só que deixar os amigos a matava.

Quando a luz do quarto de Jace se apagou, Clary esperou mais alguns momentos e se escorou no parapeito da janela, abrindo-a e entrando no quarto, seria jogada rápida, nada de acorda-lo, nada de fazer barulho, era para isso que ela desenhou em si uma runa do silencio.

Ela observou Jace por um momento, adormecido, a face pacifica, então com cuidado pegou a jaqueta de Jace, que estava na porta e colocou a carta, no bolso de dentro, onde naturalmente ninguém procuraria e se Jace achar, acharia sem querer. Ela suspirou e deu um leve beijo nos lábios de Jace, as mãos de Jace se moveram lentamente e Clary viu que seus olhos dourado a fitava, ela tomou um susto.

–Jace. –Ela sussurrou.

–Fique. –Ele sussurrou.

–Você estava acordado esse tempo inteiro? –Ela perguntou, ele negou.

–Acordei com seus lábios. –Ele disse, Clary suspirou. -Fique aqui comigo. –Sussurrou Jace apreensivo, Clary nunca o virá daquele jeito.

–Fico. –Sussurrou ela tirou a blusa de frio e fechou a janela, entrando no cobertor com Jace que se afastou para a parede para dar espaço para ela deitar. Eles ficaram se encarando por um tempo, até Jace suspirar.

–Me desculpe. –Ele sussurrou. –Me desculpe por gritar com você, naquela hora eu não estava são.

–Não o culpo, você estava certo, sobre tudo ou boa parte. –Ela sussurrou, se fosse para ir embora que ela fosse falando a verdade. –Eu estava esperando Utieh sim, eu iria com ele sim, mas ele se comunicou comigo, ele não consegue vir, por conta da nevasca que esta começando e por causa do frio. –O maxilar de Jace ficou rigido.

–Como pode me falar assim tão naturalmente que iria me deixar? –Clary engoliu em seco e o corrigiu mentalmente, ela ainda iria o deixar.

–Porque é o certo a fazer, Jace. Se eu me entregar...

–Não, Clary... –Jace sussurrou negando, ele tocou em seu braço a puxando para mais próxima. –Você não deve fazer nada, Utieh é louco, e nós arranjaremos um meio de matá-lo juntos, não haverá sacrifício de ninguém. –Disse baixinho, Clary suspirou, ela chorava.

–Jace, ele pode machuca-lo, ainda mais com você... Indefeso e... –Ela suspirou baixinho. -Eu te gosto de mais pra deixar algo acontecer com você, não intende isso?

–A pior coisa que pode me acontecer é você ir embora, Clary, morrer seria melhor do que sentia a solidão que estava presente antes de você.

–Não faça assim.

–Faço sim. –Jace assentindo, e então beijou Clary, Clary se entregou ao beijou, a menina ainda chorava, mas os lábios do loiro eram urgentes para com os dela e ela o retribuiu, desesperada por uma ancora que a mante-se ali, com ele, nem que fosse uma lembrança.

As mãos de Jace subiram a blusa de frio que Clary usava, enquanto Clary puxava a blusa única de manga de Jace. Jace estava logo com o peito nu, Clary estava com mais uma blusa, Jace fitou a outra blusa um tanto frustrado, isso fez Clary rir de leve, enquanto tentava parar o choro. Jace a puxou e a sentou e tirou a blusa dela a deixando de sutiã apenas, o frio bateu em Clary ela tremeu de leve, Jace a abraçou.

–Calma, eu estou com você. –Ele sussurrou voltando a deita-lá na cama. Jace voltou a beija-lá fervorosamente, muito ciente de tudo o que estava pra acontecer e para o que estava acontecendo.

Clary começou a desabotoar as calças de Jace quando ele a parou, Clary se sentiu um pouco frustrada, mas encarou Jace, os olhos dele estavam tão penetrantes que Clary sentiu sua bochecha corar apenas de fita-lo.

–Você tem certeza disso, Clary? Porque, quando eu começar não vou parar. –Ele sussurrou para a menina que parecia frágil de mais em baixo dele.

–Sim, eu te quero... Sempre te quis. –E Clary dizendo isso Jace suspirou e voltou a beija-la.

Clary sentiu as mãos de Jace com suavidade passeando por seu corpo e fez o mesmo com ele, desenhando a volta de seus músculos, como se seus dedos fosse pinceis e Jace fosse a obra prima de sua vida. Clary conseguiu se livrar das calças de Jace e Jace fez o mesmo com Clary.

Para Jace, ele nunca tinha visto corpo mais bonito, os ombros estreitos, a pele clara e delicada, o colo suave, tudo nela parecia perfeito, uma obra prima, e a vendo só de calcinha e sutiã, o deixou mais atiçado e mais convencido disso, ela era perfeita. Clary viu os olhos de Jace percorrendo todo seu corpo, se sentiu corada e quente, mas ela queria que toda vez que olha-se pra ele visse esse olhar nos olhos dele, era quase um olhar de admiração, se não fosse isso.

Ela o puxou levemente pelo o ombro, o colocando sobre ela mesma, ela sentiu tudo nele, principalmente sua ereção que batia contra a sua calcinha, Clary estava ofegante, o coração aprecia ir a mil, ela nunca havia sentido nada assim, nenhum garoto a deixava como ele deixou. Em Idris, ela já viu muito meninos bonitos, mas eles a olhavam como se ela fosse de outro planeta e ela não os culpava, ela era uma aberração, ela era uma ruiva incomum, diferente da mãe que era alta e tinha um corpo escultural, Clary era baixinha e era muito magra para ter qualquer curva. Mas ali com Jace, ela questionou e até mesmo esqueceu todas as vezes que fora rejeitada por qualquer garoto, Jace era o único que importava.

–Jace... –Ela sussurrou, ele a olhou parando de se roçar nela o que estava provando nela arfadas suaves e gemidos baixo.

–Sim? –Ele perguntou, o loiro sentia o coração a mil, e se ela dissesse que não o queria mais? Ele não saberia como lidar com isso.

–Vai doer? –Sussurrou, ele colocou os cabelos ruivos atrás da orelha da menina delicadamente.

–Eu vou fazer o máximo que posso para que você sinta prazer. –Ele sussurrou olhando nos olhos verdes em chamas, ela assentiu e o puxou pelo o pescoço sentindo a textura dos lábios dele em seus e de como parecia tão certo tudo aquilo. –Ainda bem que eu trouxe isso. –Jace disse se esticando na cabeceira onde Izzy havia falado que tinha colocado suas coisas, como a lâmina serafim, a estela, sua pedra de luz e todo o resto, ele pegou o pacotinho pequeno que reluziu na luz da lua, Clary se sentiu tensa, mas ela logo esqueceu tudo, quando novamente as mãos do garoto voltaram a percorrer seu corpo.

Jace abriu o feixe do sutiã e deixou Clary nua e a si mesmo nu, deixando suas peças íntimas jogadas no pé da cama com o resto das suas roupas. Clary sentiu que ele cessou então ela mesmo se encaixou e gemeu alto, mas logo fechou sua boca a tampando com a mão pois eles estavam em um quarto, mas e se barulho vazasse? Jace negou tirando a mão de Clary de cima de sua boca.

–Eu quero ouvi-la, deixe-me ouvi-la. –Clary assentiu levemente, e Jace voltou a prenche-lá devagar, logo sua barreira estava rompida, Clary sentiu uma suave dor no ventre, mas nada comprometedor, ela já havia sentido dores piores. Jace permaneceu quieto, e então olhando em questionamento para Clary ela assentiu pra ele, que tomando confiança na menina, começou a fazer leves movimentos de ir e vir.

Os beijos entre os dois começaram a se tornar urgentes, muito mais urgentes do que antes, era uma questão de tocar e sentir, de se expressar e de deixar o outro se expressar, os lábios de Jace deixaram marcas em Clary que ela implorou para ele as fazer, os lábios dele parecia como um toque do céu, mas queimavam como o inferno, os lábios dele percorriam desesperado seu corpo, beijando seus lábios, seu pescoço, sua orelha, seu colo seus seios.

Clary sabia que estava ardendo em fogo celestial, e em certos momento, pensara estar machucando Jace, mas quando ela abria os olhos, parecia que os próprios olhos cor de mel do garoto estavam ardendo em fogo celestial. Jace se sentiu ardendo mesmo no começo e se sentiu incomodado por um segundo, então era como se o fogo lhe toma-se, mas não lhe machuca-se, ele nunca havia sentido nada como aquilo com nenhuma garota ou mulher, aquilo era de Clary, era Clary.

Jace começou a aumentar suas investidas e os gemidos de Clary que para Jace era musica, se tornaram mais intenso e para abafa-los a garota enterrou seu rosto na curva do pescoço de Jace, lhe dando leves mordidas, beijos e arranhões. Os bicos dos seios de Clary já estavam sensíveis, Jace sabia, só que assim que parava de toca-los, Clary choramingava por mais, e Jace não conseguia lhe negar nada.

Clary sentiu seu corpo tremendo depois de mais algumas investidas rápidas, tremendo muito, então ela sentiu algo incrivelmente delicioso e ofegou gemendo um pouco mais alto do que devia. Jace também sentiu seu gozo vir e logo atingiu o clímax e lentamente, saiu de Clary amarrando a camisinha e a jogando fora, o corpo dele estava molhe, mas ele fez um pequeno esforço e puxou Clary para cima de seu peito, a menina ofegava de olhos fechados, ele também se sentia assim, cansado, mas vibrante ao mesmo tempo.

Eles ficaram em silencio por alguns minutos, quando Jace ouviu uma leve risada de Clary, uma risada suave e parcialmente cansada, ele a olhou, ela ainda estava de olhos fechados e sorria, ela parou de rir e abraçou a Jace, que a envolveu em seus braços cobrindo-os com um cobertor.

–Você está bem? –Ele sussurrou no seu ouvido, Clary assentiu levemente, Jace a puxou para mais cima, a garota estava mole, Jace se sentiu orgulhoso de si mesmo. –Eu te machuquei? –Ele perguntou, ela abriu os penetrantes olhos verdes para ele.

–Não, eu é que devo te perguntar, eu te machuquei? –Ele sabia que ela se referia ao fogo celestial, ele negou de leve, mas ele sentiu suas costas arderem agora, ele provavelmente sabia que foi ali que Clary descontou seu total controle do fogo celestial, para que ele não fosse carbonizado, mas ele não se importava, não quando estava com ela, ele poderia morrer se isso a fizesse sorrir.

Jace observou a garota em silencio, de olhos fechado, respiração irregular ainda, o peito voltando a subir e descer bem devagar, ela era linda e seu peito ardia de tanto amor e admiração. Como ele podia ama-lá? Ela era tão perfeita, tão linda.

–Estou ficando corada. –Ela sussurrou bem baixinho, ele riu de leve. Ela abriu os olhos novamente, parecia sonolenta. –Foi bom? Quer dizer, pra você? –Ele assentiu de leve e beijou sua testa.

–Foi muito bom. –Sussurrou baixinho.

–Okay, agora venha você tem que descansar, ainda está se recuperando. –Jace riu, mas se sentia agora pesado, toda a adrenalina sumindo de seu corpo o sono voltando a reinar.

–Devia ter pensado nisso quando entrou aqui no meu quarto para me dar beijo de boa noite. –Ele disse baixinho, a menina não fez nada, apenas suspirou e se alinhou mais a ele. Ele se sentia cada vez mais com sono até que adormeceu, com o nariz cheirando o cheiro suave dos cabelos de Clary, suas mãos presas em sua cintura estreita e seus braços a envolvendo, ninguém a machucaria ali. Assim ambos adormeceram.


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